Dom Pedro I: O Legado de um Líder Brasileiro
Pedro Álvares Cabral: O Descobridor do Brasil
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Além disso, o respeito comandado pelo status era uma grande preocupação para Cabral.
Partida e chegada à nova terra
O caminho da índias
A evolução da moeda no Brasil: da colonização à atualidade
História da moeda no Brasil
Real Português [Período colonial até 7 de outubro de 1833 (303 anos)]
A história da evolução da moeda no Brasil teve início no período colonial, quando a economia brasileira ainda estava em formação. Naquela época, a moeda utilizada era o real de oito, uma moeda de prata cunhada com o valor de oito reales, que era a moeda corrente em toda a América Espanhola.
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, foi criado o Banco do Brasil e passou-se a utilizar o real português como moeda oficial no país. Em 1834, foi criado o cruzeiro, que se tornou a moeda oficial do país até 1942.
Durante a primeira metade do século XX, o Brasil passou por diversas reformas monetárias, resultando na criação de diversas moedas, como o mil réis, o cruzeiro novo, o cruzeiro, o cruzeiro real e o cruzado. Essas mudanças refletiam a instabilidade econômica do país e a necessidade de controlar a inflação.
Real brasileiro [8 de outubro de 1833 a 31 de outubro de 1942 (109 anos)
A moeda utilizada no Brasil desde a sua colonização até 5 de outubro de 1942 foi o Real (plural réis), que foi então substituído pelo Cruzeiro na proporção de um Cruzeiro para cada mil reais.
Por não poder ser dividido (ao contrário do Real, que foi adotado em 1994 e pode ser dividido em centavos), predominou o uso de "réis" no plural. Na verdade, um real equivale a um centavo, enquanto 100 réis equivalem a um real (moeda atual). Esta comparação não pretende ser uma taxa de conversão, mas sim um exemplo. Semelhante ao iene moderno, que não pode ser dividido, os réis funcionavam de forma semelhante. Além disso, uma vez que esta unidade circulou por um longo período em múltiplas notas no valor de 1000 de uma só vez, tornou-se prática comum naquela época referir-se coletivamente como “mil-ré ;is”(pronuncia-se "mir-rees") como se tivessem acabado de se juntar juntos ou representavam outra unidade monetária distinta. Mil reais hoje teriam, portanto, equivalência genérica com unidades de dez reais, como 'dez reais'.
Cruzeiro [1 de novembro de 1942 a 30 de novembro de 1964 (22 anos)]
A moeda brasileira conhecida como Cruzeiro (Cr$ ou ₢$) foi usada de 1942 a 1967, novamente de 1970 a 1986 e mais uma vez em 1990-93. Foi introduzido pela primeira vez durante o período do Estado Novo na história brasileira para padronizar o dinheiro circulante. O valor de um Cruzeiro equivalia a mil réis. Mais tarde, na administração do Presidente Castelo Branco, ocorreram alterações que a substituíram temporariamente por outra moeda denominada "Cruzeiro novo". Porém, mais tarde, sob o comando da equipe liderada pelo presidente José Sarney, surgiu algo novo chamado Plano Cruzado, que trouxe de volta não apenas a estabilidade, mas também reviveu o uso desta unidade baseada em valor econômico mais antigo, ou seja, os cruzeiros originais foram restaurados. Collor finalmente decidiu que seria melhor substituí-lo completamente e introduziu o que conhecemos hoje - a forma ligeiramente alterada: talvez apelidada na época igualmente tão real em boxe!
Cruzeiro: retirada dos centavos [1 de dezembro de 1964 a 12 de fevereiro de 1967 (2 anos)]
De 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e novamente de 1990 a 1993, O Cruzeiro (Cr$ ou ₢$) foi a moeda oficial do Brasil. Foi adoptado pela primeira vez durante a reestruturação dos padrões financeiros do governo do Estado Novo com o objectivo de unificar o dinheiro em circulação. Um cruzeiro equivale a mil réis. Durante a administração Castelo Branco, O Cruzeiro passou por uma reforma monetária que o substituiu temporariamente pelo "cruzeiro novo". O Plano Cruzado trouxe de volta esta forma de moeda sob a liderança do presidente José Sarney, antes de ser eliminado mais uma vez pela decisão de Collor de introduzir o “Cruzeiro Real” em seu lugar em 1993.
Cruzeiro novo [13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970 (3 anos)]
Cruzeiro (CR$) [15 de maio de 1970 a 14 de agosto de 1984 (14 anos)]
A moeda brasileira, conhecida como Cruzeiro (Cr$ ou ₢$), foi usada de 1942 a 1967, novamente de 1970 a 1986 e mais uma vez entre os anos de 1990 e 1993. Sua introdução ocorreu pela primeira vez durante o Estado Novo em um esforço para padronizar a circulação de dinheiro em todo o Brasil. Um cruzeiro tem valor equivalente a mil réis. O governo de Castelo Branco introduziu uma reforma monetária que substituiu temporariamente o Cruzeiro pelo seu sucessor - o "cruzeironovo". Mais tarde, uma iniciativa de recuperação do presidente José Sarney restabeleceu o uso juntamente com a implementação do Plano Cruzado; após esse programa de sucesso, o mandato de Collor voltou a usá-lo, mas com uma conversão de dinheiro agora melhorada com base no Cruzeiro Real, que o substituiu antes do final do ano de 1993.
Cruzeiro (retirada dos centavos) [15 de agosto de 1984 a 27 de fevereiro de 1986 (1 ano)]
De 1942 a 1967, de 1970 a 1986, e novamente no período entre 1990-1993, a moeda do Brasil era conhecida como O Cruzeiro (Cr$ ou ₢$). A sua introdução ocorreu durante o regime do Estado Novo com o objectivo de uniformizar o dinheiro em circulação. Um cruzeiro equivale a mil réis. Durante o mandato do Presidente Castelo Branco, este sistema monetário sofreu uma reforma que envolveu a substituição temporária pelo 'cruzeiro novo'. Mais tarde, foi revivido no governo do presidente José Sarney por meio de suas iniciativas do Plano Cruzado, antes de ser colocado novamente em circulação pelo então governo Collor, embora finalmente substituído mais uma vez; desta vez, a substituição permanente ocorreu quando o 'Cruzeiro Real' passou a fazer parte da política oficial no lugar de sua versão provisória antecessora - com efeito a partir do ano mil novecentos e noventa e três em diante.
Cruzados (volta dos centavos) [28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989 (2 anos)]
Cruzado Novo (CRz$) [16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990 (1 ano)]
O cruzado novo (NCz$) foi a moeda brasileira de 16 de janeiro de 1989 a 16 de março de 1990. Resultou da reforma monetária promovida pelo Plano Verão e instituída pelo Ministro Maílson da Nóbrega em 1989. O cruzado novo correspondia a mil cruzados velhos como três zeros foram retirados em 16 de janeiro daquele ano.
Cruzeiro (Cr$) [16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993 (3 anos)]
De 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e de 1990 a 1993, o padrão monetário brasileiro era conhecido como O Cruzeiro (Cr$ ou ₢$) [1]. Foi introduzido pela primeira vez durante a era do Estado Novo no Brasil com o objetivo de unificar o dinheiro circulante. Um cruzeiro equivalia a mil réis. No governo do presidente Castelo Branco, ocorreu uma reforma monetária que substituiu temporariamente O Cruzeiro pelo Cruzeiro Novo. A equipe de José Sarney reintegrou O Cruzeiro após implementar o Plano Cruzado, enquanto Fernando Collor presidiu sua reintrodução até que finalmente foi substituído por outra unidade chamada "Cruzero Real" em 1993.
Cruzeiro Real (cr$) [1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994 (10 meses e 29 dias)]
Real (moeda atual) [Desde 1 de julho de 1994 (29 anos]
100 termos para compreender o universo da política
A política é uma área complexa e cheia de termos técnicos que nem sempre são compreendidos pela maioria das pessoas. Por isso, é essencial ter um bom conhecimento sobre os termos básicos que permeiam o universo político. Neste artigo, apresentaremos 100 termos fundamentais para quem deseja compreender melhor como funciona a política, desde conceitos básicos como democracia e poder, até termos mais específicos como bipartidarismo e lobby. Com esse conhecimento, será possível ter uma visão mais clara e informada do cenário político atual.
1. Governo: sistema de organização política que exerce autoridade sobre uma determinada área geográfica.
2. Política: atividade que envolve a tomada de decisões coletivas e o exercício do poder.
3. Estado: entidade política que detém o monopólio legítimo do uso da força em um território.
4. Democracia: regime político em que o poder emana do povo, sendo exercido por meio de representantes eleitos.
5. República: forma de governo em que a chefia de Estado não é hereditária e sim escolhida pelo povo ou por representantes eleitos.
6. Monarquia: forma de governo em que o chefe de Estado é uma pessoa pertencente a uma dinastia hereditária.
7. Parlamento: órgão legislativo que representa o povo e exerce a função de elaborar leis.
8. Congresso: órgão legislativo composto por duas câmaras (Câmara dos Deputados e Senado) em muitos países.
9. Supremo Tribunal: órgão do poder judiciário responsável por julgar casos de maior relevância e interpretar a Constituição.
10. Constituição: documento fundamental que estabelece os princípios e normas básicas de um país.
11. Liderança: habilidade de influenciar e mobilizar pessoas em direção a um objetivo comum.
12. Partido Político: organização que representa interesses políticos e ideológicos específicos e disputa eleições para governar.
13. Eleição: processo pelo qual os cidadãos escolhem seus representantes políticos.
14. Corrupção: prática ilegal de desvio de recursos públicos por parte de agentes políticos.
15. Lobby: ação de grupos de interesse que buscam influenciar decisões políticas em benefício de suas causas.
16. Propaganda Política: estratégias de comunicação utilizadas para promover ideias e candidatos políticos.
17. Oposição: grupo ou partido político que se opõe às ações do governo e apresenta propostas alternativas.
18. Coalizão: formação de alianças entre partidos políticos para governar em conjunto.
19. Estado de Direito: princípio fundamental que estabelece que todos estão sujeitos às mesmas leis e que estas devem ser justas e igualmente aplicadas.
20. Soberania: autoridade e poder absoluto do Estado sobre seu território e população.
21. Federalismo: sistema de governo em que o poder é distribuído entre diferentes níveis de governo (federal, estadual, municipal).
22. Política Externa: conjunto de ações e decisões tomadas por um governo em suas relações com outros países.
23. Globalização: interconexão cada vez maior entre pessoas, governos, empresas e culturas em escala mundial.
24. Imperialismo: política de expansão territorial e econômica de um Estado sobre outros territórios.
25. Nacionalismo: ideologia que valoriza e promove a identidade nacional e o interesse do Estado.
26. Totalitarismo: forma extrema de governo em que o Estado exerce controle absoluto sobre todos os aspectos da vida dos cidadãos.
27. Autoritarismo: regime político em que o poder é concentrado em uma única pessoa ou grupo, que exerce controle sobre a sociedade.
28. Populismo: estratégia política que apela às emoções e sentimentos do povo em detrimento da racionalidade e do debate público.
29. Fascismo: ideologia política de extrema direita que valoriza o nacionalismo, o autoritarismo e a violência.
30. Comunismo: ideologia política de esquerda que preconiza a abolição da propriedade privada e a criação de uma sociedade igualitária.
31. Socialismo: ideologia política que propõe a redistribuição de riqueza e poder em benefício da classe trabalhadora.
32. Capitalismo: sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e na livre concorrência.
33. Neoliberalismo: corrente ideológica que defende a redução do papel do Estado na economia e a liberalização dos mercados.
34. Estado de Bem-Estar Social: modelo de organização econômica que combina o capitalismo com políticas sociais de proteção ao cidadão.
35. Desigualdade Social: disparidade econômica e social entre indivíduos e grupos dentro de uma sociedade.
36. Direitos Humanos: direitos fundamentais e universais reconhecidos a todos os seres humanos, independentemente de raça, religião, sexo ou nacionalidade.
37. Tolerância: atitude de respeito e aceitação das diferenças e opiniões divergentes.
38. Cidadania: conjunto de direitos e deveres que os cidadãos possuem em relação ao Estado.
39. Participação Política: envolvimento ativo dos cidadãos na vida política, por meio do voto, protesto, ativismo, entre outros.
40. Governança: forma de gestão administrativa baseada na transparência, responsabilidade e prestação de contas.
41. Transparência: princípio que estabelece que as ações e decisões governamentais devem ser públicas e acessíveis à sociedade.
42. Corresponsabilidade: princípio que atribui aos cidadãos e ao Estado responsabilidades compartilhadas na gestão pública.
43. Desenvolvimento Sustentável: modelo de crescimento econômico que concilia a preservação do meio ambiente com o bem-estar social.
44. Política Ambiental: conjunto de diretrizes e ações para proteger e preservar o meio ambiente.
45. Política Econômica: conjunto de medidas e estratégias para promover o crescimento e desenvolvimento econômico de um país.
46. Política Social: conjunto de políticas e programas destinados a promover o bem-estar social e combater a desigualdade.
47. Política Fiscal: conjunto de medidas relacionadas à arrecadação e gastos do governo.
48. Política Monetária: conjunto de medidas relacionadas à oferta de moeda e controle da inflação.
49. Política Externa: conjunto de ações e posições adotadas por um país em suas relações com outros países.
50. Guerra Fria: período de tensão e rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética no pós-Segunda Guerra Mundial.
51. Bloco Econômico: aliança de países que estabelecem acordos comerciais e econômicos para promover o desenvolvimento mútuo.
52. Diplomacia: arte de negociar e estabelecer relações pacíficas entre Estados.
53. ONU: Organização das Nações Unidas, entidade internacional que promove a cooperação entre países e a paz mundial.
54. Direito Internacional: conjunto de normas e tratados que regem as relações entre Estados.
55. Conflito Armado: confronto violento entre Estados ou grupos armados com objetivos políticos.
56. Guerra: conflito armado de larga escala entre Estados.
57. Paz: estado de harmonia, segurança e ausência de conflitos entre indivíduos, grupos ou nações.
58. Terrorismo: prática de violência e intimidação com objetivos políticos.
59. Genocídio: extermínio sistemático de um grupo étnico, racial, religioso ou social.
60. Democracia Participativa: modelo de democracia em que os cidadãos têm maior participação nas decisões políticas.
61. Reforma Política: conjunto de mudanças e medidas para aperfeiçoar o sistema político e eleitoral.
62. Descentralização: transferência de poder e responsabilidades do governo central para os níveis locais.
63. Federalismo Fiscal: sistema em que a arrecadação de impostos é compartilhada entre diferentes níveis de governo.
64. Movimento Social: entidade organizada que busca promover mudanças sociais e políticas por meio de ações coletivas.
65. Manifestação: ato público de protesto ou reivindicação de direitos por parte da sociedade civil.
66. Greve: paralisação de atividades por parte de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho.
67. Boicote: recusa em consumir produtos ou serviços como forma de protesto político.
68. Revolução: mudança política e social radical que rompe com as estruturas existentes.
69. Desobediência Civil: prática de resistência não violenta contra leis consideradas injustas.
70. Anarquismo: ideologia política que preconiza a abolição do Estado e a organização da sociedade sem hierarquias.
71. Conservadorismo: ideologia política que valoriza a tradição, a ordem e a estabilidade.
72. Liberalismo: ideologia política que defende a liberdade individual, a propriedade privada e a livre iniciativa.
73. Social-Democracia: corrente política de centro-esquerda que busca conciliar o capitalismo com políticas sociais.
74. Fascismo: ideologia política autoritária, nacionalista e antidemocrática.
75. Totalitarismo: forma extrema de governo em que o Estado exerce controle absoluto sobre todos os aspectos da vida dos cidadãos.
76. Autoritarismo: regime político em que o poder é concentrado em uma única pessoa ou grupo, que exerce controle sobre a sociedade.
77. Populismo: estratégia política que apela às emoções e sentimentos do povo em detrimento da racionalidade e do debate público.
78. Fascismo: ideologia política de extrema direita que valoriza o nacionalismo, o autoritarismo e a violência.
79. Comunismo: ideologia política de esquerda que preconiza a abolição da propriedade privada e a criação de uma sociedade igualitária.
80. Socialismo: ideologia política que propõe a redistribuição de riqueza e poder em benefício da classe trabalhadora.
81. Capitalismo: sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e na livre concorrência.
82. Neoliberalismo: corrente ideológica que defende a redução do papel do Estado na economia e a liberalização dos mercados.
83. Estado de Bem-Estar Social: modelo de organização econômica que combina o capitalismo com políticas sociais de proteção ao cidadão.
84. Desigualdade Social: disparidade econômica e social entre indivíduos e grupos dentro de uma sociedade.
85. Direitos Humanos: direitos fundamentais e universais reconhecidos a todos os seres humanos, independentemente de raça, religião, sexo ou nacionalidade.
86. Tolerância: atitude de respeito e aceitação das diferenças e opiniões divergentes.
87. Cidadania: conjunto de direitos e deveres que os cidadãos possuem em relação ao Estado.
88. Participação Política: envolvimento ativo dos cidadãos na vida política, por meio do voto, protesto, ativismo, entre outros.
89. Governança: forma de gestão administrativa baseada na transparência, responsabilidade e prestação de contas.
90. Transparência: princípio que estabelece que as ações e decisões governamentais devem ser públicas e acessíveis à sociedade.
91. Corresponsabilidade: princípio que atribui aos cidadãos e ao Estado responsabilidades compartilhadas na gestão pública.
92. Desenvolvimento Sustentável: modelo de crescimento econômico que concilia a preservação do meio ambiente com o bem-estar social.
93. Política Ambiental: conjunto de diretrizes e ações para proteger e preservar o meio ambiente.
94. Política Econômica: conjunto de medidas e estratégias para promover o crescimento e desenvolvimento econômico de um país.
95. Política Social: conjunto de políticas e programas destinados a promover o bem-estar social e combater a desigualdade.
96. Política Fiscal: conjunto de medidas relacionadas à arrecadação e gastos do governo.
97. Política Monetária: conjunto de medidas relacionadas à oferta de moeda e controle da inflação.
98. Política Externa: conjunto de ações e posições adotadas por um país em suas relações com outros países.
99. Guerra Fria: período de tensão e rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética no pós-Segunda Guerra Mundial.
100. Bloco Econômico: aliança de países que estabelecem acordos comerciais e econômicos para promover o desenvolvimento mútuo.
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O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia na história
A sociedade grega antiga alcançou um patamar de desenvolvimento significativo em diferentes áreas, principalmente devido à sua localização geográfica e à sua capacidade de comércio e navegação. Este crescimento teve implicações profundas não apenas na economia, mas também na cultura, na política e na filosofia, moldando o pensamento ocidental de maneiras duradouras.
O comércio e as navegações permitiram aos gregos estabelecer contatos com várias culturas ao redor do mar Mediterrâneo. Essa constante interação com outras civilizações trouxe uma riqueza cultural que desafiou os gregos a refletirem sobre suas próprias crenças e práticas. A relativização das culturas alheias contribuiu para uma visão mais crítica e diversificada da própria cultura grega. A exposição a diferentes formas de vida e sistemas de pensamento incentivou uma mentalidade mais aberta e analítica, permitindo que os gregos comparassem e contrastassem suas tradições com as de outras sociedades.
O surgimento da escrita alfabética foi uma revolução técnica que facilitou a troca de ideias e conhecimentos de maneira mais precisa e ampla do que os sistemas anteriores baseados em ideogramas. A escrita alfabética exigia um nível mais alto de abstração, pois reconhecia que as palavras eram compostas por sons que poderiam ser codificados e reproduzidos. Este avanço não só simplificou a comunicação, mas também permitiu um desenvolvimento mais sofisticado do pensamento abstrato e da filosofia, marcando o início de uma era em que o mito começou a ser substituído pelo logos, ou razão.
A introdução da moeda também reforçou a abstração e a racionalização nas transações comerciais. Diferente do escambo direto, onde os bens eram trocados de maneira direta e tangível, a moeda exigia a compreensão do valor abstrato. Isto simbolizou uma transição para uma economia mais complexa e eficiente, facilitando o comércio em grande escala e contribuindo para a prosperidade econômica das cidades-estado gregas.
A invenção do calendário foi outra realização marcante, permitindo uma organização sistemática do tempo. O calendário introduziu uma medida regular dos eventos naturais, como as estações, tirando a responsabilidade do clima e dos ciclos de plantio e colheita das mãos dos deuses e colocando-os nas mãos dos matemáticos e astrônomos. Este passo foi crucial na humanização e intelectualização da compreensão do mundo, fomentando uma visão mais científica e menos supersticiosa da realidade.
Com o desenvolvimento das pólis, ou cidades-estado, houve uma intensificação da vida pública e a emergência da política como um aspecto central da vida grega. A pólis era mais do que um espaço físico; era um espaço social onde os cidadãos discutiam, debatiam e tomavam decisões sobre o bem comum. Este aumento na participação cívica fez com que as relações com os deuses se relegassem a um papel secundário, dando lugar à lógica, ao debate racional e à necessidade de soluções práticas para os problemas cotidianos.
Finalmente, o surgimento da razão como um princípio orientador da vida e do pensamento grego marcou uma profunda transição cultural. Os gregos passaram a valorizar o ócio contemplativo, onde pensadores dedicavam-se a entender a natureza e suas leis através da observação e da lógica. A busca por explicações racionais e por uma compreensão ordenada do universo contribuiu para o desenvolvimento da filosofia, da ciência e das artes, consolidando os princípios de causalidade e ordenação que guiaram o pensamento ocidental por séculos.
A sociedade grega antiga, através de suas inovações e evolução, estabeleceu bases sólidas para o desenvolvimento da civilização ocidental. Estes avanços não só influenciaram o modo de vida e o pensamento dos gregos, mas também deixaram um legado duradouro que continua a impactar profundamente a cultura, a política e a ciência modernas.
Aristóteles: Biografia e vida
Aristóteles, um dos mais influentes filósofos gregos, nasceu em 384 a.C. na cidade de Estagira, na Macedônia. Aos 17 anos, ele se mudou para Atenas, onde ingressou na Academia de Platão, um dos centros de aprendizado mais prestigiados da época. Devido à sua origem, Aristóteles é frequentemente chamado de "o Estagirita".
Sócrates: O pai da filosofia
Os ensinamentos de Sócrates