A ilha do medo ► [resenha filmíca]



“Ilha do Medo”, um suspense psicológico ambientado na década de 50 e estrelado por Leonardo Di Caprio e Mark Ruffalo nos papéis principais. xerife federal que na companhia de seu novo parceiro, Chuck Aule, é enviado à ilha Shutter ,abrigo do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe para criminosos, para investigar o desaparecimento de uma paciente. Ao chegar ao local os dois se deparam com indícios de que o hospital pratica experimentos com os pacientes, através de drogas e cirurgias. Descobrir a verdade se torna uma questão de segurança para Teddy e Chuck porque quanto mais perto eles chegam, mais em perigo se colocam, e quando Teddy descobre que o assassino de sua esposa pode estar entre os pacientes do hospital sair da ilha se torna cada vez mais difícil.

A trama transcorre cheio de delírios, alucinações e um suspense muito louco, nos levando a diversas analisem quanto ao caso clinico apresentado na trama.
Somente na ultima parte do filme passamos a ter certeza que se trata de uma tentativa dos médicos da clinica em resgatar um paciente que havia cometido crimes e seu psicológico o atormentava diariamente, pasmando-se pois o que pensávamos ser um policial em investigação, se tratava do próprio paciente.
O diagnóstico do personagem de Di Caprio é Psicótica Esquizofrenia, Paranoide, analisamos principalmente por conta de seus delírios, do fato de suas funções mentais superiores não estarem danificadas, ou seja, ele elabora um complexo delírio de conspiração e contam com uma série de sintomas como alucinações audiovisuais constantes. Se considerarmos a Psicose como uma defesa mal feita pelo Eu em que uma representação intolerável é rejeitada e uma nova realidade (delírio) é posta em seu lugar, Andrew encaixa-se perfeitamente nessa descrição.

Apesar de que possivelmente possa se cogitar também que ele tenha um Transtorno de Estresse Pós-Traumático, o qual contém também sintomas de alucinações e estaria de acordo com os eventos extremamente traumáticos vividos pelo personagem antes de sua internação. Agora um fator de extrema importância no diagnóstico de Psicose também é a cisão sofrida pelo Eu de Andrew que se refugia em Teddy Daniels, policial e herói, diferente de Andrew, assassino com uma culpa fortíssima que o corrói por dentro.
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