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Foto: Folha de São Paulo |
O confisco dos valores depositados em poupanças foi um projeto econômico brasileiro intitulado Plano Brasil Novo durante a gestão do presidente Collor. Esse plano restringiu o acesso aos recursos das cadernetas de poupança, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), fundos que possuíam renda fixa e também os valores contidos nas contas correntes e investimentos com prazo diário para resgate overnight.
No dia seguinte à posse presidencial de Fernando Collor, sua equipe econômica liderada por Zélia Cardoso de Mello, do Ministério da Economia, anunciou medidas econômicas significativas como parte de um pacote composto por 21 medidas provisórias e dezenas de portarias. Entre elas estava uma ação inédita para confiscar todas as contas bancárias e poupanças dos brasileiros por um período de 18 meses.
Este foi o quarto plano econômico que os brasileiros enfrentaram em cinco anos, tendo os anteriores ocorrido sob governos diferentes do de José Sarney. Os exemplos incluem o Plano Cruzado de 1986, o Plano Bresser de 87 e o Plano Verão de 89 – todas tentativas frustradas de conter a inflação.
A implementação
Durante a semana da posse do presidente Collor, Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda do governo Sarney, declarou feriado bancário de três dias, de 14 a 16 de março. Quando os bancos reabriram as suas portas, as pessoas formaram longas filas à porta das agências que não tinham fundos disponíveis para cobrir os levantamentos dos clientes. Consequentemente, as vendas no comércio despencaram drasticamente.
As consequências
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