Nessa obra fascinante, finalista do Prêmio Pulitzer de Não Ficção, o historiador Arthur Herman constrói, com detalhes, uma biografia dupla de dois dos maiores líderes do século XX: Mahatma Gandhi e Winston Churchill. Gandhi e Churchill conta a história de duas importantes figuras políticas do século XX que até hoje impactam nossa era. Nascidos em mundos distintos - o primeiro em um lar religioso no interior da Índia, o segundo em uma família aristocrática britânica -, tiveram suas vidas e carreiras entrelaçadas ao protagonizar quarenta anos de rivalidade que selaram o destino da Índia e do Império Britânico.Durante sua longa carreira, Winston Churchill fez o necessário para assegurar que a Índia permanecesse sob o domínio britânico. Chegou a redesenhar todo o mapa do Oriente Médio e até pôr em risco a aliança com os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Mahatma Gandhi, ao contrário, dedicou a vida à libertação de seu país, desafiou a morte e a prisão e criou um movimento político totalmente novo: satyagraha, ou desobediência civil. Suas campanhas por não violência - em especial sua famosa Marcha do Sal - seriam um ensaio e um exemplo não apenas para a independência da Índia, mas para os movimentos por direitos civis nos Estados Unidos e as lutas por liberdade ao redor do mundo.A partir de uma meticulosa pesquisa, Arthur Herman traz uma narrativa histórica ampla e vigorosa sobre império e insurreição, guerra e intrigas políticas, e conta com um fascinante elenco de apoio, como o general Kitchener, Rabindranath Tagore, Franklin Roosevelt, lorde Mountbatten e Muhammad Ali Jinnah, o fundador do Paquistão.Essa impressionante biografia desconstrói as lendas e os mitos criados sobre esses grandes personagens, expondo seus pontos fortes e suas fraquezas. Além disso, é uma brilhante parábola sobre dois homens poderosos e carismáticos que sempre foram assombrados pelo fracasso pessoal, e que, ao fim da vida, tiveram seus maiores triunfos ofuscados pela perda daquilo que mais estimavam.
[RESENHA #945] Gandhi e Churcill: a rivalidade épica que destruiu um império e forjou nossa era, de Arthur Herman
[RESENHA #944] A Construção Social da Subcidadania: Para Uma Sociologia Política da Modernidade Periférica, de Jessé Souza
Jessé SOUZA. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2003. 212 páginas.
[RESENHA #943] A anatomia do fascismo, de Roberto O. Paxton
APRESENTAÇÃO: O autor demonstra que, para compreendermos o fascismo, temos que examiná-lo em ação - levando em conta o que ele fez, e não apenas o que ele dizia ser. Ele explora as falsidades e as características em comum do fascismo; a base social e política que permitiu que ele prosperasse; seus líderes e suas lutas internas; as diferentes formas pelas quais ele se manifestou em diferentes países - França, Grã-Bretanha, os Países Baixos, o Leste Europeu e até mesmo na América Latina, como também na Itália e na Alemanha; de que forma os fascistas encararam o Holocausto e, por fim, se o fascismo ainda seria possível nos dias de hoje.
RESENHA
O livro "A Anatomia do Fascismo", escrito por Robert O. Paxton, apresenta aos historiadores da história política e intelectual um argumento crucial sobre o papel das ideias nos movimentos políticos. Embora reconheça a importância das ideias por trás do fascismo para entender suas origens e estágios iniciais, Paxton defende que o que os fascistas fizeram uma vez no poder é igualmente, se não mais, relevante para compreender e diagnosticar o fascismo como um movimento político com consequências extraordinárias.
Aceitar esse argumento implica que os historiadores das ideias talvez tenham que reduzir algumas de suas principais abordagens. Embora seja poderoso abordar a história política, social e cultural através do estudo das ideias, isso automaticamente implica que as ideias podem revelar e explicar como e por que as coisas aconteceram de determinada maneira. Novamente, Paxton não nega essa abordagem, mas sugere que o papel da história intelectual não pode ser central ao analisar o fascismo, pois muitas vezes as ideias se transformam ou desaparecem completamente quando os fascistas assumem o poder. Portanto, é necessário compreender como pode haver uma desconexão entre ações e ideias, assim como a causalidade, e como as manipulações retóricas frequentemente representam estratégias políticas conscientes ou subconscientes como as verdadeiras fontes de descontentamento.
Um exemplo que Paxton explora é a postura antiestabelecimento e antipolítica dos partidos fascistas em seus estágios iniciais. Desprezar todas as instituições do país e afirmar estar "acima da política" eram características comuns tanto no início do fascismo alemão quanto no italiano. Os nazistas, em particular, eram habilidosos na criação de organizações sociais alternativas para todas as funções possíveis, a fim de afastar os alemães de lealdades tradicionais e ligá-los emocionalmente ao partido. Segundo Paxton, fingir ser "antipolítico" muitas vezes era eficaz entre pessoas cuja principal motivação política era o desprezo pela política. Em situações em que os partidos existentes estavam limitados a fronteiras de classe ou religiosas, como partidos marxistas, pequenos proprietários ou cristãos, os fascistas podiam apelar prometendo unir as pessoas em vez de dividi-las. No entanto, essa característica não era exclusiva dos fascistas, que se saíram particularmente bem em nações que enfrentavam sérias crises de legitimidade. Na Alemanha, por exemplo, todos os partidos antissistema uniram-se para culpar a República de Weimar por seu fracasso em lidar com qualquer uma das crises. Ao fazer comparações entre os eleitores de Trump e os apoiadores de Sanders, é importante reconhecer essa limitação ao explorar esse aspecto do fascismo para buscar uma alma "essencial".
Uma vez no poder, os fascistas tendem a rejeitar em grande parte as discussões antiestablishment (designa um indivíduo, grupo ou ideia que é contra as instituições oficiais). Embora realizem ações drásticas e revolucionárias com o aparato estatal, como o Holocausto, que pode ser considerado uma forma de "mal radical" de acordo com Arendt, eles geralmente mantêm as estruturas existentes do Estado e tentam controlá-las. Isso pode ser feito substituindo-as por legalistas ou criando estruturas partidárias paralelas que desempenham funções semelhantes, permitindo a existência de uma burocracia pública mais tradicional. Na Itália, Mussolini fez poucas alterações em certos pontos sensíveis (como a Igreja Católica), o que levou à marginalização ou descarte de alguns de seus seguidores mais puritanos. Em termos de transformação do Estado, os regimes fascistas fizeram algumas mudanças significativas, mas deixaram a distribuição de propriedades e a hierarquia econômica e social praticamente intactas, diferindo assim da noção clássica de revolução desde 1789.
O mesmo padrão é observado na retórica econômica fascista inicial em comparação com as políticas adotadas uma vez no poder. Embora os fascistas tenham adotado uma retórica antiburguesa e até anticapitalista em seus primeiros dias de organização (especialmente na Alemanha, onde havia uma forte dose de antissemitismo), essas discussões não tiveram um impacto significativo nos sistemas econômicos quando os fascistas assumiram o poder. De fato, como afirma Paxton, "na prática, descobriu-se que o anticapitalismo dos fascistas era altamente seletivo... em nenhum aspecto as propostas iniciais do fascismo diferiam mais do que o que os regimes fascistas realmente fizeram em termos de política econômica". No entanto, os fascistas não eram simplesmente marionetes do capital, pois viam a economia e seus capitalistas como um meio para alcançar um objetivo maior. "A política econômica fascista se desenvolvia com base em prioridades políticas, não na lógica econômica". Isso fornece uma compreensão clara e convincente da relação entre fascismo e capitalismo. Embora eu acredite que o fascismo seja uma crise resultante do capitalismo, isso não significa que tenha sido apenas uma criação do capital ou um resultado inevitável. Na verdade, os fascistas priorizaram muitas coisas além dos resultados financeiros, como a conquista territorial, mas se mostraram muito mais consistentes em sua postura anti-socialista e anti-igualitária do que a retórica inicial sugeria.
O termo "fascismo" surgiu em 1919 com Mussolini e desde então tem sido frequentemente aplicado de forma generalizada a diversos grupos políticos à direita da pessoa que o utiliza. Paxton, um historiador, busca resgatar o significado do termo, reconhecendo que uma definição restrita é impossível. Em sua busca por compreensão, Paxton examina como uma variedade de movimentos fascistas conquistaram seguidores, estabeleceram alianças e exerceram o poder. Embora existam variações ao longo do tempo e do espaço, ele identifica características que distinguem o fascismo de outros regimes autoritários. Os fascistas são marcados por um estilo de comportamento político que enfatiza queixas históricas, culto à liderança, confiança em movimentos de massa de militantes nacionais, repressão de liberdades democráticas e uso de violência como ferramenta política. O livro "Vichy France", de Paxton, se tornou referência na área, apesar de sua tese controversa de que o regime de Vichy não foi apenas imposto pelos nazistas, mas tinha raízes internas. Com base em décadas de pesquisa e ensino, "A Anatomia do Fascismo" provavelmente será igualmente confiável, fornecendo um ensaio bibliográfico aprofundado que guiará acadêmicos e estudantes de pós-graduação nos próximos anos.
O valor deste livro vai além da compreensão histórica; ele é fundamental para qualquer pessoa preocupada com a sobreposição entre os movimentos contemporâneos de extrema direita e os fascismos clássicos. Paxton é refrescante porque não é excessivamente historicista e, ao mesmo tempo, busca definir conceitos de forma útil. Para mim, como historiador intelectual, o mais instigante é como Paxton interage com as ideias do fascismo, sem presumir que são a única ou mesmo a principal fonte para entender o fascismo. As ideias políticas são ferramentas políticas e, na maioria das vezes, podem ser adotadas ou abandonadas quando não são mais úteis. Que ideia simples, focar tanto ou mais no que os fascistas realmente fazem, ou seja, como chegaram a desempenhar o papel máximo em nossa imaginação moderna como o mal absoluto.
Essa simples percepção se torna extremamente relevante para a direita contemporânea ao considerarmos a grande desconexão entre o que os conservadores dizem acreditar e as políticas que realmente seguem ou condenam. Dos seguidores religiosos aos defensores do livre mercado, há pouca ou nenhuma consistência a ser encontrada. Os ativistas antiaborto valorizam a vida, mas parecem ignorar as necessidades médicas do bebê após o nascimento, e os libertários acreditam na liberdade em todas as áreas da vida, exceto no trabalho, onde passam a maior parte do tempo.
Essas contradições não surgem da confusão dos próprios conservadores, por mais autoilusórios que possam ser, mas estão integradas em sua ideologia política, pois servem para tornar aceitáveis e legítimas ideias que de outra forma seriam ofensivas ou claramente imorais. Portanto, essas ideias não são menos importantes por serem falsas, e o trabalho dos cidadãos preocupados em documentar o quão desastrosamente eficazes essas ideias podem ser não é menos urgente.
[RESENHA #942] O caçador da escuridão, de Donato Carrisi
APRESENTAÇÃO: Marcus não possui identidade, memória, amor ou ódio. Ele só tem duas coisas: raiva e um talento que faz questão de esconder. Ele é o último dos penitencieiros: um padre com a capacidade de rastrear anomalias e vislumbrar os fios que tecem a trama de cada assassinato. Mas nem todas as tramas podem ser reconstruídas.
Sandra é uma mulher tentando se recompor. Ela também trabalha em cenas de crime, mas, ao contrário de Marcus, não precisa se esconder, apenas atrás das lentes de sua câmera. Sandra é fotógrafa forense, e seu talento é registrar o nada para torná-lo visível. Mas desta vez o nada ameaça engoli-la.
Uma série de mortes acontece em Roma num padrão terrível, mas sedutor. E, cada vez que Marcus e Sandra acham que entenderam parte da verdade, eles descobrem um cenário ainda mais perturbador e ameaçador.
Um novo thriller literário sensacional do autor best-seller de O aliciador e de O tribunal de almas, O caçador da escuridão capta a bela atmosfera de Roma e explora seus segredos mais sombrios.
RESENHA
Viemos ao mundo e morremos esquecidos.
A mesma coisa aconteceu com ele. Ele nasceu pela segunda vez, mas ele teve que morrer primeiro. O preço foi esquecer quem ele era. eu não Eu existo, ele repetia para si mesmo, porque era a única verdade que ele conhecia.
A bala que perfurou sua têmpora havia tirou o passado e, com ele, sua identidade. No entanto, não fez nada os centros gerais de memória e linguagem, e – estranhamente – ele falava vários línguas. Esse talento singular para línguas era a única coisa certa sobre si mesmo.
Enquanto, em Praga, esperava numa cama de hospital por para descobrir quem ele era, ele acordou uma noite e o encontrou ao lado da cama um homem de aparência suave, com cabelo preto repartido parte e o rosto de um menino. Ela sorriu para ele, proferindo apenas uma frase.
“Eu sei quem você é.”Essas palavras deveriam tê-lo libertado, mas em vez disso foram apenas o prelúdio para um novo mistério.
Marcus possui um dom singular, ou talvez seja uma maldição. Ele tem a habilidade de enxergar o mal disfarçado na aparente normalidade da vida cotidiana, captando perturbações quase imperceptíveis. Ele chama essas perturbações de "anomalias". Marcus consegue se conectar com os criminosos a ponto de interpretar sua psicologia com base nos detalhes dos locais dos crimes, revelando significados ocultos para os outros.
Marcus é membro de uma instituição prisional que está sendo investigada pela Igreja. Nessa instituição, encontra-se o maior arquivo de crimes da história humana. Entre todos os tipos de crimes, ele se concentra naquele que envolve um mal absoluto, um pecado mortal, a personificação do diabo. Há tantas maneiras de tentar expressar algo tão elusivo e assustador: o mal intrínseco à alma humana.
Mas, quem é de fato Marcus?
Existe um lugar onde o mundo da luz se encontra com aquele da escuridão. É onde tudo acontece: na terra das sombras, onde tudo é rarefeito, confuso, incerto. Você foi um guardião colocado para defender isso limitar. Porque de vez em quando alguma coisa acontece. Sua tarefa era mande-o de volta.
Há muito tempo você fez um juramento: ninguém o fará saiba da sua existência. Nunca. Você só poderá dizer quem você é a tempo ocorre entre o relâmpago e o trovão.
Você é o representante máximo de uma ordem sagrada. A penitenciária. Você esqueceu o mundo, mas o mundo também se esqueceu de você. Mas era uma vez, as pessoas chamavam vocês de caçadores das trevas.
Ele é conhecido como o caçador das trevas. No começo do romance, ele recebe o chamado para investigar o brutal assassinato de uma freira em uma floresta no interior do Vaticano. Marcus, também conhecido como o "penitencieiro", é identificado por figuras influentes do Vaticano como o indivíduo ideal para perseguir o mal onde quer que ele se esconda. A partir daí, desenrola-se uma história repleta de reviravoltas e segredos terríveis.
A investigação de Marcus começa nos jardins do Vaticano, onde uma freira é encontrada desmembrada. Durante suas investigações, ele se depara com outros crimes macabros, como o ataque a casais com rituais bárbaros e incompreensíveis. A tensão emocional é sempre alta, não há momentos de pausa e a cada capítulo surgem novas reviravoltas e mistérios.
Um objeto estranho é descoberto na cena do crime simbólico: uma boneca feita de sal. A emocionante história continua delineando a identidade do assassino, um louco homicida que "se não for detido, não Vai parar." Marcus, portanto, continua o suas investigações nas sombras, convencendo-se de que o assassino mata "por necessidade". Para entender e descobrir o que está por trás do massacre, precisaremos nos aprofundar mistérios obscuros.
O leitor, lendo Carrisi, deve libertar sua mente de tudo limitação, deve aceitar pistas contínuas que mostram cada vez mais cenários perturbador e ameaçador. Você terá que, com fé, aceitar a existência do Instituto Hamelin, onde as crianças que mataram ou foram levadas eles mostraram tendências homicidas marcantes. Será uma instituição de saúde, de reeducação? Não! O objetivo do instituto é selecionar e apoiar os a criança mais “criminosa”, “mais perversa”.
O monstro narra, através dos crimes, uma história conto. Seu impulso assassino tem um propósito, precisa de público, sim expressa através de figuras antropomórficas. Conheceremos a criança salgada, a filho da luz, filho do fogo, homem com cabeça de lobo. O que eles representam? São símbolos do Mal, estão ligados a eventos criminosos através do qual eles contam seu próprio conto de fadas pessoal, onde nem todos os homens eles apoiam os “mocinhos”, muitos estão do lado dos bandidos. Ontem como hoje, o homem sempre adorou a violência: no passado, os cidadãos do Coliseu acompanharam, com grande participação, o espetáculo dos gladiadores que eles se mataram. Hoje, com a mesma morbidade, são muitos os que seguem a eventos de notícias criminais.
Marcus tentará, e nós com ele, lutar contra o Mal, vivendo suas próprias esperanças e medos. Será impossível se desvencilhar este livro até que, num crescendo de tensão, você chega ao último linha. Mas mesmo depois de ler o final, envolvente e inesperado, há você perceberá que a palavra “fim” perde, com Carrisi, seu significado: O mal só perdeu uma batalha, não a guerra. Ao longo da história, outros personagens entram em cena, como uma jovem fotógrafa forense policial, seu namorado ingênuo e um oficial russo com um filho vítima da loucura de seu pai. Marcus se vê envolvido em um emaranhado de situações obscuras, sem saber ao certo quem está por trás das missões que lhe são atribuídas.
A última aventura do penitencieiro revela uma verdade surpreendente, tanto dentro como fora dos muros do Vaticano. Durante uma viagem à África, ele descobre revelações chocantes que colocam em xeque a existência do bem sem o mal. O autor revela em entrevista que algumas referências históricas do romance são verdadeiras e que existem arquivos secretos no Vaticano inacessíveis ao público.
Apesar de apresentar momentos fictícios e caricatos, a narrativa de Carrisi possui um ritmo envolvente e momentos de suspense bem construídos. O autor não se aprofunda nos aspectos psicológicos dos personagens, focando mais no desenvolvimento da trama e na interligação das investigações. No entanto, ele demonstra meticulosidade ao encaixar todas as peças do quebra-cabeça, utilizando recursos visuais, como listas de elementos encontrados nas cenas dos crimes.
Um livro incrível para nos acompanhar em todos os momentos.
[RESENHA #941] As sete luas de Maali Almeida, de Shehan Karunatilaka
[RESENHA #934] Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
- Dom Quixote: um fidalgo da Mancha que perde a cabeça com os romances de cavalaria.
- Sancho Pança: um camponês que se torna escudeiro de Dom Quixote.
- Dulcinéia del Toboso: a amada idealizada de Dom Quixote.
- O livro é importante por diversos motivos, entre eles:
- É uma obra de humor e crítica social.
- É uma reflexão sobre a natureza humana.
- É um clássico da literatura universal
O livro é relevante para a sociedade moderna por diversos motivos, entre eles:
- Seus temas são universais e ainda são relevantes hoje.
- Sua crítica social é ainda atual.
- É uma obra de arte que continua a encantar leitores de todas as gerações.