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O Verdadeiro Custo da Moda: Uma Análise do Documentário The True Cost


O documentário The True Cost (2015), dirigido por Andrew Morgan, é uma obra impactante que desvenda os bastidores da indústria da moda, explorando os custos humanos, sociais e ambientais por trás da produção de roupas em larga escala. Em um mundo onde o fast fashion domina o mercado, com marcas globais oferecendo roupas baratas e tendências rápidas, o filme levanta questões cruciais: quem realmente paga o preço por esses produtos acessíveis? Como a busca por preços baixos impacta trabalhadores, comunidades e o meio ambiente? Esta pauta jornalística propõe uma análise aprofundada do enredo do documentário, destacando suas mensagens centrais, os problemas expostos e sua relevância para o público atual.

A indústria da moda é uma das maiores do mundo, movimentando trilhões de dólares anualmente. No entanto, o modelo de produção em massa, que prioriza velocidade e baixo custo, tem consequências devastadoras. The True Cost mergulha nesse universo, entrevistando trabalhadores explorados, ambientalistas, designers éticos e executivos, além de mostrar imagens chocantes de condições de trabalho desumanas e desastres ambientais. A pauta busca não apenas resumir o enredo, mas também contextualizar os temas abordados, conectando-os a debates contemporâneos sobre sustentabilidade, direitos humanos e consumismo.

The True Cost começa com uma pergunta provocadora: como é possível que uma camiseta custe apenas alguns dólares? A resposta, como o filme revela, está na exploração sistemática de trabalhadores e no impacto ambiental negligenciado pelas grandes marcas. O documentário apresenta imagens de lojas lotadas, contrastando com cenas de fábricas superlotadas em países como Bangladesh e Camboja, onde trabalhadores, majoritariamente mulheres, ganham salários irrisórios e enfrentam condições perigosas.


Imagem: Prime Video / Reprodução

Um marco inicial do filme é o desabamento do complexo fabril Rana Plaza, em Bangladesh, em 2013, que matou mais de 1.100 pessoas e feriu milhares. Esse tragédia serve como ponto de partida para explorar como a pressão por preços baixos leva a negligências graves na segurança e nos direitos trabalhistas. O documentário humaniza as vítimas, mostrando histórias de trabalhadores que, apesar das condições adversas, dependem desses empregos para sobreviver.

O filme dá voz a trabalhadores têxteis, como Shima Akhter, uma costureira de Bangladesh que descreve jornadas exaustivas, salários insuficientes e a repressão de sindicatos. Essas histórias pessoais revelam a exploração sistemática em países em desenvolvimento, onde grandes marcas terceirizam a produção para reduzir custos. O documentário também aborda a pressão psicológica sobre os trabalhadores, que muitas vezes enfrentam abusos verbais e físicos.

Além disso, The True Cost destaca a desigualdade de gênero na indústria, já que a maioria dos trabalhadores são mulheres, muitas vezes mães solteiras, que têm poucas opções de emprego. O filme conecta essas questões a um sistema global que prioriza lucros em detrimento da dignidade humana, mostrando como o consumismo ocidental alimenta essa cadeia de exploração.

Outro pilar do documentário é o impacto ambiental da indústria da moda, considerada uma das mais poluentes do mundo. O filme explora como a produção em massa de roupas consome recursos naturais em larga escala, desde o cultivo intensivo de algodão, que exige grandes quantidades de água e pesticidas, até o descarte de roupas, que contribui para a poluição de rios e aterros. Imagens de rios contaminados por corantes químicos e comunidades afetadas por poluição são usadas para ilustrar a gravidade do problema.

The True Cost também aborda o conceito de "descartabilidade" na moda, onde roupas baratas são usadas poucas vezes antes de serem jogadas fora. Isso cria um ciclo vicioso de produção e desperdício, agravando a crise climática. O documentário entrevista ambientalistas que defendem a necessidade de reduzir o consumo e adotar práticas sustentáveis, como o uso de materiais reciclados e a valorização de roupas de segunda mão.

O filme confronta diretamente as marcas de fast fashion, como H&M e Zara, questionando suas práticas e promessas de sustentabilidade. Entrevistas com executivos mostram uma desconexão entre o discurso corporativo e a realidade nas fábricas. Enquanto algumas marcas alegam investir em melhorias, o documentário sugere que essas iniciativas são insuficientes diante da escala do problema.

Por outro lado, The True Cost apresenta alternativas éticas, como marcas que priorizam transparência, materiais sustentáveis e condições justas de trabalho. Designers como Stella McCartney e representantes de movimentos como o Fashion Revolution aparecem no filme, defendendo uma indústria mais responsável. Essas vozes oferecem esperança, mostrando que é possível alinhar moda, ética e sustentabilidade.

O documentário enfatiza que os consumidores têm um papel crucial na mudança da indústria. Ao destacar como a demanda por roupas baratas impulsiona a exploração, The True Cost incentiva o público a repensar seus hábitos de consumo. O filme sugere ações como comprar menos, escolher marcas éticas, apoiar o mercado de segunda mão e exigir transparência das empresas.

O enredo culmina em um apelo por uma revolução na moda, onde consumidores, marcas e governos trabalhem juntos para criar um sistema mais justo. A mensagem final é otimista, mas realista: a mudança é possível, mas exige esforço coletivo e comprometimento.

Os temas de The True Cost continuam extremamente relevantes em 2025, à medida que a indústria da moda enfrenta pressões crescentes para se tornar mais sustentável. Nos últimos anos, movimentos como o Fashion Revolution ganharam força, promovendo campanhas como o Who Made My Clothes? para exigir transparência. Além disso, legislações em países como a União Europeia estão começando a impor regras mais rígidas sobre práticas trabalhistas e impacto ambiental.

No entanto, o fast fashion ainda domina o mercado, com marcas como Shein e Temu atraindo consumidores com preços imbatíveis. A ascensão do comércio eletrônico e das redes sociais intensificou o ciclo de tendências rápidas, tornando a mensagem do documentário ainda mais urgente. A pauta pode explorar como o comportamento do consumidor evoluiu desde o lançamento do filme, analisando dados sobre o crescimento do mercado de roupas de segunda mão e o interesse por marcas sustentáveis.

The True Cost é mais do que um documentário; é um chamado à ação. Ao expor as consequências do fast fashion, o filme desafia consumidores, marcas e governos a repensarem o sistema atual. Esta pauta jornalística busca capturar a essência dessa mensagem, trazendo uma análise profunda e envolvente que conecta o enredo do filme a questões urgentes do nosso tempo. Com uma abordagem informativa, emocional e prática, a reportagem pode contribuir para um movimento crescente por uma moda mais justa, sustentável e humana.

Resenha: Juízo (documentário)

Pôster do filme Juízo — Foto: Reprodução/JustWatch

O documentário “Juízo”, que ganhou notoriedade nas redes sociais após ser adicionado ao catálogo da Netflix, oferece um olhar íntimo e comovente sobre a vida de jovens infratores no Rio de Janeiro. Originalmente lançado em março de 2008, o filme se concentra na vida cotidiana dos internos do Instituto Padre Severino, um antigo reformatório para jovens infratores que foi fechado em 2012.

Dirigido e escrito por Maria Augusta Ramos e produzido pelas empresas Diler & Associados e Nofoco Filmes, “Juízo” oferece uma visão sem precedentes dos julgamentos de adolescentes, com a presença de seus pais, defensores públicos, promotores e juízes, incluindo Luciana Fiala. O documentário ganhou popularidade no TikTok, onde trechos do filme foram postados e rapidamente se tornaram virais.

“Juízo” é altamente considerado na indústria cinematográfica brasileira, ocupando o 67º lugar na lista do livro “Documentário Brasileiro – 100 Filmes Essenciais”, organizado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE). Se você está interessado em saber mais sobre o enredo do documentário e sua recepção pelo público e pela crítica, continue lendo para obter mais informações.

A cineasta Maria Augusta Ramos e sua equipe visitam o Instituto Padre Severino, um reformatório, para documentar a vida cotidiana dos internos. Estes jovens foram detidos por crimes variados, incluindo assalto à mão armada, tráfico de drogas e homicídio. O documentário se concentra nos julgamentos desses adolescentes, permitindo ao espectador entender parte de suas histórias, como eles se envolveram em atividades criminosas e o tratamento que o sistema judiciário brasileiro oferece a jovens negros e pobres detidos no sistema penal.

Devido ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe a divulgação de imagens de menores de idade envolvidos em atos infracionais, os rostos dos internos não são revelados no filme. Nas cenas de julgamento, apenas as costas do infrator menor de idade são mostradas. Para as tomadas frontais, foram filmados jovens residentes em comunidades periféricas do Rio de Janeiro sem experiência teatral para compor o restante das cenas. É importante ressaltar que nenhum dos jovens que participaram da encenação teve problemas com a lei.

Foto: Reprodução/JustWatch

“Juízo” tem sido bem recebido pelo público, com uma nota de 7,5/10 no IMDb, baseada em 250 avaliações de usuários. Na plataforma Letterboxd, o filme recebeu uma classificação de 3.6/5 estrelas, com base em 1.464 avaliações. Durante sua exibição nos cinemas, “Juízo” foi apresentado em vários festivais de cinema nacionais e internacionais, incluindo a 31ª Mostra de Cinema de São Paulo, o Festival Internacional de Documentário e Animação de Leipzig na Alemanha, o Festival Internacional de Cinema de Rotterdam nos Países Baixos, o Human Rights Film Festival em Nova Iorque, EUA, e o Festival do Rio, entre outros.

Desde que foi adicionado ao catálogo da Netflix, “Juízo” tem ganhado ainda mais atenção, especialmente no TikTok, onde os usuários têm compartilhado trechos do documentário. Esses clipes, que mostram a juíza Luciana Fiala interrogando alguns dos adolescentes durante o julgamento, têm gerado muita discussão e alguns deles já alcançaram mais de um milhão de visualizações.

AVALIAÇÃO GERAL

“Juízo” é um documentário poderoso e comovente que oferece uma visão íntima e sem precedentes da vida de jovens infratores no Rio de Janeiro. A diretora Maria Augusta Ramos faz um trabalho notável ao capturar a realidade crua e muitas vezes dura desses jovens, ao mesmo tempo em que respeita sua privacidade e dignidade. A abordagem inovadora de filmar os julgamentos e usar jovens da comunidade local para as tomadas frontais é tanto criativa quanto respeitosa com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

O documentário é bem equilibrado, mostrando não apenas os crimes cometidos, mas também fornecendo um vislumbre das histórias pessoais dos jovens e do tratamento que recebem do sistema judiciário brasileiro. Isso cria uma narrativa envolvente que é ao mesmo tempo informativa e emocionalmente impactante.

A inclusão do filme na Netflix e sua popularidade no TikTok são testemunhos de seu apelo duradouro e relevância contínua. “Juízo” é um documentário essencial que lança luz sobre questões importantes e merece ser visto por todos aqueles interessados em justiça social e direitos humanos. A classificação alta tanto no IMDb quanto no Letterboxd reflete a qualidade e o impacto deste filme notável.

[RESENHA/FILMICA] A ultima hora

No filme a ultima hora que foi visto no dia 27/08 vimos que o crescimento desordenado da população tem como resultado a necessidade de alimentação. O filme nos mostra problemas ambientais e como podemos resolver muitos deles, fala-se também nas mudanças climáticas e processo de Aquecimento Global que causa o derretimento das geleiras, penso que como engenheiro ambiental é minha obrigação pensar em como reduzir os gastos e a emissão de gases que prejudicam a camada de ozônio na produção de bens de consumo duráveis e não duráveis da sociedade. Mas só isso não será a solução, pois uma educação ambiental é necessária para que a população veja a importância da natureza que a cerca.


No filme também vimos que o maior causador da destruição de matas é o fator da globalização, contudo, sabemos que foi necessária a globalização para a evolução da sociedade em diversos parâmetros. Todavia graças a essa evolução a sociedade esqueceu o que é a relação de homem e natureza, e que devem caminhar juntos. Foi também visto que isso se deve a cultura já enraizada na sociedade, e por esse motivo torna-se um mal tão difícil de combater. Graças a esse fator hoje em dia uma criança pode reconhecer 1000 logotipos, e menos de 10 plantas e animais.


O dever do engenheiro ambiental, não é fazer com que a sociedade pare seu processo de globalização e regrida com isso ande em ritmo mas lento e o desmatamento pare, o real objetivo do engenheiro ambiental é fazer com que a população ande junto com o meio ambiente que ela vive e assim podendo ter um maior conhecimento e interesse em preservação, ou seja resolver um problema mundial junto com a Terra.

No filme “A Última Hora” tem explica bem isso, no caso diz que no ultimo momento em que ainda é possível mudar. O filme explora o modo como a humanidade chegou até esse momento; como vivemos o impacto que provocamos sobre o ecossistema, e o que podemos fazer para mudar este quadro. O filme apresenta diálogos com especialistas do mundo inteiro, como o cientista Stephen Hawking, e autoridades em projetos de sustentabilidade como William McDonough e Bruce Mau, entre outros que apresentam fatos e discutem os principais temas com que hoje se defronta nosso planeta.

Na minha visão geral como engenheiro ambiental, as mudanças necessárias para que a sociedade possa se normalizar com o meio ambiente é contra os padrões da sociedade de hoje, penso que talvez o certo fosse aproveitar o algo que não seja prejudicial para nenhum dos lados como pro exemplo a utilização de energias renováveis como a solar, ou seja, tetos de casas com a maior parte só de energia solar, ou até mesmo de prédios. Com isso chego a conclusão que o principal papel do engenheiro na sociedade é a tentativa de reestruturar o meio ambiente junto com a sociedade para caminharmos em um sentido só.

[RESENHA/FILMICA] Capitalismo uma história de amor


O título original é Capitalism: A Love Story, traduzida literalmente para o português como “Capitalismo: Uma História de Amor”. O gênero é documentário, com duração de 127 minutos. O Longa-metragem lançado em 2009 é de origem Norte Americana sob a direção e roteiro de Michael Moore.

Michael Moore apresenta no documentário uma análise-crítica e algumas vezes sarcástica da economia americana desde a sua independência até os dias atuais, aborda ainda a discussão histórica entre o capitalismo e a democracia popular.
O filme é na verdade um Vídeo-Documentário em que se utiliza da técnica de captação da realidade sem quase ou nenhuma maquiagem para proporcionar este sentido. Faz uso também de uma narrativa na primeira pessoa colocando o diretor no papel de entrevistador jornalístico. Outro aspecto é demonstrar que esse filme poderia ser feito por qualquer pessoa que dispusesse de uma câmera e uma idéia diferente, instigando o telespectador a pensar que tudo é possível, inclusive ser contrário ao capitalismo, como o filme propõe. Em duas horas há uma tentativa de explorar o tema central de maneira simples e modesta; com um custo baixo, em torno de 250 mil dólares, muitas vezes tem apenas Michael Moore na produção, como câmera, assistente, entrevistador e narrador.

O uso também das propagandas eleitoreiras e os discursos políticos fazem parte da estrutura crítica do filme, evidenciando as contradições entre o discurso e a prática dos políticos no senado americano, sem falar os acordos vantajosos que são fechados entre políticos e grandes empresas e não estando de fora os juízes, como é o caso PA Child Care onde o juiz Conner fechou o centro Público de Detenção Juvenil Estadual e arrendou um novo Centro de Assistência ao Menor no valor de 50 milhões de dólares.

As propagandas comerciais serviram também de respaldo para o diretor Moore explorar o tema da última crise econômica mundial que começou nos Estados Unidos através das corretoras de imobiliárias.

O filme faz uma abordagem histórico-linear, comparando logo no início o império Romano ao império Norte Americano reacionário, e foca principalmente a crise financeira de 2008 que assolou o mundo. A principal causa dessa crise foi a falta de liquidez bancária, ou seja, para cada dólar emprestado o banco deveria ter um dólar em “cash money”, o que não ocorreu. Surge o início de uma revolução popular operária americana em que famílias resistem aos despejos judiciais em suas próprias casas e protestam contra falta de empregos nas grandes cidades, fábricas são fechadas como é o exemplo da General Motors GM americana conhecida aqui no Brasil como Chevrolet. Depois de tanto tempo de dedicação e trabalho para chegar ao topo, custe o que custar, o sistema econômico mais feroz já criado pelo próprio homem vem cobrar a sua parte deste acordo e levar a tão sonhada “fatia da torta” da classe média americana. Mas a torta toda, hoje cabe à 1% apenas da população, os mais ricos. No início do desenvolvimento foi prometido à classe média que a torta iria crescer e cada um teria direito à sua fatia. Esse discurso foi retomado pelo então candidato Obama, que prometeu devolver a cada americano sua fatia da torta, no que foi taxado de socialista, e para ser combatido seu opositor garantiu que ninguém iria mexer na torta de ninguém, que a propriedade e a liberdade estariam garantidos na América do Norte. Não era assim que queria a classe média, os mais atingidos pela crise, mais especificamente os proprietários que tiveram suas casas hipotecadas, e os operários que tiveram suas fábricas fechadas sem receber os seus direitos trabalhistas, enquanto os bancos de Wall Street foram ressarcidos de todas as perdas na crise através de transferências vultosas de dinheiro oriundas do Governo americano. Logo os capitalistas que defendem a liberdade sem intervenção governamental, foram os que mais receberam ajuda do governo. Logo após assistir o filme pensei se não seria esse o filme mais capitalista que eu tenha assistido, não pelas imagens do Bush se divertindo ao longo do filme, mas por ter sido feito pelo Michael Moore, considerado bonachão e sem graça pela crítica, remete-nos aos velhos filmes do Woody Allen, quando a comédia para ser boa teria que ser trágica e não poderia deixar de ter um final feliz, algo muito comum na maiorias dos filmes norte americanos.

Michael também fez questão de exibir o ator e dramaturgo Wally Shawn em seu filme e comenta suas atuações no mundo cinematográfico, ao que no meu ver seja desnecessário a não ser que você queria evidenciar que o ator faz filmes hollywoodianos e com isso merece credibilidade para falar sobre economia e atrair mais público para as exibições; O filme faz uma abordagem “intimista”, utilizando cenas rápidas, ritmo veloz, cortes estratégicos, inserções de propagandas, cenas divertidas e uma narrativa que intimida quando necessário para provar que tudo aquilo é verdade, na realidade é de fundo totalmente capitalista por que essa é a atual forma abordada inclusive em filmes hollywoodianos. Michael Moore é um fenômeno que arrecada milhões de dólares, esse filme arrecadou em bilheterias U$$ 14,0 milhões (quatorze milhões de dólares).

Mesmo intitulando-se como documentário o filme faz inserções de atuações do próprio Moore como nas cenas em que ele dirige um carro forte até os bancos para resgatar a subvenção desviada dos cofres públicos, e na qual circula os bancos com fita amarela de interditado por ser cena de crime, seguindo um roteiro que não revela necessariamente um registro histórico. O filme pode ser oportunamente visto por aqueles que desejam ter uma visão do capitalismo ou mesmo por aqueles que se interessam por cinema-documentário. Pode ser facilmente utilizado por professores do ensino médio em sala de aula ou quiçá por professores universitários, seja de história, economia, das ciências sociais ou do cinema.

Por fim, cumpre frisar que esse filme é importante por que é do diretor Michael Moore, que nesse momento atual é um diretor de documentários consagrado não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.

RESENHA: Nós que aqui estamos por vós esperamos

O documentário retrata uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural. Banaliza a vida e a morte para nos fazer refletir sobre ela, com fragmentos de imagens trágicas do século 20.
MASAGÃO, Marcelo. Nós que aqui estamos por vós esperamos.
ASSISTA: Youtube

O documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos” foi produzido, dirigido e editado por Marcelo Masagão em 1998. A partir de recortes biográficos reais e ficcionais de grandes e pequenos personagens do mundo, este documentário narra a história do século XX, pretendendo discutir a banalização da morte e por correspondência, da vida, apresentando a história através de memórias dos personagens, a maioria ditos “anônimos” das sociedades. Com essa visão, o documentário busca desmistificar a ideia de que a História é construída apenas por grandes personalidades, levando essa construção para mais próximo do povo que a constitui e que realmente influíram através de suas ações. É necessário ressaltar que as histórias mostradas no decorrer do filme são fictícias, como é dito nos créditos do filme, mas isso não é motivo para desvalorizá-las, pois a intenção delas é de mostrar o valor do povo na formação da sociedade e na evolução do século XX.

O filme é constituído por imagens, vídeos e textos, não possui falas e tem como trilha sonora o compositor Wim Mertens, dando personalidade ao filme pela combinação feita por Masagão. O documentário começa apresentando personagens e obras importantes, como Nijinski, Freud, Einstein, Pablo Picasso e suas obras. Em seguida, mostra imagens de transformações sociais, culturais e a industriais, a descoberta de novas tecnologias, maior participação das mulheres no mercado de trabalho, construção de edifícios, a evolução na construção dos carros, etc. A partir daí, começam a aparecer os personagens “anônimos“ e seus feitos, um operador de uma indústria de automóveis que nunca possuiu um carro, demonstrando a exploração existente nessa relação de trabalho, trabalhadores do Metrô, mulheres empacotando cigarros, entre outros.

A guerra tem um destaque importante no filme, retratando bem o período do século XX, mostrando, por exemplo, no começo, quatro gerações de uma mesma família mortas em guerras distintas, um soldado em choque de guerra, gerado pelo grande trauma sofrido pelos que sobrevivem às guerras. O documentário demonstra, por imagens e textos de soldados, que todo o sacrifício das guerras é em vão, que muitas vidas são perdidas durante cada guerra e poucas são lembradas, assim como diz a seguinte oração: “Em uma guerra não se mata milhares de pessoas. Mata-se alguém que adora espaguete, outro que é gay, outro que tem uma namorada. Uma acumulação de pequenas memórias...” de Cristian Boltanski.

Outra parte do filme apresenta fotos de ditadores, como Hitler, Mussolini, Stalin, entre outros, apresentando a palavra “paranoia” em relação a eles e distorcendo a imagem de cada um, com textos descrevendo a personalidade de figuras históricas (Hitler, por exemplo) sugerindo influência delas nas suas ações, levando à Psicanálise. Desde o começo, quando “o historiador” é chamado de rei e Freud de rainha, o documentário passa seu ponto de vista psicanalítico.

O caminho das mulheres em suas lutas por ascensão social, no século XX também é bem retratado no documentário. Ao mesmo tempo em que aparecem mulheres como marionetes, imagens e textos contestantes de mulheres sobrepõem essa visão, mostrando a luta das mulheres e suas conquistas, como o direito ao voto, comportamentos independentes, deixando a cozinha e a casa, o uso da minissaia e a queima de roupas íntimas em 1968. Mas, apesar de todas as conquistas, voltaram a cuidar dos lares, evidenciando que a luta delas não tinha terminado.

O filme representa também a diversidade religiosa, a importância da religião nas sociedades como grande influência na formação de cada sociedade. Entretanto, é demonstrada a maneira como as religiões participam nas relações sociais de poder através de suas ideologias. Com imagens de grupos religiosos em Tibet, Jerusalém, Meca, Angola, entre outros locais, retrata as diferentes religiões, como Budismo (“Perto de Deus. Perto de Buda.”) e o Candomblé (“Perto de Deus. Perto dos Orixás.”), a religião na guerra para abençoar os soldados, a religião nos “pequenos problemas humanos” e o descaso em relação a situações urgentes, como a fome ou o abandono de crianças (“À espera de Deus”).

É fundamental complementar que o filme, apesar de sua polêmica, não busca criticar nenhuma religião, sociedade ou personalidades. O documentário busca retratar um breve resumo do século XX e fazer com quem assista refletir sobre tais acontecimentos, sobre a banalização da morte e a desvalorização da vida durante este período. Sugere também uma comparação entre o século XX até os dias atuais, as mulheres ainda em busca de igualdade no mercado de trabalho, a ocorrência de guerras, desigualdades sociais e a desvalorização da vida.

por. Henrique Soares Moita

Resenha Fílmica: 1492 – A conquista do Paraiso (Documentário)


Feito em parte para o 500º aniversário da descoberta das Américas, em 1492: A Conquista do Céu foi um projeto estabelecido em muitos aspectos que provou ser uma experiência desagradável e também uma jornada. . liderado por Cristóvão Colombo de Gênova há mais de quinhentos anos. Seu maior problema, porém, é que o diretor Ridley Scott confundiu história - com H maiúsculo, que afeta tudo o que passamos e relacionamos - com história - ou seja, com um enredo divertido, envolvente e inesperado. . . Afinal, este filme se passa em um dos períodos mais marcantes da humanidade, mas não tem um roteiro bem amarrado para provar sua existência. Não há nada aqui que o diferencie dos relatórios que podem ser encontrados em qualquer livro.

Vinte anos da vida de Colombo, desde quando se convenceu de que o mundo era redondo, passando pelo empenho em conseguir apoio financeiro da Coroa Espanhola para sua expedição, o descobrimento em si da América, o desastroso comportamento que os europeus tiveram com os habitantes do Novo Mundo e a luta de Colombo para colonizar um continente que ele descobriu por acaso, além de sua decadência na velhice. Cristóvão Colombo, que queria provar que poderia chegar a Índia pelo ocidente, e assim buscar uma nova rota para o comércio de especiarias na Índia, procurava então ter uma audiência com a rainha para conseguir dinheiro e assim poder explorar as novas terras. Tal viagem tinha como objetivo chegar a Catai, na China. O objetivo deste trabalho é abordar de que forma foi feita a ocupação, da América pelos espanhóis e como se deu o processo de colonização do índio. Cristóvão Colombo, que queria provar que poderia chegar a Índia pelo ocidente, e assim buscar uma nova rota para o comércio de especiarias na Índia, procurava então ter uma audiência com a rainha para conseguir dinheiro e assim poder explorar as novas terras. Tal viagem tinha como objetivo chegar a Catai, na China.

Nesse momento, a Europa passa por uma forte inquisição aos hereges A igreja tinha influência sobre os estados, e queimava os hereges em praça pública Colombo, de volta ao mosteiro o qual se abrigava recebe a notícia da Universidade dizendo que não será possível, Ajuda-lo sobre a confirmação da nova rota. Colombo se descontrola, e por causa disso, vai pagar penitência, durante sua pena ele recebe a visita de Martin Afonso Pinzon, o qual leva a Colombo um banqueiro e diz que conseguirá uma audiência com a rainha.

Devemos observar e levar em consideração as transformações que aconteciam na Europa ao final da idade média, durante a transição do feudalismo ao capitalismo mercantil: a necessidade de ampliação das rotas mercantis afetadas pela queda de Constantinopla nas mãos dos turcos, 1453, o que dificultava o comércio das especiarias, leva a Europa a buscar novas alternativas para atender seus mercados. Diante da crise ao final do século XIV, provocadas pelas guerras, peste, fome, etc , os europeus foram bastante afetados e foram forçados a aceitar o desenvolvimento do comércio monetário pelos burgos que levo-os à projeção burguesa e ou a criação de uma nova classe social, esta aliada à figura do rei, que irá promover a formaçãodos Estados Nacionais, são as principais transformações estruturais para a consolidação do Antigo Regime. O que vimos no filme é uma visão romântica, onde mostra Colombo sonhando com o novo mundo, mas sem a preocupação de sequer informar a tragédia da sua consequência: a viagem de Colombo constitui-se num dos principais acontecimentos na passagem da Idade Média para Idade Moderna.

Assista no Youtube:



Resenha: Dançando com o Diabo, 2008 (documentário)


APRESENTAÇÃO

O filme começa com uma introdução sobre a história do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. O tráfico de drogas no Rio de Janeiro tem uma longa história, que remonta aos anos 1970. Nos anos 1980, o tráfico de drogas se tornou um problema cada vez mais grave, à medida que os traficantes se tornaram mais violentos e poderosos.

O filme então apresenta uma série de histórias sobre a violência que o tráfico causa nas favelas. Uma dessas histórias é a de uma jovem mulher chamada Maria, que foi sequestrada e torturada por traficantes. Outra história é a de um homem chamado João, que foi assassinado por traficantes por ter se recusado a participar do tráfico.

O filme também explora as causas da violência do tráfico. O filme mostra como a pobreza, a desigualdade e a falta de oportunidades contribuem para o surgimento do tráfico. O filme também mostra como a corrupção da polícia e do governo contribui para a perpetuação da violência.

RESENHA

O documentário “Dançando com o Diabo” (2008), dirigido por Jon Blair, retrata o dia a dia das favelas cariocas controladas pelo tráfico de drogas. O filme aborda a relação entre os moradores, traficantes e policiais, e os desdobramentos do tráfico de drogas nas vidas dessas pessoas.

O documentário apresenta três personagens principais:

1. Juarez Mendes, conhecido como “Spiderman”, é um traficante de drogas que controla favelas no Rio de Janeiro. Ele é retratado como um líder carismático e violento, que controla a vida dos moradores da favela com mão de ferro. 

2. Dione dos Santos é um pastor evangélico que luta para retirar pessoas da marginalidade. Ele trabalha em uma favela do Rio de Janeiro e tenta ajudar jovens a abandonar o crime.

3. Leonardo da Silva Torres é um policial que combate diariamente o tráfico de drogas. Ele é retratado como um homem dedicado a seu trabalho, mas que também enfrenta dificuldades para combater o crime. O documentário também mostra a realidade de uma população pobre do Rio de Janeiro, expondo as dificuldades de pessoas que sofrem por causa da desigualdade social.

O diretor do documentário, Jon Blair, utiliza uma abordagem observacional, deixando que os personagens retratem sua própria versão dos fatos. O filme não contém narração ou entrevistas diretas, e o diretor e sua equipe não aparecem nas imagens.

O documentário é importante porque retrata uma realidade complexa e pouco conhecida do grande público. Ele mostra os diferentes lados do tráfico de drogas, e os impactos que essa atividade tem na vida das pessoas.

RESENHA DO DOCUMENTÁRIO – ATERRO


Aterro é um documentário que surgiu da percepção de um paradoxo em relação ao lixo. Enquanto a maior parte das pessoas quer se livrar dele, sete, mulheres pioneiras da reciclagem da década de 60, falam do aparente inevitável destino do lixo e a saudade que sentem do lixo dos outros ao lado de casa. Toda a vida lidaram com reciclagem. No decorrer do documentário uma das mulheres pioneiras disse que nos dias de hoje o lixo está muito maior do que antigamente, pois naquele tempo o lixo que mais tinha era comida, vestuário. Hoje se encontra no lixo toneladas de eletrônicos. Aterro consegue ser, ao mesmo tempo, um registro verídico e atual da situação do gerenciamento de resíduos na cidade de Belo Horizonte e um documentário cativante, conscientizador, transformador. Nesse sentido, a qualidade dos depoimentos recolhidos impressiona. Elas detalham suas vidas sem nenhum pudor, o que faz com que as respeitemos. Uma das senhoras mostra a casa, feita literalmente do lixo, com restos de material de construção que era encontrado no aterro. E afirma categoricamente: ’’o lixo dava mais do que trabalho como empregada, com vantagem de não haver patrão. ’’As diversas frases pronunciadas comprovam isso: ’’a gente era mais feliz’’; ’’o lixo me deu muita coisa boa’’; nunca faltou nada’’; ’’o nosso país é um lugar rico’’; ’’eu não tenho vergonha de nada’’. Assim desdenham da forma como o lixo é coletado atualmente, o que muitas vezes dificulta o trabalho do catador. Não se resume apenas a uma questão de sobrevivência. Várias delas incorporam esse valor, num trabalho de sustentação do sistema, enxergando que, quanto menos coisas forem para a terra, melhor para todo mundo. Como se vê no documentário, catadores não podem entrar no aterro. ’’Aterro’’ coloca em primeiro plano senhoras especialistas que questionam a aterragem com toda a propriedade de quem conheceu e viveu o lixão do Morro das Pedras – que funcionou entre 1945 a 1971,atraindo moradores.Segundo os relatos, eram fartos os carregamentos despejados direto de supermercados, frigoríficos, restaurantes. Em tempos de alegria, afirmam as senhoras. ’’Lixo aterrado não é uma coisa boa. Despejado de qualquer jeito, o lixo também era motivo de incêndios e explosões, devido à concentração de gás, e também de acidentes com caminhões, com vítimas fatais difíceis. ’’



‘’Se você não comer você não tem lixo. Se você não vestir, você não tem lixo. Então o lixo é a sua própria vida. ’’ – Maria, 62 anos

Resenha do documentário “Eu me Lembro”, de Luiz Fernando Lobo



O filme ‘Eu me lembro’, fez parte da Mostra Cinema pela Verdade, que tinha o intuito de prestar homenagens póstumas a ex-presos políticos e seus familiares, dando voz aos perseguidos pela ditadura golpista, o filme traz para o debate o tema do direito à memória, à verdade e à justiça.

No dia 09 de agosto no auditório do G1, eu e muitos outros telespectadores pudemos assistir ao documentário que em particular tinha o proposito de nos fazer atravessar uma linha no tempo. Época impiedosa e cruel, em que muitos dos revolucionários foram submetidos a atrocidades nunca antes vistas, isto porque a ditadura possuía um imenso desejo em reprimir com violência todos os movimentos de oposição no que se referia à economia brasileira da época. A repressão ficou marcada por inúmeros exílios, prisões, torturas e desaparecimentos de cidadãos tornando-se cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. Dezenas de pessoas almejam participar das caravanas ainda que permaneça no anonimato; são servidores públicos, perseguidos políticos e até militares, que foram torturados, perderam o emprego e o convívio com família e amigos, ou sofreram alguma restrição por causa da ditadura. Há depoimentos comoventes de gente que esbarrava com seu torturador na rua e nada podia fazer.

A Comissão da Anistia foi criada em 2001 e viaja por todo Brasil procurando tornar real o sonho de uma anistia “ampla, geral e irrestrita”. Entretanto a realização desse projeto demorou muito para se auto-firmar e a meu ver ainda caminha a passos lentos.

O documentário por si só me emociona e cativa, pois cria relações entre as inúmeras histórias. São cinco anos das caravanas da Anistia numa incansável tentativa de reconstruir a luta dos perseguidos buscando reparação e justiça com um vasto acervo de imagens, de arquivos e de entrevistas. Para muitos, a caravana significa fechar um ciclo. A que mais me marcou foi a de um militar que era perseguido na ditadura. Na hora de receber a anistia, ele disse apenas: “Se acontecesse de novo, eu faria tudo de novo”.

Documentário: “Eu me lembro”

O átomo ► (Resenha)



O documentário “ATOM – Clash of Titans” apresentado em sala de aula apresenta de forma muito interessante, toda a história do átomo dividida em três partes. Por mais que eu tenha estudado os conceitos nele apresentado, o documentário explica cada passagem da história, cada descoberta, cada nome e cada lugar do mundo onde ela se passa. Sem falar de histórias interessantes que despertam o interesse por essa história que nos fazem entender a vida e nos transporta através de algumas ideias, como diz o professor e apresentador do documentário Jim Al-Khalili.

Em todo o documentário, podemos ver uma história cheia de disputas e conflitos, onde cientistas levados pela glória e pela sede de conhecimento traçavam verdadeiras batalhas. Logo no começo, o professor explica a importância de se conhecer o átomo a partir do século XIX. O estudo do átomo surgiu na necessidade de aumentar a eficiência dos sistemas a vapor, porém, não sabiam que estavam prestes a descobrir o segredo da vida e desencadear todo esse avanço.


A primeira parte do documentário mostra a dificuldade que os primeiros defensores do átomo enfrentaram perante a sociedade. Como um dos primeiros gênio. Boltzman, que foi condenado como materialista antirreligioso. Tudo ficou mais fácil depois que Albert Einstein mostra sem margem de erros a existência do átomo. E o mais interessante, é que o documentário mostra com clareza quando reproduzem a forma como esse grande gênio, que com 26 anos, conseguiu provar que a resposta sempre esteve lá.

Ao mostrar as universidades onde os cientistas trabalhavam, como eles eram e suas ambições, o documentário nos ajuda a compreender a história do átomo por completo. Como a história dos revolucionários Rutherford e Bohr que com suas mentes brilhantes batalhavam movidos pela sede de conhecimento e glória. Mesmo depois de algum tempo estudando o experimento de Rutherford, não consegui entende-lo por completo. Isto só foi possível graças a animação apresentada no documentário, que juntamente com o modelo usado por Rutherford fizeram eu compreender a estrutura do átomo e como chegaram a essa conclusão.

A cada passo que se uma dúvida era sanada pelos cientistas, outra nascia no lugar. Para isso a Física atômica passa por renovações criadas por gerações diferentes algumas vezes. Na primeira parte o documentário mostra as diferenças de ideias e conflitos traçados por duas gerações, e como de certa forma Bohr e sua nova geração conseguiram vencer a velha. O fato de o documentário mostrar detalhe por detalhe na descoberta de cada cientista me despertou muito mais interesse na física atômica, porque conta a história do átomo como se conta a história de uma guerra.



Documentário “A corporação” ► (Resenha)


Vivemos em um ambiente organizacional bastante corrido e com um mercado muito competitivo, as corporações tem necessidade de conseguir novas formas de aumentar a lucratividade e conseguir vantagens em relação à concorrência. Mas, até onde se pode chegar para que isso possa acontecer? O que enfrentar? O que fazer cair? Se preocupar com o quê? Preocupação é algo muito limitado nas corporações, isto é, só estão preocupadas com o que poderá influenciar sua atuação e desempenho direta ou indiretamente. E então aparece a seguinte pergunta: para se conseguir maximizar os lucros devemos tem em conta as questões éticas? Os fatos mostram que não, e pelo documentário “A corporação”, as corporações não têm em conta as questões éticas se elas se apresentarem como um problema para se atingir os objetivos. O documentário mostra uma famosa organização de material esportivo, que usa uma mão-de-obra bem barata, e não pensa no conforto dos seus colaboradores, como os produtos não são muito acessíveis, ela consegue um lucro bem grande. Com esse lucro conseguiria ter alguma sobra para poder investir no conforto dos seus funcionários, o que os motivaria e assim aumentaria também a produção. Mostram igualmente, o caso de outra grande organização que fabrica produtos derivados do petróleo e nada sustentável para o meio-ambiente e não se preocupam com as gerações vindouras. Esses exemplos nos chamam às questões éticas: até onde podemos chegar para ter o lucro desejado? E será que não se importam com o futuro dos humanos? E quanto a sustentabilidade?

O documentário mostra claramente que o egoísmo dos proprietários das empresas se relaciona com o poder que eles têm em mãos. A sensação de estar sempre no topo não ligando para o que está ao seu redor e vai assim, quanto mais têm, mais eles querem. Os funcionários de multinacionais, em alguns países trabalham quase como escravos, tendo como salário o suficiente para sobreviver, não tendo chances de gozar um pouco do conforto da vida. Por outro lado, os chefões ficam só no luxo. Para onde foi a Ética? Eles deveriam saber como tratar bem as pessoas. Todos são humanos e merecem um tratamento digno. E o que podemos falar das corporações que poluem e destroem Natureza? Seus gerentes não pensam no futuro do planeta. Não vale a pena ser rico se não tem onde desfrutar dessa riqueza. E então vemos uma corporação assassina, fria, que destrói visando algum beneficio, mas que futuramente se destruirá a si próprio. Aparece, então, a importância da Ética para um futuro melhor para organização, para o ser humano e para o planeta. A consciência deve falar mais alto (se é que gente assim tem consciência), e saber que aquilo que se faz hoje pode trazer consequências trágicas para o futuro e por isso se deve medir bem as ações que se tem no presente.
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