Documentário “A corporação” ► (Resenha)


Vivemos em um ambiente organizacional bastante corrido e com um mercado muito competitivo, as corporações tem necessidade de conseguir novas formas de aumentar a lucratividade e conseguir vantagens em relação à concorrência. Mas, até onde se pode chegar para que isso possa acontecer? O que enfrentar? O que fazer cair? Se preocupar com o quê? Preocupação é algo muito limitado nas corporações, isto é, só estão preocupadas com o que poderá influenciar sua atuação e desempenho direta ou indiretamente. E então aparece a seguinte pergunta: para se conseguir maximizar os lucros devemos tem em conta as questões éticas? Os fatos mostram que não, e pelo documentário “A corporação”, as corporações não têm em conta as questões éticas se elas se apresentarem como um problema para se atingir os objetivos. O documentário mostra uma famosa organização de material esportivo, que usa uma mão-de-obra bem barata, e não pensa no conforto dos seus colaboradores, como os produtos não são muito acessíveis, ela consegue um lucro bem grande. Com esse lucro conseguiria ter alguma sobra para poder investir no conforto dos seus funcionários, o que os motivaria e assim aumentaria também a produção. Mostram igualmente, o caso de outra grande organização que fabrica produtos derivados do petróleo e nada sustentável para o meio-ambiente e não se preocupam com as gerações vindouras. Esses exemplos nos chamam às questões éticas: até onde podemos chegar para ter o lucro desejado? E será que não se importam com o futuro dos humanos? E quanto a sustentabilidade?

O documentário mostra claramente que o egoísmo dos proprietários das empresas se relaciona com o poder que eles têm em mãos. A sensação de estar sempre no topo não ligando para o que está ao seu redor e vai assim, quanto mais têm, mais eles querem. Os funcionários de multinacionais, em alguns países trabalham quase como escravos, tendo como salário o suficiente para sobreviver, não tendo chances de gozar um pouco do conforto da vida. Por outro lado, os chefões ficam só no luxo. Para onde foi a Ética? Eles deveriam saber como tratar bem as pessoas. Todos são humanos e merecem um tratamento digno. E o que podemos falar das corporações que poluem e destroem Natureza? Seus gerentes não pensam no futuro do planeta. Não vale a pena ser rico se não tem onde desfrutar dessa riqueza. E então vemos uma corporação assassina, fria, que destrói visando algum beneficio, mas que futuramente se destruirá a si próprio. Aparece, então, a importância da Ética para um futuro melhor para organização, para o ser humano e para o planeta. A consciência deve falar mais alto (se é que gente assim tem consciência), e saber que aquilo que se faz hoje pode trazer consequências trágicas para o futuro e por isso se deve medir bem as ações que se tem no presente.
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