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Ditadura militar no Brasil: um período de tensão e repressão (1964-1985)

Foto: Sindical


A ditadura militar no Brasil foi um período de 21 anos, de 1964 a 1985, em que o país foi governado por uma junta militar. O período foi marcado por uma forte repressão política, que resultou na prisão, tortura e assassinato de milhares de opositores.


Contextualização histórica

A ditadura militar no Brasil ocorreu no contexto da Guerra Fria, um período de tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética. No Brasil, o governo do presidente João Goulart (1961-1964) era considerado de esquerda e estava sob pressão dos Estados Unidos, que temiam que ele se aproximasse da União Soviética.


Tensão política

O governo Goulart enfrentava uma forte oposição da direita, que era representada por setores da elite econômica, da Igreja Católica e das Forças Armadas. A oposição acusava Goulart de ser um comunista e de estar preparando uma revolução socialista.


Envolvidos

Os principais envolvidos na ditadura militar foram os militares, que organizaram o golpe de 1964 e assumiram o controle do país. Os militares também foram responsáveis pela repressão política e pelo controle da sociedade.


Desenrolar

O golpe de 1964 derrubou o governo Goulart e instalou uma junta militar no poder. A junta militar implantou um regime autoritário, que foi caracterizado pela supressão dos direitos políticos, pela perseguição aos opositores e pela censura à imprensa.

A repressão política foi uma das principais características da ditadura militar. Milhares de pessoas foram presas, torturadas e assassinadas por motivos políticos. A ditadura também controlava a sociedade, através da censura à imprensa e da proibição de manifestações políticas.

A ditadura militar terminou em 1985, com a eleição de Tancredo Neves para a presidência. Neves morreu antes de assumir o cargo, e seu vice, José Sarney, assumiu a presidência.


Legado

A ditadura militar deixou um legado de tensão e repressão na sociedade brasileira. O período foi marcado por violações dos direitos humanos e pela censura à liberdade de expressão. O legado da ditadura militar ainda é tema de debate na sociedade brasileira.

Por que Hitler odiava os judeus?

Foto: Brasil Paralelo

Hitler nasceu na Áustria em 1889. Desenvolveu as suas ideias políticas em Viena, uma cidade com uma grande comunidade judaica, onde viveu de 1907 a 1913. Naquela época, Viena tinha um prefeito que era muito antijudaico e odiava os judeus. Os judeus eram muito comuns na cidade. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), Hitler foi soldado do exército alemão. No final da guerra, ele e muitos outros soldados alemães como ele não conseguiram superar a derrota do Império Alemão. O comando do exército alemão espalhou o mito de que o exército não perdeu a guerra no campo de batalha, mas porque foi traído. Por uma ‘facada nas costas’, como se chamava na época. Hitler acreditou no mito: judeus e comunistas traíram o país e levaram ao poder um governo de esquerda que queria jogar a toalha.

Ao culpar os judeus pela derrota, Hitler criou um inimigo estereotipado. Na década de 1920 e no início da década de 1930, o país derrotado ainda estava numa grande crise económica. Segundo os nazistas, expulsar os judeus era a solução para os problemas da Alemanha. Esta mensagem política e a promessa de tornar a Alemanha economicamente forte novamente valeram a Hitler as eleições em 1932. Depois que ele chegou ao poder, as leis e medidas contra os judeus aumentava o tempo todo. Terminou na Shoah, no Holocausto, no assassinato de seis milhões de judeus europeus.

O ódio de Hitler aos judeus era baseado em uma combinação de fatores, incluindo:

Antissemitismo histórico: O antissemitismo é uma forma de preconceito contra os judeus que tem suas raízes na Europa medieval. Hitler foi influenciado por esse antissemitismo histórico, que era baseado na crença de que os judeus eram uma raça inferior e que eram responsáveis pelos problemas da Alemanha.

Suas próprias experiências pessoais: Hitler afirmou que foi discriminado por judeus em Viena, onde ele viveu por um tempo como jovem homem. Essas experiências pessoais provavelmente contribuíram para seu ódio aos judeus.

A ideologia nazista: A ideologia nazista era baseada na crença de que a Alemanha era uma nação superior que deveria ser governada por uma raça pura de arianos. Os judeus eram considerados uma raça inferior que ameaçava a pureza da raça ariana.

O ódio de Hitler aos judeus foi expresso em seu livro "Minha Luta", publicado em 1925. Nesse livro, Hitler afirmava que os judeus eram responsáveis pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, pela bolchevização da Rússia e pela crise econômica alemã. Ele também afirmava que os judeus eram uma raça parasitária que estava se apoderando da Alemanha.

Após a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha em 1933, o ódio aos judeus se tornou uma política oficial do governo nazista. Os judeus foram submetidos a uma série de leis discriminatórias, que os proibiam de trabalhar em certos empregos, frequentar escolas públicas e possuir propriedades. Em 1941, o governo nazista iniciou o Holocausto, um programa sistemático de assassinato em massa de judeus.

O Holocausto foi um evento horrível e trágico na história da humanidade. Ele é um lembrete de que o ódio e a discriminação podem levar a atos de violência e destruição.

Peste bulbônica: caos e destruição

Foto: BBC


A peste bulbônica, também conhecida como peste negra, foi uma pandemia que assolou a Europa, Ásia e África entre os anos de 1346 e 1353. É considerada uma das pandemias mais mortais da história, com estimativas que variam de 75 a 200 milhões de mortes.

Período histórico

A peste bulbônica surgiu na Ásia Central e se espalhou rapidamente pela Europa através das rotas comerciais. A doença chegou à Europa em 1346, na cidade de Caffa, no Mar Negro, que estava sitiada por tropas mongóis. Os mongóis lançaram cadáveres de pessoas mortas pela peste sobre as muralhas da cidade, e a doença se espalhou para os navios que estavam fugindo de Caffa.

A peste chegou à Itália em 1347 e se espalhou rapidamente para o resto da Europa. A doença atingiu seu pico em 1348 e 1349, quando cerca de um terço da população da Europa morreu.

Quantidade de vítimas

A quantidade de vítimas da peste bulbônica é difícil de estimar, mas as estimativas variam de 75 a 200 milhões de mortes. Isso representa cerca de um terço da população da Europa na época.

Poder médico

O poder médico na época da peste bulbônica era limitado. Os médicos da época não entendiam a causa da doença, e seus tratamentos eram geralmente ineficazes.

Os tratamentos mais comuns para a peste bulbônica eram:

  • Cirurgia: Os médicos às vezes faziam cirurgias para drenar os bubos, que eram os gânglios linfáticos inchados que eram um dos principais sintomas da doença.
  • Medicamentos: Os médicos receitavam uma variedade de medicamentos, incluindo ervas, sais e metais.
  • Quarentena: As autoridades de saúde começaram a implementar medidas de quarentena para tentar conter a disseminação da doença.

O carisma de Hitler: como um homem conseguiu controlar uma nação

Foto: Estadão

Adolf Hitler foi um dos homens mais carismáticos da história. Sua habilidade de inspirar e controlar as massas foi um dos principais fatores que o levou ao poder na Alemanha.

Nascimento e criação

Adolf Hitler nasceu em Braunau am Inn, na Áustria, em 20 de abril de 1889. Ele era filho de Alois Hitler, um funcionário público, e Klara Pölzl, uma dona de casa. Hitler teve uma infância difícil, marcado pela morte de sua mãe quando ele tinha 18 anos.

Hitler era um menino tímido e solitário. Ele tinha dificuldade em se relacionar com outras pessoas e era frequentemente alvo de bullying. Ele também tinha um grande complexo de inferioridade, que o levou a buscar a aprovação de outros.


Ascensão ao poder

Após a Primeira Guerra Mundial, Hitler ingressou no Partido Nazista, que na época era um pequeno partido político. Hitler rapidamente se tornou o líder do partido e começou a promover suas ideias de nacionalismo e supremacia alemã.

Hitler era um orador carismático e persuasivo. Ele tinha um grande talento para discursos e propaganda. Ele era capaz de inflamar as emoções das pessoas e convencê-las de suas ideias.

Hitler também era um mestre da manipulação psicológica. Ele utilizava técnicas como o medo e a culpa para controlar as pessoas. Ele também era um gênio da propaganda, e utilizava os meios de comunicação para espalhar suas ideias.


Como conseguiu tudo o que conseguiu

Hitler conseguiu tudo o que conseguiu por uma combinação de fatores, incluindo seu carisma, sua habilidade de manipular as massas e o contexto histórico da Alemanha pós-Primeira Guerra Mundial.

O contexto histórico da Alemanha pós-Primeira Guerra Mundial era propício para o surgimento de um líder carismático e populista. A Alemanha havia sido derrotada na guerra e estava em uma situação econômica difícil. As pessoas estavam desiludidas com a democracia e estavam procurando por um líder forte que pudesse restaurar a grandeza da Alemanha.

Hitler explorou esses sentimentos para seu próprio benefício. Ele prometeu restaurar a Alemanha à sua antiga grandeza e unir o povo alemão. Ele também prometeu punir os países que haviam derrotado a Alemanha na Primeira Guerra Mundial.

Exemplos de seu carisma

Hitler era um orador carismático e persuasivo. Ele era capaz de inflamar as emoções das pessoas e convencê-las de suas ideias.

Em um discurso de 1939, Hitler declarou guerra à Polônia. Ele disse:

“A Alemanha não quer a guerra. Mas a Alemanha não pode ser intimidada. A Alemanha não pode ser humilhada. A Alemanha não pode ser derrotada.”

Este discurso foi recebido com uma grande ovação da multidão. Hitler havia conseguido inflamar as emoções das pessoas e convencê-las de que a Alemanha estava sendo ameaçada.

Primeira guerra mundial: motivações e período histórico

Foto: Realize

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito global que ocorreu entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu todas as grandes potências do mundo, que se organizaram em duas alianças opostas: os Aliados e os Impérios Centrais.

Motivações

As motivações da Primeira Guerra Mundial são complexas e multifacetadas. Entre as principais causas do conflito estão:

Imperialismo: As grandes potências europeias estavam em uma disputa constante por territórios e recursos na África e na Ásia.

Política de alianças: As grandes potências europeias estavam agrupadas em alianças defensivas, que se tornaram um fator de instabilidade na região.

Revanche: A Alemanha, derrotada na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, buscava recuperar sua posição como potência dominante na Europa.

Nacionalismo: O nacionalismo exacerbado, que se manifestou na Europa no início do século XX, contribuiu para o clima de tensão e hostilidade entre as grandes potências.

Envolvidos

Os principais países envolvidos na Primeira Guerra Mundial foram:

Aliados: França, Rússia, Reino Unido, Japão, Itália e Estados Unidos.

Impérios Centrais: Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Bulgária.

Período histórico

A Primeira Guerra Mundial ocorreu no contexto da Belle Époque, um período de paz e prosperidade na Europa. O conflito marcou o fim da era do imperialismo e da hegemonia europeia no mundo.

Consequências

  • A Primeira Guerra Mundial teve consequências profundas e duradouras para o mundo. Entre as principais consequências do conflito estão:
  • A morte de cerca de 16 milhões de pessoas, entre militares e civis.
  • A derrota da Alemanha, que foi obrigada a assinar o Tratado de Versalhes, que impôs pesadas reparações de guerra ao país.
  • A ascensão do fascismo e do nazismo na Europa, que culminaram na Segunda Guerra Mundial.
  • A criação da Liga das Nações, uma organização internacional criada para promover a paz e a cooperação entre as nações.
  • A Primeira Guerra Mundial foi um evento traumático na história da humanidade. O conflito deixou um legado de morte, destruição e sofrimento que ainda ecoa nos dias de hoje.

As piores guerras que o mundo já enfrentou

Imagem: BBC

A história da humanidade é marcada por guerras, conflitos e disputas territoriais. Ao longo dos séculos, foram travadas inúmeras batalhas que deixaram um rastro de destruição e morte.

1. Segunda Guerra Mundial

Foto: Toda Matéria

Período: 1939-1945

Histórico: A Segunda Guerra Mundial foi um conflito global que envolveu a maioria das nações do mundo. O conflito foi iniciado pela Alemanha Nazista, que invadiu a Polônia em 1939. A guerra se espalhou rapidamente para a Europa, Ásia e África, envolvendo as principais potências mundiais.

Motivações: A Segunda Guerra Mundial foi motivada por uma série de fatores, incluindo o expansionismo alemão, o revanchismo francês, o militarismo japonês e o antagonismo entre as democracias e o totalitarismo.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Segunda Guerra Mundial tenha causado a morte de cerca de 60 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


2. Guerra do Vietnã

Foto: Guerra do Vietnã

Período: 1954-1975

Histórico: A Guerra do Vietnã foi um conflito entre o Vietnã do Norte comunista e o Vietnã do Sul capitalista. O conflito foi apoiado pelos Estados Unidos, que enviaram tropas para ajudar o Vietnã do Sul a repelir a invasão do Norte.

Motivações: A Guerra do Vietnã foi motivada pela Guerra Fria, com o Vietnã do Norte representando o comunismo e o Vietnã do Sul representando o capitalismo.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra do Vietnã tenha causado a morte de cerca de 2 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


3. Guerra Civil Chinesa

Foto: National Geographic

Período: 1927-1950

Histórico: A Guerra Civil Chinesa foi um conflito entre o Kuomintang (KMT), um partido nacionalista, e o Partido Comunista da China (PCC). O conflito resultou na vitória do PCC e na formação da República Popular da China.

Motivações: A Guerra Civil Chinesa foi motivada por diferenças ideológicas entre o KMT e o PCC, com o KMT representando o capitalismo e o PCC representando o comunismo.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra Civil Chinesa tenha causado a morte de cerca de 20 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


4. Primeira Guerra Mundial

Foto: PrePara ENEM

Período: 1914-1918

Histórico: A Primeira Guerra Mundial foi um conflito global que envolveu as principais potências europeias. O conflito foi iniciado pelo assassinato do arquiduque Franz Ferdinand da Áustria-Hungria, que desencadeou uma série de alianças militares que levaram à guerra.

Motivações: A Primeira Guerra Mundial foi motivada por uma série de fatores, incluindo o nacionalismo, o militarismo e o antagonismo entre as potências europeias.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Primeira Guerra Mundial tenha causado a morte de cerca de 16 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


5. Guerra do Afeganistão

Foto: História do mundo

Período: 1979-2021

Histórico: A Guerra do Afeganistão foi um conflito que envolveu o Afeganistão e uma série de potências estrangeiras. O conflito foi iniciado pela invasão soviética do Afeganistão em 1979. A guerra terminou em 2021 com a retirada das tropas americanas e a tomada do poder pelos talibãs.

Motivações: A Guerra do Afeganistão foi motivada por uma série de fatores, incluindo a Guerra Fria, o fundamentalismo islâmico e o terrorismo.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra do Afeganistão tenha causado a morte de cerca de 6 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


6. Guerra Civil Americana

Foto: RTP Ensina

Período: 1861-1865

Histórico: A Guerra Civil Americana foi um conflito entre os Estados Unidos da América (EUA) e os Estados Confederados da América (CSA). O conflito foi iniciado pela secessão dos estados do sul dos EUA, que se recusaram a abolir a escravidão.

Motivações: A Guerra Civil Americana foi motivada pela questão da escravidão, com os estados do sul defendendo a manutenção da escravidão e os estados do norte defendendo a abolição.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra Civil Americana tenha causado a morte de cerca de 620 mil pessoas, incluindo civis e militares.


7. Guerra do Peloponeso

Foto: História em cortes


Período: 431-404 a.C.

Histórico: A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre a Liga de Delos, liderada por Atenas, e a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta. O conflito foi iniciado por um conflito entre Atenas e Corinto, que se espalhou para o resto da Grécia.

Motivações: A Guerra do Peloponeso foi motivada por uma série de fatores, incluindo a rivalidade entre Atenas e Esparta, o expansionismo ateniense e o medo espartano do poder ateniense.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra do Peloponeso tenha causado a morte de cerca de 250 mil pessoas, incluindo civis e militares.


8. Guerra dos Trinta Anos

Foto: Conhecimento Científico

Período: 1618-1648

Histórico: A Guerra dos Trinta Anos foi um conflito que envolveu a maioria das nações da Europa. O conflito foi iniciado por uma disputa religiosa entre católicos e protestantes.

Motivações: A Guerra dos Trinta Anos foi motivada por uma série de fatores, incluindo a Reforma Protestante, a Questão Católica e o conflito entre as potências europeias.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra dos Trinta Anos tenha causado a morte de cerca de 8 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.


9. Guerra dos Ópios

Foto: Superinteressante

Período: 1839-1842

Histórico: A Guerra dos Ópios foi um conflito entre a China e a Grã-Bretanha. O conflito foi iniciado pela proibição da importação de ópio na China, que foi ignorada pela Grã-Bretanha.

Motivações: A Guerra dos Ópios foi motivada pela busca da Grã-Bretanha por novos mercados para seus produtos, incluindo o ópio.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra dos Ópios tenha causado a morte de cerca de 20 mil pessoas, incluindo civis e militares.


10. Guerra de Sucessão Espanhola

Foto: WikiWand

Período: 1701-1714

Histórico: A Guerra de Sucessão Espanhola foi um conflito que envolveu a maioria das nações da Europa. O conflito foi iniciado pela morte do rei Carlos II da Espanha, que não deixou herdeiros.

Motivações: A Guerra de Sucessão Espanhola foi motivada pela disputa pelo controle da Espanha, que era uma potência mundial.

Quantidade de mortos: Estima-se que a Guerra de Sucessão Espanhola tenha causado a morte de cerca de 1 milhão de pessoas, incluindo civis e militares.


Outras guerras que podem ser consideradas entre as piores da história:

Guerra de Genghis Khan (século XIII): Estima-se que tenha causado a morte de cerca de 40 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.

Guerras na África do século XX: Estima-se que tenham causado a morte de cerca de 20 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.

Guerra Fria (1947-1991): Estima-se que tenha causado a morte de cerca de 2 milhões de pessoas, incluindo civis e militares.

Guerras do Iraque (1990-2011): Estima-se que tenham causado a morte de cerca de 1 milhão de pessoas, incluindo civis e militares.

As piores doenças que já acometeram o mundo


A história da humanidade é marcada por uma série de doenças que causaram a morte e o sofrimento de milhões de pessoas. Essas doenças tiveram um impacto devastador na sociedade, causando mudanças econômicas, políticas e sociais.

Período histórico

As piores doenças que já acometeram o mundo ocorreram em diferentes períodos históricos. Algumas das doenças mais devastadoras incluem:

  • Peste bubônica: A peste bubônica é uma doença infecciosa causada pela bactéria Yersinia pestis. A doença é transmitida pela picada de pulgas infectadas, que podem ser encontradas em roedores, como ratos e esquilos. A peste bubônica é uma das doenças mais mortais da história, sendo responsável pela morte de milhões de pessoas em todo o mundo. A peste bubônica atingiu a Europa em 1347, causando a morte de cerca de 25 milhões de pessoas em apenas quatro anos. A doença também atingiu a América do Norte no século XIX, causando a morte de milhões de indígenas.

  • Varíola: A varíola é uma doença infecciosa causada pelo vírus variola. A doença é transmitida pelo contato com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada. A varíola é uma doença altamente contagiosa e pode ser fatal. A varíola atingiu a humanidade por milhares de anos, causando a morte de milhões de pessoas. A doença foi erradicada em 1980, graças a um programa de vacinação global.

  • Gripe espanhola: A gripe espanhola foi uma pandemia de gripe que ocorreu em 1918 e 1919. A doença foi causada pelo vírus influenza A, que é um vírus que se espalha rapidamente entre as pessoas. A gripe espanhola foi responsável pela morte de cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença foi particularmente devastadora na Europa, onde causou a morte de cerca de 20 milhões de pessoas.

  • AIDS: A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV. O vírus HIV é transmitido por contato com o sangue, o sêmen ou os fluidos vaginais de uma pessoa infectada. A AIDS é uma doença crônica que pode levar à morte. A AIDS foi identificada pela primeira vez em 1981 e já matou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo.

  • COVID-19: A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. O vírus SARS-CoV-2 é transmitido pelo contato com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada. A COVID-19 é uma doença respiratória que pode causar uma variedade de sintomas, incluindo febre, tosse, dificuldade para respirar e fadiga. A COVID-19 foi identificada pela primeira vez em 2019 e já matou mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo.

Causas

As causas das doenças que acometeram o mundo são variadas. Algumas das causas mais comuns incluem:

  • Infecções: Muitas doenças são causadas por infecções causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
  • Fatores ambientais: Alguns fatores ambientais, como poluição, radiação e mudanças climáticas, podem aumentar o risco de doenças.
  • Estilo de vida: Alguns comportamentos, como fumar, beber álcool e má alimentação, podem aumentar o risco de doenças.

Quantidade de mortos

A quantidade de mortos causada pelas doenças que acometeram o mundo é incalculável. Estima-se que essas doenças tenham causado a morte de bilhões de pessoas ao longo da história.

Envolvidos


As doenças que acometeram o mundo envolveram pessoas de todas as esferas da vida. Essas doenças afetaram pobres e ricos, homens e mulheres, jovens e idosos.

Efeitos na sociedade

As doenças que acometeram o mundo tiveram um impacto devastador na sociedade. Essas doenças causaram mudanças econômicas, políticas e sociais.

  • Economia: As doenças podem causar uma redução da produtividade, o que pode levar a uma queda na economia.
  • Política: As doenças podem levar a mudanças no governo, como a criação de novos programas de saúde pública.
  • Sociedade: As doenças podem levar a mudanças no comportamento social, como o aumento do isolamento social.

As doenças que acometeram o mundo são uma tragédia da humanidade. Essas doenças causaram a morte e o sofrimento de milhões de pessoas e deixaram um legado de dor e sofrimento que ainda é sentido hoje.

[RESENHA #689] O rei: a vida de Charles III, de Christopher Andersen

APRESENTAÇÃO

O rei: A vida de Charles III vai além da imagem superficial do príncipe e traz um retrato completo e potente do monarca mais velho a ascender ao trono britânico. Nesta biografia detalhada, o jornalista Christopher Andersen revela detalhes da personalidade de uma das figuras mais enigmáticas e complexas dos tempos atuais.

A monarquia britânica sempre atraiu olhares do público em todo o mundo. Apesar de estampar as primeiras páginas de jornais e revistas e de ser um dos nomes mais mencionados durante o século XX pela mídia mundial, Charles, o então príncipe de Gales, parecia uma incógnita para o grande público. Até agora.

Tendo como base entrevistas com familiares, amigos e pessoas próximas à família real, O rei narra a trajetória de Charles. Nessa leitura é possível acompanhar o complexo relacionamento de Charles com os pais, sua infância solitária em colégios internos, a juventude na universidade e a carreira militar. O rei aborda ainda a vida amorosa e pessoal de Charles, como o celebrado – e posteriormente conturbado – casamento com a princesa Diana, os casos extraconjugais – o mais longo e conhecido do público sendo o relacionamento com Camilla Parker Bowles, que viria a se casar com Charles em 2005 e se tornar rainha em 2023.

RESENHA

O Rei é um retrato generoso da vida do rei Carlos III. Numa vida agitada, o autor desvenda todos os nós que deram ao rei a posição de mais odiado da monarquia. Desde o nascimento de Carlos, ele estava pronto para se tornar rei, porém, esperou mais de setenta anos pelo reinado da Rainha Elizabeth II. ele considerou o mais longo da história, alcançando incríveis sete décadas de governo. Charles teve um relacionamento difícil com Diana, com quem se casou sob coação, o relacionamento deles foi acusado diversas vezes de fantasia e encobrimento, e foi apontado em diversas ocasiões como tendo causado a morte da princesa Diana. Sua ascensão ao trono e seu casamento com Camilla, rainha consorte de outros 14 reinos além de Windsor, trouxeram-no de volta aos holofotes, já que Carlos sempre permaneceu extremamente anônimo e pouco conhecido. Esta obra é o primeiro retrato documentado da vida de um atual monarca do Reino Unido feito pelo brilhante Christopher Andersen.

Depois de esperar décadas para assumir o trono, Charles promete ser o rei ativista em um momento de grandes mudanças no Reino Unido. Ele espera livrar a monarquia de “um símbolo duradouro, mas politicamente desdentado, de grandeza imperial e unidade nacional”. para alguém relevante, politicamente engajado e até “dissidente”. Para alcançar tal prestígio, o rei pretende focar-se nas questões climáticas e de conservação, mas o seu discurso, ligado à sua vida controversa, tem dado lugar às nuances problemáticas das questões políticas relacionadas com a família e o trono.

Esta biografia ricamente detalhada cobre tudo, desde seu treinamento militar até seu casamento com Lady Diana, até sua separação e morte trágica até seu casamento com Camilla Parker Bowles. Ao fazê-lo, ele proporciona uma visão equilibrada, mas completamente honesta, da vida do novo monarca. Este livro lhe dirá que tipo de rei - um homem que permaneceu um mistério, envolto em especulações e intrigas - ele realmente é. O Rei é a primeira biografia de Carlos desde que ele se tornou monarca e serve como crônica oficial de sua vida.

Esta é uma descrição generosa do autor em relação ao Rei de Gales. Sua polêmica vida é abordada de forma menos agressiva pelo biógrafo, que, numa série gentil de quem inicia seu reinado, tenta expiar ou mitigar os efeitos da vida do monarca de forma insondável.

[RESENHA #688] A ciência tem todas as respostas?, de Sabine Hossenfelder



“Estimulante. A autora encoraja o leitor a superar suposições bem conhecidas e a se divertir fazendo isso. Ao separar as visões acientíficas das científicas, ela ajuda a delinear os limites da ciência na resposta às grandes questões da vida.” - Science Magazine

“A característica mais surpreendente e interessante do livro é a declaração de que muitos dos seus colegas físicos são tão culpados em trazer especulação e crença para o próprio pensamento científico quanto os teólogos e os místicos da Nova Era. A ciência tem todas as respostas? é um guia bem informado e divertido sobre o que a ciência pode ou não nos dizer.” - The Wall Street Journal

Há questões existenciais que seguem a humanidade desde os primórdios. Há outras que foram surgindo com o avanço das ciências. Neste livro fascinante, a física alemã Sabine Hossenfelder pincela algumas das mais intrigantes perguntas que nos acompanha. Para isso, ela conta com sua grande experiência na pesquisa, mas também em divulgação científica. A autora mostra que algumas ideias espirituais são perfeitamente compatíveis com a física moderna, sendo que outras são até amparadas por ela. A demarcação dos limites atuais da ciência não apenas destrói ilusões, como também nos ajuda a reconhecer quais crenças ainda são compatíveis com os fatos científicos. Este livro é para os que não se esqueceram de formular as grandes questões e não têm medo das respostas.

RESENHA


Existe um passado? Como tudo começou? Existem cópias nossas? O universo foi feito para os humanos? Existe uma realidade paralela? Estamos vivendo em uma simulação como um computador? A realidade pode mudar constantemente? Os líderes religiosos fazem as mesmas perguntas. Ao contrário de muitos outros escritores, a autora está menos interessado em condenar a pseudociência do que em revelar que muitas ideias espirituais são compatíveis com a física moderna. As leis naturais contradizem outras, e outras ainda são “não científicas”. “A ciência não tem nada a dizer sobre isso. Pelo menos a ciência tal como está.” Algumas crenças da moda são “mais atraentes quanto menos você entende a física”. Explora Deus e a espiritualidade, o livre arbítrio, a consciência universal, o dualismo (se a mente está separada do corpo), a teoria do big bang, a origem do universo, a possível existência de universos paralelos e se estamos vivendo em uma simulação computacional. Como observa a autora “uma afirmação ousada sobre as leis da natureza que ignora o que sabemos sobre as leis da natureza”.

Hossenfelder consegue evitar cruzar os limites da ciência porque as questões que aborda são metafísicas e não existenciais. É menos convincente quando invade o território filosófico e subitamente descarta a possibilidade do livre arbítrio. A característica mais surpreendente e interessante do livro é a afirmação de que muitos de seus colegas físicos são tão culpados de gerar especulação e fé em seu pensamento científico quanto os teólogos.

Frustrantemente, Hossenfelder não distingue consistentemente entre científico e não científico, dando por vezes ambos os rótulos à mesma ideia. Hossenfelder divide seu texto em quatro entrevistas com físicos para fornecer “outras vozes”. A obra em si é um emaranhado de questões filosóficas fortemente ligadas ao estudo da explicação básica da existência do conceito humano-metafísico, tentando de certa forma esclarecer os mais diversos problemas associados à humanidade. Hossenfelder usa sua expertise em física para abordar essas questões de forma rigorosa e científica, mas também acessível a leitores não especialistas. Ela mostra como os avanços da física nos últimos anos têm mudado nossa compreensão do universo e de nosso lugar nele.

O livro é dividido em três partes. Na primeira parte, Hossenfelder discute a natureza da realidade. Ela argumenta que a realidade é muito mais estranha e complexa do que pensamos, e que a física ainda não é capaz de explicá-la completamente.

Na segunda parte, Hossenfelder discute o livre arbítrio. Ela argumenta que a física não descarta o livre arbítrio, mas que também não o prova. Ela conclui que o livre arbítrio é uma questão filosófica, não científica.

Na terceira parte, Hossenfelder discute o sentido da vida. Ela argumenta que não há um sentido único da vida para todos, e que cada indivíduo deve encontrar seu próprio sentido. Ela também argumenta que a ciência não pode nos ajudar a encontrar o sentido da vida, mas que pode nos ajudar a entender melhor o mundo ao nosso redor e a tomar melhores decisões.

Um livro que ecoa a luz no fim do túnel com explicações lógicas baseadas no estudo e conhecimento de realidades alternativas.

A AUTORA

Sabine Hossenfelder é uma física teórica alemã, autora e musicista que pesquisa a gravidade quântica. Ela é pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados de Frankfurt, onde lidera o grupo Superfluid Dark Matter.

[RESENHA #687] Eu me amo (eu acho), de Sabrina Guzzon

Arte gráfica / Ed. Paraquedas

APRESENTAÇÃO

“Quando você ama, ama. Quando você quer, quer. Desculpas são usadas por quem perdeu ou nunca teve interesse em você”.

Como encontrar o amor, inclusive o próprio, depois de várias tentativas? Nesta prosa autoficcional divertida e às vezes ácida, Sabrina Guzzon conta a saga de uma mulher em busca de um final feliz. Prepare-se para um tratado honesto e contemporâneo sobre as relações amorosas e sobre o autoconhecimento.

“Ser amada, afinal, faz da vida verão”.

Neste texto em primeira pessoa, Sabrina Guzzon constrói uma personagem que não tem medo de expor fragilidades e traumas de maneira honesta e sem freios. Os cenários são de cinema, enquanto ela busca fazer da sua vida um filme. A jornada dessa (anti?) heroína é aprofundada a partir da sua longa lista de romances (ou projetos de) e de reflexões sobre o cotidiano, a pandemia e a maternidade.

Em meio a amores casuais, amassos na balada, enganações, abusos e tretas familiares, você também vai encontrar nessas páginas amor, ódio, redenção. E entender que todas as histórias merecem um final feliz.

RESENHA

O título da obra é uma resposta paradoxal da personagem em relação às diversas vezes que ouviu “você precisa se amar mais”. Nesta obra, a autora nos traz à tona um mix entre histórias e músicas que se casam em diferentes momentos de sua vida, por meio dos acontecimentos dramáticos e marcantes em sua vida amorosa.

Escrito em primeira pessoa, a obra “Eu me amo (eu acho)” descreve em cada um de seus 32 capítulos uma história diferente de submissão amorosa em relação a seus diversos companheiros, que diferem bastante entre si, não somente em profissão, mas também em locais e personalidades.

As narrativas se iniciam com a descrição de um relacionamento que agravou seu estado de sobriedade, levando-a a buscar ajuda psiquiátrica e medicamentosa. Dez anos se passaram e os efeitos ainda permanecem. Ainda que em tratamento, lê-se a frase “você queria o meu mal”. Uma história de devoção de mão única se faz presente em todos os capítulos. Alguém que buscou encontrar o amor em diferentes momentos e locais, com personagens distintos e repletos de si próprios, característica que, talvez, faltasse na protagonista.

Um homem que a encontra semanalmente prepara-se para gozar de forma solitária. Ela, usada e insatisfeita, reflete sobre as reais intenções que a fazem permanecer nessa roda solitária de “usa-o-meu-corpo”. Ele cantarolava como quem cantava para todas, os encontros eram famigerados e repletos de sensualidade e paixão, pelo menos esta era a visão que ela alimentava dentro de si.

As nuances transitam entre hotéis, casas e camas diversas. Eles eram cantores, entusiastas, amantes do sexo e do prazer. Ela buscava, até certo ponto, encontrar-se em alguém, o que lhe ocasionava em diversos momentos tristeza, dor, amargor e uma sequência interminável de pensamentos acerca dos reais impulsos que a faziam continuar em uma ronda interminável de encontros que lhe custavam a paz. Um encontro em uma boate de São Paulo revela-se efêmero. Ele levou dois minutos para o gozo (isso, dois minutos), casado, dono da boate e regrado a bebidas. Um ambiente onde ninguém de fato se conhecia ou ligava para o outro. Ela adormece no táxi e é roubada, a única coisa que lhe resta é agradecer a sorte de não ter sido morta ou abusada.

Um misto de homens compromissados atravessa seu caminho em diversos locais diferentes ao redor do mundo. Uma mulher abandonada em casa pelo marido empresário dono de boate, uma namorada largada às traças pelo namorado viajante, um cantor com compromissos e negócios a esconder. Nada parecia fazer sentido. Em diversos momentos, ela se questiona: por que os homens fazem isso?

"Minha autoestima piorou um pouco mais quando engordei. Eu já não me sentia atraente e merecedora de bons olhares e respeito" (p. 73, capítulo 12).

O homem aproxima-se, a química brota e nasce uma relação tortuosa e repleta de ofensas e sexo. A roda continuou girando acerca do relacionamento repleto de segredos e problemas mal resolvidos. Todos faziam questão daquele encontro e torciam para que desse certo (p. 77).

Uma obra se finaliza após a protagonista conhecer alguém que mudou sua vida, alguém que a fazia dançar sem motivos. O principal ensinamento é que talvez o amor seja questão de escolha. Um livro que narra em cada capítulo um episódio diferente de dor e crescimento, uma obra que transita entre o que queremos e o que recebemos, ou como reagimos quando recebemos algo com o qual não estamos habituados. Singelo e lindo, merecedor de muitas leituras e prêmios. Guzzon, você me cativou em cada relato.

A AUTORA

Mãe da Maria Flor e do Antonio, suas melhores obras. Publicitária e pesquisadora, já lançou três livros: Louco é quem não amaA terapeuta virtual e Emiliano. Apaixonada por ouvir pessoas e suas histórias, continua sendo uma estudante da vida cotidiana. Uma aprendiz de si própria, gosta de criar narrativas que dissequem a alma. Constantemente atrás de verdades que emocionem, considera a busca pelo amor próprio uma jornada sem fim

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