Antecedentes
Causas
Antecedentes
Causas
A Terceira Guerra Civil da República Romana, também chamada de Guerra Civil dos Libertadores, teve início devido às ações do Segundo Triunvirato, que buscava vingar a morte de Júlio César. Esse conflito envolveu as tropas de Marco Antônio e Otaviano, membros do Segundo Triunvirato, enfrentando os responsáveis pelo assassinato de César, Marco Júnio Bruto e Caio Cássio Longino, no ano de 42 a.C.
Em Roma, três líderes cesarianos – Antônio, Otaviano e Lépido – que dominavam quase todo o exército romano no ocidente, haviam derrotado a oposição do senado e instituído o segundo triunvirato. Uma de suas primeiras missões foi aniquilar as forças dos liberatores, tanto para assegurar o controle total do mundo romano quanto para vingar a morte de Júlio César. Os triúnviros decidiram que Lépido permaneceria na Itália, enquanto os dois principais membros se dirigiram ao norte da Grécia com suas tropas mais capazes, num total de 28 legiões.
Batalha dos Filipos
A Revolta Siciliana foi um levante contra o Segundo Triunvirato da República Romana que teve lugar entre 44 e 36 a.C. Essa insurgência foi comandada por Sexto Pompeu, filho do renomado general Pompeu Magno. A rebelião culminou com a vitória das forças do triunvirato.
Contexto
Em 36 a.C., Sexto Pompeu fugiu da Sicília, encerrando a revolta, e se refugiou em Mileto. No ano seguinte, foi capturado por Marco Tício, subordinado de Marco Antônio, e executado sem julgamento, apesar de ser um cidadão romano com direito a tal. A ilegalidade de sua morte foi aproveitada por Otaviano para enfraquecer a relação com Marco Antônio.
Durante as Guerras Civis da República Romana, uma manobra política mal planejada de Lépido permitiu que Otaviano o acusasse de tentar usurpar o poder na Sicília e incitar uma nova revolta. Lépido foi exilado em Circeii (atual San Felice Circeo) e perdeu todos os seus cargos, exceto o de pontífice máximo. Suas províncias foram incorporadas ao domínio de Otaviano.
Grande parte das terras agrícolas da Sicília estava devastada e despovoada. Essas terras foram redistribuídas entre os membros das legiões de forma a repovoar a ilha com moradores leais e garantir a recuperação da produtividade. Cerca de 30.000 pessoas foram capturadas e devolvidas aos seus mestres, enquanto outras 6.000 foram empaladas em estacas como punição exemplar.
Antecedentes
Consequências
Contexto
A Segunda Cruzada foi uma campanha militar dos cristãos ocidentais, convocada pelo Papa Eugênio III em resposta à tomada de Edessa pelo governador muçulmano Zengui em 1144. Liderada pelo influente São Bernardo de Claraval, ocorreu entre 1147 e 1149 e foi a primeira cruzada conduzida por monarcas europeus, incluindo Luís VII da França, Leonor da Aquitânia e Conrado III da Germânia.
Muitos estudiosos a consideram um fracasso, pois os cruzados não conseguiram recuperar Edessa ou qualquer outra cidade, e deixaram o Reino de Jerusalém politicamente mais vulnerável. Ao atacar a cidade-estado independente de Damasco, que ocasionalmente se aliava aos ocidentais contra outros líderes muçulmanos mais poderosos, contribuíram para a unificação do mundo islâmico no Levante sob o apelo à jihad. Esse movimento acabou fortalecendo líderes como Noradine e Saladino, resultando na conquista de Jerusalém por este último. O único êxito cristão na Segunda Cruzada foi durante a Reconquista da Península Ibérica, com a participação de uma frota que ajudou na conquista de Lisboa em 1147, a pedido de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.
Consequências
A Terceira Cruzada (1189-1192), convocada pelo Papa Gregório VIII em resposta à captura de Jerusalém por Saladino em 1187, recebeu o nome de Cruzada dos Reis. Esse título deve-se à participação dos três monarcas mais influentes da Europa na época: Filipe Augusto da França, Frederico Barba Ruiva do Sacro Império Romano-Germânico e Ricardo Coração de Leão da Inglaterra. Eles reuniram a maior força cruzada desde 1095. Uma característica distintiva dessa cruzada foi a inclusão dos Cavaleiros Teutônicos.
Causas
A cruzada
A Quarta Cruzada, ocorrida entre 1202 e 1204, foi inicialmente planejada para retomar a Terra Santa, que estava sob controle muçulmano, através da invasão do Egito. No entanto, essa cruzada desviou-se de seu objetivo principal. Em parceria com os venezianos, os cruzados invadiram e saquearam Constantinopla, a capital cristã do Império Bizantino. Esse acontecimento resultou na criação do Império Latino e na intensificação do Grande Cisma do Oriente entre a Igreja Católica e as Igrejas Bizantinas.
Contexto
A grande tomada da Constantinopla