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Lançamento - Tradução da estrada, de Laura Wittner


EM BREVE NAS LIVRARIAS

Tradução da estrada

Tradução da estrada é o primeiro livro da argentina Laura Wittner publicado no Brasil. Poeta e tradutora de mão cheia, Wittner combina essas duas atividades em versos que operam uma apurada reflexão sobre nossa forma de nomear o mundo a partir do cotidiano e dos afetos. Ao viver, pronunciamos as palavras, mas também somos pronunciados por elas.
 
Os poemas de Wittner trazem um tempo singular que é, de certa forma, como o tempo da tradução: lento, reflexivo e que tem o encontro como horizonte. Como “traduzir” a estrada, os percursos, a própria vida? E como ver o doméstico, os gestos simples, o dia a dia com os filhos, as coisas que não percebemos habitualmente?
 
Ao citar o norte-americano William Carlos Williams, de quem se aproxima no gesto de tocar as palavras com precisão, Wittner coloca “as ideias nas coisas”, mas também transforma as coisas com as ideias, gestos, ritmo e andamento preciso e tocante do livro.
 
Se o horizonte de Tradução da estrada é o do encontro, que seus poemas possam tocar leitoras e leitores para que todos sigam juntos pela estrada, em busca do que mais importa.


TÍTULO | TRADUÇÃO DA ESTRADA


TÍTULO ORIGINAL | TRADUCCIÓN DE LA RUTA


AUTORA | LAURA WITTNER


TRADUTORAS | ESTELA ROSA E LUCIANA DI LEONE


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 80


ISBN | 978-65-84574-85-4


R$ 59,90 | R$ 39,90 (E-BOOK)


ENVIO PARA ASSINANTES | JULHO


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 1/8/2023


QUEM ESCREVE


Laura Wittner nasceu em Buenos Aires, em 1967. É autora, entre outros, de Lugares donde una no está [poemas 1996-2016] (2017) e Se vive y se traduce (2021), longo ensaio sobre tradução, além de livros infantis. Traduziu autores como Katherine Mansfield, James Schuyler e Leonard Cohen. Tradução da estrada é seu primeiro livro publicado no Brasil.

Balanço afiado: estética e política em Jorge Ben

 



LANÇAMENTO DE AGOSTO

Balanço afiado: estética e política em Jorge Ben

Marcado pelo hibridismo formal e temático, Balanço afiado: estética e política em Jorge Ben é uma conversa cheia de ginga em que Allan Da Rosa e Deivison Faustino (Nkosi) constroem uma reflexão sofisticada sobre música, relações raciais, sociabilidades e masculinidades negras a partir da obra do mestre Jorge Ben, utilizando o que chamam de filosofia maloqueira.

A diversidade dos temas cingidos pelas composições de Jorge Ben e a desenvoltura com a qual Da Rosa e Faustino transitam entre eles são, a um só tempo, herança e práxis do pensamento negro de vanguarda. Essa profundidade só poderia ser lida a partir de uma linguagem que convida o leitor a participar, junto com os autores, de uma conversa entre amigos, seja no WhatsApp, numa ligação telefônica ou numa mesa de bar. Assim como na obra de Ben, o elevado e o mais simples estão comungados.

Jorge Ben é um catalisador dos elementos da alquimia que forma a música brasileira e, com um trabalho singular, que escapa da estrutura de notação musical ocidental — fato exemplificado em Balanço afiado por meio das partituras, ou melhor, chulas, magistralmente dissecadas pelo maestro Allan Abbadia —, une-se à beleza das andanças que Da Rosa e Faustino, ora como autores, ora como personagens, realizam entre partidas de futebol de várzea, a festa carioca em devoção a São Jorge, salas de aula das universidades e grandes rodas da intelectualidade negra brasileira.

Além dos pontos de encontro, Da Rosa e Faustino trabalham habilmente os contrapontos da recepção de Jorge Ben, discutindo os meandros entre segregação e intimidade que estão na base do racismo à brasileira. Com texto de orelha de KL Jay, posfácio de Edimilson de Almeida Pereira e a parceria inédita entre as editoras Fósforo e Perspectiva, a pluralidade e, ao mesmo tempo, as encruzilhadas de ideias e práticas contidas no livro se elevam para contestar as fronteiras modernas entre estética e política. 

TÍTULO | BALANÇO AFIADO: ESTÉTICA E POLÍTICA EM JORGE BEN


AUTORES | ALLAN DA ROSA E DEIVISON FAUSTINO


PARTITURA | ALLAN ABBADIA


POSFÁCIO | EDMILSON DE ALMEIDA PEREIRA


CAPA | ALLES BLAU


IMAGEM DE CAPA | MANUELA NAVAS


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 288


PAPEL | PÓLEN NATURAL 80 G


ISBN FÓSFORO | 978-65-84568-95-2


R$ 89,90 | R$ 59,90 (E-BOOK)


ENVIO PARA ASSINANTES | SETEMBRO


QUEM ESCREVE


Allan Da Rosa é angoleiro e historiador. Mestre e doutor em Imaginário, Cultura e Educação pela USP. É autor de Ninhos e revides: estéticas e fundamentoslábias e jogo de corpo (Nós, 2022), Águas de homens pretos: imaginário, cisma e cotidiano ancestral em São Paulo (Veneta, 2021), Pedagoginga, autonomia e mocambagem (Jandaíra, 2019), Zumbi assombra quem? (Nós, 2017) e Reza de mãe (Nós, 2016).

Deivison Faustino, também conhecido como Deivison Nkosi, é estudioso malokeiro, sociólogo e professor da Unifesp e do Instituto Amma Psique e Negritude. É autor de Colonialismo digital (Boitempo, 2023), Frantz Fanon e as encruzilhadas (Ubu, 2022) e Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro (Ciclo Contínuo, 2018).

Lançamento - Sobre a certeza, de Wittgenstein



Sobre a certeza

No longo processo em que Wittgenstein se ocupa de algumas de nossas certezas mais banais — “Eu sei qual é o meu nome”, “Existem objetos físicos” —, nós o vemos chegar a um espantoso resultado: a expressão linguística dessas certezas inevitavelmente nos traiá. No exato momento em que julgamos manifestar as verdades mais triviais, nossa linguagem demonstra sua precariedade e simplesmente falha. Mas isso não significa, insiste o filósofo, que deveríamos suspeitar de tais certezas. Significa apenas que nossa confiança deve repousar não na linguagem (em nossa expressão da certeza), mas em nossa ação (no que fazemos ao agir com certeza).

“No princípio era o ato.” Nesse verso, que Wittgenstein empresta de Goethe, manifesta-se talvez o leitmotiv deste livro. O que ele nos diz é que qualquer tentativa de apontar para os fundamentos de nossas certezas terá que ir além da linguagem. Não na direção de algum tipo de transcendência; tampouco na direção de qualquer esfera que se possa chamar de conceitual. Antes, há um mistério que teremos de resgatar daquele verso do Fausto: até mesmo o que nos parece mais evidente, até mesmo o que nos parece pura e simplesmente lógico, só pode revelar-se em nossa ação — no modo contingente e humanamente instável como agimos.

Que o leitor não se deixe enganar pela simplicidade desse resultado. A partir dele, Wittgenstein oferece respostas profundas a alguns dos mais sérios (e antigos) desafios de céticos e realistas. Ao reavaliar o papel que a certeza desempenha em nossos jogos de linguagem, o grande filósofo reformula, com surpreendente originalidade, uma de suas intuições mais fecundas, que o acompanha desde seus primeiros escritos. Em um embate de dois anos consigo mesmo, registrado em anotações que se estendem até a véspera de sua morte, ele nos leva a ver por um novo ângulo o caráter a um só tempo evidente e indizível de nossas certezas fundamentais.

TÍTULO | SOBRE A CERTEZA


TÍTULO ORIGINAL | ÜBER GEWIßHEIT


AUTOR | LUDWIG WITTGENSTEIN


TRADUÇÃO, ORGANIZAÇÃO, APRESENTAÇÃO E VOCABULÁRIO CRÍTICO | GIOVANE RODRIGUES E TIAGO TRANJAN


POSFÁCIO | PAULO ESTRELLA FARIA


CAPA | ALLES BLAU


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 328


ISBN | 978-65-84568-94-5


ISBNE-BOOK | 978-65-84568-68-6


R$ 89,90 | R$ 59,90 (E-BOOK)


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 14.9.2023

LANÇAMENTO DE SETEMBRO

Lançamento: Exterminem todos os malditos, de Sven Lindqvist



LANÇAMENTO DE SETEMBRO

Exterminem todos os malditos

Na novela clássica de Joseph Conrad, Coração das trevas, o capitão inglês Marlow é enviado ao interior do continente africano para resgatar o mercador Kurtz durante o auge do imperialismo britânico. Personagem do cânone ocidental, é Kurtz quem pronuncia uma das frases mais famosas da literatura inglesa: “o horror, o horror”. É dele também o imperativo que serve como ponto de partida a este livro: “Exterminem todos os brutos!”, a mais precisa tradução da forma como a população local foi tratada pelos invasores.

Em 1992, o historiador e escritor sueco Sven Lindqvist embarca em uma viagem à África Central e escreve esta crítica anticolonial europeia. Misto de análise literária, diário de viagem e investigação histórica baseada em fontes primárias, trata-se de um verdadeiro mapeamento geográfico-cultural que implode gêneros e noções pré-concebidas. Nele, Lindqvist propõe a tese de que há uma relação direta e íntima entre a violência colonial contra os povos africanos e o genocídio perpetrado no continente europeu contra os judeus e outras minorias.

Para construir esse raciocínio, o autor explora as raízes e consequências nefastas do colonialismo, sobretudo a dominação belga no Congo, que chegou ao cúmulo de pertencer à pessoa física do rei Leopoldo, mas também os projetos imperialistas na Tanzânia, Níger, Ruanda, Burundi e outros territórios. O autor mostra como se gestou uma pseudociência a partir da ideia de superioridade racial que justificava a exploração, a escravização e o extermínio em massa de pessoas negras. E se hoje é senso comum que a branquitude europeia inventou o racismo, o autor frisa que isso não é suficiente: “Não é conhecimento o que nos falta. O que nos falta é a coragem de olhar para aquilo que sabemos e tirar conclusões”.

Mais de trinta anos após sua publicação, a leitura de Exterminem todos os malditos ­— que foi adaptado em minissérie homônima pela HBO — continua urgente por apontar com clareza que as feridas do passado ainda ardem no presente, e que a injustiça histórica continua a afetar as relações entre os países e povos, bem como o tratamento que alguns recebem em razão de sua origem étnica.


TÍTULO | EXTERMINEM TODOS OS MALDITOS: UMA VIAGEM A CORAÇÃO DAS TREVAS E À ORIGEM DO GENOCÍDIO EUROPEU


TÍTULO ORIGINAL | UTROTA VARENDA JÄVEL


AUTOR | SVEN LINDQVIST


TRADUÇÃO | GUILHERME DA SILVA BRAGA


PREFÁCIO | ATHENA FARROKHZAD


CAPA | RAFAELA RANZANI


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 248


PREÇO | R$ 89,90


DATA DE LIVRARIA | 26.9.2023



QUEM ESCREVE


Sven Lindqvist foi doutor em história da literatura pela Universidade de Estocolmo, doutor honoris causa pela Universidade de Uppsala e obteve um magistério honorário do governo sueco. Escreveu mais de trinta livros, a maioria sobre imperialismo europeu, colonialismo, genocídio e guerras. Seguindo o estilo aforístico de Nietzsche, desenvolveu uma forma literária que combina o pessoal com o político, misturando investigação histórica, viagens e reportagens literárias. 

[RESENHA #619] O despertar da consciência cósmica - o Deus adormecido, de Tasso de Abreu


APRESENTAÇÃO

''O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA CÓSMICA — O DEUS ADORMECIDO'' — tem por objetivo apontar a relação atitudes x abusos x credulidade. Visto que algumas vezes a pessoa, por comodismo ou por desatenção, submete-se a pitorescas situações, que nenhum mal haveria, não fosse o fato de esses deslizes fomentarem a ganância daqueles que, em sua soberba, aproveitam de inocentes.

Esta obra questiona fatos, mantendo, porém, o respeito ao direito de escolha de cada um. A fé é um suplemento| necessário ao homem, portanto, acreditar não se nivela a excluir-se, entregando sua jornada e competência a outro de igual necessidade. Aquele que crê, acredita primeiro em si, em sua capacidade, em sua competência, em seu valor. Daí, as demais coisas lhe serão acrescentadas. Cada ser é um milagre, e as escolhas de cada um determinarão suas conquistas.

RESENHA

O despertar da consciência cósmica é um livro de ficção escrito pelo autor Tasso de Abreu. O livro é uma pesquisa pessoal do autor acerca do processo (ou ausência dele) de pensamento crítico de cada indivíduo acerca dos dogmas e dos paradigmas das religiões.

Antes de iniciarmos uma análise acerca da obra, primeiramente, faz-se necessário analisar o contexto do chamado despertar da consciência. O despertar da consciência é um termo que se refere ao processo de se tornar consciente (durante atos e processos de reflexão e pensamento) de si, de suas emoções, pensamentos, padrões de comportamento e do mundo ao seu redor. É um momento de autodescoberta e questionamento, no qual a pessoa começa a refletir sobre sua existência, propósito de vida, valores e crenças.

Esse despertar pode ser desencadeado por diferentes experiências, como eventos traumáticos, encontros significativos, práticas espirituais, estudos filosóficos ou simplesmente uma busca interna por significado e sentido. À medida que a pessoa se torna mais consciente, ela pode começar a questionar as narrativas e condicionamentos sociais, buscando um maior alinhamento com seus valores e uma compreensão mais profunda de si mesma e do mundo.

O despertar da consciência é um processo individual e contínuo, pois estamos sempre em evolução e aprendizado. Pode trazer uma sensação de liberdade, autenticidade e conexão com algo maior, além de uma maior responsabilidade em relação às escolhas e ações. No entanto, também pode ser desafiador, pois pode envolver confrontar medos, enfrentar a desconstrução de crenças antigas e lidar com a incerteza.

A síntese principal do livro deu-se por intermédio de uma série de acontecimentos na vida do autor, o que o colocou a se questionar acerca do porquê das coisas serem como são e os motivos que tornam a vida como ela é. Suas reflexões iniciaram-se buscando o entendimento mais assertivo acerca da vida cotidiana, das decisões, e claro da religião e de todos os dogmas estabelecidos por ela. Observa-se que o autor procura a todo instante estabelecer linhas de raciocínio lógico (falhas) na religião com o mundo contemporâneo, procurando analisar claramente a relação pobreza x fracasso x tristeza e religião.

A tese central da obra é uma crítica ao modo com o qual se desenvolvem as religiões, seus pensamentos arraigados em preceitos estabelecidos em suas observações com o decorrer dos anos. O autor defende a ideia de que a religião, como estabelecida na atualidade, é apenas uma forma de pensamento e comportamento arcaica e fundamentada, de pouca lógica ou raciocínio, tornando o ato de crer apenas algo genético, não racional e intuitivo. Desta forma, acreditamos em algo sem questionar ou hesitar, pois assim nos foi apresentado, não nos atendo aos detalhes que norteiam os ritos religiosos ou sua existência como fomentador de idealizações passadas e retrógradas ao pensamento geral e comum.

Para elucidar suas provocações, o autor faz recortes temporais de passagens da bíblia, pouco elaborados acerca da existência da necessidade de pensamento, observadas a seguir:

O próprio Jesus, entidade fundamental do cristianismo, líder idolatrado de uma infindável série de denominações religiosas, já teria afirmado, de acordo com o evangelho de Tomé, o “ver para crer”: “Quem não conhece a si, não conhece nada; mas quem se conheceu, veio a conhecer, simultaneamente, a profundidade de todas as coisas” (pág. 24).

E mais:

E, ainda, no Evangelho apócrifo de Tomé, encontramos: “O reino de Deus está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sois o filho do Pai Vivo. Mas se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza” (pág. 24).

Em síntese, o autor visa reafirmar a necessidade de que o leitor deva buscar respostas a fim de se conhecer profundamente, como estabelece a necessidade descrita pela própria bíblia.

O propósito do livro é dividido em duas partes, que, como propõe o autor: a primeira parte discute de forma maçante e nada convincente as dúvidas e provocações do homem em relação à vida e a morte, chamado "a era das dúvidas". A segunda parte, uma análise empírica e pouco elaborada e fora dos eixos e do foco central, o autor desenha agressivamente o descortinamento do véu que separa o universo dos homens e de Deus, o grande fomentador de rivalidades, medos, guerras e angústias, que, de certa forma, provocam no homem mais crenças e pensamentos pouco fundamentados na razão. A ideia que se passa é que não, este não é um livro sobre como pensar claramente fora dos eixos da religião, o que me pareceu muito mais um livro contra a figura do Deus cristão, pelo fato de que, o autor se atém unicamente em citar passagens da bíblia, mas não de outros livros, e todas as suas dúvidas e questionamentos fundamentam-se unicamente no universo da religião cristã, bem como suas citações demasiadamente cansativas da bíblia, ou seja, uma perda de foco totalmente exaustiva e que torna a leitura extremamente cansativa e maçante.

Para comprovar o uso exagerado de passagens da bíblia, ainda que o autor se atenha em dizer religião, e não religião cristã, como sua própria obra trata, poderemos observar passagens da bíblia nas páginas 55, 56, 80, 85, 86, 105, 113, 114, 115 e demais páginas, há pelo menos dez citações em cada capítulo da obra.

Talvez o livro possa ser reescrito por alguém que, de fato, tenha algo interessante a dizer sobre a real necessidade do pensamento e da lógica humana para fugir de todos os preceitos estabelecidos na sociedade com mais foco, estudo, lógica e com menos recursos exagerados no uso de sinônimos falhos e antíteses fracas para fomentar seus pensamentos. Ou, devo dizer, que o autor reescreva esta obra em uma nova edição com um título mais interessante, visto que seu foco foi menos pensamento e mais religião cristã. No mais, uma obra interessante durante os momentos de ócio.  

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