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Lançamentos Grupo Editorial Record [Agosto]

          O Grupo Editorial Record é uma das maiores e mais prestigiadas editoras do Brasil, com um catálogo diversificado e de qualidade, que atende a todos os gostos e interesses dos leitores. Em Agosto de 2023, o grupo lançou vários títulos imperdíveis, que vão desde clássicos da literatura mundial até obras de autores nacionais e estrangeiros contemporâneos. Confira alguns dos destaques:

 









Lançamentos Grupo Editorial Record [Abril]

          O Grupo Editorial Record é uma das maiores e mais prestigiadas editoras do Brasil, com um catálogo diversificado e de qualidade, que atende a todos os gostos e interesses dos leitores. Em Abril de 2023, o grupo lançou vários títulos imperdíveis, que vão desde clássicos da literatura mundial até obras de autores nacionais e estrangeiros contemporâneos. Confira alguns dos destaques:










Lançamentos Grupo Editorial Record [SETEMBRO]

          O Grupo Editorial Record é uma das maiores e mais prestigiadas editoras do Brasil, com um catálogo diversificado e de qualidade, que atende a todos os gostos e interesses dos leitores. Em Setembro de 2023, o grupo lançou vários títulos imperdíveis, que vão desde clássicos da literatura mundial até obras de autores nacionais e estrangeiros contemporâneos. Confira alguns dos destaques:












Lançamentos Grupo Editorial Record [NOVEMBRO]

          O Grupo Editorial Record é uma das maiores e mais prestigiadas editoras do Brasil, com um catálogo diversificado e de qualidade, que atende a todos os gostos e interesses dos leitores. Em Novembro de 2023, o grupo lançou vários títulos imperdíveis, que vão desde clássicos da literatura mundial até obras de autores nacionais e estrangeiros contemporâneos. Confira alguns dos destaques:











[RESENHA #948] O amor natural, de Carlos Drummond de Andrade


APRESENTAÇÃO:  A poesia de motivação erótica tornou-se mais presente na obra de Drummond em seus últimos anos de vida. “Como se Eros estivesse jogando sua última cartada contra Tânatos”, escreveu, certa vez, Affonso Romano de Sant’Anna. De fato, entre 1984 e 1985, Drummond publicou Corpo e Amar se aprende amando, livros que já abordavam, se bem que de forma não tão explícita, a complexa temática do sexo e do desejo físico. Um terceiro volume de poemas amorosos, porém, permaneceu inédito até sua publicação póstuma, em 1992. É este O amor natural.

Aqui, desde o início, Drummond evoca o amor para que lhe sirva de guia. É o amor que em seus versos deverá reunir “alma e desejo, membro e vulva”. Segue-se, então, um desfile de imagens eróticas, em que o poeta rememora ou reinventa felações e sodomias; incursões a um “crespo jardim” e a uma “erma hospedaria”; orgasmos que em si conteriam nada menos que a “explicação do mundo”. A própria eternidade, sugere Drummond, é “puro orgasmo”.

A “boca milvalente”, a língua “lambilonga” e a bunda ― “bundamel bundalis bundacor bundamor” ― surgem, assim, como doces elementos de fantasia, libertando a sensualidade do poeta. Mas o que impera nestes versos, além do prazer físico, é certa saudade do amor, “palavra essencial” a integrar o chão, a cama e o cosmo.

As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou. Em O amor natural, o leitor encontrará o posfácio do poeta e tradutor argentino Manuel Graña Etcheverry, e bibliografias selecionadas de e sobre Drummond.

Bibliografias completas, uma cronologia de vida e obra do poeta e as variantes no processo de fixação dos textos encontram-se disponíveis por meio do código QR localizado na quarta capa deste volume.


RESENHA

O livro "O amor natural", do renomado escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade, foi publicado postumamente em 1992. Esta obra excepcionalmente poética e lírica traz consigo uma carga emocional intensa e revela uma diversidade de emoções, experiências e reflexões sobre o tema do amor.

A história do livro remonta ao período da década de 1950, quando Drummond decidiu escrever uma série de poemas eróticos. No entanto, apesar de seu esforço, ele nunca chegou a publicá-los em vida, pois considerava a temática erótica inaceitável para a sociedade conservadora da época.

O enredo de "O amor natural" se desenrola através de uma seleção de cinquenta e sete poemas que exploram diversos aspectos do amor físico e romântico. Drummond captura a essência das relações amorosas, desde os momentos de desejo e conquista até as experiências de intimidade, envelhecimento e perda. Sua escrita é carregada de sensibilidade e nostalgia, levando o leitor a uma reflexão profunda sobre a experiência humana do amor.

Os poemas "Amor — pois que é palavra essencial", "Era manhã de setembro", "O que se passa na cama", "A moça mostrava a coxa", "Adeus, camisa de Xanto" e "Em teu crespo jardim, anêmonas castanhas" de Carlos Drummond de Andrade são uma expressão lírica do amor e da sensualidade, tema recorrente na poesia do autor.

No poema "Amor — pois que é palavra essencial", o autor explora a importância e o significado do amor como essencial para a vida humana. Drummond apresenta o amor como uma força vital que permeia todas as esferas da existência, destacando sua importância na superação de desafios pessoais e coletivos.

Em "Era manhã de setembro", o poema evoca uma atmosfera de nostalgia e melancolia ao descrever a manhã de setembro. O autor utiliza elementos sensoriais para retratar a sensação de transitoriedade e efemeridade da vida, destacando a beleza efêmera do momento presente.

Já em "O que se passa na cama", Drummond aborda a intimidade e a sexualidade com um tom poético e provocador. O poema sugere um jogo de sedução entre amantes, em que o autor revela uma cena erótica com delicadeza e sensualidade, explorando a subjetividade do momento íntimo.

"A moça mostrava a coxa" e "Adeus, camisa de Xanto" seguem a mesma linha temática de sensualidade e amor erótico. Nos poemas, Drummond utiliza uma linguagem poética para descrever o corpo feminino, exaltando sua beleza e provocando um erotismo sutil.

Por fim, "Em teu crespo jardim, anêmonas castanhas" é um poema que combina elementos da natureza com a sensualidade do corpo feminino. Drummond cria uma metáfora poética ao comparar as pétalas de anêmonas castanhas com nalgas, misturando os elementos da flora com a sensualidade humana.

No geral, esses poemas de Drummond exploram o lado sensual e erótico do amor, utilizando uma linguagem poética e delicada para transmitir emoções e sensações. O autor consegue equilibrar a sensualidade com a beleza da poesia, criando imagens vívidas e provocativas que convidam o leitor a mergulhar em um universo de intimidade amorosa.

Não existe momento certo para começar a leitura de um livro intitulado "O amor natural". A intensidade das palavras poéticas destruirá qualquer possibilidade de reflexão e, na maioria das vezes, levará os leitores a se envolverem obsessivamente com as personagens. Os sentimentos avassaladores transmitidos pelas palavras de Drummond de Andrade são capazes de interromper qualquer outra leitura, e só resta aos leitores chegar ao fim desse amor tão natural e carnal.

Os poemas eróticos de Drummond de Andrade, publicados pela primeira vez em 1992, estão novamente disponíveis nas livrarias portuguesas. A editora responsável é a Companhia das Letras, que recentemente adentrou o mercado português e já obteve grande sucesso com o lançamento do livro "O Irmão Alemão" no ano passado. Essa escolha não poderia ser mais acertada e satisfatória para os leitores, pois a descrição de um corpo nu através de palavras poderosas é uma força da natureza. A exploração dos prazeres carnais, através de mãos e línguas, é uma verdadeira descoberta para o ser humano.

A jornada pelo prazer no corpo de uma mulher começa com o primeiro poema intitulado "Amor - pois que é a palavra essencial". O amor guia a exploração dos territórios carnais, e Drummond descreve o corpo entrelaçado em outro como uma fusão perfeita de dois seres que, para Platão, se tornam um só. Durante o ato, as sensações são mais poderosas do que os próprios sentimentos, e são expressas através de gemidos e palavras sussurradas. Não há fraquezas nos poemas de prazer de Drummond, e todas as sensações se sobrepõem às reflexões.

Corpos, bocas, órgãos genitais e muitos outros membros são retratados nas palavras de Drummond de Andrade, e não é surpreendente que o poeta tenha hesitado em publicar esses poemas. Sendo um livro póstumo, cabe ao leitor a responsabilidade e a criatividade ao desbravar essas páginas. Ao longo desse amor natural, o corpo feminino é considerado sagrado, enaltecendo a bunda e celebrando a liberdade de buscar outros desejos. Entre a adoração ao corpo da mulher, o erotismo e o amor, as palavras são cuidadosamente selecionadas para reverenciar um dos comportamentos mais primitivos entre homem e mulher: o sexo.

Em "O amor natural", o erotismo se torna arte e o conhecimento do corpo é poder. Num tempo em que a pornografia de mau gosto ganha cada vez mais força, é uma bênção ter acesso a palavras tão cuidadosas sobre amor e sexo. Vinte e quatro anos se passaram desde a primeira edição deste livro, mas a importância do erotismo ainda é relevante. Que outras obras de escritores talentosos, assim como Drummond, venham mostrar que escrever sobre sexo também pode ser uma forma de arte, e não apenas uma combinação de frases pornográficas e viciantes destinadas a leitores que não possuem tempo para reflexão.

Em relação à mensagem principal do livro, Drummond nos leva a refletir sobre as complexidades das relações amorosas e sobre a importância de abraçar nossa vulnerabilidade e aceitar as mudanças da vida. Ele também nos lembra que o amor é uma experiência universal, compartilhada por todos os seres humanos, independentemente de sua idade, origem ou contexto social.

Levando em consideração o contexto histórico, social e político da época em que foram escritos, os poemas de "O amor natural" são uma expressão de resistência e quebra de tabus. Drummond, ao escrevê-los, desafiou as normas sociais conservadoras e reivindicou o direito de explorar a temática erótica na literatura brasileira.

Em termos geográficos e antropológicos, o livro não aborda especificamente essas questões. No entanto, a universalidade dos temas e emoções explorados por Drummond tornam a obra relevantes para qualquer cultura ou contexto.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902, e foi um dos mais importantes poetas brasileiros do século XX. Sua escrita se destacava pela simplicidade e profundidade, retratando temas universais sobre a existência humana, muitas vezes utilizando-se de uma linguagem coloquial. Entre suas obras mais conhecidas estão "Sentimento do Mundo" e "A Rosa do Povo".

Comparando "O amor natural" com outras obras de Drummond, podemos destacar uma constante na sua escrita: a introspecção. O autor tinha um talento único para explorar as complexidades da alma humana e revelar suas inquietações em sua poesia. Embora "O amor natural" seja único em sua temática e abordagem, ele reflete a sensibilidade característica do autor e sua capacidade de provocar emoções e reflexões profundas.

Em relação à crítica das informações coletadas, é necessário ressaltar que a abordagem histórica, social, política, geográfica e antropológica acerca do enredo de "O amor natural" é sutil. Embora o contexto histórico da época tenha influenciado a decisão de Drummond de não publicar esses poemas em sua vida, o livro em si foca principalmente nas emoções e nas experiências humanas universais, deixando de lado aspectos mais específicos dessas áreas.

No entanto, é importante ter em mente que cada leitor pode interpretar a obra de forma diferente e encontrar suas próprias conexões com os temas e simbolismos presentes em "O amor natural". Afinal, a poesia de Drummond é uma experiência pessoal e subjetiva, que nos convida a buscar significado e compreensão dentro de nós mesmos.

[RESENHA #947] Fazendeiro do ar, de Carlos Drummond de Andrade

Publicado em 1954, Fazendeiro do ar é um dos livros decisivos de Carlos Drummond de Andrade. É um conjunto de versos que, tendo saído depois da voga classicizante de Claro enigma (publicado três anos antes), continua na tarefa de observar a vida e de inquirir o sentido das coisas. Há no volume diversas amostras do melhor de Drummond sobre a “indesejada das gentes”: poemas como “Viagem de Américo Facó”, “O enterrado vivo” ou então o inesquecível ciclo de poemas sobre cemitérios - na melhor tradição de Paul Valéry -, entre outros. Como em Claro enigma, há a presença de formas fixas (o soneto, por exemplo) a serviço de uma lírica preocupada em investigar o ciclo da vida. Com seu tom noturno a atravessar suas páginas, Fazendeiro do ar não por acaso principia com o soneto “Habilitação para a noite”, um clássico da lírica drummondiana, cuja estrofe inicial parece fornecer a temperatura geral do livro: “Vai-me a vista assim baixando / ou a terra perde o lume? / Dos cem primas de uma joia, / quantos há que não presumo”. Ao mesmo tempo, o livro celebra o erotismo (no poderoso “Escada”) e a vida (“A Luis Mauricio, infante”), aprofundando ainda mais a empresa drummondiana de tentar compreender a complexidade da vida íntima e social.

RESENHA

Fazendeiro do ar é um livro de poesia publicado em 1954 por Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas brasileiros do século XX. O livro reúne 39 poemas que abordam temas como a morte, o amor, a memória, a solidão, o tempo e a existência humana.

O título do livro sugere uma contradição entre o fazendeiro, que é alguém ligado à terra, e o ar, que é um elemento intangível e fugaz. Essa contradição reflete a tensão entre o real e o ideal, entre o concreto e o abstrato, entre o passado e o presente, que perpassa os poemas de Drummond.

O livro se divide em quatro partes: "Habilitação para a noite", "Cemitério", "Escada" e "A Luis Mauricio, infante". Cada parte tem uma temática e um tom próprios, mas todas se relacionam entre si pela busca de sentido e de transcendência diante da finitude da vida.

Na primeira parte, "Habilitação para a noite", o poeta se prepara para enfrentar a escuridão, a morte e o desconhecido. Ele questiona sua identidade, sua fé, sua arte e sua história. Ele reconhece sua fragilidade, sua solidão e sua angústia. Ele se sente um estrangeiro no mundo, um "gauche" na vida, como diz no poema "Poema de sete faces".

Na segunda parte, "Cemitério", o poeta visita os túmulos de seus antepassados, de seus amigos e de seus amores. Ele evoca suas lembranças, suas saudades, seus afetos e seus conflitos. Ele dialoga com os mortos, mas também com os vivos, com os leitores, com os poetas e com a própria poesia. Ele reflete sobre a morte, mas também sobre a vida, sobre o que fica e o que se perde, sobre o que se herda e o que se lega.

Na terceira parte, "Escada", o poeta celebra o amor, o erotismo, a sensualidade e a beleza. Ele se entrega ao desejo, à paixão, à fantasia e à imaginação. Ele se eleva, se ilumina, se renova e se transforma. Ele cria uma escada de versos que o leva ao encontro do outro, mas também de si mesmo, de sua essência e de sua expressão.

Na quarta e última parte, "A Luis Mauricio, infante", o poeta dedica seus poemas ao seu neto recém-nascido, filho de sua filha Maria Julieta. Ele se dirige ao bebê com ternura, com esperança, com humor e com sabedoria. Ele lhe conta sobre o mundo, sobre a vida, sobre a poesia e sobre si mesmo. Ele lhe transmite seus valores, seus ensinamentos, seus conselhos e seus votos. Ele lhe oferece sua herança, sua experiência, sua amizade e seu amor.

"Habilitação para a noite", nesse conjunto de poemas, o autor aborda temas como a passagem do tempo, a solidão, a morte e a busca por um sentido na vida.

No poema "No exemplar de um velho livro", Drummond faz alusão ao passado, resgatando memórias que se encontram esquecidas nas páginas de um livro antigo. Ele traz à tona a importância dos registros históricos para manter vivas as lembranças e a identidade de um povo.

Já em "Brinde no banquete das musas", o poeta celebra sua habilidade de transformar a realidade por meio das palavras. Ele se coloca como um servo das musas, capaz de criar belas obras de arte que, por sua vez, desafiam e transcendem a própria realidade.

"Domicílio" trata da solidão e da busca por um lugar para pertencer. O poeta sente-se deslocado e desamparado em meio à multidão, buscando refúgio em seu próprio ser. Esse poema expressa a angústia existencial presente na obra de Drummond.

Em "O quarto em desordem", o eu lírico mergulha em suas próprias lembranças e reflexões, levando-o a percorrer caminhos tortuosos e incertos. A desordem do quarto é uma metáfora para as contradições e conflitos internos que permeiam a vida humana.

"Retorno" é um poema que aborda a passagem do tempo e a nostalgia que acompanha a memória. Drummond evoca a imagem das estações do ano para trazer à tona a sensação de efemeridade e de transformação constante que existe na vida de cada indivíduo.

Em "Conclusão", o poeta reflete sobre a finitude da existência e sobre a inevitabilidade da morte. Ele compreende que todos estão fadados a um fim, mas encontra conforto na ideia de que sua poesia poderá sobreviver além de sua existência física.

A "distribuição do tempo" é tema de um dos poemas dessa coletânea. Drummond reflete sobre a sucessão de dias e noites, trazendo à tona a compreensão de que o tempo é um elemento inevitável na vida de todos, independentemente de suas escolhas ou vontades.

"Viagem de Américo Facó" é um poema que relata a jornada de um personagem fictício em busca do desconhecido. A viagem representa não apenas um deslocamento físico, mas também uma busca por significado e sentido na vida.

"Circulação do poeta" aborda a relação do poeta com a cidade e com o mundo ao seu redor. Drummond percebe a solidão e a incompreensão a que os poetas são muitas vezes submetidos, mas também reconhece a importância de sua arte na vida das pessoas.

"Conhecimento de Jorge de Lima" é uma homenagem que Drummond presta ao poeta Jorge de Lima, reconhecendo sua influência e sua importância na construção da própria poesia.

Em "O enterrado vivo", o poeta dramatiza a imagem do próprio enterramento físico e emocional. Drummond revela seu sentimento de inadequação e o medo diante da finitude e da incompreensão da existência.

Por fim, "Cemitérios" traz uma reflexão sobre a morte e a vida. O poeta questiona o significado dos cemitérios e o impacto que eles têm em sua própria existência. Ele percebe que, apesar de serem locais de tristeza e desolação, os cemitérios também são espaços de memória e de reflexão sobre a condição humana.

Através dos poemas de "Habilitação para a noite", Carlos Drummond de Andrade aborda temas universais que fazem parte da experiência humana. Sua linguagem poética e suas reflexões profundas sobre a existência proporcionam ao leitor uma oportunidade de se conectar com o próprio ser e com o mundo ao seu redor.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902. Formou-se em farmácia, mas nunca exerceu a profissão. Trabalhou como jornalista, funcionário público e escritor. Foi um dos principais representantes da segunda geração modernista brasileira, ao lado de nomes como Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e João Cabral de Melo Neto. Escreveu mais de 50 livros, entre poesia, prosa, crônica e tradução. Morreu no Rio de Janeiro, em 1987, poucos dias após a morte de sua filha.

Drummond é considerado um poeta universal, que soube retratar com maestria e originalidade os temas mais profundos e universais da condição humana. Sua poesia é marcada pela linguagem coloquial, pelo humor, pela ironia, pela crítica, pela reflexão, pela emoção e pela invenção. Sua obra influenciou e continua influenciando gerações de leitores e escritores, dentro e fora do Brasil.

Fazendeiro do ar é um livro que revela a maturidade, a diversidade e a riqueza da poesia de Drummond. É um livro que convida o leitor a acompanhar o poeta em sua jornada de descoberta, de questionamento, de celebração e de comunhão com a vida. É um livro que desafia o leitor a pensar, a sentir, a sonhar e a se fazer poeta.


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