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Rauai: Uma Jornada Intensa pelo Sertão Pernambucano - Entrevista Exclusiva com a Autora Katyuscia Brito


A obra de Katyuscia Brito, escrita em menos de um mês em 2017, traz uma narrativa intensa e envolvente sobre as realidades do sertão pernambucano. Em seu romance de estreia, a autora aborda as complexidades das relações no mundo do crime, através da história de Rauai e Neto, primos envolvidos em atividades ilegais e perigosas. Com uma escrita hábil e envolvente, Katyuscia explora as nuances de seus personagens, mostrando que não há apenas o bem e o mal, mas sim indivíduos complexos em busca de seu próprio caminho. Em uma jornada de vida e morte, paixão e traição, guerra e paz, a autora nos leva a refletir sobre as escolhas que fazemos e as consequências que enfrentamos. Entrevista exclusiva com Katyuscia Brito, confira!


1. Qual foi a inspiração por trás de Rauai?


Resposta: Escrevi Rauai, primeiramente, porque sou nordestina, pernambucana, e carrego em mim, de forma latente, o Nordeste. É algo que pulsa no meu coração e corre em minhas veias. Saí do nordeste quando eu tinha 11 anos de idade, mas o nordeste nunca saiu de mim. No entanto, Rauai poderia ser ambientado em qualquer região do Brasil, afinal, o livro conta a história de um jovem pobre e sem perspectiva que entra para o mundo do crime em busca de uma vida melhor – fato este que acontece com muitos jovens em todo o país. Vejo que a mídia nacional destaca muito os problemas com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e a questão da segurança pública na cidade do Rio, mas esse é um problema que não é apenas regional, pois acontece em todo o território nacional, e não apenas na região sudeste.



2. Como é o seu processo criativo ao escrever um livro?


Resposta: Tenho rotina! Sou uma pessoa diurna e tenho um melhor rendimento pela manhã. Enfim, independente se estou escrevendo um livro ou um artigo, gosto de escrever sempre no mesmo horário e no mesmo local. Penso na história, nos personagens e nas situações em vários momentos do dia, mas, geralmente apenas no horário que separo para escrever é que passo tudo para o “papel”.


3. Quais são os temas que mais gostou de abordar em Rauai?


Resposta: Sinceramente, me apaixonei por cada um deles. Em cada capítulo mergulhei de forma intensa em cada situação. Para mim é difícil escolher um tema que mais gostei, pois “vivenciei”, mentalmente, intensamente cada um.


4. Como você lida com o bloqueio criativo durante o processo de escrita?


Resposta: Criando um cenário mental sobre a história. Costumo vivenciar, mentalmente, intensamente, cada situação.


5. Quais são os autores que mais te influenciam na sua escrita do seu livro Rauai?


Resposta: Com certeza o Paulo Coelho. Sou fã dele! Embora o tema do meu livro e os temas que ele costuma abordar sejam totalmente diferentes, sempre gostei da forma fluída como ele escreve. E sempre busquei escrever dessa forma.


6. Qual foi o maior desafio que enfrentou ao escrever Rauai?


Resposta: O meu maior desafio foi lidar com a autocrítica. Desde quando comecei a escrever Rauai, disse para mim mesma que iria escrever sem “filtros”, sem receio. Acredito que uma boa escrita é aquela com a qual  a gente consegue escrever despidos de qualquer limitador, de qualquer censura. E assim fiz! 


7. Como você escolheu o título do seu livro?


Resposta: Na verdade, o título surgiu antes mesmo de eu começar a escrever o livro. Eu estava pensando sobre o personagem principal do livro “que ele era forte como uma força da natureza” e, pronto, Rauai “Hawaii” surgiu na minha cabeça. 

  

8. Como foi o processo de pesquisa para o desenvolvimento do livro?


Resposta: O livro ´”Rauai - o Patrão do Polígono da Maconha” é uma obra de ficção. Criei todos os personagens e imaginei uma história para cada um deles naquele cenário “O sertão Pernambucano”, especificamente o Polígono da Maconha. Eu já conhecia um pouco da história, do contexto, do Polígono, fora isso, assisti alguns documentários e reportagens sobre o local e fiz pesquisas no Google.


09. O que você espera que os leitores sintam ao ler sua obra?


Resposta: O livro convida o leitor a fugir do senso comum e a enxergar as coisas, um pouco, sob outra perspectiva. O que é “certo”? O que é “errado”? Será que realmente existe um lado “certo” e um lado “errado”? Ou tudo depende do ponto de vista de cada um? Sei que nada justifica a escolha de um jovem em entrar para o mundo do crime. Assim também como sei que nada justifica a escolha de um político em se tornar corrupto "entrar para o mundo do crime". Embora em "lados  opostos”, ambos são bandidos e estão interligados, afinal, o tráfico é só mais um efeito colateral, ou subproduto, da corrupção. A principal diferença é que um causa um tipo de terror específico, o da violência, e mata com a pistola. Enquanto o outro assombra através da vulnerabilidade social e mata com a caneta.


10. Qual conselho você daria para escritores que estão começando suas carreiras?


Resposta: A escrita é uma paixão, não é uma escolha. É algo que te dá prazer e que te motiva, independente de qualquer coisa. Sendo assim,  mergulhe naquilo que te move e escreva como se ninguém fosse ler. Essa é uma ótima estratégia para driblar a autocensura. Fora isso, acredite em você! 

Três perguntas rápidas para Claudia Cavalcanti, autora de Avenida Beberibe


Você pode nos dizer o nome de três autores e/ou autoras que influenciam sua forma de escrever?

Herdei de Thomas Mann, humildemente, o gosto pelas frases longas. Já quanto à mistura de texto + fotos, posso citar Katja Petrowskaja, autora de Talvez Esther (e, claro, acima de tudo e de todos, W. G. Sebald). Teria sido influenciada por Maria Stepánova (sobretudo por suas ideias), se tivesse lido Em memória da memória antes de escrever Avenida Beberibe.


Qual a maior saudade que sente do Recife?
Sinto saudade do Recife com meus avós. Sem tantos tubarões, digo, espigões. Saudade também da tapioca de rua.


Fotos digitais ou reveladas?
Na adolescência, tive um laboratório caseiro. Adorava revelar e ampliar minhas fotos (amadoras, mas eu tentava caprichar) tiradas a partir de uma máquina analógica de respeito. Há muitos anos, aderi às fotos feitas no iPhone. Gosto demais, e me esforço para que sigam caprichadas. A resposta é: fotos – analógicas e digitais.

Entrevista com Raquel Lopes, autora de 'Leveza do efêmero'

 

Foto: Arte digital

Nesta coluna, teremos o prazer de mergulhar ainda mais fundo na poesia e na sensibilidade da autora Raquel Lopes, que nos presenteia com seu livro "Leveza do Efêmero". Através de seus poemas, somos convidados a refletir sobre a beleza da vida, a importância de apreciar cada momento e a esperança que nunca deve se apagar dentro de nós. Com uma escrita delicada e inspiradora, Raquel Lopes nos guia por um universo de emoções e reflexões, nos lembrando da efemeridade da vida e da importância de vivermos de forma plena. Conheceremos mais sobre a trajetória e inspirações da autora, além de nos encantarmos com alguns dos belos poemas que compõem esta obra. Prepare-se para se emocionar e se encantar com a leveza e a profundidade das palavras de Raquel Lopes.


Foto: Arte digital


Confira a entrevista na íntegra:

1. Qual foi sua inspiração para escrever o livro "Leveza do Efêmero"?

A inspiração surgiu quando li um certo livro de contos da escritora portuguesa Maria João Cantinho e me deparei com essa frase. Passei então alguns dias interiorizando o sentido da Leveza do Efêmero.


2. Como você escolheu o título do livro? Qual é o significado por trás dele?

A escolha foi imediata. Acredito que foi o título que me escolheu e toda a sua significância constante e singela.


3. Quais são os temas principais abordados em sua obra?

A vida é como uma árvore e todos os frutos que podemos obter, sejam bons ou maus.



4. Você se identifica com algum poema do livro em especial? Por quê?

Todos são especiais, cada um à sua maneira e sua visão.


5. Como foi o processo de pesquisa e escrita do livro? Quanto tempo levou para concluí-lo?

Levei três anos desde a elaboração dos poemas até a publicação.


6. Quais foram os principais desafios enfrentados durante a produção do livro?

Foi tranquilo. Todo o processo ocorreu de forma satisfatória. Parabenizo a editora Tomaaiumpoema pela compreensão e respeito à entidade do meu livro.


7. Qual é a mensagem que você espera transmitir aos leitores através da história?

Quando leio algum livro de poesia, e o mesmo me passa uma sensação inexplicável, contudo boa, quando me faz refletir sobre certos temas que eu antes não tinha visto. Bom, é isso que também quero transmitir com meu livro.


8. Existe alguma obra ou autor que tenha influenciado sua escrita?

Alguns autores que gosto são Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Maria João Cantinho e Ezra Pound.


9. Como você definiria o estilo literário presente em " Leveza do Efêmero"?

Os versos têm sua própria liberdade, portanto, são livres.



10. O livro aborda algum aspecto da sociedade contemporânea? De que maneira?

O ser em tudo. A desarmonia que se harmoniza para conhecer o seu lugar.



11. Como você escolheu os nomes dos poemas? Eles possuem algum significado oculto?

Os nomes dos poemas são a porta de entrada para o mundo que cada poema carrega.


12. Existe algum trecho do livro que seja particularmente significativo para você? Por quê?

Há o poema "Guardei o sol", porque fala sobre o significado do sol na minha vida com sua força, claridade e alegria.


13. Você acredita que "Leveza do Efêmero" pode deixar um legado duradouro na literatura? Por quê?

Sim, acredito naquilo que escrevo. É a herança que deixo para as próximas gerações.


14. Quais são seus próximos projetos como autor? Podemos esperar uma continuação de "Leveza do Efêmero" ou outros livros em breve dentro do mesmo estilo?

Há alguns livros de poesia e contos nos quais venho trabalhando. Futuramente teremos mais publicações.

Entrevista com Nando Bernal, autor de ❝Belas virgens mortas❞

Foto: Acervo Pessoal / Divulgação


Em uma entrevista exclusiva, o autor Nando Bernal nos leva aos bastidores de sua misteriosa trama em Belas Virgens Mortas. Com um talento admirável para o suspense e uma forte influência da literatura policial, Bernal nos revela os segredos por trás de sua obra e como a sua paixão pela escrita desde a infância o levou a se tornar um renomado romancista. Conheça mais sobre a mente brilhante por trás desse intrigante enredo e mergulhe em um mundo repleto de reviravoltas e mistérios irresistíveis.

Confira a entrevista na íntegra:

Foto: Capa da obra / divulgação

1. Quando você decidiu se tornar um escritor?

R.: Foi algo que nasceu sem que eu tenha percebido e foi criando raízes. Na escola, quando era criança, perguntavam o que seríamos e eu, que nem sabia bem o que era Literatura além dos gibis, dizia: “escritor”. Era uma espécie de intuição, um sentimento antes da certeza.


2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você chegou a concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

R.: O suspense dramático 'Belas Virgens Mortas - Primavera'. Passa-se no interior do Brasil e tem como pano de fundo a luta entre o conservadorismo e as questões atuais da nossa sociedade. Já o concluí e agora estou trabalhando na continuação, onde novas reviravoltas e outros crimes acontecem.


3. Como você escolhe os temas e o enredo dos seus livros?

R.: Leio outros autores, assisto a séries e filmes e anoto ideias interessantes. Acredito que essas informações vão se juntando no meu subconsciente e se manifestam em meus sonhos. Já sonhei com enredos inteiros. 'Belas Virgens Mortas' é baseado em duas personagens centrais com as quais sonhei. Ao acordar, desenhei o perfil delas no papel e desenvolvi a história a partir desse ponto.


4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

R.: Sempre fui fã de Ágatha Christie e Sidney Sheldon. Gosto de romances policiais que contam a história de famílias e envolvem dramas humanos. Acredito que são temas com os quais todos se identificam.


5. Existe algum ritual para escrever um livro? Qual funciona para você?

R.: Gosto de adiantar todas as tarefas domésticas para me dedicar por três a quatro horas exclusivamente ao processo criativo. Gosto de saber que não deixei nada pendente, pois escrever é um prazer e prefiro descansar depois de desligar o notebook.


6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

R.: Até agora, publiquei ‘Belas Virgens Mortas – Primavera’. O maior desafio para mim foi selecionar as ideias necessárias para tecer uma trama crível que não se estendesse demais. Cortar grandes partes do texto para valorizar outras foi a parte complicada; é como renunciar a um filho para salvar outros, é um processo doloroso.


7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

R.: Sou sistemático; gosto de ter um processo claro antes de começar a escrever. O fio condutor do meu romance sempre é o motivo pelo qual ele é escrito, até o final. A partir daí, coloco no papel os personagens necessários. Depois, reúno anotações feitas ao longo dos últimos meses – baseadas em livros e filmes que gostei – e seleciono aquelas relevantes para o enredo. Em seguida, monto a estrutura: ao contrário da maioria dos autores, escolho o título nessa fase; também divido em partes e capítulos – é uma base para não ultrapassar os limites de páginas, por exemplo. Só então começo a escrever de fato.


8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a ausência de inspiração?

R.: Meu grande desafio é encontrar tempo para escrever. Parece que as pessoas pressentem que estamos em um novo livro e vêm nos sobrecarregar com compromissos e pedidos. A inspiração surge quando consigo me isolar do resto do mundo. Preciso me fechar no meu quarto, cercado de tudo o que me é familiar, e o processo criativo flui.


9. O que podemos esperar para seus próximos livros?

R.: Tenho muitas ideias e acredito que o romance policial deve ser tão rico em romance quanto em mistério. Pretendo escrever histórias que se passam no Brasil, conectando-se à realidade do leitor e, ao mesmo tempo, fazendo-o mergulhar em um mundo imaginativo. Portanto, esperem ser desafiados e terem suas emoções mexidas!


10. Como você vê a vida dos autores no cenário político atual?

R.: A falta de apoio à Cultura que predominou no governo anterior parece estar lentamente ficando para trás. No entanto, ainda há muito a ser feito. No Brasil, não conheço um escritor que não tenha uma profissão paralela para se sustentar. É uma luta constante tentar viver apenas como escritor. Precisamos urgentemente de políticas públicas que promovam e valorizem a nossa Literatura, que é uma das mais ricas do mundo.


11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever seu primeiro livro?

R.: Se envolva profundamente com sua história e mergulhe em cada detalhe. Cultive a disciplina e reserve pelo menos duas horas por dia para escrever sem interrupções. O livro é como um filho: demanda tempo, energia e respeito, e no fim, retribui com muito afeto e autovalor.

Entrevista com Edgar farinon, autor de "A Busca do Triunfo"

Foto:Divulgação / Acervo pessoal do autor

Entrevistamos o renomado professor e palestrante Edgar Farinon, autor de best-sellers como "A Busca do Triunfo" e "Oratória - a arte de se comunicar". Com uma vasta experiência na área de treinamentos e palestras, Farinon compartilha conosco sua trajetória de sucesso e os segredos para uma vida plena, tanto material quanto espiritual. Em uma conversa envolvente, ele nos revela suas inspirações, projetos futuros e a importância de colocar em prática as técnicas e ensinamentos presentes em suas obras. Acompanhe essa entrevista exclusiva e descubra como alcançar o sucesso em todas as áreas da sua vida.


Confira a entrevista na íntegra:



1. Quando decidiu se tornar um escritor?

Ler e escrever sempre fizeram parte da minha vida. Desde que aprendi no primeiro ano escolar, gostava de escrever pequenas frases.


2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você chegou a concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

Quando era adolescente, comecei um livro sobre minha vida, mas logo pensei que não tinha conteúdo suficiente para uma biografia e desisti.


3. Como você escolhe os temas e o enredo dos seus livros?

O tema é autoajuda, o que é muito amplo. Para o enredo, começo e deixo a imaginação fluir.


4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

Eu leio muito, então todo conhecimento que adquiro acaba influenciando minha escrita. Assim como outros escritores, não tenho um autor específico como base.


5. Existe algum ritual para escrever um livro? Qual funciona para você?

Eu gosto de escrever de madrugada, pois o silêncio me ajuda a criar mais. Acredito que cada pessoa deve tentar diferentes formas e escolher a que melhor se adapta.


6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

Lancei "A Busca do Triunfo", que começou a vender rapidamente em todo o mundo. Esse foi complexo porque era o primeiro. Depois, lancei "Oratória - a arte de se comunicar", que chegou a quarto lugar mais vendido na categoria durante o lançamento. O próximo será a tradução para o inglês e será o mais complexo por causa das diferenças na aplicação da oratória em diferentes países.


7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

Sim, faço anotações abaixo do que estou escrevendo e também uso o bloco de notas do celular quando estou fora.


8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a ausência de inspiração?

Não pode faltar solidão. Preciso estar sozinho. Quando falta inspiração, faço outra coisa até que ela retorne.


9. O que podemos esperar para seus próximos livros?

Estou concluindo um livro que trata do poder e da capacidade mental para realizar coisas, seguindo a linha de "A Busca do Triunfo". O próximo livro será sobre relacionamentos humanos, também utilizando uma história para transmitir técnicas de desenvolvimento.


10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

Esse é um tema complexo que prefiro não comentar, pois cada autor tem uma experiência diferente. Para mim, isso não interfere, pois busco caminhos diferentes e sigo aqueles que trazem resultados.


11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever seu primeiro livro?

Escreva sem contar para ninguém. Lance sem avisar a ninguém. Dessa forma, os críticos não terão a oportunidade de dizer que você não é capaz. Encontre apoiadores discretos que se tornarão amigos próximos, enquanto outros amigos podem se afastar. Estranho, mas verdadeiro.

Entrevista com o autor M.E.KRIEGER, autor de ❝contos sádicos❞

Foto: Colagem digital / Divulgação

O autor Moises Krieger, conhecido como M.E.KRIEGER, é um talentoso escritor de livros de suspense/terror, que acumula sucesso e reconhecimento no cenário literário nacional. Com obras como "As Quatro Estações – Flor de Lis", "As Deusas – Maat: Os Livros dos Mortos" e "Lilith – Os Herdeiros do Caos", ele conquistou leitores ávidos por tramas envolventes e perturbadoras. Além de sua carreira como escritor, Moises também atua como professor de Ciências na rede municipal de Brusque, cidade onde nasceu. Com uma formação acadêmica sólida, que inclui graduações em Ciência Política, Filosofia e Biologia, o autor traz uma bagagem diversificada para suas obras, explorando diferentes aspectos da natureza humana. Em uma entrevista exclusiva, M.E.KRIEGER revela os segredos por trás de suas obras mais intrigantes, como "O Homem Comum" e "Contos Sádicos", mergulhando nos temas controversos e nas inspirações por trás de suas narrativas instigantes. Prepare-se para adentrar no universo sombrio e fascinante criado por esse talentoso autor nacional.

Foto: Arte digital / divulgação

1. Quando decidiu se tornar um escritor? 

R: A data exata não está registrada, mas foi em 2010 quando comecei a escrever um livro de filosofia, "Andanças de um Filósofo". Ainda pretendo retomar esse projeto de escrever filosofia. A ideia de escrever um romance surgiu quando comecei a desenvolver a série "As Quatro Estações – Flor de Lis", o primeiro de quatro volumes.


2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você o concluiu? Já abandonou algum projeto de escrita? 

R: Meu primeiro livro, escrito sem pretensão de ser publicado, foi "Os Sacerdotes do Apocalipse", inspirado em um balé de Igor Stravinsky, "A Consagração da Primavera". Apesar de não ter concluído, pretendo retomar esse projeto do zero.


3. Como você escolhe os temas e enredos dos seus livros?

R: Os enredos estão intimamente ligados aos meus personagens, frequentemente envolvidos em um passado obscuro. Muitas vezes, os temas estão relacionados com traição, já que são livros de terror.


4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

R: Depende do tema do livro, mas geralmente me inspiro nas músicas que escuto, especialmente músicas clássicas como Beethoven.


5. Existe algum ritual para escrever um livro? Qual funciona para você?

R: Simplesmente me sento na frente do computador e começo a escrever. Tenho uma meta diária de palavras e, se não consigo atingi-la, compensando em outro dia.


6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

R: Meus livros publicados são todos em formato de e-book. A trilogia "As Deusas" e a série "As Quatro Estações - Flor de Lis" estão disponíveis, assim como outros títulos. Atualmente, estou revisando "Outono Negro".


7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

R: Utilizo um bloco de notas da Microsoft e às vezes até converso com os personagens para desenvolver melhor suas histórias.


8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como lida com a falta de inspiração?

R: Música é essencial para mim, especialmente clássica e trilhas sonoras. Escrevo mesmo sem inspiração, pois considero a escrita um exercício contínuo.


9. O que podemos esperar de seus próximos livros?

R: Pode esperar um Slasher e um terror ao estilo de Lovecraft nos meus próximos livros.


10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

R: Vejo como uma situação complicada, já que os custos estão altos e os leitores muitas vezes precisam escolher entre comprar um livro ou algo para comer.


11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever seu primeiro livro?

R: Leia muito e escreva muito.

Entrevista com Fort. S.S autor da série O cavaleiro da imperatriz

A entrevista com o autor FORT. S.S, responsável pelas obras "O Príncipe de Gelo - O Cavaleiro da Imperatriz livro 1" e "A Ameaça de Edgar - O Cavaleiro da Imperatriz livro 2", promete revelar os bastidores da criação dessas histórias incríveis. Com apenas 20 anos, Gabriel, o escritor por trás do pseudônimo, já conquistou leitores com suas tramas envolventes e personagens cativantes. Em nossa conversa, ele compartilha suas inspirações, desafios e planos futuros para revolucionar a literatura fantástica brasileira. Prepare-se para se encantar com a mente criativa por trás dessas obras emocionantes.


1. Quando decidiu se tornar escritor?

O autor Fort. S.S

Eu decidi me tornar escritor quando era muito novo. Sempre gostei de ler, qualquer livro que eu visse na minha frente, então um dia decidi que queria ter meu próprio livro. Comecei a trabalhar em um romance chamado "Ice Heart".


2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você conseguiu concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

Meu primeiro livro concluído foi o romance chamado "Ice Heart", sobre um garoto que passa por muitas dificuldades e acaba perdendo todos os seus sentimentos. Um dia ele conhece uma moça chamada Catherine, que aos poucos o ajuda a recuperar os sentimentos que havia perdido. Consegui sim concluí-lo, mas não o publiquei fisicamente. Já abandonei sim um projeto de escrita, era um livro de terror que não foi para frente.


3. Como você escolhe os temas e enredos dos seus livros?

Escolher os temas é algo que não se decide, a história simplesmente vem à minha mente e eu começo a produzir. Geralmente escolho temas com base na minha experiência, como por exemplo, a fantasia medieval. Já o enredo se desenrola naturalmente, como uma planta que cresce.


4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

Minha inspiração como escritor é George R. R. Martin, autor de "Game of Thrones". Me inspiro em seu estilo de escrita e na seriedade da história.


5. Existe algum ritual para escrever um livro? O que funciona para você?

Não acredito muito em rituais, mas quando vou escrever, coloco uma música instrumental que desperte minha criatividade. Acho importante ter paz e sossego, sem distrações.


6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

Atualmente tenho publicados os dois volumes da minha saga "O Cavaleiro da Imperatriz" e o primeiro volume de uma trilogia chamada "Ventos do Norte". Acredito que o mais complexo tem sido "O Cavaleiro da Imperatriz", pois é o trabalho da minha vida.


7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

Atualmente utilizo a primeira versão dos manuscritos como guia, e faço anotações sobre os personagens e suas famílias para não me perder.


8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a falta de inspiração?

Não pode faltar música instrumental, paz, sossego, concentração e uma caneca de café. Nunca sofri com falta de inspiração, mas acho que assistir algo relacionado à história pode despertar criatividade.


9. O que podemos esperar de seus próximos livros?

Podem esperar muita ação, lágrimas e reviravoltas incríveis nos próximos volumes da minha saga. O terceiro volume está em produção e promete ser cheio de ação e momentos de tensão.


10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

A vida de um autor atualmente é complicada, com a falta de interesse das pessoas em livros. Acredito que a política deveria dar mais atenção a isso, pois os livros são importantes para a formação das pessoas.


11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever seu primeiro livro?

O conselho que eu daria é não se deixar influenciar por comentários negativos, especialmente da família. Se tiver uma ideia, simplesmente escreva. A determinação e a persistência são fundamentais para o sucesso na vida de um escritor. Como disse Richard Bach: "Um escritor profissional é um amador que nunca desistiu". Eu também tenho minha frase: "A determinação pode te levar aos degraus mais altos que você nunca imaginou alcançar".

Como escreve: Christian Dancini, autor de dialeto das nuvens


Em uma entrevista exclusiva, o renomado autor de poesia Christian Dancini nos revela os segredos por trás de suas obras inovadoras e encantadoras. Com apenas 15 anos, ele entrava no mundo literário com o lançamento de seu primeiro livro em formato digital, 'Fragmentos de uma aurora'. Ao longo dos anos, Dancini se consolidou como um dos nomes mais promissores da poesia contemporânea, conquistando reconhecimento nacional e internacional. Seu mais recente livro, 'Dialeto das Nuvens', transporta o leitor para um universo desconhecido e repleto de sensações, explorando desde a fragilidade humana até mergulhos no surrealismo. Prepare-se para conhecer a mente brilhante por trás dessas obras e se encantar com as palavras poderosas de Christian Dancini.


Foto: Editora Patuá / Divulgação

1. Quando decidiu que se tornaria um escritor?

Resposta: Desde muito cedo eu escrevia. Eu costumava escrever histórias sobre detetives aos 8 anos, inspirado pelo livro “O Cão dos Baskervilles” de Arthur Conan Doyle. Mas foi somente aos 11 ou 12 anos que de fato eu soube que era isso que eu queria. Ao ler um poema sobre a morte, de Junqueira Freire, eu me encantei, descobri que a poesia podia alcançar o patamar do inenarrável com simples combinações de palavras. Mas foi aos 14 que comecei de fato a entrar em um projeto de escrita do livro Fragmentos de uma Aurora, logo após ler Rimbaud e o Poema Sujo de Ferreira Gullar.



2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você chegou a concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

Resposta: Meu primeiro livro foi o Fragmentos de uma Aurora, finalizado aos 15/16 anos e postado por um site chamado Projeto Livro Livre, chefiado por Iba Mendes. Porém, eu já havia abandonado dois outros livros que comecei a escrever mas não finalizei e acabei perdendo o caderno, se chamava O Momento Entre o Dia e a Noite e Crepúsculo dos Corpos (títulos que acabei reutilizando no livro Reminiscências, que junta todos os meus livros da adolescência em um livro só). 



3. Como você escolhe os temas e o enredo dos seus livros?

Resposta: Bom, tenho diversas formas de escolher o tema do livro inteiro, ou de uma parte do livros, ou de um poema do livro. Um dos meus métodos é ler algo como um poema e nele tentar imergir, me perguntar por quê o escritor usou tal palavra? Ou mesmo me perguntar o que essa palavra ou poema reflete em mim? Fora isso, costumo escrever sobre o que sonho e vivo, buscando dos meus delírios e alucinações uma fonte de palavras verborrágicas.



4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

Resposta: Sim. Eu me espelho em (só para citar alguns) Herberto Helder; Rimbaud; Mário Cesariny; Álvares de Azevedo; Baudelaire; Lautreamont e William Blake. Mas minha primeira inspiração (além do poema do Junqueira Freire e também Ismália de Alphonsus Guimarães) foi o cantor e compositor Jim Morrison do The Doors.



5. Existe algum ritual para se escrever um livro? Qual funciona para você?

Resposta: Sim. Normalmente eu ponho uma música instrumental que me inspire (post rock, ambient music, música erudita, etc.); além disso, eu tenho que estar sozinho em um cômodo, não consigo escrever quando têm pessoas ao meu redor; e, por fim, pegar palavras que me inspirem e utilizar elas no texto. E eu costumo rever o texto diversas vezes até eu achar que está bom o suficiente.



6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

Resposta: O mais complexo acredito ser o último. Eu já publiquei três livros, dois por editora e um de forma independente com uma prestadora de serviço de Embu das Artes. São eles: Reminiscências (que é o meu primeiro), onde eu junto meus três livros escritos dos 14 aos 19/20, se não me engano; Pleroma (pela editora Ópera) em 2023, e em 2024 o Dialeto das Nuvens. Este último sendo o mais complexo, pois eu revisitei esses textos diversas vezes, troquei palavras, reescrevi... além de ter sido emocionalmente difícil de escrever.




7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

Resposta: Sim. Quando me vem uma ideia, eu costumo anotar, ou se eu, por exemplo, achar uma palavra interessante, guardo ela em algum lugar e utilizo-a depois em algum texto.




8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a ausência de inspiração?

Resposta: O que não pode faltar é música e outros livros de poemas e, claro, a quietude. Quando eu não tenho inspiração, eu costumo não me forçar a escrever, acredito que alguma ideia irá maturar em meus pensamentos até o momento em que ela deva se tornar concreta.



9. O que podemos esperar para os seus próximos livros?

Resposta: Poemas oníricos e com cada vez mais conteúdo surreal; e palavras que se encaixam como quebra cabeças, parecendo, num primeiro momento, sem sentido, mas lotada de emoções e sensações. 



10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

Resposta: Estamos vivendo um momento político extremamente delicado, com guerras ao redor do mundo, financiadas pela indústria armamentista. O autor e, se me der licença para eu dizer mais sobre o meu lado, o poeta é tremendamente necessário. O poeta pode através das imagens e dos sentimentos, resgatar o sonho de uma utopia, não sendo necessariamente uma válvula de escape, mas sim uma oportunidade para sonhar com um mundo melhor. É isso, acredito no sonho como uma ferramenta de transmutação.



11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever o primeiro livro?

Resposta: Escreva. Se não escrever, nunca irá sair do lugar. Mesmo que seja sem pretensão nenhuma, mesmo que apenas como exercício. Ler muito, sobre tudo que encontrar. E ser verdadeiro, escrever aquilo que lhe toca.


Entrevista: Vinicius Ariola, autor de ❝Cuatro Vientos❞



Cuatro Vientos fala de como um jovem pobre de uma cidade do Sul do Brasil fez para conhecer 14 países de diferentes culturas e ter uma maravilhosa experiência direta com Energia Eólica e as dificuldades enfrentadas nessa profissão dia a dia.

Cuatro Vientos é um livro biográfico escrito pelo autor Vinicius Ariola. A obra é uma musicalidade poética presente na história do autor em relação ao seu trabalho com energia eólica. Prolífico na arte da escrita o autor nos brinda com sua sensibilidade e genialidade expondo todo processo criativo de sua obra nesta entrevista.

Cuantro Vientos / colagem digital

Como foi a sua transformação de um jovem pobre do sul do Brasil para um viajante internacional? 

Tudo começou quando minha mãe recebeu um convite para morar na Argentina. Isso aconteceu muito rapidamente.

Quais foram os 14 países que você visitou e como essas culturas diferem da brasileira? 

Visitei França, Alemanha, Egito, África do Sul, Porto Rico, Chile, Uruguai, Argentina, Noruega, Espanha, Itália, Brasil, Reino Unido e Peru.

Você poderia compartilhar uma experiência marcante que teve em um desses países? 

Antes de começar a trabalhar com energia eólica, eu estava passando por um momento difícil. Cheguei a comer comida do lixo em Paris, pois não tinha dinheiro. Estava em um momento tão difícil que não quis pedir ajuda à minha mãe, que naquele momento estava vivendo na Argentina.

Como você se envolveu com a energia eólica? 

Conheci uma moça chamada Isabel, que me apresentou ao seu namorado. Foi assim que soube onde entregar meu currículo e tudo começou.

Quais foram algumas das dificuldades que você enfrentou na profissão de energia eólica? 

A falta de companheirismo em alguns momentos foi um desafio, porque muitas pessoas que sabiam como realizar certos tipos de trabalho não te ensinavam.

Como é um dia típico de trabalho para você? 

Nosso dia sempre começa com o DDS - Diálogo Diário de Segurança. Após isso, verificamos nossa programação de atividades.

Cuantro Vientos / Colagem Digital

Você mencionou que “viver no trecho” no Brasil é difícil. Você poderia expandir sobre isso? 

Sim, viver no trecho não é nada fácil. Existem muitas pessoas que não conseguem concluir um projeto. Isso implica, muitas vezes, ter o apoio da família. Por exemplo, se o profissional não tiver sua vida familiar bem resolvida, isso acaba acarretando vários fatores, como discussões com sua esposa, filhos, pais, etc. Estar no trecho é saber o verdadeiro motivo pelo qual estou abrindo mão de muitas coisas importantes.

Quais são algumas das coisas que você teve que renunciar para seguir essa carreira? I

inconscientemente, posso dizer que foi a família, de certa forma, mas meu foco sempre foram eles.

Como você lida com a falta de tempo com a família devido ao seu trabalho? 

Hoje em dia é um pouco mais fácil devido à tecnologia. Obviamente, estar sem a presença física, sem o calor do abraço de minha esposa e filhos é muito difícil. Mencionei a tecnologia porque antigamente só tínhamos os famosos orelhões e era com fichas. Hoje temos celulares com câmeras, isso minimiza a saudade de alguma maneira.

Como você lida com trabalhar em condições climáticas extremas? 

Conseguimos, de certa maneira, nos adaptar ao clima.

Você perdeu algum evento significativo, como o nascimento de um filho ou um aniversário, devido ao seu trabalho? 

Sim, perdi o nascimento da minha filha mais nova, pois não consegui estar no Brasil. Também não pude estar presente quando meu padrasto faleceu.

Como você equilibra a vida profissional e pessoal enquanto trabalha longe de casa? 

Graças a Deus, minha esposa é minha grande amiga e temos um ótimo diálogo. Isso facilita muito. Conversamos sobre tudo o que vamos fazer, tanto na parte familiar quanto na nossa empresa.

Como o seu trabalho impacta o sustento da sua família? 

Tudo o que tenho, primeiramente, agradeço a Deus e à energia eólica. Graças ao meu trabalho, ajudo não só a minha família, mas também outras pessoas que precisam. O meu livro “Cuatro Vientos”, na época da pandemia, quando cheguei ao Brasil, já tinha relançado o livro no Brasil. Ao me deparar com a situação de muitas pessoas na minha cidade, me deparei com uma situação muito difícil. Foi então que tivemos a ideia, junto à minha esposa Nacaiame, de comprar livros a preço de custo e vender para comprar cestas básicas para fazer doações.

O que você gostaria que as pessoas soubessem sobre a vida e o trabalho no setor de energia eólica? 

É um trabalho maravilhoso, com grande desenvolvimento diário em escala mundial. O profissional, se desejar, pode construir uma carreira na área em qualquer empresa.

Se você pudesse dar um conselho para alguém que está considerando uma carreira em energia eólica, qual seria? 

O melhor conselho é não se limitar a aprender, pois dentro dessa área o profissional pode aprender desde a parte elétrica até a mecânica, e como se tornar um líder. O limite que se coloca é, algumas vezes, o próprio profissional por estar em um setor, então ele se acomoda e fica com medo de novos desafios.

Como foi o processo de escrever este livro? Houve algum desafio específico? 

Escrever “Cuatro Vientos”, desde o início, foi um desafio, pois ele fala de mim em primeira pessoa. Começar a escrever foram dias de muito choro, onde a emoção da lembrança tomava conta em alguns momentos. Outros dias foram de êxtase, felicidade, amor e sentimento de conquista.

O que inspirou você a compartilhar sua história em forma de livro? 

Saber que muitas pessoas que vivem neste mundo, não só referente à energia eólica, mas todas as pessoas que querem vencer, são capazes de realizar seus sonhos.

Como você decidiu quais experiências incluir e quais deixar de fora do livro? 

Na verdade, foi fácil, pois tudo que naquele momento eu quis escrever, fiz com todo o coração. Não deixei muitas coisas de lado.

Houve alguma parte do livro que foi particularmente difícil de escrever? 

Sim, falar sobre a morte de Carol e o nascimento do meu filho foram difíceis. Outro momento difícil foi falar que quase morri por estar em depressão e usar drogas, e até mesmo o momento em que pensei em me suicidar.

Como você espera que os leitores se sintam depois de ler o seu livro? 

Espero que se sintam motivados em saber que uma pessoa cheia de sonhos conseguiu o que queria. Não deixei que a solidão e o desespero me vencessem, mas sabia que todos que realmente estiverem dispostos a pagar o preço conseguirão vencer. Hoje, eu me sinto um vitorioso. Vivi tudo que vivi e hoje posso dizer que Deus esteve sempre comigo e está sempre comigo. Hoje tenho passos mais firmes que antes, minha base é minha família e, graças a eles, consigo me manter firme e com foco em tudo que quero realizar.

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