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[RESENHA #510] O pequeno príncipe, de Antoine Sanint-Exupéry


Há anos atrás, um amigo me emprestou o livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, mas, por motivos desconhecidos, não iniciei a leitura. Outro amigo me enviou o e-book, mas que permaneceu guardado na memória do meu computador sem ser consultado. Entretanto, recentemente, um terceiro amigo me incentivou a ler Extraordinário da Palacio e, logo após, O Pequeno Príncipe. Dessa vez, não hesitei e enfim me adentrei na obra, que correspondeu a minhas expectativas e recomendações recebidas. Ao final da leitura, refleti se deveria escrever uma resenha ou não, dado que já existem muitas na internet. Mesmo assim, não consegui me conter e decidi escrever esse texto que, embora carregue o rótulo de "resenha", também poderia ser chamado de "impressões".

Esta obra, classificada como um livro para crianças, tem um tom lúdico e aborda temas universais em sua linguagem "ingênua". Os personagens, baseados em perfis comuns da sociedade contemporânea, são usados para mostrar a maneira como "a gente grande" enxerga o mundo. Publicado em 1943 nos Estados Unidos e na França, o livro continua sendo relevante até hoje, pois a descrição do comportamento humano que ele faz sutilmente, é a mesma de geração para geração. Esta obra, então, retrata de forma sutil o individualismo que tanto caracteriza a humanidade e acompanhará as próximas gerações.

Depois de deixar seu pequeno planeta, o Pequeno Príncipe partiu em sua jornada pelo universo. O jovem viajou por seis planetas, cada um deles habitado por uma única pessoa com características peculiares que se relacionam com a nossa realidade. Seu último destino foi a Terra, onde se deparou com o aviador. O encontro dos dois no deserto do Saara foi inesperado, mas profundamente significativo. O Pequeno Príncipe trouxe consigo um senso de ingenuidade e astúcia, encantando o homem com suas histórias e lições de vida. Após a experiência, o aviador saiu do deserto mais consciente e com novos olhos para ver o mundo.

No primeiro planeta, o Príncipe encontra um rei cujo orgulho e arrogância simbolizam a necessidade humana de estabelecer aparências e confirmar o que é considerado comum. No segundo planeta, ele conhece um homem vaidoso que representa a vaidade e a necessidade de receber elogios. No terceiro planeta, o Príncipe encontra um bêbado que escapa de sua vergonha por meio de embriaguez, demonstrando assim a fraqueza do homem para lidar com problemas. Por fim, no quarto planeta, ele conhece um empresário que se diz dono das estrelas, simbolizando a ganância humana e o desejo de possuir o que não será necessariamente utilizado.

O Pequeno Príncipe continuou sua jornada até chegar ao quinto planeta, onde ele encontra um acendedor de lampião que apaga o lampião de dia e o acende à noite em um lugar onde o dia é tão curto que o acendedor não tem tempo para aproveitar sua vida. Esse acendedor representa aqueles que trabalham muito e não aproveitam os momentos à sua volta. Eu mesmo me identifiquei com isso, pois desde o início de Junho que trabalho oito horas por dia e chego em casa já indo direto para cama sem aproveitar nada do dia. No sexto planeta, o Pequeno Príncipe se encontra com um geógrafo que conhece montanhas e rios, mas nunca visitou nenhum desses lugares. Esse geógrafo se assemelha a pessoas que não saem do campo da teoria, as que apenas observam a vida passar e não se aventuram.

O Pequeno Príncipe chegou à Terra e descreveu o local como uma combinação de suas experiências nos outros planetas. Nossa terra é um lugar é único e cheio de curiosos seres, que muitas vezes se escondem por trás de máscaras e se dedicam a vaidades em vez de se apropriarem de sua responsabilidade e aproveitarem cada momento. O Pequeno Príncipe notou isso e expressou em seu texto, não com reprovação, mas como uma mera observação.

Gostaria de recomendar a leitura deste livro a todos aqueles que têm o desejo de ver o mundo com os olhos das crianças. É uma obra que oferece muita diversão e imaginação aos seus leitores, pois acompanha a jornada de um pequeno herói que vive aventuras incríveis com a ajuda de uma serpente e uma raposa. A obra possui menos de cem páginas e é possível lê-la durante uma viagem de ônibus de uma hora. Para quem ainda não leu, é uma ótima oportunidade de se aventurar em um mundo de fantasia e magia, e de experimentar a sensação de ver o mundo com os olhos de uma criança. Portanto, não perca tempo e comece a leitura!

CRÍTICA: Mr. Holland's Opus - Adorável Professor, 1995

Mr. Holland's Opus - Adorável Professor (1995) é um filme de drama musical dirigido por Stephen Herek e estrelado por Richard Dreyfuss. O filme conta a história de Glenn Holland, um jovem compositor que decide dar aulas de música em uma escola secundária para poder financiar a composição de sua sinfonia. Ao longo de 30 anos de carreira, Holland se torna um professor dedicado e inspirador, transformando a vida de seus alunos.

O filme é uma ode à educação e à importância da arte na formação humana. Holland ensina seus alunos a apreciar a música, mas também a importância de serem criativos e independentes. Ele ensina-os a pensar por si mesmos e a seguir seus sonhos.

Principais ensinamentos da obra:

  • A importância da educação: O filme mostra como a educação pode transformar vidas. Holland é um professor dedicado que acredita no potencial de seus alunos. Ele os incentiva a aprender e a crescer, e os ajuda a encontrar seus próprios caminhos.
  • O valor da arte: A música é uma parte importante da vida de Holland. Ela é sua paixão e sua inspiração. O filme mostra como a música pode tocar o coração das pessoas e trazer alegria e beleza ao mundo.
  • A importância de seguir os sonhos: Holland sonha em ser um compositor, mas ele também ama ensinar. Ele encontra um equilíbrio entre seus dois amores e se torna um professor inspirador. O filme mostra que é possível seguir nossos sonhos, mesmo que isso signifique fazer alguns sacrifícios.

Ano de lançamento: 1995
Diretor: Stephen Herek

Impacto social da obra:

O filme foi um sucesso de público e crítica, e foi indicado a dois Oscars, incluindo Melhor Ator para Richard Dreyfuss. O filme também foi elogiado por seu retrato positivo da educação e da arte.

Mr. Holland's Opus - Adorável Professor é um filme inspirador que celebra a educação, a arte e a importância de seguir os sonhos. O filme é um clássico do cinema e continua a ser relevante hoje em dia.

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