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[#LeiaNacional] Entrevista com Flavia Kalpurnia, autora de ❝Pura Sorte❞



1. Primeiramente, fale-nos um pouco sobre você.

"Flavia Kalpurnia, de São Vicente, São Paulo, hoje mora em Belo Horizonte. Casada, mãe de gatos e cachorros, sócia de um estúdio de música com o seu marido. Escritora desde os 14 anos, sempre foi apaixonada pelos livros. Encantou-se por Harry Potter ainda criança, escrevia fanfictions até começar a rascunhar livros autorais em 2009. Leitora de romances eróticos e terror, gosta de se arriscar em thrillers e fantasia, para ler e escrever. É autora de mais de vinte livros publicados digitais e físicos, incluindo Olhos Negros, o seu primeiro romance que trata de questões familiares e sentimentos conflitantes.”


2. Há quanto tempo você escreve, como começou?

Sempre gostei de ler e começar a escrever foi um passo, realmente. Comecei livros autorais em 2009, mas publicação apenas em 2016.


3. Você teria algum segredo de escrita? Algo que faça com que você se sinta inspirada/o antes de iniciar um novo livro?

Não paro de escrever, sempre escrevo algo, todos os dias. Sejam ideias, esqueletos ou realmente um capítulo.


4. Quais foram suas principais referências na literatura, arte e/ou cinema?

Anne Rice, Stephen King, André Vianco, Edgar Alan Poe, H. P. Lovecraft, J. K. Rowling, Jane Austin, entre outros.


5. Qual foi seu trabalho mais desafiador até hoje em relação à escrita?

A primeira série que escrevi, sobre uma banda. Tive que fazer inúmeras pesquisas e ficar entrevistando meu marido, que é músico.


6. Qual a parte mais difícil de se escrever um livro?

Conseguir conciliar ideias com a real escrita. Em minha cabeça é uma coisa e quando escrevo, transforma-se em outra.


7. Qual foi seu primeiro livro, o que pensou ao iniciar sua escrita? o que te incentivou?

Meu primeiro livro foi Olhos Negros. Eu queria um livro com uma temática que até aquele momento, não tinha lido. Esse foi o meu maior incentivo.


8. Tem algum personagem que você tenha criado ao qual foi difícil desapegar?

Sim, Ethan, de Pura Sorte. Ele é meu único mocinho mocinho mesmo, então, é bem único.


9. Quais são suas principais referências literárias na hora de escrever?

Eu sempre penso no King, não pelo gênero, mas pela fluidez.


10. Você teria algum segredo de escrita? Algo que faça com que você se sinta inspirada/o antes de iniciar a escrita de um novo livro?

Não parar de escrever quando a ideia vem. A inspiração sempre me acerta com força, então gosto de estar preparada. Seja no celular, papel, computador.


11. Você reúne notas, anotações, músicas, filmes e/ou fotografias para se inspirar durante a escrita?

Sim, vou guardando em pastas no meu Google Drive e sempre pego para usar como inspirações para continuar quando fico travado.


12. O que você faz para driblar a ausência de criatividade que bate e trava alguns momentos da escrita? Existe algo que você faça para impedir ou driblar estes momentos?

Leio, vejo fotos dos avatares que selecionei, ouço música que selecionei para a playlist do livro. Sempre me ajuda bastante.


13. A maioria dos autores possuem contatos e amigos de confiança para mostrar o progresso do seu trabalho durante o percurso da escrita. Você teria um time de “leitores beta”, para analisar seu livro antes de prosseguir com a escrita?

Tenho duas leitoras betas fiéis e que surtam sempre quando libero capítulos. Acho que é necessário esse tipo de contato.


14. Qual a parte mais complicada durante a escrita?

Conseguir organizar as ideias, manter os plots de livros separados, não reutilizar personalidades de personagens..


15. Você prefere escrever diversas páginas por dia durante longas jornadas de escrita ou escrever um pouco todos os dias? O que funciona melhor para você?

Tudo depende do dia. Tem dias que escrevo páginas e tem dias que são apenas uma ou outra linha. Depende muito de como estão meus horários.


16. Em relação ao mercado literário atual: o que você acha que deve melhorar?

União da classe literária. Existe muita inimizade.


17. A maioria das pessoas não conseguem se manter ativas em vários projetos, como funciona para você, você escreve vários rascunhos de diferentes obras ou se mantém até o final durante o processo de um único livro?

Não só apenas alguns, mas vários. Sempre tenho plots do nada, então eu estou sempre colocando projetos nas minhas pastas, mas não me atrapalha quando estou escrevendo um livro ou outro.


18. O que motiva você a continuar escrevendo?

É o que sempre quis fazer da minha vida. Era a carreira que eu almejava e fui atrás.


19. Que conselho você daria para quem está começando agora?

Não desistir, persistir. O meio literário é bem complexo, mas converse com outros autores e pessoas da parte editorial, são dicas valiosas.


20. Para você, qual o maior desafio para um autor/a no cenário atual? Você tem algum hábito ou rotina de escrita?

Conseguir conciliar todas as redes sociais e o trabalho de escrita. A rotina depende do dia, mas normalmente escrevo todos os dias, na parte da manhã.


21. Como você enxerga o cenário literário atual e a recepção dos leitores da atualidade em relação aos novos autores?

Normalmente vemos leitores novos todos os dias, alguns continuam e outros não, mas é sempre bom ter novas pessoas, pois o mercado tem espaço para todo mundo e todos podemos crescer juntos.


22. Se pudesse indicar quatro obras literárias que te inspiraram, quais seriam?

Harry Potter, Senhor dos Anéis, O Apanhador de Sonhos e Os Sete.


23. Que conselho você daria para quem está começando a escrita do primeiro livro?

Paciência. Não queira lançar por lançar. Um livro é sua marca no mundo, então tenha paciência e resiliência.


24. O que esperar para o ano de 2023 em relação à sua escrita?

Estou novamente focando em livros únicos, deixando as séries para outro momento. Então, estou com o planejamento de pelo menos quatro livros novos esse ano, e com alguns gêneros diferentes do erótico, que foi o que eu dei início na minha carreira.

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