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[RESENHA #693] Perdas e ganhos, de Lya Luft


APRESENTAÇÃO

Lya Luft é uma mulher de seu tempo, e sobre ele dá seu testemunho em tudo o que escreve, especialmente neste novo livro. Uma mulher madura que já experimentou perdas e ganhos, mas mantém o otimismo, ama a vida, se diz “um bicho de sua casa” ― embora pouco doméstica, considera sua família o centro da vida, e a vida mais importante do que a literatura. Neste primeiro livro seu publicado pela Record, a romancista, cronista e poeta convida o leitor para refletir ao seu lado, indagar, contemplar e admirar o mundo. "Não somos apenas vítimas de fatalidades", diz. "Somos também senhores de nossa vida." Num misto de ensaio e memórias, Lya retoma diversos temas de O rio do meio ― livro publicado em 1996, vencedor do prêmio de melhor livro da Associação Paulista de Críticos de Arte. Considera o ser humano ao mesmo tempo bom e capaz, fútil, medíocre e até cruel. Embarcado numa vida que é um dom, um mistério, e uma conquista a cada momento. Lya acredita que “a felicidade é possível, que não existe só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão, ética e delicadeza.” Sobre isso dialoga, aqui, com seu leitor.Entre alegrias, descobertas, decepções e buscas, em Perdas & ganhos ― livro inédito desde as memórias de infância Mar de dentro, publicado em 2002 ― a autora busca dar um testemunho pessoal sobre a experiência do amadurecimento. Convoca o leitor para ser seu amigo imaginário: cúmplice e companheiro de reflexões que vão da infância à solidão e à morte, ao valor da vida e à transcendência de tudo. Lya divaga, discute e versa, com ímpeto, compaixão, e muitas vezes bom humor, sobre velhice, amor, infância, educação, família, liberdade, homens e mulheres, gente de verdade... e conclui que o tempo passa mas as emoções humanas não mudam, revelando que é preciso reaprender o que é ser feliz. Um livro sensível, delicado e inquietante de uma das mais importantes escritoras brasileiras da atualidade, premiada pela crítica e consagrada pelos leitores.

RESENHA

Perdas e Ganhos é uma obra escrita pela renomada escritora brasileira Lya Luft e foi publicada em 2003. O livro é um relato autobiográfico que mescla memórias pessoais, reflexões filosóficas e observações sobre a vida cotidiana.

Uma das características marcantes da escrita de Lya Luft em “Perdas e Ganhos” é a sua habilidade em criar descrições poéticas e sensíveis. Ela utiliza uma linguagem rica em metáforas e imagens, o que permite ao leitor se envolver profundamente com as histórias e emoções narradas.

No livro, Luft aborda uma série de assuntos, como a busca pela identidade, a importância das relações humanas, as transformações que ocorrem ao longo da vida e a necessidade de enfrentar as perdas e os desafios que surgem no caminho. A autora também explora questões existenciais, como a finitude, a solidão e a busca pelo sentido da vida.

Perdas e Ganhos foi bem recebido pelo público e pela crítica. A obra foi amplamente elogiada pela sensibilidade e profundidade com que Lya Luft aborda os temas universais da vida humana. O livro ganhou diversos prêmios e foi um sucesso de vendas, o que contribuiu para consolidar a carreira da autora como uma das mais importantes da literatura brasileira contemporânea.A obra se inicia com um poema intitulado convite, onde a autora nos convida, de forma poética, desbravar sua escrita:

Não sou a areia onde se desenha um par de asas ou grades diante de uma janela. Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo, em cada praia renascendo outra. Sou a orelha encostada na concha da vida, sou construção e desmoronamento, servo e senhor, e sou mistério.

A quatro mãos escrevemos o roteiro para o palco de meu tempo: o meu destino e eu. Nem sempre estamos afinados, nem sempre nos levamos a sério.

Em relação a classificação de sua obra, Luft esclarece em procurando o tom:

Que livro é este? Talvez um complemento ao Rio do meio, de 1996. Escrito na mesma linha, retomando vários dos que são meus temas. Toda a minha obra é elíptica ou circular: tramas e personagens espiam aqui e ali com nova máscara. Fazem isso porque não se esgotaram em mim, ainda as vou narrando. Provavelmente assim continuarei até a última linha do derradeiro livro. Que livro é este, então? Eu não o chamaria de ensaios, porque o tom solene e a fundamentação teórica que o termo sugere não são jeito meu. Certamente não é romance nem ficção. Também não são ensinamentos - que não os tenho para dar. 

A obra de Lya é profunda e impactante, seus escritos falam da vida, sobretudo, dos períodos tempestuosos e sombrios da vida, como a própria autora, certa vez, disse: Sou fascinada pelo lado complicado. Tenho um olho alegre que vive: sou uma pessoa despachada, adoro família, adoro a natureza. Mas eu tenho um outro olho que observa o lado difícil, sombrio. A minha literatura nunca vai ser "aí casaram e foram felizes para sempre". Minha literatura sempre nasceu do conflito, da dificuldade, do isolamento.

A marca no flanco, é uma representatividade de como a vida se dá por meio do olhar de quem se vive, das cores e tonalidades que ela ganha segundo nossa visão e olhar. O poema é uma poderosa reflexão que não se caracteriza em forma, mas em um conteúdo que devasta o leitor de dentro para fora com suas nuances e descrições acerca da vivência e existência humana.

O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou congelamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo.

A coragem de persistir, correr atrás, viver e arriscar, os poemas de Luft são carregados de verdades insolúveis e cruéis demais para se serem lidas rapidamente, de forma à serem tomadas em um espaço de leitura e reflexão, para absorção das realidades impostas à nossa leitura extremamente sensível:Mesmo se fomos amados, sofremos de uma insegurança elementar. Ainda que protegidos, seremos expostos a fatalidades e imprevistos contra os quais nada nos defende.

É preciso aprender a perder sem se perder, cultivar o momento e a ausência de sobriedade, não saber como prosseguir é também parte da vida e da vivência experimental social de cada um, lidar com a frustração e com a dor é um caminho espinhoso, mas necessário:Foram-se os amores que tive ou me tiveram: partiram num cortejo silencioso e iluminado. O tempo me ensinou a não acreditar demais na morte nem desistir da vida: cultivo alegrias num jardim onde estamos eu, os sonhos idos, os velhos amores e seus segredos. E a esperança - que rebrilha como pedrinhas de cor entre as raízes. 

As reflexões também percorrem os caminhos tortuosos que a velhice e o processo de envelhecimento percorre, sempre de forma inesperada. Em velhice, por que não?, a autora discorre acerca do medo e do receio de se envelhecer. Tente pensar na velhice como um ato de ganho de maturidade, não de perca da juventude, é assim, segundo a autora, que poderemos entender a vida e os caminhos com uma ótica mais branda: o tempo não se detinha e desde moça seu maior pavor era perder aquele bem supremo. Olhava-se nos espelhos procurando uma primeira ruga, uma primeira dobra. Uma primeira manchinha. Quando chegou aos 60 anos quase morreu de dor, andava pela casa gritando: - Eu odeio fazer 60 anos! Eu não aguento fazer 60 anos!

E prossegue com sua prosa penetrante:Vou detestar se, ficando velha, alguém quiser me elogiar dizendo que tenho espírito jovem. Acho o espírito maduro bem mais interessante do que o jovem.

Luto e renascimento, é sobre perdas. Sobre saber perder: a vida, a juventude, a saúde, o tempo. A verdade é que ninguém gosta de perder, seja lá o que for, ninguém gosta de perder tempo, e o luto mais é do que a poderosa reflexão de que o tempo passa e somos reféns presos em um relógio que não para, e o fim, é um só:

[...] A perda de uma pessoa amada ou a perda da própria saúde, e a proximidade imediata da morte. Que lhes podia dizer, a eles, competentes profissionais que enfrentavam diariamente os rios de dor, medo, esperança e morte que afluem a um grande hospital? Nisso todos eles, mesmo os jovens, tinham muito mais experiência do que eu. Então procurei ser simples. Falar das naturais dificuldades em lidar com qualquer perda. Primeiro, não queremos perder.

Porém, há de se pensar em todas as nuances acerca do tempo, o tempo de viver:Se houver um tempo de retorno, eu volto. Subirei, empurrando a alma com meu sangue por labirintos e paradoxos - até inundar novamente o coração.

Lya Luft é uma escritora consagrada, com uma carreira literária sólida. Além de "Perdas e Ganhos", ela já publicou outros livros de sucesso, como "O Quarto Fechado", "A Asa Esquerda do Anjo" e "O Rio do Meio". Sua escrita se destaca pela capacidade de explorar as emoções humanas com profundidade, mesclando reflexões filosóficas e uma narrativa envolvente. O livro é, e deve ser, um exercício de reflexão constante para todo leitor, sua prosa altamente visceral é um convite à nossa própria existência.

Entrevista: Vinicius Ariola, autor de ❝Cuatro Vientos❞



Cuatro Vientos fala de como um jovem pobre de uma cidade do Sul do Brasil fez para conhecer 14 países de diferentes culturas e ter uma maravilhosa experiência direta com Energia Eólica e as dificuldades enfrentadas nessa profissão dia a dia.

Cuatro Vientos é um livro biográfico escrito pelo autor Vinicius Ariola. A obra é uma musicalidade poética presente na história do autor em relação ao seu trabalho com energia eólica. Prolífico na arte da escrita o autor nos brinda com sua sensibilidade e genialidade expondo todo processo criativo de sua obra nesta entrevista.

Cuantro Vientos / colagem digital

Como foi a sua transformação de um jovem pobre do sul do Brasil para um viajante internacional? 

Tudo começou quando minha mãe recebeu um convite para morar na Argentina. Isso aconteceu muito rapidamente.

Quais foram os 14 países que você visitou e como essas culturas diferem da brasileira? 

Visitei França, Alemanha, Egito, África do Sul, Porto Rico, Chile, Uruguai, Argentina, Noruega, Espanha, Itália, Brasil, Reino Unido e Peru.

Você poderia compartilhar uma experiência marcante que teve em um desses países? 

Antes de começar a trabalhar com energia eólica, eu estava passando por um momento difícil. Cheguei a comer comida do lixo em Paris, pois não tinha dinheiro. Estava em um momento tão difícil que não quis pedir ajuda à minha mãe, que naquele momento estava vivendo na Argentina.

Como você se envolveu com a energia eólica? 

Conheci uma moça chamada Isabel, que me apresentou ao seu namorado. Foi assim que soube onde entregar meu currículo e tudo começou.

Quais foram algumas das dificuldades que você enfrentou na profissão de energia eólica? 

A falta de companheirismo em alguns momentos foi um desafio, porque muitas pessoas que sabiam como realizar certos tipos de trabalho não te ensinavam.

Como é um dia típico de trabalho para você? 

Nosso dia sempre começa com o DDS - Diálogo Diário de Segurança. Após isso, verificamos nossa programação de atividades.

Cuantro Vientos / Colagem Digital

Você mencionou que “viver no trecho” no Brasil é difícil. Você poderia expandir sobre isso? 

Sim, viver no trecho não é nada fácil. Existem muitas pessoas que não conseguem concluir um projeto. Isso implica, muitas vezes, ter o apoio da família. Por exemplo, se o profissional não tiver sua vida familiar bem resolvida, isso acaba acarretando vários fatores, como discussões com sua esposa, filhos, pais, etc. Estar no trecho é saber o verdadeiro motivo pelo qual estou abrindo mão de muitas coisas importantes.

Quais são algumas das coisas que você teve que renunciar para seguir essa carreira? I

inconscientemente, posso dizer que foi a família, de certa forma, mas meu foco sempre foram eles.

Como você lida com a falta de tempo com a família devido ao seu trabalho? 

Hoje em dia é um pouco mais fácil devido à tecnologia. Obviamente, estar sem a presença física, sem o calor do abraço de minha esposa e filhos é muito difícil. Mencionei a tecnologia porque antigamente só tínhamos os famosos orelhões e era com fichas. Hoje temos celulares com câmeras, isso minimiza a saudade de alguma maneira.

Como você lida com trabalhar em condições climáticas extremas? 

Conseguimos, de certa maneira, nos adaptar ao clima.

Você perdeu algum evento significativo, como o nascimento de um filho ou um aniversário, devido ao seu trabalho? 

Sim, perdi o nascimento da minha filha mais nova, pois não consegui estar no Brasil. Também não pude estar presente quando meu padrasto faleceu.

Como você equilibra a vida profissional e pessoal enquanto trabalha longe de casa? 

Graças a Deus, minha esposa é minha grande amiga e temos um ótimo diálogo. Isso facilita muito. Conversamos sobre tudo o que vamos fazer, tanto na parte familiar quanto na nossa empresa.

Como o seu trabalho impacta o sustento da sua família? 

Tudo o que tenho, primeiramente, agradeço a Deus e à energia eólica. Graças ao meu trabalho, ajudo não só a minha família, mas também outras pessoas que precisam. O meu livro “Cuatro Vientos”, na época da pandemia, quando cheguei ao Brasil, já tinha relançado o livro no Brasil. Ao me deparar com a situação de muitas pessoas na minha cidade, me deparei com uma situação muito difícil. Foi então que tivemos a ideia, junto à minha esposa Nacaiame, de comprar livros a preço de custo e vender para comprar cestas básicas para fazer doações.

O que você gostaria que as pessoas soubessem sobre a vida e o trabalho no setor de energia eólica? 

É um trabalho maravilhoso, com grande desenvolvimento diário em escala mundial. O profissional, se desejar, pode construir uma carreira na área em qualquer empresa.

Se você pudesse dar um conselho para alguém que está considerando uma carreira em energia eólica, qual seria? 

O melhor conselho é não se limitar a aprender, pois dentro dessa área o profissional pode aprender desde a parte elétrica até a mecânica, e como se tornar um líder. O limite que se coloca é, algumas vezes, o próprio profissional por estar em um setor, então ele se acomoda e fica com medo de novos desafios.

Como foi o processo de escrever este livro? Houve algum desafio específico? 

Escrever “Cuatro Vientos”, desde o início, foi um desafio, pois ele fala de mim em primeira pessoa. Começar a escrever foram dias de muito choro, onde a emoção da lembrança tomava conta em alguns momentos. Outros dias foram de êxtase, felicidade, amor e sentimento de conquista.

O que inspirou você a compartilhar sua história em forma de livro? 

Saber que muitas pessoas que vivem neste mundo, não só referente à energia eólica, mas todas as pessoas que querem vencer, são capazes de realizar seus sonhos.

Como você decidiu quais experiências incluir e quais deixar de fora do livro? 

Na verdade, foi fácil, pois tudo que naquele momento eu quis escrever, fiz com todo o coração. Não deixei muitas coisas de lado.

Houve alguma parte do livro que foi particularmente difícil de escrever? 

Sim, falar sobre a morte de Carol e o nascimento do meu filho foram difíceis. Outro momento difícil foi falar que quase morri por estar em depressão e usar drogas, e até mesmo o momento em que pensei em me suicidar.

Como você espera que os leitores se sintam depois de ler o seu livro? 

Espero que se sintam motivados em saber que uma pessoa cheia de sonhos conseguiu o que queria. Não deixei que a solidão e o desespero me vencessem, mas sabia que todos que realmente estiverem dispostos a pagar o preço conseguirão vencer. Hoje, eu me sinto um vitorioso. Vivi tudo que vivi e hoje posso dizer que Deus esteve sempre comigo e está sempre comigo. Hoje tenho passos mais firmes que antes, minha base é minha família e, graças a eles, consigo me manter firme e com foco em tudo que quero realizar.

[RESENHA #692] Manual do cretino, de André Luiz Leite da Silva

APRESENTAÇÃO

As pessoas frequentemente não mostram sua verdadeira essência. Parecem estar sob algum tipo de feitiço, usando uma máscara, uma Persona. Este segundo rosto raramente é revelado, a menos que a pessoa esteja furiosa ou sob o efeito do álcool. Sim, o álcool revela e nivela, como as rodas de uma locomotiva que se movem lentamente até aquecerem os trilhos. As pessoas geralmente não se importam com os outros. Elas são egoístas. Estão interessadas apenas em si mesmas. Se algo é bom, a primeira pergunta é: "Isso é bom para mim?" Se for interessante, então se comprometem. Mas as pessoas se cansam. São egoístas, vaidosas, raivosas e, por fim, enjoativas.

Como Escrivão de Polícia, trabalhei em muitos lugares interessantes. Departamentos como Denarc, Deic. Delegacias como o 77º DP, que abrange a Cracolândia, onde permaneci por seis anos. Lá, por mais complicado que seja, os dependentes químicos se nivelam. Não há distinção de cor, gênero ou crença. Todos vivem um dia de cada vez, consumindo seus ópios diariamente. Mas não somos todos assim? Exceto que nos tornamos tão insensíveis que nos incomodamos com cores, sexualidade, suavidade e queremos que as pessoas sejam como nós, mas nem nós mesmos nos suportamos? Vivemos furiosos, magoados, tristes, culpando os outros, quando na verdade somos os culpados...

Foi com esses pensamentos em mente que decidi escrever este livro chamado "Manual do Cretino, vol. 1". Sim, haverá o volume 2, 3, 4... Material é o que não falta, e o que realmente falta são pessoas generosas e gentis. Isso é escasso e faz muita falta. Espero que as pessoas, ao lerem, se identifiquem com um ou outro artigo, assim como eu, e pensem em tentar mudar um pouco. Um pouquinho só já ajuda. E que a Criadora tenha piedade de alguns.

RESENHA

“Manual do Cretino” é uma obra intrigante escrita por André Luiz Leite da Silva, um filósofo e escritor que acumulou uma rica experiência de vida durante seus mais de 20 anos como escrivão de Polícia Civil. Este livro, que é a 24ª publicação do autor em uma carreira literária prolífica que conta com 43 livros, é uma exploração perspicaz das “idiotices” que as pessoas tendem a naturalizar em suas vidas cotidianas.

O autor utiliza sua vasta experiência profissional para examinar essas questões, resultando em um livro que oscila entre o agressivo e o bem-humorado, dependendo da perspectiva do leitor. A obra é composta por uma série de crônicas, cada uma delas abordando um aspecto diferente do comportamento humano.

Por exemplo, uma das crônicas, intitulada “ART. 25º - COLEGUINHAZ”, discute a dinâmica dos grupos de trabalho e como as pessoas se comportam dentro desses grupos. O autor explora as complexidades das relações interpessoais no ambiente de trabalho e como elas podem afetar a produtividade e a satisfação no trabalho.

Outra crônica, “ART. 62º - NÃO FUI EU!”, explora a tendência humana de evitar a responsabilidade, mesmo quando é óbvio que a pessoa é culpada. Esta crônica oferece uma visão perspicaz sobre a natureza humana e como as pessoas muitas vezes tentam se esquivar da responsabilidade por suas ações.

O “ART. 102º – SURPREENDA!” é uma crônica que explora a natureza humana e a busca por milagres ou intervenções divinas. O autor usa a metáfora de um devoto orando em silêncio, buscando uma resposta ou um sinal de Deus. No entanto, o silêncio é tudo o que resta, uma representação da falta de respostas tangíveis para suas preces.

A crônica também aborda a ideia de surpresa e expectativa. O devoto, referido como “lobinho”, está sempre pedindo por algo, neste caso, uma “ovelhinha de pelo macio e branco”. No entanto, quando ele finalmente recebe uma resposta, na forma de um AVC, ele se surpreende. Isso pode ser interpretado como uma crítica à ideia de que as pessoas muitas vezes pedem por milagres ou intervenções divinas, mas não estão preparadas para as consequências ou para a realidade dessas respostas.

Além disso, o autor critica a ideia de que as pessoas querem recompensas sem fazer o trabalho necessário. Ele menciona que o devoto quer o prêmio, mas não quer deixar de ser boêmio. Isso sugere que muitas pessoas querem os benefícios de algo, mas não estão dispostas a fazer os sacrifícios necessários para alcançá-los.

Por fim, a crônica termina com a frase “Faça a coisa certa!”, sugerindo que a maior surpresa pode ser simplesmente fazer o que é certo. Isso pode ser interpretado como um chamado à ação para o leitor, incentivando-o a fazer o que é certo, em vez de esperar por milagres ou intervenções divinas.

Em suma, “ART. 102º – SURPREENDA!” é uma crônica provocativa que desafia o leitor a refletir sobre suas próprias ações e expectativas. Ela oferece uma visão perspicaz sobre a natureza humana e a busca por respostas e recompensas.

“Manual do Cretino” é uma obra que desafia o leitor a refletir sobre suas próprias ações e comportamentos. É uma leitura provocativa e instigante, que certamente deixará uma impressão duradoura. Se você está procurando um livro que o faça pensar e questionar suas próprias ações e comportamentos, “Manual do Cretino” é uma leitura obrigatória.

[RESENHA #691] Less está perdido, de Andrew Sean Greer



APRESENTAÇÃO: Contrariando todas as expectativas, a vida vai bem para Arthur Less: ele é um autor relativamente bem-sucedido, que vive uma relação relativamente estável com seu companheiro, Freddy Pelu. Mas nem tudo são flores: a morte de um antigo amor e uma repentina crise financeira fazem Less fugir dos seus problemas mais uma vez ao aceitar uma série de bicos literários que o forçam a atravessar os Estados Unidos.
Less perambula da costa do Pacífico à costa do Atlântico, onde nasceu, e no caminho encontra uma miríade de personagens no mínimo peculiares ao lado de sua dupla fiel: uma pug preta chamada Dolly e uma van convertida em motor-home chamada Rosina. Ele deixa crescer um bigode, abandona seu característico terno cinza e se disfarça, com uma gravata e um chapéu de caubói, de legítimo estadunidense... um disfarce que nem sempre funciona tão bem assim, porque ele segue sendo confundido ou com um holandês — longa história, melhor ler o livro para entender —, ou com outro Arthur Less — não o padre nem o fazendeiro nem o ator —, ou, o pior de todos, com um "péssimo gay".

Mas essa viagem de Less deixa bem claro que não se pode fugir de si mesmo — não importa quantos desertos, pântanos e costas sejam cruzados. Arthur Less precisa encarar seus demônios pessoais: do seu pai distante e seu relacionamento agora a distância com Freddy a reconhecer e encarar seus privilégios. Com a perspicácia e a musicalidade que fizeram de As desventuras de Arthur Less um best-seller vencedor do Pulitzer, Less está perdido é um romance profundo e divertido sobre os mistérios da vida, os enigmas do amor e as histórias que contamos pelo caminho.

RESENHA


Less está perdido é o segundo romance da saga de Arthur Less, sendo o primeiro, o título As desventuras de Arthur Less, premiado com o prêmio pulitzer. A obra é uma sátire da vivência de um homem branco, gay e americano e suas desventuras ao lado de seu companheiro Freddie.

“Less está perdido”, de Andrew Sean Greer, é uma sequência cômica e peculiar do romance vencedor do Pulitzer “Less” de 2017. O livro traz de volta o excêntrico romancista Arthur Less, que agora embarca em uma nova jornada após uma morte inesperada e problemas financeiros.

A narrativa é contada por Freddy Palu, namorado de Arthur Less. A história começa com Arthur Less aceitando uma comissão lucrativa para escrever um perfil do excêntrico romancista HH Mandern. Acompanhado pelo pug “louco” Dolly, Less viaja pelo deserto de Mojave até Santa Fé, subindo ao longo do Mississippi, passando por Alabama e Geórgia, até sua cidade natal e além.

Durante a viagem, Less se envolve em uma série de situações absurdas e hilárias. Ele inunda acidentalmente uma comunidade, dorme em uma tenda e desce um cânion montado em um burro. Apesar das adversidades, Less mantém seu senso de humor e sua capacidade de se adaptar às circunstâncias mais inusitadas.

O livro também explora a relação de Less com seu pai distante e suas tentativas de lidar com a ansiedade e a incerteza. Através de sua jornada, Less é forçado a confrontar seus medos e inseguranças, enquanto tenta encontrar um sentido para sua vida.

“Less está perdido” é uma obra que combina humor ácido com momentos de profunda reflexão. Greer consegue equilibrar perfeitamente esses dois elementos, criando uma história que é ao mesmo tempo divertida e emocionalmente envolvente.

No entanto, o livro também levanta questões importantes sobre a natureza da vida e a busca por significado. Less se pergunta se estamos vivendo uma tragédia ou uma comédia, ou talvez algo entre os dois. Essas questões, juntamente com a jornada pessoal de Less, criam um diálogo permanente com o leitor.

Em resumo, “Less está perdido” é uma leitura envolvente e reflexiva. É um livro que fará você rir, chorar e, acima de tudo, pensar sobre a vida e o que realmente importa.

Opiniões de jornais sobre a obra:

  • The Guardian descreve “Less está perdido” como uma “odisséia cômica”, destacando o humor ácido de Greer e a atenção à sublimidade da paisagem em mudança. Eles também mencionam que a ansiedade é um dos pilares da caracterização de Less, impulsionando seu progresso picaresco através deste romance de viagem.
  • O Ministério dos Livros, por outro lado, menciona que o livro não os cativou como esperado, embora reconheçam a boa qualidade literária de Greer e a boa construção do personagem de Less.
  • A Esquina da Cultura descreve “As Desventuras de Arthur Less” como um livro forte e essencial, que cria interesse e provoca algo dentro do leitor.
  • Finalmente, a Travessa menciona que “Less está perdido” é uma história maravilhosa sobre viagem, reunindo uma boa quantidade de humor com momentos comoventes, e que os fãs vão devorar esse livro.
Em síntese, esta é uma obra espetacular que prende do início ao fim, certamente, muito melhor do que o primeiro livro do autor.

Entrevista: João Carlos Viegas, autor de ❝O terceiro cúmplice❞

João Carlos Viegas nasceu no Rio de Janeiro, um roteirista de rádio e tevê com persistência para ser escritor. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro se formou em Letras e na Universidade Federal Fluminense, em Comunicação Social/Jornalismo. Além de O Terceiro Cúmplice, escreveu os romances O Segredo dos Nomes, Um sábado depois do fim do mundo e Segura essa, JDSalinger; com o último ganhou o prêmio Álvaro Maia de melhor romance no I Prêmios Literários Cidade de Manaus, em 2006. Também publicou Carmem Costa, uma cantora do rádio, livro sobre importante fase da música popular brasileira. Atualmente, trabalha no romance Incidente Joana D’Arc.

Hoje, o autor nos conta um pouco sobre o enredo e processo criativo de uma de suas obras mais proeminentes.



Como você descreveria a personalidade de Garret?

R.: Alguém que não se adapta à realidade e busca um universo paralelo.  Nestes tempos de metaverso, Garret é um personagem contemporâneo.


A cena inicial do livro é bastante dramática, com Garret tendo que vestir seu pai morto. Como essa cena estabelece o tom para o resto do livro?

 A morte tem sempre um ritual em todas as comunidades e religiões.  Ao vestir o pai morto, Garret dá o toque ritualístico ao livro.  Tal atitude é importante para se entender as obsessões do personagem.


Garret é descrito como um “contador de histórias fenomenal”. Você pode compartilhar mais sobre o que torna suas histórias tão cativantes?

Garret busca uma realidade paralela e tal patamar só pode ser alcançado com a criação de histórias.  Por isso, ele fala da tia que cantava óperas.  Por isso, busca na memória lembranças como o pai subindo as escadarias da Penha de joelhos para pagar promessa.  Garret é um espectador das histórias que conta, talvez, essa postura o faça um contador especial de casos. A menina com a estrela de David no tornozelo e o professor Gedeão que fala com os mortos são fundamentais para o encanto de Garret como contador de histórias.


Garret também é um “narrador não confiável”. Como isso afeta a maneira como a história é contada e como o leitor percebe os eventos?

Todo contador de história não é muito confiável.  Machado de Assis nos ensinou que “Quem conta um conto aumenta um ponto” e Fernando Pessoa classificou o poeta como um fingidor.  Acredito que Garret é por aí.


O pai de Garret teve um surto psicótico e subiu de joelhos a escadaria da Igreja da Penha. Como esse evento moldou Garret e sua visão de mundo?

Pagar promessas é um ritual que afeta a cabeça de quem testemunha esse ato de fé extrema.  Imagine um menino vendo o pai se flagelando?  Claro que essa visão fez de Garret alguém que deseja a purificação através do sacrifício e ele não se poupa porque sabe que as conquistas que almeja vão exigir flagelos.  Nem sempre físicos, mas flagelos.


O livro é descrito como tendo um “tom de comédia”. Como você equilibra os elementos de comédia com os temas mais sérios do livro?

Da mesma forma que nos equilibramos num mundo onde crianças judias, palestinas e ucranianas são massacradas em guerras estúpidas. O humor (é isso aprendi no tempo em que convivi com grandes humoristas quando fui roteirista do Chico Anysio) não é um riso inconsequente.  Pelo contrário, com humor se faz críticas contundentes.  Ditadores têm aversão ao humor porque sabem que é a forma mais eficaz de mostrar como o opressor é ridículo.  Em “O Terceiro Cúmplice”, acredito que consegui esse tom crítico através de situações de humor num enredo sério.


Como a realidade paralela inventada por Garret ajuda a escapar do cotidiano que lhe entedia?

Garret (não pronunciem “garré” porque ele não gosta) busca o equilíbrio no universo paralelo, o equilíbrio que a realidade não lhe permite. É estranho, não é? Tentativa de fugir da realidade para se equilibrar.  Mas é isso que Garret quer.  Talvez, ele seja uma Inteligência Artificial. Mas é humano.


Quais são alguns dos personagens icônicos, cenários oníricos e desfechos improváveis que os leitores podem esperar encontrar no livro?

O mendigo sem rosto, a menina com a Estrela de David no tornozelo, a vizinha Amália e o grupo que se reúne no edifício onde Garret foi morar.  Tudo e todos têm um tom de mistério que vai sendo desvendado e mais intrigante a trama do livro se torna.  Por isso, “O Terceiro Cúmplice” é um livro que dá prazer a quem lê.


Sem revelar muito, o que os leitores podem esperar do final da história? O final do livro surpreende porque não apela para a “revelação de segredos”. Naturalmente, o leitor vai entendendo o que acontece e conclui: “Ah! Então, era isso!”. Tenho certeza de que leitoras e leitores vão gostar do final porque é construído por quem lê o romance.


Como você descreveria seu estilo de escrita e como ele evoluiu ao longo de sua carreira?

Misturo tudo.  Meu estilo é a mistura de estilo.  Roteiro de rádio e tevê, palavras-cruzadas, oralidade… sou um mestiço brasileiro com um estilo de escrever buscando essa mistura. 


Quais autores ou obras literárias influenciaram seu estilo de escrita?

São muitos.  Machado de Assis e Nélida Piñon.  Oscar Wilde e Vinícius de Moraes.  JDSalinger e Cervantes.  Tantos e tantas.  Aprendi muito ouvindo rádio também.


Como você equilibra o desenvolvimento do enredo e a profundidade dos personagens em sua escrita?

Procuro criar o personagem dentro do enredo.  Sempre penso como alguém agiria envolvido em tal história.  Dessa forma, começo a pensar como se fosse o personagem naquela situação.  Aprendi isso no jornalismo e procuro trazer para a ficção.  Parece que tem dado certo.


Você pode compartilhar um pouco sobre seu processo de escrita? Por exemplo, você esboça a história completa antes de começar a escrever, ou você permite que a história se desenvolva à medida que escreve?

Primeiro, vem a história na minha cabeça.  Depois, vou adaptando as cenas, os personagens, as situações...... como meus livros não são lineares (princípio, meio e fim de forma rígida) comparo minha escrita à montagem de um jogo.  As peças vão encaixando na história e formando o livro.


Quais são alguns dos desafios que você enfrentou ao escrever este romance e como você os superou?

O maior desafio de um escritor brasileiro é escrever. O que ouvi e ainda ouço que brasileiro não lê e — quando lê — não lê escritor nacional.  Uma vez, uma idiota falou que minha escrita é carioca demais e leitor brasileiro não gosta de cariocas.  Portanto, o desafio está fora do livro: é chegar ao leitor.  Por isso, sou persistente e escrevo na tentativa de vencer os desafios.


Como a experiência de João Carlos Viegas como jornalista, roteirista e radialista influenciou sua abordagem à literatura?

 A minha experiência profissional me fez escrever de forma diversificada.  Na forma e no conteúdo, procuro produzir uma obra capaz de atingir o maior número possível de pessoas.  Com esse objetivo, misturo ficção com documentário, prosa com poesia.  A música popular brasileira também tem grande influência no que escrevo.  Acredito que devo isso à experiência em rádio e tevê.  Mas o que faço é literatura e é como escritor que eu quero ser reconhecido.

Os 10 maiores filmes brasileiros já produzidos



1. O Auto da Compadecida (2000)

- Dirigido por Guel Arraes, o filme é uma adaptação da obra de Ariano Suassuna. Misturando comédia e drama, o longa conta a história de João Grilo e Chicó, dois amigos que se envolvem em diversas confusões. Recebeu críticas positivas e foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 12 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 3,5 milhões. No elenco, destacam-se Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Fernanda Montenegro.


2. Os Normais: O Filme (2003)

- Baseado na série de TV de mesmo nome, o filme dirigido por José Alvarenga Jr. acompanha as aventuras do casal Rui e Vani. Com muito humor e situações cotidianas, o longa foi bem recebido pela crítica e alcançou uma bilheteria de mais de R$ 11,5 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões. No elenco, destacam-se Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres.


3. Minha Mãe é uma Peça (2013)

- Dirigido por André Pellenz, o filme é baseado na peça de mesmo nome estrelada por Paulo Gustavo. A comédia conta a história de Dona Hermínia, uma mãe muito divertida e amorosa. Foi um grande sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 46 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 4,5 milhões. O filme recebeu críticas positivas e se tornou uma franquia de sucesso. Além de Paulo Gustavo, o elenco conta com Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo.


4. De Pernas Pro Ar (2010)

- Dirigido por Roberto Santucci, o filme é uma comédia erótica que acompanha a história de Alice, uma mulher que decide reviver sua vida sexual após ter sucesso com uma loja de artigos eróticos. Recebeu críticas mistas, mas foi um grande sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 26 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 6 milhões. No elenco, destacam-se Ingrid Guimarães, Bruno Garcia e Maria Paula.


5. Se Eu Fosse Você (2006)

- Dirigido por Daniel Filho, o filme é uma comédia romântica que aborda a troca de corpos entre um casal. Recebeu críticas positivas e foi um enorme sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 42 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 4,5 milhões. No elenco, destacam-se Tony Ramos e Glória Pires.


6. Tropa de Elite (2007)

- Dirigido por José Padilha, o filme é uma mistura de ação e comédia que retrata o cotidiano do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro. Recebeu críticas positivas, foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 63 milhões, e ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. O orçamento foi de aproximadamente R$ 10 milhões. No elenco, destacam-se Wagner Moura e André Ramiro.


7. A Grande Família: O Filme (2007)

- Baseado na série de TV de mesmo nome, o filme dirigido por Maurício Farias acompanha as confusões da família Silva. Recebeu críticas mistas, mas foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 24 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 5,5 milhões. No elenco, destacam-se Marcos Oliveira, Marieta Severo e Pedro Cardoso.


8. O Bem Amado (2010)

- Dirigido por Guel Arraes, o filme é uma adaptação da série de TV de mesmo nome. A comédia política conta a história de Odorico Paraguaçu, um prefeito corrupto que precisa encontrar um defunto para inaugurar o cemitério da cidade. Recebeu críticas positivas e foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 16,5 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 6 milhões. No elenco, destacam-se Marco Nanini, José Wilker e Matheus Nachtergaele.


9. O Candidato Honesto (2014)

- Dirigido por Roberto Santucci, o filme é uma comédia política que segue a história de João Ernesto, um político corrupto que, por um milagre, não consegue mais mentir. Recebeu críticas mistas, mas foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 32 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 7 milhões. No elenco, destacam-se Leandro Hassum, Luiza Valdetaro e Victor Leal.


10. O Shaolin do Sertão (2016)

- Dirigido por Halder Gomes, o filme é uma comédia que se passa nos anos 1980 e acompanha a história de Aluízio Li, um jovem que sonha em se tornar um grande lutador de artes marciais. Recebeu críticas positivas e foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de R$ 16 milhões. O orçamento foi de aproximadamente R$ 3,5 milhões. No elenco, destacam-se Edmilson Filho, Fábio Goulart e Bruna Hamú.

Os 10 maiores filmes de suspense já produzidos


1. Psicose (1960)

   - Diretor: Alfred Hitchcock

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, considerado um clássico do suspense.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 32 milhões (ajustados para inflação).

   - Orçamento: Cerca de US$ 800.000.

   - Curiosidades: Foi o primeiro filme a mostrar um vaso sanitário em cena.

   - Atores principais: Anthony Perkins, Janet Leigh.

   - Sinopse: Uma secretária foge com dinheiro do trabalho e acaba se hospedando em um motel isolado, onde o proprietário tem uma relação estranha com sua mãe.


2. O Silêncio dos Inocentes (1991)

   - Diretor: Jonathan Demme

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, vencedor de cinco Oscars, incluindo Melhor Filme.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 273 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 19 milhões.

   - Curiosidades: Foi o terceiro filme da história a ganhar os cinco principais prêmios do Oscar (Melhor Filme, Diretor, Ator, Atriz e Roteiro Adaptado).

   - Atores principais: Anthony Hopkins, Jodie Foster.

   - Sinopse: Uma jovem agente do FBI é designada para entrevistar um perigoso psicopata, a fim de obter informações sobre um assassino em série conhecido como "Buffalo Bill".


3. Seven - Os Sete Crimes Capitais (1995)

   - Diretor: David Fincher

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, considerado um dos melhores filmes de suspense dos anos 90.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 327 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 33 milhões.

   - Curiosidades: O roteiro originalmente tinha um final diferente, mas foi alterado para um final mais sombrio.

   - Atores principais: Brad Pitt, Morgan Freeman.

   - Sinopse: Dois detetives são encarregados de investigar uma série de assassinatos brutais que seguem os sete pecados capitais.


4. Instinto Selvagem (1992)

   - Diretor: Paul Verhoeven

   - Recepção da crítica: Dividido pela crítica, mas se tornou um clássico do suspense erótico.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 352 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 49 milhões.

   - Curiosidades: O famoso cruzamento de pernas de Sharon Stone foi improvisado durante as filmagens.

   - Atores principais: Michael Douglas, Sharon Stone.

   - Sinopse: Um detetive se envolve em um jogo de sedução com uma escritora de livros de suspense, que é a principal suspeita de um assassinato.


5. Janela Indiscreta (1954)

   - Diretor: Alfred Hitchcock

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, considerado um dos melhores filmes de Hitchcock.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 36 milhões (ajustados para inflação).

   - Orçamento: Cerca de US$ 1 milhão.

   - Curiosidades: O filme se passa inteiramente em um único cenário, o apartamento do protagonista.

   - Atores principais: James Stewart, Grace Kelly.

   - Sinopse: Um fotógrafo com a perna quebrada suspeita que seu vizinho cometeu um assassinato e começa a investigar por conta própria.


6. O Sexto Sentido (1999)

   - Diretor: M. Night Shyamalan

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, indicado a seis Oscars, incluindo Melhor Filme.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 672 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 40 milhões.

   - Curiosidades: O filme popularizou a frase "Eu vejo pessoas mortas".

   - Atores principais: Bruce Willis, Haley Joel Osment.

   - Sinopse: Um psicólogo infantil tenta ajudar um garoto que afirma ver pessoas mortas, enquanto lida com seus próprios problemas pessoais.


7. O Iluminado (1980)

   - Diretor: Stanley Kubrick

   - Recepção da crítica: Dividido pela crítica inicialmente, mas se tornou um clássico do suspense psicológico.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 46 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 19 milhões.

   - Curiosidades: O roteiro foi escrito por Kubrick e Stephen King, mas King não ficou satisfeito com a adaptação.

   - Atores principais: Jack Nicholson, Shelley Duvall.

   - Sinopse: Um escritor isolado em um hotel com sua família começa a perder a sanidade e se torna violento.


8. Onde os Fracos Não Têm Vez (2007)

   - Diretor: Joel e Ethan Coen

   - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, vencedor de quatro Oscars, incluindo Melhor Filme.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 171 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 25 milhões.

   - Curiosidades: O filme é baseado em um livro de Cormac McCarthy.

   - Atores principais: Javier Bardem, Josh Brolin.

   - Sinopse: Um caçador encontra uma mala cheia de dinheiro após um negócio de drogas dar errado, desencadeando uma perseguição implacável por um assassino psicopata.


9. Clube da Luta (1999)

   - Diretor: David Fincher

   - Recepção da crítica: Dividido pela crítica inicialmente, mas se tornou um cult do suspense psicológico.

   - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 100 milhões.

   - Orçamento: Cerca de US$ 63 milhões.

   - Curiosidades: O filme foi um fracasso de bilheteria, mas ganhou popularidade após o lançamento em DVD.

   - Atores principais: Brad Pitt, Edward Norton.

   - Sinopse: Um homem com insônia se envolve em um clube de luta clandestino, onde sua realidade começa a se distorcer.


10. A Origem (2010)

    - Diretor: Christopher Nolan

    - Recepção da crítica: Altamente aclamado pela crítica, indicado a oito Oscars, incluindo Melhor Filme.

    - Bilheteria: Arrecadou cerca de US$ 828 milhões.

    - Orçamento: Cerca de US$ 160 milhões.

    - Curiosidades: O filme foi inspirado nas experiências pessoais do diretor com sonhos lúcidos.

    - Atores principais: Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt.

    - Sinopse: Um ladrão especializado em extrair informações de pessoas através de seus sonhos é contratado para implantar uma ideia na mente de um empresário rival.

Os 10 maiores filmes de aventura já produzidos



1. Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 389,9 milhões

Orçamento: US$ 18 milhões

Curiosidades: O filme foi o primeiro da franquia Indiana Jones, criada por Steven Spielberg e George Lucas. Foi indicado a vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Direção e Melhor Filme.

Elenco: Harrison Ford, Karen Allen

Sinopse: O arqueólogo aventureiro Indiana Jones é contratado pelo governo dos EUA para encontrar a Arca da Aliança antes dos nazistas, que acreditam que ela possui poderes sobrenaturais.


2. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 1,14 bilhão

Orçamento: US$ 94 milhões

Curiosidades: O filme foi o terceiro e último da trilogia O Senhor dos Anéis, baseada nos livros de J.R.R. Tolkien. Ganhou 11 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção.

Elenco: Elijah Wood, Ian McKellen, Viggo Mortensen

Sinopse: A Sociedade do Anel se prepara para a batalha final contra Sauron enquanto Frodo e Sam continuam sua jornada para destruir o Um Anel.


3. Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 775,4 milhões

Orçamento: US$ 11 milhões

Curiosidades: Foi o primeiro filme lançado na franquia Star Wars, criada por George Lucas. Ganhou sete Oscars, incluindo Melhor Direção e Melhor Trilha Sonora.

Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher

Sinopse: Luke Skywalker se junta a um grupo de rebeldes para lutar contra o Império Galáctico e resgatar a Princesa Leia das mãos de Darth Vader.


4. Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006)

Recepção da crítica: Geralmente positivo

Bilheteria: US$ 1,06 bilhão

Orçamento: US$ 225 milhões

Curiosidades: Foi o segundo filme da franquia Piratas do Caribe, estrelada por Johnny Depp como o Capitão Jack Sparrow. Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais.

Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley

Sinopse: O Capitão Jack Sparrow precisa encontrar o Baú da Morte para escapar de uma dívida com o lendário Davy Jones e evitar que seu coração seja capturado.


5. Jurassic Park (1993)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 1,03 bilhão

Orçamento: US$ 63 milhões

Curiosidades: Baseado no livro de Michael Crichton, o filme foi dirigido por Steven Spielberg. Ganhou três Oscars, incluindo Melhores Efeitos Visuais.

Elenco: Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum

Sinopse: Um parque temático com dinossauros reais se torna um pesadelo quando as criaturas escapam de seus cercados e começam a atacar os visitantes.


6. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012)

Recepção da crítica: Geralmente positivo

Bilheteria: US$ 1,02 bilhão

Orçamento: US$ 200-315 milhões

Curiosidades: Foi o primeiro filme da trilogia O Hobbit, também baseada nos livros de J.R.R. Tolkien. Foi filmado em 3D e 48 quadros por segundo, uma técnica inovadora na época.

Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage

Sinopse: Bilbo Bolseiro é recrutado por Gandalf para ajudar um grupo de anões a recuperar seu reino perdido, enfrentando trolls, orcs e um dragão.


7. Indiana Jones e a Última Cruzada (1989)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 474,2 milhões

Orçamento: US$ 48 milhões

Curiosidades: Terceiro filme da franquia Indiana Jones, novamente dirigido por Steven Spielberg. Ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Sonoros.

Elenco: Harrison Ford, Sean Connery

Sinopse: Indiana Jones se junta a seu pai para encontrar o Santo Graal antes dos nazistas, enquanto eles enfrentam armadilhas mortais e traições.


8. O Rei Leão (1994)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 968,5 milhões

Orçamento: US$ 45 milhões

Curiosidades: Animação da Disney, o filme foi um enorme sucesso comercial e recebeu elogios por sua trilha sonora e animação. Ganhou dois Oscars, incluindo Melhor Trilha Sonora Original.

Elenco: Matthew Broderick, Jeremy Irons, James Earl Jones

Sinopse: Simba, um jovem leão, precisa enfrentar seu tio Scar para reivindicar seu lugar como rei da Pedra do Reino.


9. Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

Recepção da crítica: Geralmente positivo

Bilheteria: US$ 974,8 milhões

Orçamento: US$ 125 milhões

Curiosidades: Primeiro filme da franquia Harry Potter, baseada nos livros de J.K. Rowling. Foi indicado a três Oscars e lançou a carreira dos jovens atores do elenco principal.

Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint

Sinopse: Harry Potter descobre que é um bruxo e é convidado a estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde ele enfrenta desafios e descobre segredos sobre seu passado.


10.O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)

Recepção da crítica: Altamente aclamado

Bilheteria: US$ 520,9 milhões

Orçamento: US$ 94-102 milhões

Curiosidades: Sequência do filme de ficção científica O Exterminador do Futuro, dirigido por James Cameron. Ganhou quatro Oscars, incluindo Melhores Efeitos Visuais.

Elenco: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Edward Furlong

Sinopse: Um ciborgue é enviado do futuro para proteger um jovem líder da resistência contra um novo modelo avançado de robô assassino enviado para matá-lo.

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