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A fantástica história por trás da pequena sereia


Quem nunca ouviu falar da história da pequena sereia, uma das mais famosas e encantadoras narrativas da literatura infantil? Por trás dessa fantástica história de amor e transformação, há uma série de curiosidades e elementos que tornam esse conto ainda mais fascinante. Nesta matéria, vamos explorar a origem, os personagens e os principais elementos que tornam a história da pequena sereia tão especial e emocionante. Venha conosco mergulhar nesse universo mágico e descobrir todos os segredos por trás desse clássico conto de fadas.

Qual a história original da princesa Ariel?

A história real e macabra da pequena sereia é bem diferente da versão mais conhecida e popular escrita por Hans Christian Andersen. Na verdade, a história original foi escrita pelo autor dinamarquês em 1837 e é bastante sombria e trágica.

Na versão original, a sereia é uma jovem princesa do mar que se apaixona por um príncipe humano depois de resgatá-lo de um naufrágio. No entanto, o príncipe acaba se apaixonando por uma princesa terrena e se casa com ela, deixando a pequena sereia de coração partido.

Desesperada para conquistar o amor do príncipe e ter uma alma imortal, a sereia faz um pacto com uma bruxa do mar, que lhe dá pernas humanas em troca de sua voz. Mas a cada passo que ela dá, é como se estivesse pisando em facas afiadas, causando uma dor terrível.

Além disso, se o príncipe se casar com outra mulher, a pequena sereia morrerá e se transformará em espuma do mar. Quando o príncipe se casa com a princesa terrena, a sereia se joga no mar e se transforma em espuma, desaparecendo para sempre.

Essa versão da história da pequena sereia é uma bela e sombria reflexão sobre amor não correspondido, sacrifício e consequências de nossas escolhas. Andersen mostrou que nem todas as histórias de contos de fadas têm finais felizes, e que algumas tragédias são inevitáveis.

Quando e como foi feita a adaptação da história real por Walt Disney?

A adaptação da história real da pequena sereia por Walt Disney foi feita em 1989, no filme de animação "A Pequena Sereia". O filme foi baseado no conto de Hans Christian Andersen, publicado em 1837. A história foi adaptada para o público infantil, com músicas e personagens mais coloridos e encantadores. Disney alterou significativamente o final da história original, que era mais triste, para um final feliz. O filme foi um grande sucesso de crítica e público, e se tornou um dos clássicos da Disney.

Na história original,  o enredo foi completamente alterado para os cinemas, uma vez, que, o enredo original não era categoricamente bom para crianças na época. O mesmo foi feito com a história de todas as outras princesas da Disney, que como sabemos, advém de uma história macabra de conto de terror, e que, claro, não seria indicado para exibição para o público infantil, como propõe a temática dos estúdios Disney.

Quais as diferenças entre o enredo do filme x livro?

As diferenças entre o enredo do filme e do livro de "A Pequena Sereia" são significativas. No conto original escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen, a sereia não se chama Ariel, mas sim apenas A Pequena Sereia. Além disso, no conto original, não há o personagem do Sebastião, do Linguado, ou do Príncipe Eric.

No filme da Disney, o enredo é mais simplificado e foca mais na história de amor entre a sereia Ariel e o Príncipe Eric. O filme também tem um final feliz, com Ariel se casando com o príncipe e se tornando humana permanentemente, enquanto no conto original, a sereia não consegue conquistar o amor do príncipe e acaba se transformando em espuma do mar.

Outras diferenças incluem a presença de vilão no filme, a bruxa do mar Úrsula, que não existe no conto original, e a presença de músicas e números musicais no filme da Disney, que não estão presentes no conto original.

Qual filme da pequena sereia fez mais sucesso?

O filme original da Pequena Sereia, lançado em 1989 pela Disney, foi o que fez mais sucesso, sendo considerado um clássico da animação e amado por gerações. Ele foi o responsável por popularizar a história da sereia Ariel e se tornou um dos filmes mais icônicos da empresa, sendo admirado até os diasa atuais como uma das princesas mais queridas do catálogo da Disney. Na adaptação elaborada pela empresa, Ariel salva o príncipe de um naufrágio e se apaixona por ele, mas ela sabe que não pode ficar com ele como sereia. Ela faz um acordo com a bruxa do mar, que lhe dá pernas em troca de sua voz. A sereia se torna humana, mas descobre que seu amado está destinado a se casar com outra mulher.

Ariel sofre em silêncio enquanto o príncipe se apaixona pela nova noiva, mas ela decide não matá-lo para que ele possa ser feliz. No final, ela se dissolve em espuma, mas é transformada em uma criatura do ar, ganhando uma alma imortal por suas boas ações.

A história da pequena sereia é uma história de amor, sacrifício e redenção, e tem sido adaptada para diversas formas de mídia, como filmes, peças teatrais e animações.

5 biografias sobre Mona Lisa


Considerada uma das obras de arte mais icônicas da história, a Mona Lisa é um dos quadros mais famosos do mundo. Mas, além da sua beleza misteriosa e enigmática, muitos são os artistas e escritores que se dedicaram a contar a história por trás desse retrato. Nesta matéria, exploraremos cinco biografias que revelam diferentes perspectivas sobre a mulher retratada na Mona Lisa e o mistério que envolve sua identidade. Afinal, quem foi a verdadeira Mona Lisa? Vamos mergulhar nessas histórias e descobrir mais sobre essa figura enigmática e fascinante.

1. Mona Lisa: A mulher por trás do quadro


A história de vida da Mona Lisa, o rosto mais famoso do mundo das artes

Em Mona Lisa: a mulher por trás do quadro, Diane Hales mergulha na sociedade florentina dos séculos XV e XVI em busca de respostas sobre Lisa Gherardini, a mulher retratada na pintura de Leonardo da Vinci e pouco conhecida. E seria impossível contar a história de Lisa sem falar sobre as tramas políticas que moldaram a vida das italianas durante o Renascimento, as famílias proeminentes de Florença e o papel da mulher naquela época.

Diane vasculhou arquivos em estado precário, caminhou pelas ruas degradadas e conheceu a vizinhança onde Lisa nasceu, conversou com seus descendentes, e se aventurou pelos mais antigos palácios de Florença. Com a ajuda de Hales, seguimos os passos dos Gherardini até o nascimento de Lisa, seu casamento com Francesco Del Giocondo, seu encontro com Leonardo, sua vida de esposa e mãe e, por fim, sua morte.

Como resultado temos uma biografia recheada de história e memória – um tour por Florença e uma jornada de descoberta que recria o dia a dia de Lisa em uma época que se equilibra entre o medieval e o moderno. Mona Lisa: a mulher por trás do quadro faz um panorama da Florença de Leonardo e Lisa e aproxima o leitor de suas trajetórias.

2. Eu, Monalisa


Ouça minha história. Vale a pena ouvir minhas aventuras. Vivi muitas vidas e fui amada por imperadores, reis e ladrões. Sobrevivi a sequestro, agressões, revolução e duas guerras mundiais. Mas esta também é uma história de amor. E a história do que fazemos por aqueles que amamos.

No ateliê de Leonardo da Vinci, que esbanja imaginação genial, comissões imponentes e patronos intrometidos, bem como musas, amigos e rivais descontentes, está a pintura de Mona Lisa. Por quinhentos anos tumultuosos, em meio a um turbilhão de poder, dinheiro e intrigas, o quadro é visado e roubado.

Durante séculos, poucos conseguiram ouvir sua voz. Mas agora Mona Lisa está pronta para contar a própria história, em suas próprias palavras – uma história de rivalidade, assassinato e corações partidos. Oscilando entre eras, ela nos leva desde o mundo deslumbrante dos ateliês florentinos às cortes francesas em Fontainebleau e Versalhes, e até mesmo ao século XX.

Eu, Mona Lisa é uma história deliciosamente vívida, compulsiva e esclarecedora a respeito de mulheres perdidas e esquecidas através da História.


3. Vida privada de Mona Lisa

Quem foi a mulher do retrato mais famoso do mundo? Que reviravoltas do destino a uniram ao pintor? De onde vem aquele sorriso incomum e misterioso em seu rosto?

Pierre La Mure tenta responder a essas questões em seu romance. Ele habilmente tece a história de Gioconda em uma descrição épica da era colorida da Renascença italiana, dos tempos de Leonardo da Vinci e Michelangelo, Rodrigo Borgia e Lodovico Sforza, grandes artistas e déspotas esclarecidos.

Florença durante a vida da Mona Lisa é a Cidade das Flores, florescendo na era de ouro dos Medici, mas oprimida pelo fanático monge Savonarola. Aqui Mona Lisa, filha e esposa burguesa, vivencia seu primeiro amor infeliz, aqui ela vive em paz e prosperidade ao lado de seu marido mais velho que a adora. Também aqui, por acidente, ela conheceu Mestre Leonard, graças a quem ganhou a imortalidade.


4. Mona Lisa: O enigma

A Mona Lisa é a pintura mais famosa da história da arte. Está entre os mais misteriosos. Quem está por trás do famoso sorriso? Por que este véu de luto? Porquê esta paisagem atormentada? O nome dado a ele é legítimo? Numa altura em que o estado de conservação desta obra-prima suscita sérias preocupações, este estudo detalhado da Mona Lisa permite-nos compreender melhor o enigma que esta obra-prima ímpar constitui. Close-ups, radiografias, cópias e analogias participam desta investigação. - Capa dura com sobrecapa - 78 páginas.






5. Mona Lisa: Uma vida descoberta


Todo mundo conhece seu sorriso, mas ninguém conhece sua história: Conheça a mulher de carne e osso que se tornou um dos temas artísticos mais famosos de todos os tempos – Mona Lisa.

Um gênio a imortalizou. Um rei francês pagou uma fortuna por ela. Um imperador a cobiçou. Todos os anos, mais de 9 milhões de visitantes viajam para ver o seu retrato no Louvre. No entanto, embora todos reconheçam o seu sorriso, quase ninguém conhece a sua história. Mona Lisa: uma vida descoberta , uma mistura de biografia, história e memórias, é verdadeiramente um livro de descobertas — sobre o rosto mais reconhecido do mundo, o artista mais reverenciado e a pintura mais elogiada e parodiada. Quem era ela, essa mulher comum que alcançou fama tão extraordinária? Por que o pintor mais renomado de sua época a escolheu como modelo? O que aconteceu com ela? E por que o sorriso dela ainda nos encanta?

Crítica: Tempo, 2021

Foto: Reprodução

 SINOPSE

Não recomendado para menores de 14 anos

Neste novo thriller misterioso e arrepiante intitulado de Tempo, acompanhamos um grupo de pessoas durante uma viagem para uma ilha tropical. Quando eles chegam em uma praia deserta, algo estranho começa a acontecer: todos passam a envelhecer rapidamente e anos inteiros passam em questão de minutos. Eles, então, precisam descobrir o que está acontecendo antes que suas vidas sejam encurtadas drasticamente. Estrelado por Gael Garcia Bernal e dirigido por M. Night Shyamalan, mesmo diretor de O Sexto Sentido (1999), Corpo Fechado (2000) e Fragmentado (2016).

Foto: Reprodução

 CRÍTICA

Tempo é um filme de suspense americano de 2021 escrito, dirigido e produzido por M. Night Shyamalan. É baseado na história em quadrinhos suíça de língua francesa Sandcastle, de Pierre Oscar Lévy e Frederik Peeters. O filme apresenta um elenco composto por Gael García Bernal, Vicky Krieps, Rufus Sewell, Alex Wolff, Thomasin McKenzie, Abbey Lee, Nikki Amuka-Bird, Ken Leung, Eliza Scanlen, Aaron Pierre, Embeth Davidtz e Emun Elliott. A trama segue um grupo de pessoas que envelhecem rapidamente em uma praia isolada que é cercada por um mineral estranho contido nas rochas responsável por envelhecer rapidamente as pessoas, chegando a ter apenas um dia de vida.

Guy e Prisca Cappa estão se separando e levam os filhos Maddox e Trent para um resort tropical como última férias em família. Lá, conhecem outros hóspedes e descobrem que a praia está envelhecendo rapidamente quem a frequenta. Conflitos e tragédias acontecem enquanto eles tentam entender e sobreviver a essa situação, com alguns membros das famílias morrendo devido às condições médicas aceleradas pelo envelhecimento rápido.

Ao longo do filme, revelações e eventos trágicos ocorrem, culminando na morte de vários personagens, incluindo os próprios Guy e Prisca. O suspense e a tensão aumentam à medida que os sobreviventes tentam encontrar uma maneira de escapar da praia misteriosa e mortal.

"Tempo" é um filme que consegue prender a atenção do espectador do início ao fim, com uma trama original e cheia de reviravoltas. A atuação do elenco é impecável, especialmente de Gael García Bernal e Vicky Krieps, que conseguem transmitir toda a angústia e desespero de seus personagens diante da situação terrível em que se encontram. A direção de M. Night Shyamalan é brilhante, criando uma atmosfera de suspense e tensão que mantém o público na ponta da cadeira. Além disso, a cinematografia do filme é deslumbrante, capturando a beleza e a imponência da praia isolada onde a história se desenrola. "Tempo" é um filme que instiga a reflexão e deixa o espectador pensando muito tempo após o término da projeção, mostrando que Shyamalan ainda é capaz de surpreender e cativar o público com suas histórias intrigantes e envolventes.

Crítica: Ritual - Presença maligna, 2020

Imagem: Reprodução
SINOPSE
Não recomendado para menores de 14 anos

Após se mudarem para uma nova casa no interior da Inglaterra, Marianne, seu marido Lionel e sua filha Adelaide acabam percebendo que estranhos e assustadores eventos começam a acontecer, levantando as suspeitas de que as pessoas da cidade escondem um segredo terrível. Com a ajuda de um famoso ocultista, o casal vai testar toda a sua fé, buscando descobrir a aterrorizante verdade sobre a presença maligna que habita sua casa e deseja possuir sua filha Adelaide.

CRÍTICA

Imagem: Reprodução


Com uma premissa interessante, Ritual é uma obra que conta com uma trilha sonora instigante, bem como a atuação dos atores. Nota-se, entretanto, que em ao menos um ponto do filme houve uma tentativa de salvar o roteiro. No desenvolvimento, observa-se a tentativa do roteirista e do diretor de driblar os clichês dos filmes de terror e assombração, uma vez que todo enredo se desenvolve na casa do reverendo. No início do filme somos introduzidos a sons, imagens e descrições das mortes dos antigos moradores do local, mas são apresentadas sem foco e trabalhadas nas cenas seguintes com pouca informação, tornando o enredo um misto de cenas desconexas e sem sentido.

O filme poderia ter sido melhor se estivesse alinhado em uma premissa central que se desenvolvesse de forma satisfatória, mas isso não ocorre. Nota-se diversas nuances estranhas que não se conversam em nenhum instante, como o mistério envolvendo a empregada da casa, a morte dos antigos moradores, o envolvimento da filha que começa a agir como se estivesse possuída, mas isso não fica explícito em nenhum momento. Há também uma forte tendência em alinhar o roteiro com um cenário de guerra, que é falha e mencionada de forma superficial. Além disso, o forte cenário religioso envolvendo não apenas o padre e o bispo na história, mas também monges desnecessários, não contribui para o enredo. Tudo faz-nos acreditar que todo ocorrido era apenas uma forma da mãe e antiga moradora se vingar do ocorrido em relação à sua filha e sua morte, mas essa ideia não é bem desenvolvida.

Imagem: Reprodução


O roteiro claramente tentou trabalhar de forma que todas as histórias e enfoques conversassem entre si, mas isso não ocorre. A ambientação e fotografia merecem cinco estrelas, pois são impecáveis. Toda a atmosfera é altamente densa e poderia funcionar bem em um enredo elaborado com mais afinco e com menos acontecimentos interligados de forma tão confusa.

Enfim, o filme é interessante, mas não o suficiente para prender a atenção. Nota-se que a tentativa de fugir dos filmes de assombração e trazer um roteiro mais robusto foi falha. É uma pena, pois a premissa é interessante, mas a execução deixou a desejar.

[RESENHA #989] O povo brasileiro - A formação e o sentido do Brasil, de Darcy Ribeiro

Obra magistral, e o maior desafio de Darcy Ribeiro, O povo brasileiro é uma tentativa de compreender quem somos, o que somos e a importância do nosso país. Talvez uma tarefa dura, mas imprescindível, pois segundo Darcy: “Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas e ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo”.


RESENHA



O povo brasileiro, obra de Darcy Ribeiro publicada em 1995 pela editora Global Editora, relata a história da formação étnica e cultural do povo brasileiro, com ênfase nos indígenas. Dividido em cinco partes e 17 capítulos, totalizando 480 páginas, o livro descreve desde a chegada dos europeus ao Brasil, caracterizados como brutos e doentes, até a formação da sociedade colonial, marcada pela mestiçagem e pela divisão em classes. O autor destaca a guerra biológica provocada pelas doenças trazidas pelos europeus, que resultaram na morte de milhares de indígenas. Apesar das adversidades, a obra ressalta a capacidade de resistência e adaptação dos povos nativos, que contribuíram para a formação do Brasil como nação.


O cunhadismo é uma instituição social que possibilitou a formação do povo brasileiro, incorporando estranhos à comunidade indígena. O sistema de parentesco classificatório dos índios permitia que todos fossem relacionados uns com os outros. Os europeus que chegaram à costa puderam estabelecer muitos casamentos do tipo cunhadismo, sendo recrutados para a colônia indígena. Esse sistema também foi utilizado para fazer prisioneiros de guerra que poderiam ser resgatados em troca de mercadorias. Os índios ficavam encantados com as riquezas europeias e aproveitavam os casamentos para obter essas coisas valiosas.


O cunhadismo desempenhou um papel fundamental na formação da população mestiça no Brasil. Com base nessa prática, foram criadas populações mestiças. Os índios adotaram costumes dos europeus, como o uso de joias, participação em rituais e o aprendizado da língua e cultura europeias. Eles também trabalhavam na agricultura e realizavam trocas comerciais.


Com o estabelecimento do regime das donatarias pela coroa portuguesa, a economia colonial cresceu significativamente. O sistema das donatarias foi implantado, trazendo os primeiros cabeças de gado e mudas de cana. No entanto, surgiram várias dificuldades à medida que a sociedade crescia, especialmente a hostilidade indígena.


O primeiro governador chegou ao Brasil em 1549, trazendo consigo civis, militares, soldados, artesãos e jesuítas. Em 1550, vários indivíduos se descreveram como "moços perdidos, ladrões e maus, que aqui chamam de patifes" chegaram à Bahia. A convivência igualitária do cunhadismo deu lugar a uma comunidade mais disciplinada e religiosa. Os pastores tentaram controlar os índios que mantinham relações sexuais com as índias e enforcaram alguns deles.


Os registros mostram que o número de escravos indígenas trabalhando para os donatários começou a aumentar. A escravidão indígena prevaleceu ao longo do primeiro século, até ser superada pela escravidão negra no século XIX.


Muitos indígenas foram incorporados à sociedade colonial para trabalhar até a morte como escravos. As mulheres indígenas trabalhavam na agricultura junto com as crianças. Embora os atos administrativos proibissem explicitamente o cativeiro, os indígenas podiam ser escravizados se fossem capturados ou aprisionados.


O domínio português se expandiu graças aos brasilíndios ou mamelucos, que eram filhos de pais brancos e mães indígenas. Os mamelucos eram especialmente comuns em São Paulo. Eles alcançaram prosperidade através da pobreza e foram os principais responsáveis pelo progresso dos paulistas. Os brasilíndios foram rotulados de "mamelucos" pelos jesuítas, que ficaram horrorizados com suas atitudes brutais. Eles eram considerados heróis civilizadores, mas também impuseram a dominação sobre os índios. Os mamelucos serviam como força de trabalho e enfatizavam a brutalidade selvagem.


Graças ao cunhadismo, uma nova identidade étnica foi criada, que não era mais indígena ou europeia, mas brasileira. Os neobrasileiros se desenvolveram e adotaram inovações socioculturais e tecnológicas. Eles se tornaram uma comunidade étnica integrada na economia global.


Embora fossem autossuficientes em muitos aspectos, ainda dependiam de certos artigos importados, como instrumentos de metal, sal e pólvora. Eles já não viviam isolados como os indígenas e se voltavam cada vez mais para o comércio.


O idioma Tupi era amplamente utilizado pelos neobrasileiros até o século XVIII. Ele se espalhou mais do que o português como língua da civilização. A substituição do Tupi pelo português só foi concluída no século XVIII.


O processo de formação dos povos americanos tem suas peculiaridades, com alguns progredindo rapidamente na revolução industrial, enquanto outros lutavam para se modernizar. O Brasil era conhecido como "pau-de-tinta" e os habitantes eram chamados de brasileiros. Os primeiros brasileiros conscientes de sua identidade eram os mamelucos, mestiços de brasilíndios que não se identificavam com seus ancestrais indígenas.


No século XVIII, o Brasil tinha uma população de cerca de 500 mil habitantes, sendo 200 mil indígenas integrados na colônia. Os negros, concentrados nos engenhos de açúcar e mineração, somavam 150 mil. Os brancos eram os restantes 150 mil. A economia era dominada pela produção açucareira e pelo gado. Os brancos colonizadores aumentavam através da multiplicação de mestiços e mulatos. Os negros também aumentavam, graças à importação massiva de escravos.



A contribuição cultural dos negros na formação da cultura brasileira foi limitada. Eles foram trazidos principalmente como força de trabalho para a produção de açúcar. A violência e o racismo são duas das piores heranças brasileiras. Os neobrasileiros atingiram um estágio em que podiam se livrar de suas identidades anteriores e se identificar como brasileiros. Eles se tornaram uma comunidade étnica integrada na economia mundial.


A revolta dos Cabanos era de teor classicista e também incluía conflitos interétnicos. O mesmo ocorria na de Palmares, onde a luta étnica se tornava hegemônica. Já a revolta de Canudos tinha três ordens de conflito: classicista, racial e religiosa. Os conflitos interétnicos sempre existiram, com as tribos indígenas se opondo umas às outras. Porém, esses conflitos não tinham consequências significativas. Muitas vezes, as lutas ocorriam porque os brasileiros capturavam índios para serem usados como escravos, e os próprios escravos se rebelavam, preferindo a morte.


A guerra dos Cabanos, que tinha um caráter genocida, visava eliminar as populações caboclas e é o exemplo mais claro de enfrentamento interétnico.


Outro motivo para os conflitos é o racial, com as três principais matrizes da sociedade brasileira se opondo umas às outras, com preconceitos raciais. Desde a chegada dos primeiros africanos no Brasil, eles lutam por igualdade racial, pois são constantemente oprimidos e não integrados ao resto do mundo. O terceiro motivo para as guerras são as classes sociais, com os brancos privilegiados e proprietários enfrentando os trabalhadores negros.


No Brasil, quatro formas de ação empresarial foram implantadas: a empresa escravista baseada na produção de açúcar e mineração de ouro com mão de obra africana; a empresa comunitária jesuítica com mão de obra indígena; e a multiplicidade de microempresas que produziam alimentos e criavam gado. Essas três formas de organização garantiam o sucesso do empreendimento colonial português nos trópicos e atuaram na formação do povo brasileiro.


As primeiras cidades a surgirem foram Lisboa e Bahia, seguidas pelo Rio de Janeiro, João Pessoa, São Luís, Cabo Frio, Belém, Olinda, São Paulo, Mariana e Oeiras. Essas cidades eram centros de dominação colonial criados pela Coroa para proteger toda a costa brasileira. A classe alta era composta por funcionários, militares, sacerdotes e negociantes e era considerada inferior em relação aos senhores rurais. A camada intermediária era composta por brancos e mestiços livres.


O crescimento dos centros urbanos levou ao desenvolvimento de uma burocracia civil e eclesiástica de alta hierarquia e a um comércio rico e autônomo. A economia extrativista criou pontos de exportação de borracha na Amazônia e várias vilas e cidades auxiliares. A industrialização e urbanização são processos complementares e associados, com a industrialização oferecendo empregos urbanos para a população rural.


No Brasil, processos como o monopólio da terra e a monocultura expulsaram a população do campo, fazendo com que as cidades crescessem e a agricultura se tornasse mais produtiva. Assim, o Brasil se tornou uma nação urbana, com a população encontrando soluções para seus próprios problemas, como a construção de favelas.


No Brasil, as classes ricas e pobres se separam por distâncias sociais e culturais, semelhantes às que separam povos distintos. Essas diferenças sociais são marcadas pela indiferença das classes dominantes em relação aos pobres. A falta de igualdade racial no Brasil pode ser explicada pela preferência por indivíduos mestiços europeus, que têm uma aparência mais clara. Isso também explica a discrepância entre brancos e negros no crescimento populacional, com os brancos crescendo mais. Essa separação entre brancos e negros é principalmente de natureza social.


Estima-se que cerca de 5 milhões de imigrantes europeus tenham se integrado à população brasileira no último século. A força de trabalho escrava foi uma grande preocupação para os portugueses no passado, pois era usada exclusivamente para fins comerciais e acabava se esgotando na produção.

A transição do padrão tradicional para o padrão moderno ocorre em diferentes ritmos em cada região, mas mesmo as mais progressistas são reduzidas a uma modernização reflexa. Tanto as populações rurais quanto as urbanas marginalizadas enfrentam resistência, principalmente social.


A resistência à Revolução Industrial e a sua lenta implementação não estão no povo ou em sua cultura arcaica, mas sim na resistência das classes dominantes. A transfiguração étnica é o processo pelo qual os povos nascem, se transformam e desaparecem como entidades culturais. Isso ocorre através de instâncias como a biótica, a ecológica, a econômica e a psicocultural, que podem levar ao extermínio de populações. Um exemplo disso é o desaparecimento dos povos indígenas devido à perda de vontade de viver.


O Brasil sulino é marcado por sua heterogeneidade cultural em comparação com as outras áreas culturais brasileiras. Suas características principais são o primitivismo de sua tecnologia adaptativa, essencialmente indígena, conservada e transmitida ao longo dos séculos. As comunidades vivem em torno dos centros de autoridade real e do comércio, tendo sua própria indiada cativa ou dependente. O crescimento do sistema de reduções limita as perspectivas de riqueza dos colonizadores. 


Já o Brasil sertanejo é uma vasta região de vegetação rala, cercada pela floresta atlântica e amazônica, com pastos naturais secos e arbustos enfezados. Essa área é habitada pela população sertaneja, especializada em pastoreio e com traços culturais específicos relacionados ao seu modo de vida, organização familiar, estruturação do poder e vestimenta típica.


O Brasil caipira, por sua vez, é marcado pela pobreza econômica. A falta de grandes engenhos de açúcar e escravaria negra e a escassez de navios que chegavam à região de São Vicente levaram a uma condição de pobreza que levava a população a se envolver em tarefas desesperadas e propensas ao saque, ao invés da produção. No Brasil crioulo, a sociedade brasileira nasce em torno do complexo econômico do açúcar, com sua grande empresa agroindustrial exportadora. Essa região é caracterizada pela extensão latifundiária, monocultura intensiva, grande concentração de mão de obra e diversificação interna em especializações. O alto custo de investimento financeiro, a destinação externa da produção e a dependência da força de trabalho escravo são características importantes dessa região.


Esses são os principais modos de ser dos brasileiros, cada um com suas particularidades e características únicas.




O Brasil foi regido primeiramente como uma feitoria escravista, tropical, habitada por índios nativos e negros importados. Depois, como um consulado, no qual um povo sublusitano, mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possessão estrangeira. Isso tudo acabaria gerando um sistema econômico acionado por um ritmo acelerado de produção do que o mercado externo dela exigia, com base numa força de trabalho afundada no atraso grande, porque nenhuma atenção se dava à produção e reprodução das suas condições de existência. Todos esses mulatos e caboclos, envolvidos pela língua portuguesa, pela visão do mundo, foram plasmando a etnia brasileira e promovendo, simultaneamente, sua integração, na forma de um Estado Nação. Tal atitude desses imigrantes é de desprezo e incompreensão. Sua tendência é considerar que os brasileiros pobres são responsáveis por sua pobreza e de que o fator racial é que afunda na miséria os descendentes dos índios e dos negros. No Brasil, apesar da multiplicidade de origens raciais e étnicas da população, não se encontram tais contingentes esquivos e separatistas dispostos a se organizar em quistos. Falam muito da preguiça brasileira, atribuída tanto ao índio indolente, como ao negro fujão e até às classes dominantes viciosas. No caso da África, ela contrasta com o Brasil pois vive ainda sua europeização, seguida de sua própria liderança libertária. Atualmente, o Brasil deveria dominar as tecnologias da futura civilização para ser uma potência econômica de auto sustentação e independer de terceiros para progredir. Nós vivemos e um contexto no qual refletimos sobre a importância da nação brasileira passada e a maneira que o povo que lá residia viveu e contribuiu para a nossa sociedade atual. Pouco se fala de toda a luta que os indígenas passaram quando os europeus aqui chegaram e os trataram como animais e escravos. Assim, Darcy Ribeiro mostra o seu olhar sobre os europeus e índios, explicitando a maneira que sobreviviam aqui, os males e os bens que os europeus causaram e trouxeram (como doenças, mas também como armas, conhecimento, tecnologia). E isso tudo fez com que a sociedade primitiva fosse se civilizando e se capitalizando. Ele mostra a formação da língua originada no Tupi e mostra os traços deixados ao nosso português atual. É possível observar, também como as mulheres eram subordinadas aos homens e isso é refletido na nossa sociedade atual na qual algumas pessoas ainda possuem esse pensamento e inferiorizam as mulheres. O mesmo vale para os negros, pois os escravos naquela época eram negros, vindos da África, então há ainda um grande preconceito racial nos dias atuais, associado os negros e escravos e pobres, infelizmente. Um ponto interessante da obra, que chamou minha atenção foi o cunhadismo, no qual foi a origem de tamanha diversidade que existe das pessoas no Brasil e as diversas mestiçagens que aqui encontramos. Não é atoa que o Brasil é considerado o país com a maior diversidade no mundo. A obra, felizmente conseguiu trazer aspectos que captam o leitor na leitura, fazendo-o querer entender cada vez mais sobre sua nação brasileira e sentir-se orgulhoso do país em que reside. 


O autor cita os diferentes brasis, nos quais pode-se observar diferentes criações ao Brasil, uma vez que um provém da agricultura, mostrando as terras e o cultivo, o outro o caipira mostrando a pobreza, etc. Assim, a ideia de que o Brasil possui tamanha diversificação é mais comprovada ainda. É citado também como o Brasil é visto como preguiçoso e por isso possivelmente não teria a capacidade de evoluir tecnologicamente. Contudo, devo dizer que o Brasil se encontra perto de se tornar uma potencia econômica pois após tudo o que já passou, com tantas interações com Portugal e a Europa em geral, é possível ainda que sejamos uma grande potencia e que não tenhamos mais que depender de outras do tipo Estados Unidos. Nenhum outro país possuí o que nós, brasileiros possuímos, ou seja, um contexto histórico meramente diversificado, com tantas lutas, miscigenações, criações e junção de povos aliados, o surgimento de novas nações a partir de interações com povos externos que invadiram o território. Nossa história deve ser reconhecida no mundo todo pois é dela que nós da atualidade saímos e devemos agradecer. O livro, assim, conseguiu mostrar de maneira clara tamanha importância que o Brasil possui no resto do mundo e que não tivemos um passado tranquilo e calmo, fomos sempre aprendendo com os dias que passaram, até chegarmos hoje, no jeitinho brasileiro de ser.

[#988 RESENHA] Coelho maldito, de Bora Chung


SORE O LIVRO

Os contos presentes em Coelho maldito, livro finalista do International Booker Prize, transitam entre realismo mágico, folclore, horror, ficção científica e fantasia, partindo de elementos insólitos para narrar histórias assombrosas que tocam em temas profundamente reais. A coletânea é a primeira obra de Bora Chung, uma das mais notáveis escritoras sul-coreanas da atualidade, publicada fora da Coreia.Em uma família cujos negócios consistem em criar objetos de maldição, o avô relembra um episódio envolvendo um amigo de infância e um abajur amaldiçoado em formato de coelho. Uma gestante precisa encontrar um pai para o filho o mais rápido possível, e evitar que a criança sofra consequências terríveis. Despertando no completo escuro após sofrer um acidente, uma professora confia na única coisa que tem por perto para levá-la de volta à luz: uma voz desconhecida.

As dez histórias que compõem Coelho maldito partem de imagens grotescas, assombrosas e incômodas para tratar, por meio de um olhar aguçado e impiedoso, da humanidade e da condição feminina. Uma das mais proeminentes escritoras sul-coreanas da atualidade, Bora Chung usa elementos fantásticos e surreais para refletir sobre os horrores e crueldades do patriarcado e da sociedade capitalista contemporânea.


 "Com a linguagem concisa e eficaz de Chung, é impossível parar de ler." -- Tor. com


resenha

O livro "Coelho Maldito", escrito pela autora sul-coreana Bora Chung, é uma obra de contos de assombro e do imaginário popular. O conto "Coelho Maldito" é narrado em primeira pessoa por uma neta não nomeada, que nos fala sobre uma conversa que teve com seu avô acerca de um abajur curioso em formato de coelho, que possuía um interruptor entre os pelos para ligar a luz ao passar as mãos, como em um coelho de verdade.


"Todo objeto tem sua própria história. Esse abajur não foge à regra, principalmente porque também foi usado para rogar uma praga. Sentado em sua poltrona ao lado do abajur, meu avô narra e repete essa história que ouvi inúmeras vezes. O abajur foi feito para um amigo. Não se deve produzir nem usar objetos de maldição para interesses pessoais. Essa era a regra da minha família, que há gerações produzia esse tipo de objeto. O coelho foi a única exceção." (p.4)


Ela, juntamente com sua família, vêm de uma família de ferreiros, porém, todos sabiam qual era o verdadeiro negócio da família: xamanismo, bruxaria.


"Chamados gentilmente de xamãs nos dias de hoje, os bruxos, benzedeiros ou defuntos na época pertenciam todos à mais baixa classe social [...] "Trabalhávamos com algo relacionado ao xamanismo, mas ninguém ousava dizer em voz alta qual era a verdadeira ocupação dessas pessoas que oficialmente consertavam ferramentas em sua loja de ferragens."


Em um tempo não muito distante, o avô da garota narra que havia um amigo que herdara uma fábrica de bebidas destiladas e possuía uma receita secreta de uma bebida gaseificada elaborada à base de arroz que mudaria os rumos dos negócios. Porém, ele tinha um concorrente direto que dominava o mercado, mas sua nova receita estava pronta para assumir o trono. Após uma nova política interna do país proibir o uso de arroz no desenvolvimento de bebidas, ele se sente desanimado, porém, consegue pensar em uma alternativa igualmente cativante usando outros elementos além do gás e do sabor artificial.


"O que travou sua ambição foi uma nova política agrícola do governo, cujo objetivo principal era atingir a autossuficiência em arroz. Assim, o uso do produto na fermentação de certos tipos de bebida alcoólica foi proibido."


O outro competidor que fabricava as bebidas era infinitamente maior que o negócio do amigo, possuía fortes ligações políticas e contatos que colocaram sua bebida em um pedestal como uma bebida tradicional da família, entre outros. Conforme a notícia se espalhou, também se espalharam boatos de que a bebida produzida pelo amigo era simplesmente uma bebida barata elaborada com gases, corante e sabores artificiais, ou seja, ela não era tão saudável quanto anunciavam. Essa manobra levou as vendas ao chão, o amigo teve que vender sua fábrica para o concorrente, junto com sua receita. Isso o fez acumular diversas dívidas e acabar falindo. A falência do negócio levou o amigo à depressão e morte, seguida por sua esposa, que não conseguiu lidar com um mercado tão cruel. O avô da garota, então, triste e abalado com o acontecimento, decide enviar o coelho para o escritório do responsável pela queda e morte do amigo. O coelho carregava uma forte maldição que colocaria o negócio em rota de falência.


"A pessoa amaldiçoada deve tocar no objeto. Essa é a chave para lançar uma maldição e também a parte mais difícil. Meu avô mobilizou todos, próximos ou distantes, para conseguir o contato de alguém que conhecesse alguém que trabalhasse em uma das empresas parceiras da responsável pela morte de seu amigo."


"Depois de passar uma tarde inteira abandonado na mesa do dono da empresa, algum funcionário levou o coelho para o depósito antes do fim do expediente. Naquela noite, o coelho começou a roer os papéis que estavam ali."


Em uma manobra para contornar os tempos difíceis da empresa, o dono decide oferecer um dia de degustação grátis no pátio da fábrica para que todos possam beber à vontade. Porém, seu neto, em certo momento, senta-se em frente à porta e declara estar brincando com os coelhos. A mãe, ao ser questionada se poderia levar o material para casa, acaba levando-o. Os dias passaram e o coelho foi para a casa do neto do dono da fábrica, ele acariciava o coelho diariamente, o que fez com que as infestações piorassem. Com o tempo, os coelhos começaram a destruir paredes, móveis e recibos da fábrica, o que fez com que ele precisasse pagar inúmeras contas novamente, uma vez que era impossível declarar de forma documentada o pagamento dessas dívidas. O garoto adoeceu aos poucos até falecer em sua cama, com um apetite insaciável e perdido no mundo, sem se lembrar de nada, mas ele nunca deixou de acariciar o coelho. Abalado pela morte do filho, o filho do dono da fábrica chorou por dias até sofrer um acidente e precisar fazer uma cirurgia de emergência. Acabou falecendo, deixando o dono da fábrica abalado em todos os sentidos. Ele, então, toma uma atitude drástica e impensada.


"Coelho Maldito" é uma história brilhantemente escrita por Bora Chung. O enredo é cativante em um nível devastador, suas histórias são repletas do grotesco e do paranormal, o que faz dessa autora uma forte promessa na literatura mundial. Certamente, a melhor leitura até o momento em 2024.

10 reality shows sobre confeitaria e doces


Você é fã de confeitaria e doces? Então você vai adorar esta lista de 10 reality shows que vão te deixar com água na boca e vontade de ir para a cozinha. Nestes programas, você vai acompanhar os desafios, as receitas, as técnicas e as personalidades de confeiteiros amadores e profissionais, que disputam o título de melhor doceiro ou doceira da temporada. Prepare-se para se deliciar com estas 10 sugestões de reality shows sobre confeitaria e doces:


1. Sugar rush

Sugar Rush é um seriado produzido por Shine Limited e transmitido por Channel 4, baseado num livro de Julie Burchill que tem o mesmo nome que mostra a vida de Kim Daniels, uma adolescente lésbica, que na primeira temporada se muda de Londres para Brighton. A série foi cancelada pelo Channel 4 em abril de 2007. Mas você ainda pode assistir todas as temporadas online.


2. Que seja doce


No reality show Que Seja Doce, do canal GNT, comandado pelo chef carioca Felipe Bronze, três participantes disputam, a cada episódio, o título de melhor confeiteiro. E dessa disputa saem, é claro, doces maravilhosos e incríveis receitas, que agora você pode ter na sua estante.


3. Cake Boss

Esta série vai mostrar os maiores pão-duros do mundo. Acompanhe dois cunhados que cuidam da maior empresa de aquários dos EUA. Duplas de amigos e parentes se enfrentam para impressionar o Cake Boss. Entre ferramentas e música, Duff Goldman não é o típico chef confeiteiro.


4. Bake Off Brasil

O Bake Off Brasil é uma disputa entre confeiteiros amadores, apresentada por Nadja Haddad. Os participantes são submetidos a provas técnicas e criativas e precisam colocar a mão na massa para enfrentar a nossa dupla de jurados especializados, Giuseppe Gerundino e Beca Milano.


5. Esquadrão de confeiteiros

Nesta batalha para conquistar clientes que precisam de doces muito especiais, confeiteiros experientes criam sobremesas inovadoras com muita técnica e precisão. Assista o quanto quiser. A fundadora da Milk Bar, Christina Tosi, apresenta esta competição de confeiteiros de dar água na boca.


6. School of chocolate

Oito profissionais estudam a arte do chocolate com um conhecido chocolateiro, mas só um será considerado o melhor da turma e conquistará a oportunidade de uma vida. Veja tudo o que quiser. Amaury Guichon orienta um grupo de profissionais na esperança de elevar o nível do seu trabalho num concurso decisivo.


7. Baketopia

Baketopia é um reality show americanoapresentado por Rosanna Pansino . A série estreou na HBO Max em 25 de março de 2021 e consistiu em 12 episódios.  A série foi cancelada devido à futura fusão da HBO Max e Discovery+ . 


8. Mandou bem!

Confeiteiros de reputação duvidosa tentam recriar obras-primas culinárias por um prêmio de 10 mil dólares. Meio competição gourmet, meio bagunça na cozinha. Assista o quanto quiser. A série de culinária foi indicada ao Emmy de Melhor Programa de Competição e de Melhor Apresentação (Nicole Byer).


9. Cozinhando o impossível

Na disputa pelo prêmio de 100 mil dólares, confeiteiros e engenheiros geniais se unem para elaborar criações que, além de deliciosas, devem ser muito resistentes. Assista o quanto quiser. Justin Willman (Mágica para a Humanidade) é o apresentador.


10. Isso é um bolo?

Confeiteiros talentosos criam réplicas deliciosas de bolsas, máquinas de costura e muito mais nesta competição culinária inspirada em um meme popular. Assista o quanto quiser.


5 biografias incríveis sobre Frida Kahlo

Imagem: Colagem digital / Divulgação


Frida Kahlo, uma das artistas mais aclamadas e icônicas do século XX, é conhecida não apenas por suas obras de arte distintivas, mas também por sua vida fascinante e cheia de adversidades. Nesta matéria, mergulhamos em cinco biografias incríveis sobre a vida e obra de Frida Kahlo, revelando detalhes íntimos de sua trajetória, suas lutas pessoais e suas conquistas artísticas. Conheça mais sobre essa mulher extraordinária, que deixou um legado duradouro no mundo da arte e que continua a inspirar e cativar pessoas de todas as idades até os dias de hoje.

1. Frida Kahlo E As Cores Da Vida - Uma História De Arte, Amores E Revoluções, de Caroline Bernard

México, 1925: Frida quer se tornar médica, mas um terrível acidente põe fim a seu sonho. Anos mais tarde, ela se apaixona pelo grande sedutor e pintor Diego Rivera e ao lado dele mergulha de vez no cobiçado mundo das artes. Sempre assombrada por problemas de saúde e sabendo que sua felicidade poderia ser passageira, Frida se entrega à vida e descobre como trilhar o próprio caminho. Com roupas de cores vibrantes e postura de divindade asteca, a artista cria uma aura particular e se torna uma das pintoras mais cultuadas de nossos tempos. Frida Kahlo e as cores da vida é um romance contundente sobre feminilidade, história, arte e liberdade a partir da trajetória de Frida Kahlo.


2.O diário de Frida Kahlo: Um novo olhar, de Frida Kahlo


Durante os últimos dez anos de sua vida, Frida Kahlo fez de seu diário um espaço íntimo, um abrigo, um espelho sem filtro para transmitir sua personalidade. Evocando os cinco sentidos e a imaginação, os desenhos e as palavras fundem-se, transitando em outras dimensões, oferecendo a leitores a possibilidade de ouvir a voz de Frida, perceber sua respiração, serem tocados por sua beleza e rir com seu humor fino.

O diário de Frida Kahlo. Um novo olhar é nova edição do cultuado trabalho de Frida Kahlo,que ficou mantido em segredo por cerca de 40 anos no México. Apresentada ao público brasileiro em capa dura, a obra reúne fac-símile impresso em cores, a transcrição dos escritos originais, além de três textos introdutórios inéditos: da editora responsável pelo projeto original, Claudia Madrazo; da historiadora da arte Karen Cordero Reiman; e do escritor Eduardo Casar. Todos são conterrâneos de Frida e nos convidam a sentir, ouvir e apreciar as formas visuais e literárias do diário.

O amor por Diego Rivera, pela liberdade, pela vida e pelo povo mexicano, além de reflexões sobre sua arte e sua vivência como pessoa com deficência, estão aqui reunidos. O diário de Frida Kahlo. Um novo olhar é um livro que nos permite compartilhar da intimidade de Frida, mas também nos convida a nos aproximar de sua produção de uma nova forma, sejamos nós fãs ou estudiosos de sua obra.


3. O Coração: Frida Kahlo em Paris, de Marco Marc Petitjean


Uma intrigante parte da vida de frida kahlo que você nunca conheceu.

Pela primeira vez, uma parte antes esquecida da história de Frida Kahlo ― sua vivência na Europa ao lado de artistas como Marcel Duchamp, Pablo Picasso e André Breton ― é trazida à luz em um relato íntimo e cheio de detalhes requintados. A obra leva o leitor a Paris, onde a artista faz sua única exposição em terras europeias, e dá uma compreensão nova e inesperada de seu trabalho e da vibrante cena surrealista dos anos 1930.

Usando o rápido e intenso romance de Frida com o pai do autor, Michel Petitjean, como ponto de partida, O Coração – Frida Kahlo em Paris apresenta um retrato impressionante da artista e uma perspectiva ímpar de uma de suas pinturas mais poderosas e enigmáticas.

4. Frida - a Biografia, de Hayden Herrera;



Todo mundo conhece Frida Kahlo, cuja imagem, de olhar complexo sob sobrancelhas espessas, cabelos negros e roupas coloridas, é quase tão difundida quanto a de Che Guevara. Todo mundo sabe que sofreu um gravíssimo acidente na juventude, que foi casada com o grande muralista Diego Rivera, e que foi amante de Leon Trotsky. Todo mundo sabe que tinha ideias radicais em política e hábitos modernos na vida, que pintava de modo radicalmente pessoal, e que teve uma existência tão tumultuada quanto o século XX em que viveu. O que poucos sabem é que tudo o que quase todo mundo sabe sobre Frida Kahlo está longe de resumir sua vida, ou de revelar a mulher por trás do ícone da arte latino-americana moderna.


5. Frida Kahlo, de Luis Martin Lozano


Entre as poucas mulheres artistas que transcenderam a história da arte, nenhuma teve uma ascensão meteórica como a pintora mexicana Frida Kahlo (1907–1954). O seu rosto inconfundível, retratado em mais de cinquenta autorretratos extraordinários, tem sido admirado por gerações; juntamente com centenas de fotografias tiradas por artistas notáveis ​​como Manuel e Lola Álvarez Bravo, Nickolas Muray e Martin Munkácsi, fizeram de Frida Kahlo uma imagem icônica da arte do século XX. próprio livre arbítrio. Seu casamento com Diego Rivera em 1929 a colocou na vanguarda da cena artística não apenas no Renascimento cultural do México, mas também nos Estados Unidos. Seu trabalho recebeu elogios do poeta André Breton, que acrescentou o pintor mexicano às fileiras do surrealismo internacional e expôs seu trabalho em Paris em 1939, para a admiração de Picasso, Kandinsky e Duchamp.Acessamos a intimidade dos afetos e paixões de Frida através de uma seleção de desenhos, páginas de seu diário pessoal e uma extensa biografia ilustrada com fotos de Frida, Diego e da Casa Azul, a casa de Frida e o centro de seu universo. Este livro permite aos leitores admirar as pinturas de Frida Kahlo como nunca antes, incluindo fotos detalhadas sem precedentes e fotografias famosas. Apresenta peças de coleções particulares e reproduz obras anteriormente perdidas ou não expostas há mais de 80 anos.

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