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Os 30 filmes mais assustadores, segundo a ciência

Imagem: Reprodução

A busca incansável pelo filme de terror perfeito é uma jornada que muitos cinéfilos empreendem, ansiando por aquele arrepio na espinha, o pulo da cadeira e a sensação persistente de inquietação. Se você acha que já viu de tudo quando o assunto é cinema de terror, prepare-se para uma surpresa. Não se trata apenas de opiniões de críticos renomados ou da aclamação do público; desta vez, a ciência entra em cena para determinar os 30 filmes mais assustadores de todos os tempos. Analisando batimentos cardíacos, variações hormonais e outros indicadores biológicos de medo, uma incrível compilação foi formada, prometendo elevar o medo a um novo patamar. Então, prepare a pipoca, apague as luzes e mergulhe conosco nesse universo de pavor cientificamente comprovado.

1. A entidade


Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte. Com Vincent D'Onofrio.

2. Invocação do mal 3: A ordem do demônio


Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio revela uma história assustadora de terror, assassinato e um desconhecido mal que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga). Um dos casos mais sensacionais de seus arquivos, começa com uma luta pela alma de um garoto, depois os leva para além de tudo o que já haviam visto antes, para marcar a primeira vez na história dos Estados Unidos que um suspeito de assassinato alega ter tido uma possessão demoníaca como defesa.

3. Boogeyman: Seu Medo é Real


Boogeyman: Seu Medo é Real é um filme de terror baseado no conto The Boogeyman, de Stephen King. Seguindo a história original, a trama do filme acompanha uma família após a trágica morte da sua matriarca. Sadie Harper (Sophie Thatcher) é uma adolescente de 16 anos que está tentando lidar com a desolação por ter perdido a mãe. Já inconsolável, Sadie ainda tem que, ao mesmo tempo em que processa o luto, enfrentar uma presença completamente sádica e maligna que atormenta ela e sua irmã mais nova, Sawyer (Vivien Lyra Blair). Juntas, as irmãs tentam convencer o pai, Will (Chris Messina) de que um bicho-papão com poderes sobrenaturais está à espreita, mas o homem - também lidando com seu próprio luto - não acredita nas filhas. Uma das hipóteses para esse pesadelo é de que a entidade esteja, provavelmente, atrás da família desde que um paciente desesperado visitou Will, que trabalha em casa como psiquiatra.

4. O chamado


Rachel Keller (Naomi Watts) é uma jornalista que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela percebe a relação da morte dela e de várias outras mortes com um estranho vídeo, que faz com que todas as pessoas que o assistam morram exatamente sete dias depois. Intrigada com a história, ela agora precisa descobrir um meio que impeça que a profecia se realize, já que ela e seu filho assistiram ao vídeo.

5. A bruxa de Blair

Três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.

6. O grito

No reboot de O Grito, em uma casa, uma maldição nasce após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza. Voraz, a entidade maligna não perdoa ninguém, fazendo vítima atrás de vítima e passando a maldição adiante.

7. Corra

Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada branca Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador - e o jeito é tentar escapar.

8. A primeira profecia

A Primeira Profecia marca o prelúdio do clássico filme de terror A Profecia (1976). A nova trama acompanha a jovem americana Margaret (Nell Tiger Free), que é enviada a Roma para viver a serviço da igreja. No local, ela se afeiçoa por Carlita, uma jovem quieta e sozinha, que também mora no convento. Ao questionar o passado e a situação da garota para as outras irmãs da igreja, ela é alertada para se manter afastada. No entanto, antes de seguir o conselho, ela se depara com uma escuridão que a faz questionar sua fé. Com a ajuda de um padre exonerado, ela acaba descobrindo uma conspiração tenebrosa, que por anos foi ocultada pela igreja local, que tentava esconder o inevitável: a volta do mal encarnado, o chamado anticristo.

9. Canibais

Um grupo de ativistas americanos decidem ir até a Amazônia para tentar proteger uma tribo que está desaparecendo. Durante o percurso, o avião sofre problemas e eles caem no meio da selva.  Eles são resgatados e presos como reféns da tribo que desejavam salvar.

10. Boa noite, mamãe

Uma família vive em uma residência isolada em meio a árvores e plantações de milho. Após dias afastada por conta de cirurgias plásticas, a mãe (Susanne Wuest) volta para casa e não é reconhecida pelos filhos gêmeos. As crianças, de nove anos, duvidam que a mulher de rosto coberto seja realmente sua mãe e a partir de então nada será como antes.

11. Halloween Kills

Em Halloween Kills: O Terror Continua, depois de quatro décadas se preparando para enfrentar Michael Myers, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) acredita que enfim venceu. Minutos depois de deixar o assassino queimando, Laurie vai direto para o hospital com ferimentos graves de vida ou morte. Mas quando Michael consegue escapar da armadilha de Laurie, sua vingança e desejo por um banho de sangue continua. Enquanto Laurie luta contra a dor, ela tem que se preparar mais uma vez para se defender de Michael e consegue fazer toda a cidade de Haddonfield se juntar para lutar contra o monstro. Mulheres se juntam e formam um grupo de vigilantes que vão atrás de Michael e acabá-lo de uma vez por todas, garantindo o retorno de um Halloween tranquilo e paz na cidade.

12. O albergue

Em O Albergue, Paxton (Jay Hernandez) e Josh (Derek Richardson) são dois mochileiros universitários americanos, que decidem viajar pela Europa em busca de experiências que entorpeçam os sentidos e a memória. Durante a viagem eles conhecem Oli (Eythor Gudjonsson), um islandês que passa a acompanhá-los. Seduzidos pelos relatos de outro viajante, eles decidem ir a um albergue particular em uma cidade desconhecida da Eslováquia que é descrito como um verdadeiro nirvana. Lá eles conhecem Natalya (Barbara Nadeljakova) e Svetlana (Jana Kaderabkova), duas beldades locais que se interessam por Paxton e Josh. Empolgados com as experiências novas que vivem, eles logo descobrem que nem tudo na cidade é a maravilha aparente.

13. A casa de cera

Carly (Elisha Cuthbert), Paige (Paris Hilton), Wade (Jared Padalecki), Nick (Chad Michael Murray) e mais dois amigos decidem viajar de carro para o maior campeonato universitário de futebol americano a ser realizado no ano. Durante a viagem eles decidem acampar à noite, planejando seguir adiante pela manhã. Um acidente com um motorista de caminhão assusta o grupo, que no dia seguinte descobre que o carro em que estavam foi danificado. Sem saída, eles aceitam uma carona até Ambrose, a cidade mais perto do local. Ao chegar chama a atenção do grupo a Casa de Cera de Trudy, a principal atração de Ambrose, que possui várias estátuas de cera bastante parecidas com pessoas de verdade. Porém o que eles não sabem é o motivo pelo qual as estátuas parecem tão reais.

14. Sorria


Em Sorria, tudo na vida da Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon) muda, após uma paciente morrer de forma brutal em sua frente, e ela testemunhar o incidente bizarro e traumático no consultório. A partir daí, ela começa a experimentar ocorrências assustadoras que ela não consegue explicar, mas que de alguma forma, se relacionam com a morte que ela presenciou. Para entender o fenômeno que não sai de sua cabeça, a Dra. irá atrás de respostas, mesmo que o mal também já esteja perseguindo-a, e tudo que ela mais quer, é também fugir. Rose irá até as últimas consequências, com o objetivo de desvendar e combater o mal desconhecido que começou a afetar sua vida e de todos ao seu redor. Cada dia mais imersa nessa teia de acontecimentos assustadores, para sobreviver, ela deverá enfrentar a situação perturbadora que se apresenta, e tentar escapar de sua nova e horrível realidade.

15. Nunca diga seu nome

Três estudantes universitários decidem sair para acampar no tranquilo estado do Wisconsin, nos Estados Unidos. Mas os planos de terem alguns dias e diversão e descanso são interrompidos quando suas vidas se cruzam com o temido "The Bye Bye Man", uma criatura mística e sobrenatural que acaba perseguindo-os. Agora eles vão ter que lutar para sobreviver, contra este que é a raiz de todos os atos maus do homem.

16. A morte do demônio: ascensão

A Morte do Demônio: A Ascensão é um filme de terror slasher que faz parte da clássica franquia A Morte do Demônio, que teve o primeiro título lançado em 1981. No filme, Beth (Lily Sullivan) vai até Los Angeles para visitar sua irmã mais velha, Ellie (Alyssa Sutherland), que mora com os três filhos em um pequeno apartamento. Com uma relação distante, essa seria a oportunidade para uma reaproximação entre as irmãs. Porém, o reencontro toma um rumo macabro quando elas encontram um livro antigo que dá vida a demônios possuidores de carne. Agora, para sobreviverem, serão forçadas a enfrentar uma versão aterrorizante da família.

17. It, a coisa


Em It - A Coisa, um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado "Losers Club" - o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do "Losers Club" acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

18. 1922

Wilfred James (Thomas Jane), até então um pacato fazendeiro, bola um plano macabro para solucionar o seu problema financeiro. Ele decide assassinar Arlette (Molly Parker), sua mulher. Mas, para conseguir fazer tudo direito, Wilfred precisa convencer Henry (Dylan Schmid), eu filho, a ajudá-lo.

19. O mal que nos habita


O Mal Que nos Habita é um filme argentino de terror dirigido por Demián Rugna (Aterrorizados, The Last Gateway). A trama se passa em uma pacata cidade do interior, onde dois irmãos encontram um corpo mutilado perto de sua propriedade e se reúnem com os moradores locais para investigarem o ocorrido. Eles acabam descobrindo que o homem encontrado está infectado pelo diabo e está prestes a dar a luz a um demônio real. Desesperados, os habitantes tentam escapar do local antes que o ser maligno venha à terra, mas o tempo parece não estar a seu favor e o caos é instaurado por completo.

20. Fale comigo

No terror Fale Comigo, da A24, conjurar espíritos tornou-se a última moda nas festas locais e, procurando uma distração no aniversário de morte da mãe, Mia está determinada a participar da trend. Na trama, acompanhamos o grupo de amigos que encontra uma misteriosa mão embalsamada e descobre que ela permite invocar espíritos. Como é de se esperar, todos ficam muito empolgados com a nova descoberta, mas não demora muito até que a brincadeira tome um rumo extremamente perigoso quando um deles acaba indo longe demais e, por acidente, abre uma porta para o mundo espiritual. Agora, com todos altamente vulneráveis a várias ameaças aterrorizantes, cada um dos amigos será obrigado a lidar com uma difícil escolha, descobrindo em quem devem confiar: nos mortos da outra dimensão ou nos vivos. Protagonizado por Sophie Wilde, Miranda Otto, Alexandra Jensen, Joe Bird, Otis Djanji e Zoe Terakes, o filme é dirigido pela dupla de estreantes em longas-metragens, Danny e Michael Philippou.

21. Ninguém vai te salvar

Ninguém Vai Te Salvar é um filme de ficção científica e terror escrito e dirigido por Brian Duffield (Insurgente, Amor e Monstros) e estrelado por Kaitlyn Dever (Fora de Série, Inacreditável). Na trama, Brynn Adams (Dever) é uma garota que vive isolada da sociedade, passando os dias na casa onde cresceu e lutando para controlar seu transtorno de ansiedade e, pouco a pouco, superar a morte da mãe e da melhor amiga. Porém, um dia, seu santuário de solidão é abalado por intrusos extraterrestres que invadem seu lar e a forçam a lidar com cada um dos traumas do seu passado.

22. O tarô da morte

O Tarô da Morte vai mergulhar no mundo misterioso e perigoso das leituras de tarô, onde um grupo de amigos da faculdade comete o erro fatal de violar uma regra fundamental: nunca usar o baralho de tarô de outra pessoa. Ignorando esse aviso, eles, de forma irresponsável e inocente, libertam um mal indescritível preso nas cartas, desencadeando uma série de eventos aterrorizantes. À medida que cada um dos amigos enfrenta seu destino predito pelas cartas, eles se veem presos em uma corrida desesperada contra a morte. Enquanto tentam desvendar o mistério por trás das previsões sombrias, são assombrados por uma série de mortes relacionadas aos seus horóscopos, deixando-os cada vez mais próximos de uma terrível conclusão. O Tarô da Morte é uma história arrepiante sobre os perigos de brincar com forças além do entendimento humano, onde a busca pela verdade se transforma em uma luta desesperada pela sobrevivência contra um destino implacável e inevitável.

23. O exorcista do papa

Inspirado nos arquivos reais do Padre Gabriele Amorth, Chefe Exorcista do Vaticano. O padre realizou mais de 100.000 exorcismos em sua vida e faleceu em 2016 aos 91 anos. Amorth escreveu duas memórias – An Exorcist Tells His Story e An Exorcist: More Stories – e detalhou suas experiências lutando contra Satanás e demônios que agarraram e possuíram as pessoas com seu mal. O filme, sendo o retrato do personagem da vida real, acompanha Amorth (Russell Crowe) enquanto ele investiga a terrível possessão de um menino e acaba descobrindo uma conspiração secular que o Vaticano tentou desesperadamente proteger e manter no esquecimento.

24. O convite maldito


Após a morte de sua mãe, Evie se vê sem família. Ela decide fazer um teste de DNA e descobre um primo distante de quem ela não suspeitava da existência. Depois de entrar em contato com ele, ele a convida para um casamento luxuoso no interior da Inglaterra para que ela possa conhecer sua nova família. Primeiro sob o feitiço do belo aristocrata que hospeda as festividades, ela rapidamente se vê mergulhada em uma luta infernal por sua sobrevivência enquanto descobre os segredos sombrios da história de sua família e as intenções perturbadoras de seus anfitriões sob o manto de uma estranha generosidade.

25. Carrie, a estranha

Carietta White (Chloë Grace Moretz) sempre foi oprimida pela sua mãe, Margaret (Julianne Moore), uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofre com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência nem seu comportamento. Ridicularizada por todos, aos poucos ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam com força total durante sua festa de formatura.

26. O jogo da invocação

Em O Jogo da Invocação, um grupo de adolescentes de Salem descobre uma faca amaldiçoada que libera um demônio, que os força a jogar versões horríveis e mortais de jogos infantis onde não pode haver vencedores, apenas sobreviventes. Na trama aterrorizante, Billie (Natalia Dyer) e Marcus (Asa Butterfield) são irmãos que se envolvem no jogo demoníaco e perigoso que acaba indo longe demais. A família acaba destruída após os filhos participarem da brincadeira demoníaca. A história do longa então acompanha a família de Salem e seus personagens que se envolvem com a entidade maligna, cujo objetivo é brincar com suas vítimas até a morte.

27. Tin & Tina


Tin & Tina é um filme espanhol de terror e suspense baseado no curta-metragem homônimo de 2013, e que acompanha Lola (Milena Smit) e Adolfo (Jaime Lorente), um casal que sonha em ter filhos mas está enfrentando algumas dificuldades. Após Lola sofrer um trágico aborto, os dois resolvem adotar Tin (Carlos G. Morollón) e Tina (Anastasia Russo), duas crianças de um convento que, à primeira vista, parecem adoráveis. Mas com o passar dos dias, o casal percebe que os filhos foram criados com uma educação ultra-católica, fazendo com que eles sejam obcecados pela Bíblia e interpretem cada texto em seu sentido literal.

28. Não, não olhe!


Novo filme de terror do diretor Jordan Peele (Corra e Nós). Em Não! Não Olhe! uma cidade do interior da Califórnia começa a ter eventos bizarros e extraterrestres. Uma dupla de irmãos interpretado por Keke Palmer (True Jackson e Alice) e Daniel Kaluuya (Corra e Judas e o Messias Negro), possuem um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões de uma série de televisão do personagem interpretado por Steven Yeun, inspirada no velho oeste. Os dois então são testemunhas de eventos bizarros e discos voadores.

29. O telefone preto

Em O Telefone Preto, em 1978, uma série de sequestros estão acontecendo na cidade de Denver. Ethan Hawke interpreta o "Grabbler", um serial killer que tem seu alvo crianças do bairro. Finney Shaw, um garoto de 13 anos, é sequestrado. o garoto acorda em um porão, onde há apenas uma cama e um telefone preto em uma das paredes. Quando o aparelho toca, o garoto consegue ouvir a voz das vítimas anteriores do assassino, e elas tentam evitar que o Finney sofra o mesmo destino. Enquanto isso, sua irmã Gwen tem sonhos que indicam o lugar onde ele pode estar e corre contra o tempo para tentar ajudar os detetives Wright e Miller a ajudar o irmão, apenas para que isso seja em vão. Finney continua a fazer tentativas para escapar que apenas falham, até que uma das vítimas do serial killler fala sobre um plano que finalmente poderia levar Finney à liberdade.

30. Maligno

Preocupada com o repentino comportamento estranho e violento de seu filho Miles (Jackson Robert Scott), Sarah (Taylor Schilling) inicia uma investigação por conta própria para entender o que está acontecendo. Mas o que ela descobre é que alguma espécie de força sobrenatural está agindo sobre ele, influenciando, cada vez mais, suas ações.

Resenha: Libras e surdos: Políticas, linguagem e inclusão, org. Cecília Moura & Desirée De Vit Begrow

APRESENTAÇÃO

Este livro discute sobre o surdo, o universo que o circunda, seus direitos, sua diversidade ou multiplicidade linguística, suas características, as interseccionalidades que o atravessam, os emblemas e os desafios que o constituem e demarcam seu lugar social. Dessa forma, os capítulos abordam aquisição de linguagem, Libras, inclusão, a experiência das famílias e outros temas essenciais para entender melhor esse universo. Organizado por Cecilia Moura e Desirée De Vit Begrow, grandes especialistas na área, a obra é imprescindível para profissionais que estão em interação com surdos, em especial fonoaudiólogos, e também estudantes em formação em saúde e educação. 

Autores: Adriana Di DonatoAlexandre Dantas Ohkawa, Cecilia Moura, Cilmara Levy, Desirée De Vit Begrow, José Carlos de OliveiraKathryn HarrisonLiliane Toscano de BritoMarcio HollosiMariana Isaac CamposNanci Araújo BentoNubia Garcia ViannaPriscila Amorim SilvaRicardo NakasatoRonice Müller de QuadrosSandra Patrícia de Faria-NascimentoSandra Campos e Shirley Vilhalva

RESENHA

O livro organizado por Cecília Moura e Desirée De Vit Begrow  aborda a importância de respeitar e entender o Surdo como um grupo minoritário com direito a uma cultura própria e ser respeitado em sua diferença. Os capítulos discutem questões como políticas linguísticas, aquisição de linguagem, identidade, cultura e comunidade Surda, acessibilidade na saúde, interseccionalidades, entre outros temas relevantes. Os autores destacam a importância de garantir os direitos linguísticos e a inclusão dos Surdos na sociedade, além de promover a formação adequada de profissionais que interagem com essa comunidade. O livro visa ampliar o olhar sobre a pessoa Surda e contribuir para uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

A obra segue abordando a aquisição de linguagem e o contexto linguístico da criança surda na Fonoaudiologia, enfatizando a importância de considerar as especificidades linguísticas do indivíduo surdo. Discute-se a concepção teórica que sustenta a relação do fonoaudiólogo com o sujeito surdo, destacando a Fonoaudiologia Bilíngue para Surdos. São apresentados casos reais que evidenciam as relações entre familiares e crianças surdas, ressaltando a importância da relação dialógica na aquisição da linguagem. São discutidos também os desafios e incertezas em relação ao bilinguismo para surdos, destacando a importância de considerar a LS e o português como línguas igualmente válidas, abordando a aquisição da linguagem e o contexto linguístico da criança surda. Destaca a importância da interação com interlocutores para adquirir a linguagem, combatendo a ideia de que a percepção é o único fator importante nesse processo. Também ressalta a importância do uso da Libras como primeira língua de aquisição do surdo, enfatizando a necessidade de mudanças na forma como o sujeito surdo é encarado e compreendido. Aponta para a necessidade de fortalecer o comprometimento com o sujeito surdo e sua família, enfrentando desafios como a falta de compromisso político e o preconceito da sociedade em relação às minorias.

Os capítulos abordam a importância do intérprete de Libras na intermediação de relações entre pessoas surdas e ouvintes em contextos de educação e saúde. Destaca a luta pela oficialização da Libras, a regulamentação da profissão do tradutor e intérprete de Libras, bem como a formação desses profissionais. Na área da saúde, ressalta as dificuldades vivenciadas por surdos e a importância da presença de intérpretes para garantir o acesso adequado aos serviços de saúde. Já na educação, destaca a necessidade de uma formação específica para os intérpretes que atuam nesse contexto. A reflexão sobre a importância das parcerias entre profissionais da saúde, intérpretes, usuários surdos e familiares, bem como a necessidade de um ambiente propício para o desenvolvimento educacional e social dos surdos, são pontos fundamentais abordados no texto. A busca por uma educação inclusiva e acessível para os surdos é destacada como um desafio que exige constante aprimoramento e especialização dos intérpretes de Libras.


A obra ainda aborda a questão da inclusão do surdo na contemporaneidade, destacando a importância da compreensão de conceitos básicos como diversidade, igualdade e equidade. Discute-se a diferença entre inclusão e integração, evidenciando a necessidade de políticas públicas efetivas para promover uma inclusão verdadeira e não perversa. O capítulo também analisa os desafios enfrentados pelo sujeito surdo na sociedade atual, com reflexões sobre a relação entre avanço tecnológico, identidade surda e a necessidade de quebrar tabus. A obra de Han, "Sociedade do cansaço", é citada para enfatizar a importância de fortalecer o mecanismo de defesa contra o "mesmo do mesmo" e buscar mudanças. Em relação à surdez, destaca-se a importância da educação, saúde e sociedade para todos, bem como a necessidade de criar "anticorpos mentais" para lidar com os desafios impostos pela sociedade contemporânea.

A obra ainda fala sobre uma crise de identidade mundial e um cansaço gerado pelo desempenho imposto pela sociedade atual. Destaca ainda a solidão do esgotamento devido à cobrança de desempenho e analisa a busca pela felicidade nas redes sociais. Reflete sobre a naturalidade de aprender uma nova língua, como a Libras, e propõe uma mudança de estilo na sociedade contemporânea, utilizando o conhecimento como aliado e buscando transformar informações em sabedoria.

Este livro é uma leitura essencial para todos aqueles que desejam entender melhor o universo dos surdos, suas necessidades, desafios e conquistas. Com uma abordagem cuidadosa e respeitosa, os autores nos conduzem através de reflexões profundas sobre a importância da inclusão, da valorização da cultura surda e da promoção dos direitos linguísticos dessa comunidade. A obra destaca a importância de profissionais capacitados e sensíveis, que valorizem a diversidade e lutem pelo respeito e pela igualdade de oportunidades para os surdos. Em suma, este livro é um verdadeiro tesouro de conhecimento e sensibilidade, capaz de abrir nossos olhos para a importância de respeitar e valorizar a diversidade linguística e cultural dos surdos. Uma leitura enriquecedora e inspiradora, que nos convida a agir em prol de uma sociedade mais inclusiva e igualitária para todos.

Resenha: Não existe linguagem neutra: gênero na sociedade e na gramática do português brasileiro, de Raquel Freitag


APRESENTAÇÃO

Está nos jornais, virou conversa de bar e até tema de discursos inflamados de parlamentares: a tal da linguagem neutra ganhou as ruas e há trincheiras a favor e contra. Mas o que é exatamente linguagem neutra? Existe gênero gramatical neutro? E linguagem inclusiva? A escola deve ensinar marcas não binárias? Quais são essas marcas no português? Em um livro fascinante, Raquel Freitag mostra que o português brasileiro está passando por um momento de menor estabilidade, com a regra de uma hegemonia, o masculino genérico, sendo ameaçada. E discute, ainda, como a ambiguidade do adjetivo “neutra” do título do livro permite que diferentes grupos evoquem a sua perspectiva, alinhada ao seu modo de ver e conceber o mundo.

RESENHA

O livro de Raquel Freitag discute a questão da linguagem neutra em relação aos gêneros das pessoas, abordando diferentes formas de expressão como "todos e todas", "todes", "todos, todas e todes", "tod@", "todx", "tods". Mostra como a linguagem reflete e perpetua hierarquias sociais e promove discriminação e preconceito. Destaca a importância da Sociolinguística no estudo das relações entre língua e sociedade, e a influência da ideologia nas escolhas linguísticas. A autora ainda argumenta que não existe neutralidade na linguagem, pois as pessoas expressam quem são e a que grupo pertencem. O texto também explora a presença da discussão sobre linguagem neutra na academia e na sociedade, abordando a importância da diversidade de perspectivas e da popularização da ciência. Por fim, apresenta os capítulos de um livro que reflete sobre a diversidade linguística e os debates em torno da linguagem inclusiva.

A autora discorre sobre a preocupação de parlamentares brasileiros com projetos de lei relacionados à preservação da norma culta da língua portuguesa e à proibição do uso de linguagem neutra, em meio à pandemia de covid-19. Discute a falta de consciência das regras da língua e a percepção da mudança linguística, abordando a necessidade de compreender como o gênero se conforma na sociedade e na língua. Também menciona iniciativas legislativas em outros países relacionadas ao uso de marcas não binárias na linguagem. A percepção das regras da língua é fundamental para a constituição da identidade linguística das pessoas. A consciência sociolinguística envolve conhecer as diferentes maneiras de falar e como isso varia em diferentes contextos sociais. As pessoas têm conhecimentos específicos sobre a estrutura da língua e também sobre aspectos sociais, como variação linguística. A percepção das regras da língua pode ser implícita (observando e inferindo) ou explícita (por meio de correção ou instrução formal). A consciência sociolinguística popular e o prescritivismo influenciam a forma como as pessoas percebem e codificam as regras da língua. E é importante considerar o que as pessoas comuns pensam sobre a língua, pois isso influencia as práticas linguísticas da sociedade.

A autora aborda a questão da linguagem neutra, que não existe de fato, e como a gramática e as normas linguísticas são influenciadas pela sociedade e pelas mudanças sociais. Os especialistas e não especialistas têm visões diferentes sobre as regras da linguagem, o que pode levar a interpretações equivocadas e conflitos. A norma-padrão da língua é uma construção social e histórica, e as mudanças na linguagem podem refletir mudanças na sociedade. Novas formas de referência de gênero na língua são discutidas como uma forma de dar visibilidade a grupos minorizados. A relação entre linguagem e sociedade é abordada como um aspecto importante a ser considerado na análise dos processos de mudança linguística.

Freitag argumenta que a conformação do gênero começa desde a gestação, com a definição do sexo do bebê influenciando em todas as escolhas e expectativas futuras. No entanto, as questões de gênero vão além do binarismo masculino e feminino, exigindo a separação entre sexo biológico e gênero social. Movimentos como o feminismo de terceira e quarta onda buscam expandir as noções de gênero, permitindo identidades diversas e fluidas. A luta contra o sexismo e a hierarquia heterocisnormativa se reflete na linguagem, com debates sobre a inclusão e a representação precisa de gênero na sociedade. A autora aborda as diferenças atribuídas ao gênero social para explicar comportamentos linguísticos de homens e mulheres, apresentando diferentes perspectivas teóricas sobre a relação entre linguagem e gênero. Discute-se a linguagem das mulheres como um "sexoleto", com características como vocabulário específico, adjetivos vazios e uma entonação interrogativa. Explora-se também a dominância masculina na linguagem, destacando diferenças na interação entre homens e mulheres. Além disso, são apresentadas abordagens que analisam a fala feminina não como uma questão de opressão, mas como estratégias linguísticas próprias das mulheres, demonstrando características como colaboração e cooperação na comunicação. Por fim, discute-se a construção discursiva e dinâmica de gênero, considerando a identidade de gênero como uma construção social.

Raquel Freitag aborda a questão do gênero gramatical na língua portuguesa e em outras línguas, mostrando como a necessidade de atribuir um gênero gramatical a palavras não está necessariamente ligada ao sexo ou ao gênero das pessoas ou objetos referidos. Ele também discute as diferentes manifestações do gênero gramatical em diferentes línguas e dentro da mesma língua, bem como a relação entre gênero gramatical e gênero referencial, sexual, civil e identitário. O texto aponta para a necessidade de reconfiguração das regras gramaticais em relação ao gênero, especialmente no que se refere à inclusão de pessoas que não se identificam com o binário de gênero masculino e feminino. Ele destaca a importância da mudança nas gramáticas como reflexo das mudanças na sociedade em relação ao gênero.

A obra de Raquel Freitag apresenta uma abordagem profunda e abrangente sobre a linguagem neutra e a relação entre língua e sociedade. Ao explorar diferentes formas de expressão e discutir a influência da ideologia na escolha linguística, a autora destaca a importância da Sociolinguística no entendimento das relações de poder e discriminação presentes na linguagem. Além disso, a autora promove a conscientização sobre a necessidade de reconhecer e respeitar a diversidade de identidades de gênero, estimulando reflexões sobre a forma como a linguagem pode reproduzir e reforçar estereótipos prejudiciais.

Por meio de uma análise cuidadosa e aprofundada, Freitag evidencia como a linguagem reflete e influencia as estruturas sociais, ressaltando a importância de congregar diferentes perspectivas e vozes na discussão sobre linguagem inclusiva. Sua obra não apenas denuncia as formas de discriminação presentes na linguagem, mas também sugere caminhos e possibilidades para a construção de um discurso mais equitativo e respeitoso com as diversas identidades de gênero. Dessa forma, o livro de Raquel Freitag se destaca não apenas como uma contribuição relevante para os estudos linguísticos, mas também como um manifesto pela diversidade e pela igualdade de direitos linguísticos e sociais.

Resenha: Emburrecimento programado o currículo oculto da escolarização obrigatória, de John Taylor Gatto

Foto: Arte da capa / Ed. Kirion

O livro "Emburrecimento Programado: o currículo oculto da escolarização obrigatória", escrito por John Taylor Gatto, convida a uma reflexão profunda sobre o sistema educacional e suas consequências na sociedade. Gatto, um educador renomado e crítico da escola obrigatória, dedicou sua vida a expor as falhas e a verdadeira intenção por trás da educação formal. Em suas páginas, ele compartilha suas observações e vivências, questionando a eficácia do sistema de ensino e defendendo a educação fora dos moldes tradicionais. Com uma abordagem crítica e instigante, Gatto provoca os leitores a repensarem suas práticas educativas, incentivando uma educação mais consciente e libertadora.

O autor critica o sistema educacional e a manipulação das instituições para moldar uma mão-de-obra dócil e conformada. O autor questiona a eficácia das escolas, apontando que elas são bem-sucedidas em seu objetivo de produzir trabalhadores obedientes, e critica a abordagem publicitária para aumentar a demanda por recursos educacionais. Por fim, sugere que a saída desse sistema é a autoconfiança e a independência das regras impostas. O autor ainda aborda a ideia de que as reformas educacionais nunca são concluídas e que a sociedade está presa em um ciclo de dependência intelectual e emocional. Destaca-se a importância de uma educação baseada na auto-iniciativa e na autogestão democrática, mencionando a visão de Dan Greenberg sobre a educação do século XXI. Por fim, enfatiza-se a resistência contra o sistema educacional atual, que busca emburrecer as crianças para atender aos interesses da sociedade. A obra de Gatto é vista como uma possibilidade de resistência e uma forma de proteger a liberdade e criatividade das crianças.

Para reafirmar sua ideia da falibilidade do sistema educacional o autor usa da descrição de sete 'bases' educacionais do ensino tradicional, sendo elas:

1. A confusão

Kathy de Dubois, em Indiana, acredita que as crianças pequenas precisam entender que o que estão aprendendo está ligado a um sistema, com coerência. No entanto, o autor discorda, afirmando que ensina a desconexão e a não-relação de tudo, em um ambiente escolar que carece de coerência e sentido. Ele enfatiza a importância de aprender em profundidade e extrair sentido dos dados brutos, criticando a falta de conexão nas sequências escolares. O autor ensina os alunos a aceitarem a confusão como parte de seu destino, questionando a lógica da educação tradicional.

2. Posição de classe

A segunda lição ensinada pelo autor é sobre a posição de classe na escola. Ele afirma que as crianças devem permanecer nas classes a que pertencem, que são determinadas por números. O autor incentiva os alunos a aceitarem sua posição na hierarquia escolar e a valorizarem as classes mais altas, enquanto desprezam as classes consideradas inferiores. Ele também oferece a possibilidade de transferência para uma classe mais alta como recompensa por um bom desempenho acadêmico, embora admita que isso não tenha impacto real no futuro profissional dos alunos. O autor destaca a importância de aceitar e se conformar com a posição atribuída pela escola, ressaltando que é improvável que alguém consiga escapar da sua classe designada.

3. Indiferença

O autor descreve como o sistema escolar ensina a indiferença aos alunos, incentivando-os a não se importarem com nada, sempre interrompendo suas atividades e nunca permitindo que terminem algo importante. Isso os condiciona a um mundo onde nada é digno de ser concluído e onde a importância é minimizada. Os sinais são a lógica secreta do tempo escolar, destruindo passado e futuro e tornando cada intervalo de tempo igual ao anterior, promovendo a indiferença em todas as atividades.

4. Dependência emocional

O autor ensina sobre a dependência emocional nas crianças, através de recompensas e punições para moldar seu comportamento e fazer com que cedam sua vontade à autoridade escolar. Ele interfere em decisões pessoais e julga a individualidade como uma ameaça ao controle. As crianças buscam momentos de privacidade e liberdade, que o autor permite para condicioná-las a depender de sua benevolência. Ele reconhece apenas privilégios que podem ser retirados com base no comportamento.

5. Dependência Intelectual

O autor destaca a importância da dependência intelectual, afirmando que bons alunos devem esperar que os professores os guiem e determinem o que devem aprender. Ele ressalta que a conformidade é mais importante do que a curiosidade, e que aqueles que resistem às instruções dos professores são considerados "crianças ruins". O autor também discute como a sociedade depende da dependência das pessoas para manter serviços e indústrias funcionando, e alerta que uma reforma educacional radical poderia ameaçar o estilo de vida atual.

6. Autoestima provisória

A autoestima provisória ensina que o respeito próprio de uma criança deve depender da opinião de um especialista, sendo constantemente avaliada e julgada. Relatórios mensais são enviados para os pais para indicar o nível de insatisfação com a criança, perpetuando assim a falta de confiança e dependência das avaliações de autoridades. A auto-avaliação e a confiança em si mesmo não são consideradas, em detrimento da valorização da opinião de terceiros.

7. Não é possível esconder-se

A sétima lição do professor é que não é possível se esconder, pois todos estão sendo constantemente observados. Ele incentiva os alunos a delatarem uns aos outros e até mesmo seus próprios pais, criando um ambiente de vigilância constante e ausência de privacidade. Ele critica a escolarização em massa e compulsória monopolizada pelo governo, que impede o desenvolvimento autêntico das crianças. O professor defende a necessidade de uma reformulação do sistema educacional, com um mercado livre de educação pública, para permitir mais variedade e individualidade no ensino. Ele acredita que as lições da escola impedem as crianças de desenvolverem habilidades essenciais como automotivação, autoestima e amor ao próximo. Ele argumenta que a escolarização atual é destrutiva para as crianças e defende uma mudança radical no sistema educacional.

Foto: Arte digital / Reprodução da capa

Após a introdução das sete lições, o autor autor fala sobre a crise na educação e na sociedade, destacando a desconexão das crianças do mundo adulto e a falta de curiosidade, noção do futuro e compreensão histórica. Ele critica o sistema educacional, destacando a escola como uma instituição que não ensina nada além de obedecer a ordens. Propõe reformas, como o serviço comunitário obrigatório e a valorização do autoconhecimento e da autonomia das crianças. Defende a importância da família no processo educativo e a necessidade de repensar a ideia de "escola" para incluir a família como principal força motriz da educação.

O ainda autor narra suas experiências pessoais que o levaram a se tornar professor, desde sua infância no Rio Monongahela até sua vida como professor substituto em escolas de Nova York. Ele relata como um incidente com uma aluna, Milagros, o fez repensar sua carreira na publicidade e buscar um propósito mais significativo como educador. Ele destaca a importância de encontrar sentido no trabalho e de buscar justiça para os alunos, mesmo diante das adversidades enfrentadas no sistema educacional.

O autor argumenta que o aumento da escolarização compulsória não é a solução para os problemas enfrentados pela sociedade americana. O autor defende que a escolarização em massa é incapaz de promover a verdadeira educação, que valoriza a individualidade, a autoconhecimento e a participação em comunidades reais. Ele critica a mentalidade das redes operacionais, que enfatizam a eficiência em objetivos limitados em detrimento do desenvolvimento humano completo. O autor destaca a importância da privacidade, variedade e individualidade na formação das crianças e argumenta que a escola atualmente prejudica as crianças, as famílias e as comunidades ao invés de promover seu desenvolvimento. Ele propõe desmembrar o sistema educacional atual e promover uma educação mais autêntica, baseada na liberdade individual e na participação na vida em comunidade.

O autor segue abordando a questão da educação nos Estados Unidos, criticando a instituição da escola científica e defendendo uma abordagem baseada no princípio congregacional. Ele cita exemplos históricos da Nova Inglaterra colonial para ilustrar como a descentralização e a liberdade de escolha nas comunidades locais levaram a uma educação mais eficaz. Ele critica a abordagem atual da educação, baseada em padronização e centralização, e sugere que a confiança nas famílias e indivíduos, juntamente com a experimentação e a autonomia local, pode ser a chave para melhorar o sistema educacional. Ele defende a descertificação dos professores, a devolução do dinheiro dos impostos para que as famílias escolham a educação de seus filhos e o estímulo à competição em um mercado livre de manipulações. Ele destaca a importância de considerar o propósito da educação e não permitir que especialistas respondam a essa pergunta no lugar das famílias e comunidades locais.

O trabalho de John Taylor Gatto, "Emburrecimento programado o currículo oculto da escolarização obrigatória", é uma leitura instigante e esclarecedora que desafia os leitores a refletir sobre a natureza do sistema educacional e suas implicações para a sociedade. Com sua vasta experiência como educador, o autor apresenta uma análise perceptiva das deficiências dos métodos tradicionais de ensino, questionando a eficácia das instituições educacionais na promoção do desenvolvimento autêntico e completo dos alunos. Suas críticas são bem fundamentadas, com legitimidade e profundidade embutidas em seus argumentos. A abordagem crítica e instigante de Gatto desafia os leitores a reconsiderar suas próprias práticas educacionais e considerar alternativas mais conscientes e libertadoras. Ele não apenas identifica os problemas do sistema, mas também sugere possíveis soluções para uma educação transformadora. Sua defesa da autonomia, individualidade e participação ativa das famílias no processo educacional ressoa como uma proposta inovadora essencial para um desenvolvimento holístico de crianças e jovens.

Em tempos de crescente homogeneização e padronização na educação, o trabalho de Gatto se destaca como um alerta necessário para a importância da diversidade, experimentação e liberdade no campo da educação. Sua visão crítica, porém amorosa, convida os leitores a questionar as estruturas atuais e lutar por uma abordagem mais humanística, inclusiva e autêntica para o aprendizado. Sem dúvida, uma peça importante que merece leitura e debate por educadores, pais e qualquer pessoa comprometida em promover mudanças positivas em nosso sistema educacional.

20 livros que viralizaram no TikTok: da leitura à fama


Nos últimos anos, o TikTok se tornou uma verdadeira plataforma de lançamento para diversos produtos, incluindo livros. Com vídeos curtos e conteúdo cativante, a plataforma tem ajudado a impulsionar a popularidade de diversas obras literárias, levando-as do anonimato à fama em questão de dias. Neste post, vamos explorar 20 livros que viralizaram no TikTok e conquistaram milhares de leitores ao redor do mundo. Prepare-se para conhecer histórias incríveis e se inspirar para sua próxima leitura!

1. Verity, de Collen Hoover

Verity, finalista do prêmio Goodreads como melhor romance de 2019, é o primeiro thriller de Colleen Hoover que mantém os leitores envolvidos do início ao fim. Com um casal apaixonado, uma intrusa e três mentes doentias, a trama segue a escritora à beira da falência, Lowen Ashleigh, convidada a completar a série de sucesso de Verity Crawford após um terrível acidente interromper sua carreira.

Enquanto mergulha no caótico escritório de Verity, Lowen encontra uma autobiografia perturbadora que revela segredos chocantes sobre a vida da autora. Conforme descobre mais sobre a história de Verity e se envolve emocionalmente com o marido dela, Jeremy, Lowen se vê em uma teia de mentiras e segredos que ameaçam sua própria segurança.

Com uma narrativa perturbadora e chocante, Verity explora o lado mais sombrio das relações humanas e deixa os leitores sem palavras com um final surpreendente. Colleen Hoover, autora mais vendida no Brasil, prova mais uma vez seu talento ao se aventurar no suspense psicológico e conquista os leitores com uma história envolvente e intensa..


2. A hipótese do amor, de Ali Hazelwood

Olive Smith, estudante de doutorado em Biologia na Universidade Stanford, confia na ciência e não acredita em algo tão imprevisível como o amor.

Após perceber que sua melhor amiga gosta de Jeremy, com quem ela saiu algumas vezes, Olive decide unir o casal e para provar seu contentamento, precisa ser convincente - afinal, os cientistas exigem evidências.

Com poucas opções, ela decide criar um relacionamento falso e, em um momento de desespero, beija o primeiro homem que vê, que acaba sendo Adam Carlsen, um respeitado jovem professor que tem fama de ser implacável.

Surpreendentemente, Adam concorda em continuar com a farsa e fingir ser o namorado de Olive, fazendo com que seu pequeno experimento pareça estar à beira de uma explosão. A possibilidade científica inicial, apenas uma hipótese sobre o amor, se transforma em algo completamente imprevisível.


3. Mentirosos, de E. Lockhart

A família Sinclair, uma linhagem abastada e renomada, insiste em não admitir sua decadência e se apega com fervor às tradições. Todo verão, o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos se reúnem na ilha particular da família. Cadence, a primogênita e herdeira principal, seus primos Johnny e Mirren, e o amigo Gat formam juntos um grupo conhecido como os Mentirosos, e são inseparáveis desde a infância.

No verão em que Cadence completa quinze anos, suas férias perfeitas são marcadas por um misterioso acidente. Nos anos seguintes, ela enfrenta um período conturbado, com amnésia, depressão, dores de cabeça intensas e uma rotina de analgésicos. Sua família a trata com cautela extrema e se nega a revelar detalhes do ocorrido... até que Cadence retorna à ilha determinada a desvendar a verdade por trás de suas lembranças perdidas.

4. Uma tempestade de verão, de K. L. Walther

A viagem anual de veraneio para Martha's Vineyard parece o momento perfeito para refazer essas relações. Sua família inteira, com direito a tios, primos e agregados, vai se reunir para um grande casamento na praia, e Meredith está animada para participar do tradicional jogo de Assassino que os Fox organizam todo verão. Claire sempre amou essa brincadeira, e Meredith está disposta a tudo para honrar o legado da irmã.

Mas quando decide formar uma aliança com Wit, um padrinho da parte do noivo, as coisas começam a sair dos eixos. Ela sabe que aparências enganam, mas vê uma luz nele. Apesar de determinada a se concentrar no jogo e vencer em nome de Claire, Meredith não consegue evitar os sentimentos que surgem. De repente, ao longo de uma tempestuosa semana, percebe que certas coisas precisam ser deixadas para trás... e que há felicidade pela frente.


5. Uma farsa de amor, de Elena Armas

Uma viagem à Espanha, o homem mais irritante do mundo e três dias para convencer todo mundo de que vocês estão realmente apaixonados. Em outras palavras, um plano que nunca vai dar certo...

Catalina Martín é uma jovem espanhola trabalhando como engenheira em Nova York. Com o casamento da irmã se aproximando, ela precisa urgentemente de um acompanhante para enfrentar a família, incluindo seu ex-namorado, agora cunhado.

Desesperada, Catalina mente sobre ter um namorado americano e agora todos em sua cidade querem conhecê-lo. Com apenas um mês para encontrar alguém para fingir ser seu namorado, ela relutantemente aceita a proposta de Aaron Blackford, seu colega de trabalho.

Mesmo irritada com a personalidade de Aaron, Catalina decide seguir com o plano. À medida que o casamento se aproxima, ela começa a perceber que talvez Aaron não seja tão insuportável quanto parecia.

Enquanto tentam convencer a todos de seu amor, Catalina e Aaron descobrem que a farsa pode se transformar em algo real. Será que o plano impossível terá sucesso?


6. A balada do felizes para nunca, de Stephanie Garber


Após ser traída por Jacks, o Príncipe de Copas, Evangeline Raposa jura nunca mais confiar nele. Depois de ter descoberto a própria magia, ela acredita que poderá usá-la para restaurar sua chance de um "felizes para sempre". Mas, quando outra maldição terrível é revelada, Evangeline se vê obrigada a estar novamente ao lado do Príncipe de Copas. Só que, desta vez, novas regras serão impostas. Jacks não é a única pessoa com quem Evangeline precisa ter cuidado. Na verdade, apesar de sua vontade de desprezá-lo, talvez ele seja aquele em quem a jovem possa confiar de fato. Agora, em vez de um feitiço de amor causando estragos na vida de Evangeline, um feitiço assassino foi lançado. E para quebrá-lo, ela e Jacks terão que lutar contra novos inimigos e uma mágica que brinca com mentes e corações. Evangeline sempre seguiu seu coração, mas será que ela pode confiar nele desta vez?


7. A biblioteca da meia-noite, de Matt Haig

Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.

Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?

Em A Biblioteca da Meia-Noite , Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.


8. O lado feio do amor, de Collen Hoover

Quando Tate Collins se muda para o apartamento do irmão, em São Francisco, pronta a se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imagina estar prestes a conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento em que companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo.

Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin Collins, sabe ser persuasivo. E muito. Apesar de reservado, e da armadura emocional que carrega para não deixar estranhos se aproximarem e descobrirem nada a seu respeito, ele instantaneamente seduz Tate com seu jeito misterioso e físico perfeito. Mas sua beleza esconde um passado repleto de dor.

O que os dois sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. Miles, no entanto, se recusa a abaixar as barreiras que construiu em volta de si mesmo e impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será apenas uma relação casual e nada mais; nenhum dos dois quer se envolver.

Eles têm a sintonia perfeita. Quando estão juntos, Tate se entrega sem pensar nas consequências, no que seu irmão faria se descobrisse aquele romance proibido acontecendo embaixo de seu nariz. Mas a verdade é que ela não pode resistir a Miles. E quando se dá conta, já ultrapassou todos os limites... Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.


9. Clube do livro dos homens, de Lyssa Kay Adams

A primeira regra do clube do livro é: não fale sobre o clube do livro

Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo.

Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.


10. Tudo o que sei sobre o amor, Dolly Alderton

Dolly Alderton sabe bem do que está falando. Ela sobreviveu aos seus vinte anos com dignidade (mais ou menos), e todo mundo que já passou (ou está passando) por essa década decisiva da vida sabe que chegar inteiro aos trinta é um feito e tanto. São muitas descobertas, experimentações, romances intensos, roubadas, porres homéricos, empregos estranhos, autossabotagem, foras destruidores, mágoas, humilhações e, o mais importante, amigos imprescindíveis que estão sempre ali para te ajudar a passar por todas essas coisas sem grandes traumas (ou quase isso).

Estreia da autora na literatura, Tudo o que eu sei sobre o amor acompanha a trajetória de Dolly da juventude à vida adulta. Uma espécie de O Diário de Bridget Jones da vida real, o livro traz um misto de sessão de terapia e muita fofoca. Dolly sabe navegar como poucos entre o trágico e o incrivelmente cômico de suas memórias sem dar chance para a nossa indiferença, com histórias impossíveis de não se identificar ― por vezes tão insanas que poderiam ser ficção ― e que traduzem de forma brilhante o verdadeiro caos que é amadurecer.


11. Tudo é rio, de Carla Madeira

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.


12. A vida invisível de Addie LaRue, de V.E. Schwab

França: 1714. Addie LaRue não queria pertercer a ninguém ou a lugar nenhum. 
Em um momento de desespero, a jovem faz um pacto: a vida eterna, sob a condição de ser esquecida por quem a conhecer. Um piscar de olhos, e, como um sopro, Addie se vai. Uma virada de costas, e sua existência se dissipa na memória de todos. Após tanto tempo vivendo uma existência deslumbrante, aproveitando a vida de todas as formas, fazendo uso de tantos artifícios quanto fosse possível e viajando pelo tempo e espaço, através dos séculos e continentes, da história e da arte, Addie entende seus limites e descobre ― apesar de fadada ao esquecimento ― até onde é capaz de ir para deixar sua marca no mundo. Trezentos anos depois, em uma livraria, um acontecimento inesperado: Addie LaRue esbarra com um rapaz. Ele enuncia cinco palavras. Cinco palavras capazes de colocar a vida que conhecia abaixo: Eu me lembro de você. Uma jornada inspirada no mito faustiano sobre busca e perda, eternidade e finitude e, acima de tudo, uma questão: até onde se vai para alcançar a liberdade? Best-seller do The New York Times e recomendado pelo Entertainment Weekly , A vida invisível de Addie LaRue é um livro inesquecível e que colocou V.E. Schwab entre as principais autoras de fantasia da atualidade.


13. Jantar secreto, de Raphael Montes

Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa: arrecadar fundos por meio de jantares secretos, divulgados pela internet para uma clientela exclusiva da elite carioca.
A partir daí, eles se envolvem em uma espiral de crimes, descobrem uma rede de contrabando de corpos, matadouros clandestinos e grã-finos excêntricos, e levam ao limite uma índole perversa que jamais imaginaram existir em cada um deles


14. Uma segunda chance, de Collen Hoover

Depois de passar cinco anos na prisão após um trágico acidente, Kenna Rowan retorna à cidade onde tudo deu errado, esperando poder viver ao lado da filha pequena. Mas agora os abismos criados por Kenna parecem instransponíveis. Todos ao redor da sua filha estão determinados a rejeitar Kenna, não importa o quanto ela tente provar que mudou.

A única pessoa que não a ignora é Ledger Ward, dono de um bar e um dos poucos elos que ainda lhe resta com a criança. Porém, se os moradores da cidade desconfiarem de que Ledger vem se tornando importante na vida de Kenna, ambos correrão o risco de perder tudo o que mais importa para eles.

Com pontos de vista alternados entre os dois personagens, Uma segunda chance explora o quanto julgamentos apressados baseados em informações que podem não ser verdadeiras tem o potencial de acabar com a vida das pessoas.


15. O pior padrinho da noiva, de Mia Sosa

Eleito um dos melhores romances de 2020 pela EW, Cosmo, OprahMag, Buzzfeed, Insider e NPR. "Sosa mais uma vez oferece a seus leitores sortudos um romance irresistivelmente divertido, com um senso de humor afiado e cenas mais quentes que as pimentas-malaguetas brasileiras presentes nesta história de amor, família e amizade." — Booklist (resenha estrelada) Você está cordialmente convidado para testemunhar o pior padrinho de casamento recebendo o que merece! Uma organizadora de casamentos abandonada no altar? Sim, Carolina Santos também consegue ver a ironia da situação. Mas isso é coisa do passado, ainda mais quando Lina se vê diante da oportunidade de elevar sua carreira a um novo patamar. Só tem um detalhezinho… Para conseguir o emprego dos sonhos, ela vai ter que trabalhar lado a lado com o padrinho de suas quase-núpcias, também conhecido como o homem que convenceu seu quase-marido a desistir de se casar. O agente de marketing Max Hartley está determinado a impressionar Rebecca, a dona de uma renomada rede de hotéis que deseja expandir seu negócio para incluir serviços de casamento. Até que ele descobre que precisa trabalhar com a afiada, fria e vingativa ex-noiva do seu irmão, que, se o visse se engasgando com um bem-casado, provavelmente o deixaria sufocar. Agora, para que ambos saiam ganhando, eles precisam montar um plano de negócios inigualável sem se matarem, e sem que Rebecca descubra o passado conturbado que compartilham. Mas, quando o rancor dá lugar a sentimentos ainda mais fortes e ainda mais difíceis de controlar, Max e Lina vão ter que enfrentar um outro tipo de problema.


16. Em outra vida, talvez?, de Taylor Jenkins Reid

E se tudo o que é possível acontecesse? Hannah está perdida. Aos 29 anos, ainda não decidiu que rumo dar à sua vida. Depois de uma decepção amorosa, ela volta para Los Angeles, sua cidade natal, pois acha que, com o apoio de Gabby, sua melhor amiga, finalmente vai conseguir colocar a vida nos trilhos. Para comemorar a mudança, nada melhor do que reunir velhos amigos num bar. E lá Hannah reencontra Ethan, seu ex-namorado da adolescência. No fim da noite, tanto ele quanto Gabby lhe oferecem carona. Será que é melhor ir embora com a amiga? Ou ficar até mais tarde com Ethan e aproveitar o restante da noite? Em realidades alternativas, Hannah vive as duas decisões. E, no desenrolar desses universos paralelos, sua vida segue rumos completamente diferentes. Será que tudo o que vivemos está predestinado a acontecer? O quanto disso é apenas sorte? E, o mais importante: será que almas gêmeas realmente existem? Hannah acredita que sim. E, nos dois mundos, ela acha que encontrou a sua.


17. Pessoas Normais, de Sally Rooney

Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes ― contudo, um deles está determinado a esconder a relação.
Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado.


18. Melhor do que nos filmes, de Lynn Painter

Elizabeth Buxbaum sempre soube que seu vizinho não seria um bom namorado. Apesar de todos acharem Wesley Bennett simpático e muito bonito, Liz tinha certeza de que, na verdade, ele era um chato de galochas.

Mas Michael Young era diferente. O amor de infância de Liz estava à altura dos protagonistas das comédias românticas que ela tanto gostava, só que havia se mudado para longe quando os dois ainda eram crianças. Dez anos depois, ele estava de volta, mais lindo e charmoso do que nunca.

Esbarrar com o garoto na escola foi como um sinal do universo. O último ano do ensino médio clamava por acontecimentos grandiosos, um baile inesquecível e momentos apaixonantes. Por isso, como uma boa romântica incurável, Liz estava determinada a fazer qualquer coisa para conquistar o verdadeiro amor. Até mesmo pedir ajuda ao vizinho irritante.


19. A pequena loja de venenos, de Sarah Penner

No século XVIII, a Londres vitoriana escondia uma pequena botica que atendia a uma clientela peculiar. Nella, uma curandeira respeitada no passado, vendia venenos a mulheres que precisavam se livrar dos homens ameaçadores de suas vidas. Porém, quando uma garotinha de doze anos entrou no caminho da boticária, o futuro de seu trabalho foi posto em risco.

As consequências desse encontro ecoam através do tempo e chegam até aos dias atuais, reverberando em Caroline Parcewell, uma aspirante a historiadora cuja vida está de ponta cabeça. Com um casamento em ruínas e uma vida infeliz, Caroline encontra refúgio no mistério que envolve uma série de assassinatos por envenenamento séculos antes, um achado que a levará até Nella e sua loja. Após descobrir um frasco de boticário em uma caça relíquias no Tâmisa, a vida dela se entrelaçará com a da boticária em uma maravilhosa reviravolta do destino.

Da autora estreante Sarah Penner, A pequena loja de venenos é um best-seller internacional que conquistou o público com suas protagonistas fortes e inteligentes, e com reviravoltas surpreendentes capazes de prender o leitor até a última linha.


20. Os 7 maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
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