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[RESENHA #496] Campos de morangos: uma história sobre exploração humana, de Sandra Saruê
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Entrevista: Nathália Pinheiro, autora de ❝coração discente diz o que sente❞
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Mostrando postagens com o rótulo filosofia
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O surgimento da filosofia
A filosofia surgiu na Grécia antiga, precisamente no início do século VI a.C., marcando o início de uma nova era de pensamento. Tales de Mileto é frequentemente reconhecido como o primeiro filósofo. No entanto, foi Pitágoras quem cunhou o termo "filosofia", uma junção de "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento), que significa "amor ao conhecimento". A partir desse período, a filosofia se dedicou a compreender, identificar e comunicar a realidade através de conceitos lógico-racionais. Esse novo modo de pensar emergiu à medida que os gregos começaram a se afastar das explicações mitológicas, um processo conhecido como desmitificação, em busca de um conhecimento mais seguro e fundamentado. Na consciência mítica, as explicações sobre o mundo eram fornecidas pelas histórias mitológicas, particularmente no contexto da mitologia grega, que era politeísta e repleta de deuses, titãs e outros seres. Essas entidades eram responsáveis por criar e dar sentid...
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Aristóteles: Biografia e vida
Aristóteles, um dos mais influentes filósofos gregos, nasceu em 384 a.C. na cidade de Estagira, na Macedônia. Aos 17 anos, ele se mudou para Atenas, onde ingressou na Academia de Platão, um dos centros de aprendizado mais prestigiados da época. Devido à sua origem, Aristóteles é frequentemente chamado de "o Estagirita". Filho de uma família aristocrática, Aristóteles sempre impressionou seus contemporâneos com seu comportamento refinado e sua inteligência aguda. Sua dedicação aos estudos logo chamou a atenção de Platão, que o considerava um discípulo notável. Platão até fez uma analogia entre a Academia e uma entidade composta por um "corpo" e um "cérebro", no qual Aristóteles representaria o "cérebro" da instituição. Aristóteles permaneceu na Academia até a morte de Platão em 347 a.C. Esperava-se que ele fosse o sucessor natural de Platão, dada sua proximidade e contribuição significativa ao pensamento platônico. Contudo, para a surpresa de muit...
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Sócrates: O pai da filosofia
Sócrates, nascido por volta de 470 a.C. e falecido em 399 a.C., é uma figura central na filosofia ocidental e é frequentemente considerado o "pai da filosofia". Embora não tenha sido o primeiro filósofo da história, seu pensamento e métodos inovadores marcaram profundamente a filosofia grega e, por extensão, a filosofia ocidental como um todo. Nascido em Atenas, uma cidade que no século V a.C. se consolidava como um núcleo cultural e intelectual da Grécia Antiga, Sócrates teve uma origem humilde. Seu pai, Sofronisco, era um escultor, e sua mãe, Fenarete, atuava como parteira. Essa combinação de influências familiares proporcionou a Sócrates um ponto de vista único sobre a vida e a filosofia. Inspirado pelo trabalho de sua mãe, ele desenvolveu a metodologia do "parto das ideias", onde ajudava seus interlocutores a "darem à luz" suas próprias verdades através do diálogo e da introspecção. Sua aparência física e seus costumes eram, no mínimo, singulares. Desc...
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Jean-Jacques Rousseau: Vida e obra
Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo, escritor e compositor genebrino cuja filosofia política influenciou o progresso da era do Iluminismo em toda a Europa. Ele também desempenhou um papel importante em aspectos da Revolução Francesa e contribuiu para o pensamento político, econômico e educacional moderno. As obras de Rousseau, incluindo seu discurso sobre a desigualdade e O Contrato Social, são fundamentais para o pensamento político e social moderno. Seu romance sentimental Julie ou a Nova Heloísa teve um papel importante no desenvolvimento do pré-romantismo e romantismo na ficção. O tratado educacional Emílio ou Sobre a Educação explorou o lugar do indivíduo na sociedade. As Confissões publicadas postumamente, que inauguraram a autobiografia moderna, bem como os Devaneios inacabados do Caminhante Solitário representam exemplos da "Era da Sensibilidade" caracterizada pelo foco crescente em subjetividade e introspecção presentes posteriormente nas escritas modernas. Biogra...
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Racionalismo: Da Filosofia à Matemática
O racionalismo é uma postura epistemológica ou filosófica que se destaca pela atribuição de autonomia a pelo menos uma das três teses seguintes: 1) razão e intuição devem ser privilegiadas em relação à sensação e experiência na busca do conhecimento; 2) toda ou grande parte de nossas ideias são inatas, ao invés de adquiridas durante o curso da vida; e 3) a certeza do conhecimento deve ter prioridade sobre sua mera probabilidade nas investigações filosóficas. Uma característica compartilhada por todos os principais representantes dessa corrente – como René Descartes, Baruch Espinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz – é também a crença na realidade substancial como princípio fundamental unificador das coisas. O racionalismo sustenta que a existência de tudo é atribuível a uma causa inteligente, mesmo que essa origem não possa ser comprovada empiricamente, como no caso da criação do universo. Este sistema valoriza o uso da razão para obter conhecimento em detrimento das experiências sens...
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O que é a filosofia analítica?
A filosofia analítica é uma escola de pensamento contemporânea reivindicada por filósofos bastante distintos e com a caracterização de duas ações distintas cuja filosofia precursora surgiu da superação da filosofia sintética do século XIX. Originalmente, o seu ponto comum era a ideia de que a filosofia trata da análise do significado das declarações linguísticas; em outras palavras, reduz-se à pesquisa sobre a linguagem. Desde cerca de 1960, houve um fim na chamada “virada linguística”, de modo que a Filosofia analítica não tem mais nenhum compromisso particular com a análise da linguagem. Atualmente, poderia ser melhor descrito como tendo espírito científico (em sentido amplo): os problemas filosóficos são tratados como questões factuais resolvidas através de técnicas de argumentação. É muito típico deste ramo usar ferramentas das ciências formais (como matemática ou lógica), juntamente com resultados derivados das ciências naturais, como física, biologia, neurologia, psicolinguí...
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O que é a filosofia continental?
O estilo único do intelectual frio, exótico e engajado, em contraste com o pensador analítico conservador e acadêmico, tem aparecido frequentemente em representações comuns da filosofia continental. O termo "Filosofia Continental" originou-se no uso anglo-americano para se referir à filosofia não analítica. Ganhou popularidade dentro da filosofia acadêmica analítica como um conjunto vagamente organizado de tendências filosóficas contemporâneas da Europa continental, às vezes acompanhadas de desqualificação quanto ao seu valor filosófico em comparação com os critérios analíticos britânicos. Consequentemente, não há consenso sobre o que constitui a “tradição filosófica continental”, e alguns autores até rejeitam totalmente a ideia, negando qualquer coerência interna entre estas tendências; em vez disso, afirma que se trata mais de uma divisão cultural, acadêmica e histórica do que de ser estritamente filosófica. Alguns filósofos comumente identificados como exemplos de filósof...
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O mito da caverna, de Platão
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, é uma passagem famosa do filósofo grego Platão. Ao utilizá-la, Platão oferece uma profunda reflexão sobre o conhecimento, a percepção e a realidade. Através dessa história, ele ilustra seu dualismo filosófico, diferenciando entre o mundo sensível das aparências e o mundo inteligível das ideias. Na narrativa, Platão descreve um grupo de pessoas que estão aprisionadas em uma caverna desde a infância. Esses prisioneiros estão acorrentados de tal forma que só conseguem olhar para o fundo da caverna, onde veem apenas sombras projetadas por objetos que passam diante de uma fogueira, colocada atrás deles. Os objetos são carregados por outros homens que caminham ao lado da parede que oculta seus corpos, de modo que os prisioneiros percebem apenas as sombras dos objetos, acreditando que essas sombras são a única realidade existente. Essa metáfora serve como uma analogia para a condição humana em relação ao conhecimento e à ignorância. A escuridão da ca...
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Os filósofos da era Socrática
Os filósofos pré-socráticos, do primeiro período da filosofia grega, desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C. Antes de Sócrates, buscaram nas elementos da natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo, sendo chamados de “filósofos da physis” ou "filósofos da natureza". Responsáveis pela transição da consciência mítica para a filosófica, abandonaram a cosmogonia da mitologia grega em favor da cosmologia baseada no lógos. Essa mudança deu origem a uma produção de conhecimento que serviu como base para o desenvolvimento da cultura ocidental. 1. Tales de Mileto: Considerado o primeiro filósofo ocidental, Tales propôs que a água era o princípio fundamental de todas as coisas. Ele acreditava que tudo no mundo poderia ser explicado pela transformação da água. 2. Anaximandro: Discípulo de Tales, Anaximandro sugeriu que o "ápeiron" (ilimitado ou infinito) era a origem de todas as coisas. Ele considerava o ápeiron uma substância indefinida e eterna da qu...
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A ética em Kant
Immanuel Kant, filósofo de grande influência na história do pensamento ocidental, propôs uma concepção ética que fosse completamente independente de justificações morais religiosas e fundamentada unicamente na razão humana. Seu principal objetivo era criar uma bússola moral universal, capaz de guiar as ações dos indivíduos sem a necessidade de recorrer a autoridades externas, sejam estas religiosas ou estatais. A pedra angular da ética kantiana é o Imperativo Categórico, uma formulação que exige que nossas ações possam ser universalizadas. Em outras palavras, para que uma ação seja moralmente correta, deve ser possível desejar que todos agissem da mesma forma em circunstâncias semelhantes. Esse imperativo não se submete a condições específicas ou circunstâncias individuais, mas é uma exigência incondicional da razão. Através dele, Kant procurava identificar princípios morais objetivos e universais, fundamentados apenas na lógica e na capacidade racional do ser humano. Kant se inspirou ...
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