Responsive Ad Slot

[RESENHA #1008] Nunca confie em uma geminiana, de Freja Nicole Woolf

Foto: Colagem Digital / Divulgação

APRESENTAÇÃO

Horóscopos preveem o futuro... certo? Em Nunca confie em uma geminiana , a jovem Cat Philips é viciada em astrologia e só tem um desejo para a temporada de Libra: encontrar o amor verdadeiro. Uma comédia divertida romântica com protagonismo lésbico e capa de Jenifer Prince (@jeniferrprince), com aparência das artes visuais com temática sáfica.

 A pré-venda com brindes acompanha um marcador de páginas e um baralho temático com os 12 signos do horóscopo.

Chegou a temporada de Libra e o amor está no ar. Mas a vida de Cat (aquariana), uma garota de 14 anos apaixonada por astrologia e poemas de amor, está cheia de problemas.

Primeiro, Cat é atropelada por um ônibus. Depois, tem que lidar com um pretendente (canceriano) de quem ela definitivamente não está a fim. Mas o pior de tudo é a paixão não correspondida de Cat pela melhor amiga, Alison Bridgewater (pisciana). Mas, quando a misteriosa e descolada Morgan Delaney (geminiana) mergulha no rio para salvar o caderno de Cat, uma nova faísca surge entre as duas.

Entre os altos e baixos da adolescência, será que Cat vai conseguir superar o crush de Alison e dar uma chance a Morgan? Ou será que ela deveria ser mais cautelosa? Afinal, Morgan é geminiana, e, se tem uma coisa que a Bíblia das Estrelas, o manual astrológico de Cat, a ensinado é a nunca — NUNCA — confiar em geminianos...


RESENHA


Foto: Arte Digital / Divulgação

"Nunca confie em uma geminianai" segue Cat, uma estudante de 14 anos obcecada por signos estelares e apaixonada por uma de suas melhores amigas, Alison Bridgewater. Apenas sua melhor amiga, Zanna, sabe como ela se sente. Os leitores podem acompanhar Cat em sua jornada enquanto ela tenta se abrir com Alison sobre seus sentimentos, apenas para ser guiada em uma nova direção pelas estrelas. O livro é dividido de acordo com as estações do zodíaco, o que adiciona um toque divertido à leitura.

A história foca no período dos quatorze anos de Cathleen Phillips, uma garota vive de acordo com seu livro de astrologia. Como aquariana, ela encontrou sua alma gêmea compatível, Alison Bridgewater, uma amiga ganense e branca, conforme indicado pelos gráficos. Cathleen está encantada por Alison, mas só sua melhor amiga, Zanna Szczechowska, sabe sobre seus sentimentos por garotas. Cathleen não confia em geminianos e pessoas com sotaque irlandês, o que a deixa em apuros quando Morgan Delaney, uma irlandesa geminiana, aparece na escola. Enquanto o ano astrológico muda, Cathleen se esforça para manter qualquer relacionamento romântico. Com sua personalidade acidentada e desajeitada, ela está determinada a alcançar um futuro idealista alinhado com seu signo. A autora, Woolf, apresenta os personagens com sinceridade, criando uma história cheia de emoções intensas e momentos divertidos.

Apesar de focar em uma personagem LGBTQ+, o livro retrata a jornada de Cat de uma maneira que parece mais voltada para jovens do ensino médio do que para jovens adultos. A imaturidade dos personagens e a falta de desenvolvimento real do caráter de Cat são pontos a serem considerados. Além disso, a quantidade de bullying retratada no livro parece exagerada, com um personagem em particular sendo muito desagradável sem enfrentar consequências significativas.

Cat é definitivamente uma personagem que não evolui, ela possui diversos pensamentos retrógrados e repletos de preconceito, ela pensa e age como alguém de sua idade: com imaturidade, e essa visão é uma chave que salva nossos pensamentos acerca da personagem.

"Nunca confie em uma geminiana" tem seus pontos positivos, apresentando uma personagem lésbica confortável com sua identidade e lidando com questões universais. É um livro indicado para adolescentes que estão lidando com paixões e questões de amizade, embora possa não agradar a todos os públicos jovens adultos devido à imaturidade dos personagens e ao enredo centrado principalmente em questões adolescentes.

Será que Cat conseguirá deixar de lado sua obsessão por Alison e seguir seus sentimentos por Morgan? Ou seria melhor ela ser cautelosa? Afinal, Morgan é geminiana, e de acordo com a Bíblia do Gato para as Estrelas, nunca se pode confiar completamente em um geminiano.

[RESENHA #1007] Gwen e Art não estão apaixonados, de Lex Croucher

Foto: Arte gráfica / Divulgação

APRESENTAÇÃO

Uma comédia romântica medieval queer sobre amores, amizade e a coragem necessária para fazer história.

Desde que nasceu, Arthur Delacey, descendente do rei Arthur e um futuro lorde com fama de devasso, está prometido a Gwendoline, a inteligente e geniosa princesa da Inglaterra. Mas eles parecem concordar em apenas uma coisa: quanto se detestam.

Às vésperas do casamento, Arthur é forçado a passar o verão em Camelot para se aproximar de Gwen. Porém, antes mesmo de terminar o primeiro dia de Art no castelo, Gwen o flagra beijando um rapaz.

Mas nem tudo está perdido para Art, que consegue chantageá-la em troca de silêncio após encontrar o antigo diário no qual a pequena Gwen confessava sua paixão pela única cavaleira mulher do reino, Bridget Leclair.

Detentores do segredo um do outro, Gwen e Art percebem que talvez seja melhor formarem uma aliança. A princesa só não imagina que, enquanto se entrega ainda mais à paixão por Bridget, Arthur vai se interessar pelo príncipe real.


RESENHA


Foto: Divulgação / Arte gráfica

Gwen, a princesa da Inglaterra, e Arthur, um futuro senhor, estão noivos desde jovens, mas se odeiam. Quando Arthur retorna para Camelot e Gwen o pega beijando um garoto, ele descobre que ela também pode ter segredos. Com medo de serem expostos, decidem fingir que estão apaixonados para se protegerem. No entanto, o plano pode não durar muito, já que Arthur se apaixona pelo irmão de Gwen, Gabriel, e ela passa mais tempo com Lady Bridget.

Os dois se tornam aliados relutantes ao descobrirem os segredos um do outro, garantindo uma proteção mútua ao fingir um romance. Mas com Gwen se aproximando de Bridget e Art se apaixonando por Gabriel, o caminho para o amor verdadeiro não será fácil. No final, Gwen e Arthur encontram a felicidade com outras pessoas, sendo Gwen apaixonada por Bridget e Arthur desenvolvendo sentimentos por Gabriel. Os personagens secundários, como Sidney e Bridget, impulsionam a história e ajudam os protagonistas em seus arcos de personagem. A jornada rumo ao amor verdadeiro pode ser complicada, mas juntos, eles conseguem superar todos os obstáculos.

Ao primeiro contato com a obra, poderemos inferir quase que instantaneamente que a autora trabalhará um enredo apaixonante entre o amor nutrido por duas pessoas que se odeiam, mas não é isso o que ocorre. A forma como a autora trabalha o romance medieval de forma inesperada torna a história deliciosamente divertida repleta de segredos e troca de farpas. Este é, se não, o melhor livro do gênero, um dos primeiros da lista à ser favoritado por todo leitor atento ao enredo.


A AUTORA

Lex Croucher cresceu em Surrey, Inglaterra, a ler muitos livros e a travar amizade com desconhecidos na Internet. Atualmente, vive em Londres com um gato idoso. Reputação é o seu romance de estreia. O seu primeiro romance young adult, Gwen and Art Are Not In Love, será publicado em 2023.


[RESENHA #1006] Os afegãos: Três vidas de um país marcado pelo Talibã, de Åsne Seierstad

Foto: Colagem Digital / Divulgação


APRESENTAÇÃO


Em Os afegãos, a renomada jornalista Åsne Seierstad mergulha na intricada tapeçaria da história do Afeganistão. A partir de três histórias individuais, conhecemos as fraturas políticas e sociais de um país marcado pelo extremismo e pela luta pela liberdade. 


Conhecida por seu estrondoso best-seller O livreiro de Cabul, de 2002, Seierstad retorna ao território afegão duas décadas depois, esmiuçando a tumultuada relação entre o país e o Talibã, grupo fundamentalista islâmico que voltou ao poder em 2021. Com Os afegãos, a jornalista norueguesa elabora uma investigação histórica e, ao mesmo tempo, constrói o complexo retrato de uma nação a partir de três vidas, três gerações que representam pontos de vista únicos.          


Através de entrevistas e testemunhos coletados pela autora, conhecemos as histórias que personificam os últimos cinquenta anos do Afeganistão: Jamila compreendeu desde a infância que precisaria arriscar tudo para garantir seu direito de estudar. A partir de uma interpretação própria do Alcorão, tornou-se uma proeminente ativista dos direitos das mulheres, sobretudo na área da educação. Bashir fugiu de casa aos 12 anos com o sonho de se tornar um combatente do jihad (a guerra santa). Já adulto e um comandante respeitado, ele era uma das principais lideranças talibãs quando o mundo testemunhou, em 2021, a Queda de Cabul. Ariana, uma jovem dos anos 2000 que cresceu em plena abertura democrática, era uma estudante de Direito prestes a se graduar quando o Talibã retomou o poder e começou a mitigar, de maneira ostensiva, a educação das meninas e mulheres.


Jamila e Ariana testemunham, em primeira mão, a fragilidade dos direitos das mulheres em regimes autocráticos. Não é por acaso que a opressão das mulheres, a religião e o feminismo são temas centrais em Os afegãos, e que estes sejam os primeiros pontos combatidos pelo novo regime.


Através desse retrato cindido, complexo e multifacetado, Os afegãos apresenta a história recente do Afeganistão, encarnada nas vivências, crenças e lutas individuais de seu povo, até os dias atuais.



RESENHA


Foto: Divulgação / colagem digital



Os afegãos é um livro de não-ficção escrito pela escritora e jornalista norueguesa Åsne Seierstad, publicado no Brasil pela editora Record, selo de não-ficção do Grupo Editorial Record. A obra retrata a vida de três pessoas que vivem no Afeganistão que tiveram suas vidas afetadas diretamente pela ação do talibã: Jamila, Ariana e Bashir.


A autora conta as histórias daqueles que fugiram do Talibã e daqueles que ficaram para trás. É a história de como uma menina a quem foi negada a educação usa o Islã para lutar pelos direitos das mulheres (Jamila). Sobre um menino que foge de casa para se tornar talibã e lutar numa guerra santa (Bashir). E uma menina que nasce quando as forças ocidentais ocupam o país e que acredita que depois de estudar direito poderá trabalhar e fazer parte da sociedade (Ariana).


A obra se inicia abordando a vida de Jamila desde seu nascimento. Ela nascera de uma família conservadora e extremamente religiosa que evitava a todo custo qualquer prática que colocava sua fé em julgo, como a medicina, que era tradicionalmente negada pelo pai, que, em situações de doença, recorria sempre à religião, rezas e orações. Jamila nasceu e se desenvolveu com marcas permanentes em sua mobilidade por conta do desenvolvimento da poliomielite na infância, o que a fez se arrastar pelo chão até os seus cinco anos de idade e a se acostumar ver o mundo do chão.  A família buscou, por anos, uma solução para o problema que tocava as pernas da filha através da religião, o que claro, não funcionou. A preocupação principal não era necessariamente a saúde da filha, mas os problemas que uma filha aleijada causaria nos planos da família durante a negociação de seu casamento, afinal, quem gostaria de se casar com uma mulher aleijada? O pai também se mostrava preocupado com a filha no quesito educação, visto, que, ela sempre estivera inclinada à frequentar a escola e adquirir conhecimento e leitura. Apesar do pensamento retrógrado do pai em relação à educação, ele, de certa forma, jamais privara Jamila de frequentar a escola.



A leitura perturba a mente e causa frustrações, provoca pensamentos que meninas não deveriam ter, o conhecimento gera angústia. O valor que tem para um eventual casamento diminuiria. Afinal, tudo girava em torno disso. O valor delas, o valor de mercado. (p.17)



A educação de Jamila fora pautada na possibilidade de seu casamento futuro, assim como de suas irmãs. Desta forma, nenhum homem de fora da casa poderia sequer saber seus nomes, uma vez, que, isso acarretaria em uma nódoa para família. Era portanto, necessário resguardar as filhas e controlar o que se era possível controlar para um casamento oportuno num futuro não tão distante. Os homens de fora não podiam sequer saber da existência das irmãs de Jamila, tampouco falar com elas ou saber seus nomes. Em visitas, todas se sentavam no chão de forma silenciosa, não lhe era permitido falar além dos balbucios e dos cochilos feitos pelos arredores da casa.


Com o tempo, Jamila inclinou-se e começou a andar por conta própria, ela sabia que o futuro dos seus irmãos era herdar os bens do pai, das irmãs o casamento e o dela, meramente permanecer com os pais, uma vez que jamais se casara por sua condição frágil e mobilidade reduzida. O tempo foi passando e uma nova história foi se erguendo, a de Ibrahim, um rapaz que atuava nos negócios de primeira instância e necessidade: caixões, xales, roupas e etc. Com o advento da guerra, Ibrahim, que sonhava em servir na guerra, fora batizado de Bashir, mensageiro da alegria.

 

Com o surgimento do estado de alerta provocado pela guerra, tornou-se preocupante a situação com a morte vinda de todas as direções, ar e terra.


A morte geralmente vinha de cima. Quando se ouvia o barulho do avião, ou silvo cortando o ar, já era tarde demais [...] Famílias que tentavam correr durante um ataque eram carbonizadas; grupos inteiros de crianças amontoadas atrás dos casebres eram reduzidos a cinzas [...] A morte também vinha do chão. Minas terrestres eram ardilosamente instalada em locais nas encostas das montanhas, ao longo das estradas e margens de rios (p. 29 - grifos meus).


Após a introdução de Jamila e Bashir, a autora nos convida a conhecer Ariana, uma garota de sete anos que cresce observando o horror da guerra em meio aos ensinamentos arcaicos dos poderes reduzidos das mulheres na sociedade, e que, para tanto, decide estudar direito para fazer parte de forma mais íntegra e participativa da sociedade, ou seja, tanto ela quanto Jamila acreditam no poder da educação para erradicar o veneno da sociedade para se livrarem das amarras do machismo e das leis que beneficiam em todos os aspectos o machismo.


A obra de Åsne Seierstad é uma poderosa e comovente narrativa que nos leva de volta ao Afeganistão em um momento de grande tumulto e mudança. A autora consegue captar a complexidade e a humanidade por trás das histórias de Jamila, Bashir e do homem desconhecido, oferecendo uma visão profunda e sensível da realidade afegã. Seu olhar perspicaz e sua habilidade de dar voz aos personagens tornam este livro uma leitura essencial para quem busca entender as nuances e desafios enfrentados por aqueles que vivem em meio ao caos da guerra e do extremismo. Mais do que uma simples reportagem, este é um relato que ecoa muito além das páginas, tocando o coração e a consciência dos leitores.

[RESENHA #1005] Você quer ser meu amigo? de Éric Battut

Um ratinho verde, em busca de um amigo, sai perguntando para vários bichinhos, como o gafanhoto, a rã e o camaleão, se eles gostariam de ser seus amigos, mas eles dizem que não, mesmo sendo verdinhos como ele... E, nessa incessante busca, ele encontra um elefante... Será que esta história vai terminar em preto e branco?


RESENHA


Você quer ser meu amigo? É um livro infantil escrito pelo autor francês Éric Battut, traduzido por Ligia Cademartori e publicado pela  FTD Educação no Brasil.


A história acompanha a vida de um ratinho verde que se sente excluído pelos demais ratos cinzas por sua diferença. Então ele então decide sair em busca de tentar fazer novos amigos de cor verde, para assim, se sentir mais familiarizado e aceito, porém, percebe que nada será tão fácil quanto ele pensa.


Após caminhar por diversos lugares e encontrar os mais variados animais verdes, ele sente-se cada vez mais rejeitado, até finalmente ser acolhido por um elefante verde. A narrativa simples e tocante do autor aborda questões de amizade, aceitação e diferenças com delicadeza e sensibilidade, transmitindo uma mensagem positiva e inspiradora para os leitores.


As ilustrações coloridas e expressivas de Éric Battut complementam perfeitamente a história, capturando a emoção e a ternura dos personagens de uma forma encantadora. "Você quer ser meu amigo?" é uma leitura que encantará crianças e adultos, incentivando a reflexão sobre a importância da amizade e da aceitação mútua. É uma obra que nos lembra que não importa as diferenças que possamos ter, o verdadeiro amigo é aquele que nos aceita como somos.

[RESENHA #1004] Maria Quitéria de Jesus: uma heroína da independência, de Marianna Teixeira Farias


APRESENTAÇÃO

A Editora Contracorrente, por meio do seu selo infantil Do Contra, tem a alegria de apresentar o primeiro volume da coleção Mulheres Insubmissas: “Maria Quitéria de Jesus: uma heroína da independência”, da autora Marianna Teixeira Farias e ilustrado por Karina Werner. A coleção é coordenada por Patrícia Valim, historiadora dedicada à História das Mulheres e do Brasil, e Valeska Zanello, psicóloga clínica, dedicada aos estudos de gênero e saúde mental das mulheres. Serão 20 volumes contando histórias de mulheres corajosas do nosso país, do passado e do presente, que permaneciam ocultas ou esquecidas pela nossa cultura, principalmente por crianças em idade escolar. A proposta é tirar essas histórias do silenciamento e mostrar ao nosso público infanto-juvenil que o papel das mulheres não é apenas o do matrimônio e da maternidade, mas sim o que elas quiserem.

Maria Quitéria foi uma jovem que desafiou o patriarcado numa época de extrema repressão, para lutar por nosso país nas trincheiras da guerra. Com coragem e força, ela enfrentou o pai e conquistou uma posição de destaque no exército, levando consigo outras mulheres. Maria Quitéria é uma heroína que permanecia oculta nos nossos registros, mas agora conquistará seu espaço no imaginário de nossas crianças através das palavras de Marianna Teixeira Farias e as ilustrações de Karina Werner.

Foto: Detalhes da diagramação da obra / divulgação / Ed. Contracorrente

RESENHA

Publicado pela editora Contracorrente em seu selo infantil do contra, Maria Quitéria de Jesus, de Marianna Teixeiria Farias, constitui parte do catálogo da série de publicações mulheres insubmissas, que tem por finalidade, recontar a história de grandes mulheres que contribuíram para a transformação do cenário brasileiro, sendo, o primeiro livro. Maria Quitéria foi uma heroína que se vestiu de homem para lutar lado a lado do império brasileiro contra o domínio português nas lutas pela Independência do Brasil na Bahia.

 A autora nos conduz por uma história mágica de uma mulher que desejava junto à sua pátria conquistar a independência. Maria vivia com seus pais, Quitéria Maria e Gonçalo viviam em uma região pastosa com os pais.

Maria era criança e gostava do dia, do sol, de correr pela vegetação rasteira. Ajudava os seus pais, Gonçalo e Quitéria Maria, em alguns afazeres do campo, além de brincar com seus irmãos e com alguns animais que ali viviam. 

Desde pequena, Maria Quitéria vislumbrava os animais, o verde, os pastos e a cavalaria, ela sempre dizia a sua mãe sobre sua vontade de montar. Os anos foram passando e a admiração dela pelos campos e pela liberdade nas matas perdurava. Alinhado a este cenário lindo de liberdade, ela enfrentara aos poucos o adoecimento da mãe, que porventura, já não saia mais da cama e não se encontrava mais tão alegre quanto costumava ser. Então, Maria   Quitéria começou a tomar para si os afazeres da casa, até o fatídico dia da morte de sua mãe.

Gonçalo mudou-se com os filhos em uma nova fazenda e começou uma nova vida. Lá, ele casou-se novamente com uma mulher chamada Maria Rosa, que era a favor do tratamento de Maria Quitéria com o lar, contrariando sua vontade de cavalgar e desbravar o mundo. Maria Quitéria então continuou a ser exatamente como era, amante das matas, das cavalarias e da vida. O tempo passou, e os sinais da independência do Brasil irromperam no sítio de Gonçalo com suas filhas. Um soldado, de nome Joaquim,  bateu-lhe a porta para saber dos filhos com idade hábil para o combate, mas ele só possuía filhas mulheres, porém, Maria Quitéria interessou-se de prontidão p-elo assunto em relação à independência do Brasil.

No dia seguinte, antes do amanhecer, Maria Quitéria fugiu montada em um cavalo para casa de sua irmã Teresa [...] Alistou-se como soldado Medeiros, e como previsto, ninguém a reconheceu por detrás do disfarce. Passadas algumas semanas, Maria Quitéria foi promovida da artilharia para a infantaria, pois todos admiravam suas habilidades no manejo de armas de fogo.

O resto da história é conhecido, Maria participa da vitória da independência do Brasil contra Portugal e retoma para casa, sendo recebida de braços abertos pelo pai. A história desta heroína é linda e completamente inspiradora, Maria Quitéria foi e sempre continuará à ser um ícone na luta pela liberdade, um nome que será para sempre lembrado. Essa edição primorosa da editora Contracorrente só somou em qualidade literária para a narrativa da vida desta mulher espetacular.

[RESENHA #1003] Crimes federais, org Nino Oliveira Toldo & Fernando Hideo Iochida Lacerda

O livro "Crimes Federais", organizado por Nino Oliveira Toldo & Fernando Hideo Iochida Lacerda, é uma coletânea de artigos que abordam de forma profunda e abrangente temas relacionados à competência criminal da Justiça Federal. Com capítulos escritos por renomados especialistas, a obra explora questões como execução penal, organização criminosa, crimes de descaminho e contrabando, lavagem de dinheiro, entre outros. Além disso, o livro traz reflexões sobre a dosimetria da pena, tráfico internacional de cocaína, estelionato e acordos de não persecução penal. Com um prefácio do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reynaldo Soares da Fonseca, "Crimes Federais" promete se tornar uma referência indispensável para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o sistema judicial brasileiro.


A obra Crimes federais é uma antologia de artigos organizados por Nino Oliveira Toldo & Fernando Hideo Iochida Lacerda, publicado pela editora Contracorrente. A obra se desdobra a desvencilhar através de nomes poderosos do direito - Alessandro Diaferia, Bruno Cezar da Cunha Texeira, Carolline Scofield Amaral, Isac Costa, José Eduardo Leonel, José Marcos Lunardelli, Louise Vilela Leite Filgueiras, Flávio Oliveira Lucas, Fernando Marcelo Mendes, Fernando Hideo Iochida Lacerda, Nino Oliveira Toldo, Fausto Martins de Sanctis, Flávia Serizawa e Silva, Marcelo Costenaro Cavali, Raecler Baldresca, Raquel Coelho Dal Rio Silveira, Renata Andrade Lotufo, Roberto Lemos dos Santos Filho, Rogério Volpati Polezze, Valéria Caldi Magalhães e Walter Nunes da Silva Junior - as questões ligadas aos crimes federais - os cometidos contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, nos casos previstos em lei - em face da globalização externalizando e potencializando o alcance dos crimes em níveis micro e macro no sistema brasileiro, como forma de se reflexão acerca das facetas negativas advindas do fenômeno tais como a xenofobia, a crise migratória, aumento da desigualdade econômica, dentre outros, levando em consideração a codificação penal e processual em face da complexidade do sistema criminal brasileiro. Trata-se portanto, não somente de uma obra de cunho jurídico, mas de um conglomerado de artigos que visam transformar a visão do leitor acerca das competências jurídicas e do tratamento abordado e trabalho nos crimes de caráter federal na esfera jurídica e seus impactos no social, traçando os elementos necessários para para o desenvolvimento da competência criminal da Justiça Federal no Brasil.


O primeiro texto, de Alessandro Diaferia, é um ensaio acerca da execução penal na justiça federal no estado de São Paulo, como os crimes são identificados e processados durante o enquadramento no artigo 109 da Constituição Federal. Já o capítulo dois, de Bruno César da Cunha Teixeira, examina a preocupação dos Estados em relação ao crime organizado e suas facetas. Teixeira argumenta como se dão as construções sociais das facções criminosas, seus desdobramentos e os enquadramentos possíveis na constituição brasileira em um ensaio primoroso e esclarecedor. Já no terceiro capítulo, de Carolline Scofield Amaral, o texto se desdobra à esclarecer os crimes de contrabando em terras brasileiras na forma da ausência de taxação alfandegária em relação as compras que penetram o sistema aduaneiro brasileiro por meio de manobras de isenção de compras oriundas de compras no estrangeiro. Amaral ainda traz luz não apenas explicando técnicas e procedimentos de identificação de irregularidades, mas também acerca das medidas adotadas pela constituição para mitigação dos impactos e as devidas medidas regulamentações cabíveis no ato de interceptação de produtos não declarados.


No capítulo quatro, o autor, Fausto Martins Sanctis, se desdobra à desvencilhar as manobras atuais do crime de lavagem de dinheiro, analisando os novos desdobramentos elencados pela ineficácia da ação pública em relação a interceptação da problemática que, como descrito, possuem uma atividade de difícil interpretação. O texto ainda fornece caminhos e percursos metodológicos de ações que podem tornar a ação pública mais eficaz para o enquadramento da lavagem de dinheiro de forma mais eficaz.


No quinto capítulo, elaborado por Isac Costa, Fernando Hideo Ochida Lacerda e Fernando Marcelo Mendes, elenca os principais fatores que complicam a ação pública do gerenciamento de ativos virtuais no mundo contemporâneo, em relação à pirâmides financeiras, bitcoin e demais moedas de negociação e transferência digital. Já o sexto capítulo, escrito por José Eduardo Leonel, se desdobra na explicação da apropriação indébita previdenciária, na evolução da inversão de posse de domínio.


O livro "Crimes Federais" é uma obra imprescindível para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre o sistema judicial brasileiro. Com capítulos escritos por renomados especialistas, o livro aborda de forma profunda e abrangente temas relacionados à competência criminal da Justiça Federal, proporcionando uma leitura enriquecedora e esclarecedora sobre questões como execução penal, organização criminosa, crimes de descaminho, lavagem de dinheiro e muito mais. Além disso, a presença de um prefácio do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reynaldo Soares da Fonseca, confere ainda mais credibilidade e relevância à obra. Sem dúvidas, "Crimes Federais" se destaca como uma referência importante no cenário jurídico nacional.

Lançamentos recentes da fósforo editora e círculo de poemas


Recentemente, a Fósforo Editora e o Círculo de Poemas têm lançado obras instigantes e que trazem reflexões profundas sobre arte, literatura e existência. Entre os lançamentos mais recentes, destacam-se obras como "Negros na piscina: arte contemporânea, curadoria e educação", que documenta o debate racial na arte brasileira, e "A superfície dos dias: o poema como modo de perceber", que nos convida a enxergar o mundo de uma maneira mais intensa através da poesia. Com narrativas envolventes e reflexões filosóficas, os livros lançados pelas editoras prometem cativar e instigar os leitores em busca de novas experiências literárias.

LANÇAMENTOS DE FEVEREIRO E MARÇO

TÍTULO | NEGROS NA PISCINA: ARTE CONTEMPORÂNEA, CURADORIA E EDUCAÇÃO


AUTOR | VÁRIOS AUTORES


ORGANIZAÇÃO E PREFÁCIO | DIANE LIMA


CAPA | NAMIBIA CHROMA


IMAGEM DE CAPA | PAULO NAZARETH


FORMATO | 18 X 25 CM


PÁGINAS | 336


PAPEL | PÓLEN NATURAL 80 G


ISBN | 9786584568822


R$ 169,90


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 26.2.2024

Negros na piscina

Organizado pela curadora, escritora e pesquisadora Diane Lima, Negros na piscina: arte contemporânea, curadoria e educação é uma publicação que documenta o momento histórico do debate racial na arte brasileira ao longo dos últimos dez anos. A partir de contribuições ou aproximações acerca do pensamento curatorial, o livro conta com mais de trinta vozes que, ao unir teoria e prática, antecipam estratégias e narram os desafios de produzir cultura no país. 

Negros na piscina é composto de textos inéditos, conversas, análises de práticas artísticas e projetos expositivos que, acompanhados de uma série de imagens, confrontam e interseccionam os discursos sobre raça, arte, educação e estrutura institucional. O trabalho de Diane Lima como organizadora é, em grande parte, uma arqueologia profunda que reflete o momento-chave de reivindicações em relação às ausências e presenças de artistas e curadores negros e indígenas nos espaços institucionais de arte.

TÍTULO | A ARTE DE DRIBLAR DESTINOS


AUTOR | CELSO COSTA


CAPA | ESTÚDIO ARADO


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 288


PAPEL | PÓLEN NATURAL 80 G


ISBN | 9786560000032


ISBN E-BOOK | 9786560000292


R$ 84,90 | R$ 59,90 (E-BOOK)


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 29.2.2024

 

A arte de driblar destinos

Segundo romance do matemático Celso Costa, este livro vencedor do prêmio LeYa 2022 faz jus à máxima atribuída a Liev Tolstói: “canta a tua aldeia e cantarás o mundo”. Ao narrar a luta de um garoto e sua família para escapar da pobreza no interior rural do Paraná nos anos 1960, Costa mescla memórias autoficcionais e “causos” do interior do país para dar origem a um grande romance de formação, que é também uma história do Brasil.

TÍTULO | AVENIDA BEBERIBE


AUTORA | CLAUDIA CAVALCANTI


CAPA | VIOLAINE CADINOT


IMAGEM DE CAPA | ACERVO PESSOAL


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 88


PAPEL | PÓLEN BOLD 90 G


ISBN | 9786560000421


ISBN E-BOOK | 9786560000261


R$ 64,90 | R$ 45,90 (E-BOOK)


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 29.2.2024

 

Avenida Beberibe

Na extensa e sinuosa avenida Beberibe, no Recife, uma casa com jardim frondoso é o cenário da infância de várias gerações. Ela também é o ponto de partida deste romance inventivo, que retoma e renova a tradição memorialística brasileira ao lançar mão do recurso fotográfico como parte constitutiva do texto. Guiada por uma sensibilidade que se aproxima da lógica poética, Claudia Cavalcanti expande a avenida para outros tempos e espaços, construindo esta narrativa de filiação parcialmente ficcional, na qual eventos da história do país e da vida pública do Recife se mesclam a lembranças da neta dos donos da casa que, meio século mais tarde, se debruça sobre as relações sociais latentes no seio do próprio lar.

TÍTULO | A CASA DE BARCOS


TÍTULO ORIGINAL | NAUSTET


AUTOR | JON FOSSE


TRADUÇÃO | LEONARDO PINTO SILVA


CAPA | DENISE YUI


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 144


PAPEL | PÓLEN NATURAL 80 G


ISBN | 9786560000063


ISBN E-BOOK | 9786560000308


R$ 64,90 | R$ 44,90 (E-BOOK)


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 11.3.2024

A casa de barcos

Originalmente publicado em 1989, A casa de barcos é até hoje uma das obras mais emblemáticas do estilo literário que rendeu a Jon Fosse o prêmio Nobel de literatura em 2023.

Narrado no ritmo frenético de um homem tomado pela angústia, o romance combina ousadia estilística com elementos de thriller escandinavo. Temas recorrentes da literatura mundial — amizade, ciúme e triângulos amorosos — se mesclam a um estilo inovador e hipnótico, no qual um narrador pouco confiável mantém a tensão até a última página, nos fazendo avançar e recuar ao sabor do seu fluxo de consciência. 

LIVRO DA CAIXA DE MARÇO

TÍTULO | POEMA DO DESAPARECIMENTO


AUTORA | LAURA LIUZZI 


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 88


ISBN | 9786584574632


ISBN E-BOOK | 9786584574144


R$ 64,90 | R$ 45,90 (E-BOOK)


ENVIO PARA ASSINANTES | MARÇO


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 10.4.2024

Poema do desaparecimento

Novo livro de Laura Liuzzi, uma das principais vozes de sua geração, Poema do desaparecimento é um precioso encontro entre a poesia e o pensamento filosófico. Nele, somos convidados a mergulhar num universo em que tudo que nos cerca, sejam maçãs, estrelas, sonhos, versos ou pessoas, desaparece e torna a reaparecer — sempre com uma nova composição —, dando lugar a uma nova forma de ver e viver nossa própria existência no mundo.

PLAQUETE DA CAIXA DE MARÇO

TÍTULO | A SUPERFÍCIE DOS DIAS: O POEMA COMO MODO DE PERCEBER


AUTORA | LUIZA LEITE


FORMATO | 13,5 X 20 CM


PÁGINAS | 40


ISBN | 9786584574649


R$ 44,90


ENVIO PARA ASSINANTES | MARÇO


LANÇAMENTO NAS LIVRARIAS | 10.4.2024

A superfície dos dias: o poema como modo de perceber

A plaquete de março do Círculo de Poemas, A superfície dos dias: o poema como modo de perceber, apresenta um ensaio inédito da poeta e pesquisadora Luiza Leite, que investiga nos versos de grandes poetas — como William Carlos Williams, Eileen Myles e Frank O’Hara — a forma como a poesia nos ensina a perceber o mundo à nossa volta, o “nosso mundo” cotidiano, de uma maneira mais rica, viva e intensa, ao deslocar nossa atenção para as cenas pelas quais, sem a poesia, passamos indiferentes.


O que é Círculo de Poemas?

É a coleção de poesia da editora Fósforo, que já conta com mais de cinco dezenas de títulos, entre livros e plaquetes, formando um catálogo repleto de grandes autores brasileiros e estrangeiros, contemporâneos e clássicos, além de apresentar novas vozes e resgatar obras importantes. Nas charmosas plaquetes, a coleção abriga tanto poemas exclusivos quanto ensaios, antologias e outras voltas pelo universo da poesia.

Como funciona?
O Círculo de Poemas funciona como um clube de assinaturas que envia mensalmente aos leitores um livro e uma plaquete, também vendidos em livrarias de todo o país a partir do mês seguinte. Além de receber as publicações com antecedência em sua casa e de dar um apoio que é fundamental para a coleção, o assinante paga um valor fixo bem mais vantajoso que o da compra dos volumes avulsos, e conta ainda com descontos em diversas livrarias, editoras e outras marcas parceiras do Círculo de Poemas.

Entrevista com Fort. S.S autor da série O cavaleiro da imperatriz

A entrevista com o autor FORT. S.S, responsável pelas obras "O Príncipe de Gelo - O Cavaleiro da Imperatriz livro 1" e "A Ameaça de Edgar - O Cavaleiro da Imperatriz livro 2", promete revelar os bastidores da criação dessas histórias incríveis. Com apenas 20 anos, Gabriel, o escritor por trás do pseudônimo, já conquistou leitores com suas tramas envolventes e personagens cativantes. Em nossa conversa, ele compartilha suas inspirações, desafios e planos futuros para revolucionar a literatura fantástica brasileira. Prepare-se para se encantar com a mente criativa por trás dessas obras emocionantes.


1. Quando decidiu se tornar escritor?

O autor Fort. S.S

Eu decidi me tornar escritor quando era muito novo. Sempre gostei de ler, qualquer livro que eu visse na minha frente, então um dia decidi que queria ter meu próprio livro. Comecei a trabalhar em um romance chamado "Ice Heart".


2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você conseguiu concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

Meu primeiro livro concluído foi o romance chamado "Ice Heart", sobre um garoto que passa por muitas dificuldades e acaba perdendo todos os seus sentimentos. Um dia ele conhece uma moça chamada Catherine, que aos poucos o ajuda a recuperar os sentimentos que havia perdido. Consegui sim concluí-lo, mas não o publiquei fisicamente. Já abandonei sim um projeto de escrita, era um livro de terror que não foi para frente.


3. Como você escolhe os temas e enredos dos seus livros?

Escolher os temas é algo que não se decide, a história simplesmente vem à minha mente e eu começo a produzir. Geralmente escolho temas com base na minha experiência, como por exemplo, a fantasia medieval. Já o enredo se desenrola naturalmente, como uma planta que cresce.


4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

Minha inspiração como escritor é George R. R. Martin, autor de "Game of Thrones". Me inspiro em seu estilo de escrita e na seriedade da história.


5. Existe algum ritual para escrever um livro? O que funciona para você?

Não acredito muito em rituais, mas quando vou escrever, coloco uma música instrumental que desperte minha criatividade. Acho importante ter paz e sossego, sem distrações.


6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

Atualmente tenho publicados os dois volumes da minha saga "O Cavaleiro da Imperatriz" e o primeiro volume de uma trilogia chamada "Ventos do Norte". Acredito que o mais complexo tem sido "O Cavaleiro da Imperatriz", pois é o trabalho da minha vida.


7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

Atualmente utilizo a primeira versão dos manuscritos como guia, e faço anotações sobre os personagens e suas famílias para não me perder.


8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a falta de inspiração?

Não pode faltar música instrumental, paz, sossego, concentração e uma caneca de café. Nunca sofri com falta de inspiração, mas acho que assistir algo relacionado à história pode despertar criatividade.


9. O que podemos esperar de seus próximos livros?

Podem esperar muita ação, lágrimas e reviravoltas incríveis nos próximos volumes da minha saga. O terceiro volume está em produção e promete ser cheio de ação e momentos de tensão.


10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

A vida de um autor atualmente é complicada, com a falta de interesse das pessoas em livros. Acredito que a política deveria dar mais atenção a isso, pois os livros são importantes para a formação das pessoas.


11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever seu primeiro livro?

O conselho que eu daria é não se deixar influenciar por comentários negativos, especialmente da família. Se tiver uma ideia, simplesmente escreva. A determinação e a persistência são fundamentais para o sucesso na vida de um escritor. Como disse Richard Bach: "Um escritor profissional é um amador que nunca desistiu". Eu também tenho minha frase: "A determinação pode te levar aos degraus mais altos que você nunca imaginou alcançar".

© all rights reserved
made with by templateszoo