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Vida e obra de Malba Tahan


Quem Foi Malba Tahan

O escritor Malba Tahan, também conhecido como Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1895 na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, mas não exerceu a função. Sua maior paixão era ensinar matemática no Colégio Pedro II, onde criou uma nova forma de tornar a matéria mais interessante e de fácil aprendizado para os alunos.

Porém, não foram essas obras ou mesmo seu nome verdadeiro que tornaram Julio César de Mello e Souza famoso. Embora não seja árabe e nunca tenha estado no Oriente Médio, ele se dedicou a estudar a língua, a filosofia e a cultura daquela sociedade. Foi assim que surgiu seu pseudônimo mais famoso: Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan.

Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, segundo uma breve biografia escrita por Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit. Ainda muito jovem, foi nomeado prefeito de El Medina. Ele continuou estudando em Istambul e no Cairo até receber uma herança de seu pai e decidir viajar pelo mundo. Ele morreu em 1921 durante a guerra de independência das minorias étnicas na Arábia Central.

Ele criou o personagem Malba Tahan porque acreditava que um escritor brasileiro não se sentiria atraído por escrever histórias árabes. Para tornar a história realidade, criou também um tradutor literário, o professor Breno Alencar Bianco.

Júlio César de Mello e Souza, sob o pseudônimo de Malba Tahan, escreveu mais de 55 livros, entre eles "O Homem que Conta", "Maktu" e "Lendas do oási".

"O Homem que Contava" é seu livro mais famoso. No estilo de "Mil e Uma Noites", Malba Tahan conta a história do computador persa Beremiz Samir, que, em uma viagem a Bagdá, demonstrou suas excelentes habilidades matemáticas.

Ele morreu em 18 de junho de 1974 de um ataque cardíaco.

Artigo sobre Malba Tahan de Maria Theresa Cavalheiro publicado no Jornal Leitura, 11/1991, SP
Uma personalidade atraente, falante, simples, sempre pronta para contar uma história, uma professora envolvente e amável, uma professora incomum e dedicada - foi Malba Tahan quem cativou a todos por mais de uma geração por seus talentos como escritor e professor, especialmente por sua abundância. O livro amplamente lido, The Counted Man, continua sendo um best-seller até hoje.

Ele conseguiu um trabalho de verdade: conciliar a vida de professor de matemática, a quem pode ensinar de forma divertida e interessante, e a vida de narrador de histórias, deixando-nos com mais de cento e vinte livros publicados, alguns doze, vinte e dois. até trinta edições, e outras inéditas.
Ele viveu ativa e profundamente, sempre se interessou por tudo, escreveu para jornais e revistas e morreu repentinamente por vontade própria. O número de fãs de seus livros é muito grande, não só os jovens. Seu trabalho tem um significado místico e com ele, Malba Tahan sempre quer ensinar, educar e ao mesmo tempo entreter. Desenvolveu métodos próprios de ensino, posteriormente chamados de "lúdico-didáticos", retirando da Matemática a fama de disciplina difícil ou desagradável. Durante as aulas, ele usa truques para ajudar os alunos a memorizar fórmulas matemáticas, tornando a aula mais fácil e simples. Ele escreveu livros para ajudar alunos e professores, ensinou muitas lições a estes últimos, ensinou ensino simples. Seu nome, Malba Tahan, tornou-se uma lenda.

Malba Tahan, no entanto, não é seu nome verdadeiro. E ele não é tão árabe quanto muitos pensam, apesar de seu amplo conhecimento da filosofia oriental, do Islã e das culturas orientais. Todo esse conhecimento veio para ele dos livros, dos estudos que fez, dos ensinamentos que vieram de um amigo árabe. E ele não pode ir para a região árabe. Em particular, ele tinha estado na Espanha, onde podia ver a costa marroquina de longe.
Seu nome verdadeiro é Júlio César de Mello e Souza, do Brasil. Mas sabe impregnar seus livros de forte exotismo oriental. E não só isso. Ele criou Malba Tahan como um personagem independente: ele até escreveu uma história fictícia, levando as pessoas por muito tempo a acreditar que as histórias que ele escreveu foram traduzidas por um escritor árabe, o famoso árabe, chamado Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit.

Muitos de seus seguidores batizaram seus filhos com o nome de Malba, e algumas bibliotecas e escolas receberam o nome de "Malba Tahan". E por que tudo isso é misterioso? Em depoimento ao Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, o próprio escritor afirmou ter chegado à conclusão de que "não há profeta em seu país", e usou outros pseudônimos.

Júlio César de Mello e Souza trabalha no jornal O Imparcial, naquela cidade, rua que pensou encontrar quando lançou seu livro. Certa vez, em 1918, apresentou cinco de seus contos a um editor, que os deixou sobre a mesa, acumulando-se durante vários dias sem sequer percebê-los. Então ele pegou esses contos e os escreveu R. S. Slade, dizendo ao editor que eram contos traduzidos por um escritor de sucesso de Nova York. E no dia seguinte, uma das histórias, "A vingança dos judeus", apareceu no jornal com muito destaque. "Descobri que era preciso se esconder", disse. Pelo mesmo motivo, ele acredita que os escritores brasileiros não poderão assinar contos orientais com seus nomes verdadeiros. Então resolveu criar o personagem Malba Tahan (em árabe, com agá chupar), pelo qual ficou famoso. Um nome apropriado, já que os árabes são conhecidos por serem falantes. Para eles, inspirou-se no sobrenome de uma de suas alunas: Maria Zachsuk Tahan. O nome Tahan significa "moinho", "aquele que prepara o trigo". Quanto à palavra "Malba", filósofos e árabes discordam sobre seu significado. Segundo Niebuhr (Description de IêArabie, Paris, 1756, vol. II, p. 304), haveria um pequeno oásis no Iêmen (ArÜbia) chamado Malbher ou Mabher, daí a origem de Malba. Para o professor Jean Achar, o nome do oásis seria Malbhe. O professor Ragy Basile diz que Malba é um nome de origem persa. Segundo o professor Jamil Safady, o significado de Malba seria “pastor”. No poeta libanês Assad Bittar, Malba, em árabe, descreve a raiz de uma planta da família Marantaceae, da qual se extrai a farinha alimentícia. Tradicionalmente, é aceito traduzir Malba Tahan como "Malba miller".

Malba Tahan, em seu depoimento ao MIS, disse que preparou esse mistério por sete anos, de 1918 a 1925. Estudou o Alcorão e o Talmude, estudou árabe com o professor Jean Achar. Então procurou o jornalista Irineu Marinho, diretor de "A Noite", dizendo que queria surpreender o Brasil com um mistério literário. Sua ideia era estabelecer um autor árabe e publicar histórias instrutivas sobre o Oriente. Irineu Marinho leu dois ou três contos e achou a ideia muito interessante. Pediu ao seu secretário, Euclides de Mattos, que publicasse os contos de Malba Tahan na primeira página de "A Noite", precedidos de uma falsa biografia, intitulada "Contos das Mil e Uma Noites". Irineu Marinho nunca contou a ninguém, nem mesmo a Euclides, o segredo do mistério literário, era não só um sócio como também uma grande responsabilidade. E, em 1925, nasceu o primeiro livro do autor: Contos de Malba Tahan.

O escritor e matemático acreditava na Aritmética e ao escolher seu pseudônimo seguiu esta ciência, para que tivesse boa sorte em seus livros. Na verdade, aconteceu quando ele teve tanto sucesso em seus empreendimentos literários. Júlio César de Mello e Souza é tão famoso por seu nome falso que, por decreto do presidente Getúlio Vargas, não pode ser usado junto com seu nome verdadeiro na carteira de identidade. E usou outro pseudônimo em suas histórias: Melusa.
Desde muito jovem, Malba Tahan teve um profundo interesse pela cultura árabe. Seu livro favorito era As Mil e Uma Noites, que inspirou as histórias que escreveria mais tarde. Ele costumava dizer: "Nada é mais interessante para um homem do que uma boa história".

Júlio César de Mello e Souza nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de maio de 1895, mas passou toda a infância na cidade de Queluz, o que abriu sua memória, de forma tangível e eficiente. Era o quinto de nove filhos de João de Deus de Mello e Souza, filho de portugueses, e de Carolina Carlos de Mello e Souza, “quatrocentos anos nascida em São Paulo”. Em Queluz, João de Deus fundou o Colégio que leva o seu nome, e nessa cidade casou-se com a sua professora Carolina, conhecida por "Sinhá", neta do erudito Francisco Carlos de Silveira, também maestro. Quando o casal teve três filhos nascidos em Queluz, João de Deus fechou seu Colégio e mudou-se para o Rio, onde nasceram mais três filhos, um dos quais foi Júlio César, o futuro Malba Tahan.

A família regressou a Queluz e enfrentou grandes problemas e dificuldades, colocando em risco a saúde de João de Deus. Sua esposa conseguiu voltar à escola para dar aulas e guardar a escola na sala da casa onde seus filhos estudavam. João Baptista, o filho mais velho, que depois se tornou escritor sob o pseudônimo de J. Mello e Souza, em seu comovente livro Meninos de Queluz (Prêmio Joaquim Nabuco da Academia Brasileira de Letras), conta como seu irmão, Júlio César, foi atraído à procissão e queria ser um dos seus líderes quando crescesse. O que mais conseguiu, porém, foi como contador de histórias, nas tertúlias que “seus filhos” organizavam para os outros alunos da escola. João Baptista publicou posteriormente muitos livros, como o citado, e Canaenses da Escola e do Lar, Histórias do Rio Paraíba e outros. Seu pai instruiu João Baptista a preparar seu irmão Júlio César para o exame que faria para ingressar no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde se matriculou em 1906, onde permaneceu por três anos. Mas o jovem desistiu da carreira militar e, em 1909, mudou-se para o Colégio Pedro II com uma bolsa; Foi aí que surgiu a ideia de ser professor.

A partir daí, sua escrita começou a despertar: Júlio César, com uma remuneração unitária de quatrocentos réis e dez centavos, escrevia consistentemente artigos em português para os colegas, tendo tirado notas elementares nessa matéria, nas aulas do professor José. Júlio da. Silva Ramos. Mas sua primeira renda estável foi muito jovem como criado e depois como assistente de meio período na Biblioteca Nacional. Depois disso, frequentou o curso de Professor Primário na antiga Escola Pedagógica Distrital do Governo, hoje Centro de Educação.

Em 1913, Júlio César matriculou-se na Escola Politécnica, formando-se Engenheiro Civil, mas não assumiu o cargo. Seu verdadeiro trabalho é ensinar. Na época, ele dava aulas extras no Externato do Colégio Pedro II. Então ele se tornou um professor por mais de sessenta anos. Quando começou a lecionar, começou com História, depois Geografia e Física. Isso foi depois que ele ensinou matemática. O interesse pelo assunto veio das aulas do professor Henrique César de Oliveira Costa. Porém, J. B. Mello e Souza dos Meninos de Queluz, Júlio César, quando menino, não era o melhor aluno, nem em Português, nem em Matemática. Ele estava distraído durante os estudos. E: "Se ele está escrevendo um conto, é certo criar tantos personagens, muitos personagens sem papel, dando nomes bobos como Mardukbarian, Orçnsio, Protochol Éski."

Isso não o impediu de se tornar um prolífico escritor, lecionando na Antiga Escola Normal e ocupando diversas cátedras no Departamento de Matemática: no Colégio Pedro II (Internato), por doze anos; na Universidade do Brasil (Escola Nacional de Belas Artes), depois transferido para a Faculdade Nacional de Arquitetura, o Instituto de Educação, no Rio de Janeiro e outras instituições. Ele também apareceu extensivamente no rádio e na televisão. Trabalhou nas Rádios Nacional, Clube e Mairink Veiga, Rio; na televisão – Tupi, do Rio; no Canal 2, São Paulo. Algumas de suas histórias são transmitidas no rádio.

Malba Tahan morreu em 18 de junho de 1974. Ele estava em Recife-PE, a convite da Secretaria de Educação e Cultura, para fazer uma palestra sobre "A Arte de Contar Histórias" e outra sobre "Jogos e Alegria em Ensinar Matemática", no Colégio Soares Dutra, quando de repente morreu às 5h30, no hotel Boa Viagem, onde estava hospedado com a esposa. Ele morreu aos 79 anos de idade de edema pulmonar agudo e trombose coronária. Seu corpo foi trasladado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado.


Vida e obra de Luiz Vaz de Camões


O lugar de nascimento de Luís Vaz de Camões é incerto, acredita-se que tenha sido em Lisboa, em 1524. E não é certo onde Camões estudou, mas pela sua inteligência é certo que teve uma formação muito boa. A vida de Camões era complicada. Boêmio, há muitos museus inspiradores, porém nenhum deles oficializado. Serviu em Portugal no Norte de África, onde se lesionou e perdeu o olho direito. Em 1550 regressou a Portugal, mas em 1552 foi preso por agredir um oficial real. A sua "liberdade" chegou em 1553, porém, não pôde permanecer em Portugal, ficando exilado por 17 anos.

Em 1570, após a morte de D. João III, Camões regressou a Portugal. Durante o exílio, o poeta esteve nas colônias portuguesas na África e na Ásia e aproveitou esse tempo para a produção. Assim, quando regressou, o seu famoso livro "Os Lusíadas" estava concluído e foi publicado pela primeira vez em 1572. "Os Lusíadas" é um poema épico (narrativo de acontecimentos heróicos) dedicado a D. Sebastião, rei de Portugal, também narra os bons feitos do povo português nas suas viagens e guerras. Obrigado D. Sebastião concedeu ao poeta uma pensão de 15 mil réis.

Sem dúvida, Camões é o grande nome do classicismo português, seus livros são de grande valor literário. Inclui obras teatrais, poesia lírica e épica e, claro, sua obra-prima, o soneto (14 versos de 10 sílabas, os dois primeiros quatro versos e os dois últimos três frases).

Origem e juventude

A data e o local de nascimento de Camões são desconhecidos. Acredita-se que tenha nascido entre 1517 e 1525. De família galega, fixou-se na cidade de Chaves e mais tarde mudou-se para Coimbra e Lisboa, localidades que afirma ser a sua terra natal. Alenquer também é frequentemente referido, mas isso deve-se a uma das suas canções ter sido mal interpretada, em que Camões escreveu que "[...] / Portugal me fez na terra verde e formosa / minha terra natal Alenquer [...]". Esta citação simples e a escrita do soneto na primeira pessoa fazem pensar que Camões está a falar de si próprio. Mas a leitura atenta e completa do soneto permite-nos concluir que os acontecimentos não têm relação com a vida de Camões. , o mar é a sua sepultura.

O pai de Camões é Simão Vaz de Camões e sua mãe é Ana de Sá e Macedo. Por parte de pai, Camões seria neto do estudioso galego Vasco Pires de Camões, e por parte de mãe, parente do marinheiro Vasco da Gama. De 1542 a 1545 viveu em Lisboa, passando para a corte de D. João III, poeta célebre e figura orgulhosa.

Viveu algum tempo em Coimbra, onde estudou Letras, presumivelmente no Convento de Santa Cruz, onde tinha um tio sacerdote, D. Bento de Camões. Não há registo da passagem do poeta por Coimbra. Em todo o caso, a refinada tradição dos seus escritos fez com que uma universidade em Portugal à época fosse o local mais adequado para os seus estudos.

Está anexa à casa do conde Linhares, D. Francisco de Noronha, provavelmente tutor do seu filho D. António, que chegou a Ceuta em 1549 e aí permaneceu até 1551. Foi uma clássica aventura no serviço militar de jovens, ele lembra na canção de amor incontrolável. Durante o cerco, um de seus olhos foi arrancado por uma flecha devido à estranha fúria de Marte. No entanto, ainda mantém seu poder de combate.

Ao regressar a Lisboa, retomou de imediato a sua vida boémia. Muito amor lhe foi dado, não só pelas damas da corte como também pela irmã do rei D. Manuel I. Seria desgraçado, até ser exilado em Constância. No entanto, não há a menor evidência documental de que tal fato tenha ocorrido. No dia de Corpus Christi de 1552, Gonçalo Borges estava certo de ter lutado e sido ferido. Preso, foi indultado pela família real a 7 de março de 1553, iniciando a viagem para a Índia a bordo da nau de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mês.

Oriente

Ao chegar a Goa, Camões juntou-se à expedição do seu deputado D. Afonso de Noronha contra o rei de Chembe, conhecido como o "rei da pimenta". A trágica história "O poeta Simonides está falando" refere-se a esta primeira viagem. Camões estabeleceu-se mais tarde em Goa, onde escreveu a maioria dos seus livros famosos. Ele considerava a cidade a "madrasta de todas as pessoas honestas" e lá estudou as tradições do cristianismo e do hinduísmo, bem como o país e a história local. Ele participou de mais campanhas militares. De fevereiro a novembro de 1554, integrou a Armada de D. Fernando de Meneses, composta por mais de 1000 homens e 30 navios, no Golfo Pérsico, onde sentiu a amargura expressa na canção “Com árida, estéril montanha”. Ao retornar, foi apontado pelo governador Francisco Barreto como "o principal fornecedor de mortos em partes da China", para quem escreveria "Auto do Filodemo".

Em 1556, foi para Macau, onde continuou a escrever. Morava numa gruta, que hoje leva o seu nome, e foi aí que escreveu a maior parte de Os Lusíadas. Naufragou na foz do Mekong, onde heroicamente conservou o manuscrito desta obra, que então estava a ser concluída (cf. Lus., X, 128). Nesta tragédia, seu amigo chinês Dinamene, que ficou famoso em uma série de sonetos, deveria ter morrido. É possível que o ciclo "Sôbolos rios" também tenha surgido nessa época ou tenha nascido essa dolorosa experiência.

Regressou a Goa antes de agosto de 1560 e pediu a proteção do vice-rei D. Constantino de Bragança num poema de oitava. Preso por dívidas, enviou orações poéticas ao novo vice-rei, D. Francisco Coutinho, conde de Redondo, para ser libertado.

De regresso ao reino, em 1568, desembarcou na ilha de Moçambique, onde dois anos depois Diogo do Couto o encontrou, conforme conta na sua obra, acrescentando que o poeta "era tão pobre que teve de ficar em casa de amigos ." (Década 8.ª da Ásia). Nessa altura revia Os Lusíadas e deu-lhe o nome de "Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", obra roubada. Diogo do Couto pagou toda a viagem até Lisboa, onde Camões chegou em 1570. Em 1580, em Lisboa, comandou a marcha do exército português para o Norte de África.

Os Lusíadas e a obra lírica

Os Lusíadas são considerados um marco da era moderna pela sua dimensão e universalidade. O sucesso de Portugal desde o Infante D. Henrique até aos reis aliados de Espanha em 1580 é um marco na História, marcando a transição da Idade Média para a Idade Moderna. A epopéia conta a história de Vasco da Gama e dos guerreiros portugueses que contornaram o Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É a história da humanidade, mesmo em suas contradições, na associação de mitos pagãos com visões cristãs, em sentimentos conflitantes sobre a guerra e o império, no descanso amoroso e na vontade de se divertir, na valorização da felicidade e na necessidade de visão de Heróis ..

As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
(...)
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte

    Camões, Lusíadas, Canto I.
 

Estilo

É fácil ver na obra poética de Camões dois estilos não só diferentes como até contraditórios: um, o estilo das redondilhas e outro dos sonetos, na tradição do Cancioneiro Geral; o outro, a versão latina ou italiana de muitos outros sonetos e canções maiúsculas (h) pode terminar. Aqui chamaremos o primeiro estilo de estilo inteligente, o segundo de estilo clássico.

O estilo engenhoso, como aparece no Cancioneiro Geral, é visto pela primeira vez na composição que inclui o slogan e as curvas. O poeta tinha que desenvolver um certo slogan, e era na interpretação das palavras desse slogan que ele revelava sua astúcia e pensamento, assim como faziam os pregadores da Idade Média, quando desenvolviam um versículo da Bíblia para usar como o assunto de seu sermão. No desenvolvimento do slogan, foi dada atenção às pseudopalavras, à correção lexical, de modo que os paradoxos inteligentes e a compreensão das palavras parecem resultar de uma espécie de operação lógica.

Suas obras se dividem em musicais e romances. Um exemplo de hinos é Os Lusíadas, dividido em 10 canções, louvando a conquista portuguesa a caminho da Índia.

CONSTRUIR

A produção de Camões divide-se em três géneros: musical, popular e teatral. Seu trabalho lírico logo foi reconhecido como um grande sucesso. Ele tem mostrado sua vitalidade, principalmente em canções e peças de teatro, mas suas redondilhas não são menos. Na verdade, ele é um mestre dessa forma, dando vida nova à arte polida, infundindo-a com naturalidade e simplicidade, sátiras sutis e vívidas, elevando a poesia da corte a um novo nível, o nível mais alto, e mostra que sabe mostrar. Completamente feliz e relaxado.

Suas fontes são muitas. Ele é fluente em latim e espanhol, e demonstra um sólido conhecimento da mitologia grega e romana, história europeia antiga e moderna, escritores portugueses e clássicos da literatura antiga, com autores como Ovídio, Xenofonte, Lucano, Valério Flaco, Horácio, mas especialmente Homero e Virgílio, dos quais ele emprestou vários elementos estilísticos e estruturais e, às vezes, até citações quase literais. De acordo com as citações que ele dá, ele parece ter um bom conhecimento dos escritos de Ptolomeu, Diógenes Laércio, Plínio, o Velho, Estrabão e Pompônio, e outros historiadores e cientistas antigos. Entre os modernistas, conhece as obras de Francesco Petrarca, Ludovico Ariosto, Torquato Tasso, Giovanni Boccaccio e Jacopo Sannazaro da Itália, além da literatura castelhana.

Lírica

    * 1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
    * 1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
    * 1595 - Verdes são os campos
    * 1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
    * 1595 - Sobolos rios que vão
    * 1595 - Transforma-se o amador na cousa amada
    * 1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
    * 1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso
    * 1595 - Sete anos de pastor Jacob servia
    * 1595 - Alma minha gentil, que te partiste

Teatro

    * 1587 - El-Rei Seleuco
    * 1587 - Auto de Filodemo
    * 1587 - Anfitriões

Vida e obra de Augusto Comte


Vida e Obra - Augusto Comte nasceu em Montpellier (França), em família pequeno-burguesa, muito católica e de linhagem aristocrática. Ele estudou na Escola Politécnica de Paris, mostrando grande talento matemático. De 1818 a 1824, foi aluno e secretário pessoal de Saint Simon, que influenciou seu programa. Convencido de que a religião deve ser derrotada para estabelecer uma nova sociedade, centrada apenas no conhecimento científico, ele se distanciou de Saint Simon. Em 1825, casou-se e iniciou o famoso curso de filosofia da construção. Logo depois, ele sofreu de depressão e transtorno de ansiedade. Em 1829 continuou o curso que lhe trouxe fama e muitos alunos. Em 1830, publicou o primeiro volume de sua obra principal Um Curso de Filosofia Positiva. Os cinco volumes seguintes foram publicados ao longo da década de 1930. Essa fase do pensamento de Comte é conhecida como fase científica. Em 1844, ano em que se separou definitivamente da mulher e se apaixonou por Clotilde de Vaux, iniciou-se um período de misticismo ou religião. Dois anos depois, Clotilde morreu, e Comte fez dela o símbolo da nova humanidade e a sacerdotisa da boa religião. (As principais obras desta seção são: Discurso sobre o Espírito Positivo (1844); Discurso sobre o Positivismo Geral (1848); Ensinamentos Positivos (1852); Sistema Político Positivo 1851-54); Queixas aos Conservadores (1855) e Sistemas de Lógica Positiva (1855), primeiro volume de um projeto (Síntese Subjetiva) que não havia concluído.

Herbert Spencer

Filósofo e cientista britânico. Ele nasceu em Derby, filho de uma família metodista. Seu pai era um matemático. Ele recebeu toda a sua educação em casa, por meio de seu pai e de seus professores. Inicialmente, ele estudou engenharia civil. De 1837 a 1846, ele trabalhou primeiro na London and Birmingham Railway, depois na Birmingham and Gloucester Railway, construindo locomotivas.

Dedicou-se também ao estudo da geologia e da biologia. Devido à situação crítica do setor ferroviário, ele pediu demissão. De 1848 a 1853, trabalhou para o Economist como assistente de direção. Assim começou uma maravilhosa série de cartas e livros de Spencer, tratando de várias partes do conhecimento humano.

Ele morreu em Brighton. Algumas de suas principais obras: Um sistema de filosofia sintética; Primeira regra; Princípios biológicos; Princípios espirituais; Princípios sociais; moralidade; Artigos científicos, políticos e especulativos; Recurso de evolução; Homem contra o Estado.

Ferdinand Tonnies

Sociólogo alemão nascido em Riep, Schleswig, que formulou uma teoria social baseada em desejos naturais e racionais, bem como em ideais sociais. Ele estudou nas universidades de Estrasburgo, Jena, Bonn, Leipzig e Tübingen. Ele recebeu seu doutorado em filologia clássica de Tubingen (1877) e estudou filosofia política e social em Londres e Berlim. Ele ensinou filosofia, economia, matemática e sociologia na Universidade de Kielmas em Kiel (1881-1933) e por 24 anos presidiu a Associação Sociológica Alemã, que ajudou a fundar Georg Simmel, Werner Sombart e Max Weber. Tornou-se famoso por suas distinções entre sociedade e sociedade, a primeira baseada na vontade natural e a outra na vontade expressa, mas entendidas como casos justos. Em seu livro Einfuhrung in die Soziologie ou Introdução à Sociologia (1931), ele abandonou o rigor da antiga distinção, acrescentando à oposição sociedade/sociedade outras ideias como relações sociais, solidariedade social e organização, concluindo que existem doze tipos de sociedades. socializar. Seus outros livros notáveis ​​são Gemeinschaft und Gesellschaft (1887), Die Sitte (1909), Kritik der öffentlichen Meinung (1922), Soziologische Studien und Kritiken (1925-1929), em 3 volumes, e Geist der Neuzeit (1935). Ele também editou duas obras do filósofo Thomas Hobbes: Behemoth ou The Long Parliament e The Elements of Law, Natural and Political (1928). Ele foi preso e expulso da universidade por assumir posições contra o nazismo e o anti-semitismo (1933), e morreu três anos depois em Kiel.

Émile Durkheim

Nasceu na cidade de Épinal (região de Lorena, França) em 15 de abril de 1858. Faleceu em Paris, capital da França, em 15 de novembro de 1917. É considerado um dos fundadores da mesma empresa. com Max Weber, com Max Weber. sociologia moderna. Ele vivia em uma família muito religiosa, pois seu pai era rabino. Porém, não seguiu a trajetória familiar, optando por viver de forma independente. Desde cedo se opôs ao ensino religioso e defendeu o método científico como forma de ampliar o conhecimento. Na maior parte de suas obras, ele quer mostrar que objetos religiosos emergem de eventos sociais.

Aos 21 anos, Durkheim foi estudar no Teachers' College (École Normale Supérieure) e passou a se dedicar à intelectualidade. Formou-se em Filosofia em 1882. Cinco anos depois de formado, foi trabalhar na Universidade de Bordeaux como professor de educação e ciências sociais. Durante este tempo, ele começou a estudar Sociologia.

Função principal:

- Classificação do trabalho social (1893)

- Leis do método sociológico (1895)

Suicídio (1897)

- Educação Ética (1902)

- Primeiras formas de vida religiosa (1912)

- Estudos Sociológicos (1912)


Maximiliano Carl Emil Weber

Max Weber nasceu em Erfurt (Alemanha) em 21 de abril de 1864, Weber morreu em Munique (Alemanha) em 14 de junho de 1920.

Max Weber foi um importante sociólogo, jurista, historiador e economista alemão. Weber é considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Seus estudos mais importantes são nas ciências sociais, religião, política, administração pública (governo) e economia.

Resultados principais

- Estudos nas áreas de economia, política, sociedade, religião e administração pública.

- Negociadores alemães do Tratado de Versalhes.

- Assessorou o comitê de redação da Constituição de Weimar.

função principal

- A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1903)

- Estudos Sociológicos e Religiosos (1921)

- Pesquisa sobre metodologia (1922)

- A política como uma chamada

As frases

- "Direito, antes de mais nada para gerir a vida cotidiana".

- "O possível não será alcançado se o possível não for tentado."

Karl Heinrich Marx

Criador de uma sociedade com distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e reformador social alemão Karl Heinrich Marx, nascido em 5 de maio de 1818, estudou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e como professor. dos seguidores de Hegel.

GILBERTO FREYRE

GILBERTO DE MELLO FREYRE nasceu no Recife em 15 de março de 1900. Na capital, Pernambuco, cursou o ensino fundamental e médio, além de estudar francês, desenho e latim. Nos Estados Unidos, formou-se em Artes Liberais pela Baylor University e fez mestrado pela Columbia University. O patriarcado rural e o paternalismo feudal determinam a face da realidade.

Além de aprender quem são os brasileiros e os brasileiros, o corpo de sua obra, com escala e variedade, mostra o mundo, a vida, os objetos, os animais, as realidades cotidianas, as casas, a moda. Foi pioneiro de profundos e importantes estudos no Nordeste e nos Trópicos, e tem particular interesse pelo homem encontrado nestas partes do país, levando em consideração todas as condições daquele local e verificando os resultados obtidos.

Embora sua obra seja extensa, é importante citar livros como Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, Ordem e Progresso, Nordeste, Sociologia, Novo Mundo nos trópicos, Aventura e Rotina, Além do Moderno, Tempo Morto. e outras vezes, Açúcar, entre outros.

É um escritor brasileiro que recebeu as maiores homenagens, os maiores reconhecimentos de universidades e instituições do Brasil e do exterior. Ele recebeu honras de doutorado honorário das Universidades de Columbia, Baylor, Oxford, Sorbonne, Munique, Salamanca e honras dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Portugal e Espanha, entre outros. Ele foi premiado com o título de "Sir" Cavaleiro do Império Britânico, pela Rainha Elizabeth II da Inglaterra; recebeu o Prêmio Internacional La Madoninna e o Prêmio Aspen pelo valor original, excepcional e eterno de sua obra. Segundo o comunicado, foi eleito Membro Titular da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira de número 23.

A vida os últimos momentos de Anne Frank

Anne Frank foi uma das 1 milhão de crianças judias mortas durante o Holocausto. Seu nome completo é Annelies Marie Frank, nascida em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank. Ele vem de uma família judia liberal, ou seja, que não segue todas as práticas do judaísmo. Eles vivem em comunidades onde vivem pessoas que não são judias e de outras religiões. Nos primeiros cinco anos de sua vida, Anne morou com seus pais e sua irmã Margot em um apartamento nos arredores de Frankfurt. Em 13 de março de 1933, houve eleições para o conselho da cidade de Frankfurt e o partido nazista de Adolf Hitler venceu. Os protestos anti-semitas ocorreram quase imediatamente, e os Franks começaram a temer o que aconteceria com eles se permanecessem na Alemanha. Mais tarde naquele ano, a família mudou-se para Aquisgrano. Os Frank estavam entre cerca de 300.000 judeus que fugiram da Alemanha entre 1933 e 1939.

 Em fevereiro de 1934, Edith e seus filhos chegaram a Amsterdã e as duas meninas foram matriculadas na escola: Margot frequentou a escola pública e Anne frequentou a escola Montessori. Margot mostra habilidade aritmética enquanto Anne mostra habilidade de leitura e escrita. Sua amiga Hanneli Goslar contou mais tarde que, desde a infância, Anne escrevia regularmente, embora não permitisse que outras pessoas lessem e se recusasse a discutir o conteúdo de seus escritos. As irmãs de Frank têm personalidades muito diferentes: Margot é bem-comportada, reservada e estudiosa, enquanto Anne é extrovertida, enérgica e falante.

Em seu aniversário de 13 anos, 12 de junho de 1942, Anne Frank recebeu uma carta que seu pai lhe mostrara alguns dias antes na vitrine de uma loja. Embora originalmente fosse um livro assinado, Anne decidiu usá-lo como um diário e começou a escrever nele quase imediatamente.

Na primeira semana de julho, Anne e sua família se refugiaram em um apartamento, onde se mudaram quatro judeus holandeses. Por dois anos, eles moraram no sótão do prédio atrás do escritório da família, que Anne se referiu em seu diário como o "Anexo Secreto". Johannes Kleiman, Victor Kugler, Jan Gies e Miep Gies, amigos de Otto Frank, prepararam um esconderijo e começaram a contrabandear alimentos e roupas para a família se esconder, mesmo quando corriam grande perigo. . Enquanto estava escondida, Anne manteve um diário no qual anotou seus medos, esperanças e experiências.

Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo, a Polícia Secreta da Alemanha, encontrou refúgio após receber uma denúncia anônima. A Gestapo os enviou para Westerbork em 8 de agosto. Um mês depois, em setembro de 1944, oficiais e policiais da SS esconderam a família e todos com eles em um trem de carga que ia de Westbrock para Auschwitz, um complexo de campos de concentração na Polônia.

Por causa de sua juventude e capacidade de servir, no final de outubro de 1944, Anne e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, perto da cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalhar como escravas.

Como as mulheres não eram escolhidas para morrer rapidamente, Anne foi forçada a se despir para esterilização; ele raspou a cabeça e tatuou o número de sua identidade no braço. Durante o dia, as mulheres eram usadas como escravas e Anne tinha que carregar pedras e cavar a terra; À noite, eles ficam amontoados em salas lotadas. Várias testemunhas afirmaram mais tarde que Anne havia se tornado uma menina tímida e chorou ao ver as crianças sendo levadas para as câmaras de gás; Outros relataram que ele frequentemente demonstrava força e coragem, e que sua amizade e confiança o ajudavam a ganhar pão e sobras para sua mãe, irmã e para si mesmo. Logo a pele de Anne desenvolveu sarna, uma doença comum. As irmãs de Frank são transportadas para uma área permanentemente escura e infestada de ratos. Em 28 de outubro, as SS começaram a transferir as mulheres para Bergen-Belsen. Mais de 8.000 mulheres, incluindo Anne, Margot Frank e Auguste van Pels, foram transportadas, mas Edith Frank permaneceu e mais tarde morreu de fome.

A vida e os relatos de Anne deram luz à diversas obras que buscaram retratar sua vida e obra:


Por um tempo, Anne conheceu duas amigas, Hanneli Goslar e Nanette Blitz, que estavam detidas em outra parte do campo. Nanette explicou que ele era careca, enfaixado e com frio. Anne diz a Hanneli e Nanette que acredita que seus pais foram mortos e por isso ela não quer mais viver. Hanneli então descreveu seu encontro como terminando no final de janeiro ou início de fevereiro de 1945.

O campo de trabalhos forçados de Bergen-Belsen, local onde Anne e Margo Frank viveram seus últimos meses e onde faleceram, se tornou um memorial às vítimas do Holocausto, assim como Auschwitz. Lá também há atualmente um túmulo em homenagem às duas irmãs, já então afastadas da mãe e do pai.

Resenha: Uma mente brilhante, filme (2001)

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Filme sobre a Bibliografia do Matemático Americano "John Forbes Nash", que durante a sua vida foi diagnosticado com Esquizofrenia. Até que um dia conhece Alicia, uma de suas alunas e que o fará transformar a sua vida para sempre. Uma excelente historia de Superação e Amor.


UMA MENTE BRILHANTE é um filme muito pessoal inspirado em eventos da vida de um verdadeiro gênio - o matemático John Forbes Nash, Jr. Nascido em uma família de classe média em uma pequena cidade da Virgínia Ocidental, ele encantou a intelectualidade há mais de 50 anos com uma descoberta notável. Seu trabalho pioneiro em "teoria dos jogos" fez dele a estrela da "Nova Matemática" na década de 1950 - mas sua proeminência mudou drasticamente quando sua inteligência intuitiva foi afetada pela esquizofrenia. Enfrentando desafios que já mataram muitos por causa da doença, John Nash lutou com a ajuda de sua dedicada esposa, Alicia, e após décadas de dedicação, conseguiu superar a tragédia, até receber o Prêmio Nobel em 1994. Uma vida lenda, o matemático continua ativo em seu trabalho até hoje.

Uma mente brilhante apresenta a história de vida do matemático John Nash, cujas ideias influenciaram as teorias da economia, biologia evolutiva e teoria dos jogos. John Nash se destaca como um matemático brilhante, extremamente inteligente, mas que sofre de esquizofrenia.


A história começa quando John entrou na Universidade de Princeton, onde ganhou uma bolsa de estudos em setembro de 1944. Ele não era uma pessoa sociável, tinha uma atitude arrogante, sempre criticava o trabalho de seus colegas. Os alunos sabem que ele é extremamente inteligente, mas por causa de seus modos estranhos com as pessoas, John é sempre alvo de provocações. Logo no início do curso, conheceu seu colega de quarto Charles, que se tornaria seu melhor amigo.


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Achando que as aulas da faculdade eram chatas, desinteressantes, uma perda de tempo, como ele costumava dizer: tinha que ter em mente as "idéias estúpidas dos humildes", Nash decidiu não voltar a frequentá-las. E ambicioso, com o objetivo de ser reconhecido na comunidade científica, começou a buscar agressivamente a primeira ideia que se destacasse. Foi em um bar conversando com outros estudantes que ele inspirou sua “ideia original” The Theory of Non-Enterprise Game, uma teoria que contradiz 150 anos de governo de Adam Smith, o pai da economia moderna. Esse fato o levou a conseguir um emprego de pesquisa no MIT Labs. Imediatamente após a formatura, Nash foi trabalhar no Laboratório do MIT e lecionou na universidade, foi nessa época que conheceu Alicia, uma de suas alunas, com quem se casou.


O filme é muito interessante! Ao mesmo tempo que demonstra o grande talento e apego de Nash à matemática, também revela os sintomas da esquizofrenia e suas consequências.


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Sofrendo de esquizofrenia, John vivia com histórias, vida real e histórias criadas por sua mente. Em sua farsa, ele pensa fazer parte de um programa secreto do Império e é contratado por Willian, um importante soldado do serviço secreto de seu país, para decifrar o código durante o período da Guerra Fria. Ele acredita estar conversando com aquele agente e assumindo as tarefas que precisa realizar. Com o tempo, depois de assumir outras funções, John Nash ficou cada vez mais confuso e zangado com a ideia de ser demitido. Esse comportamento preocupou sua esposa, Alicia. Um dia, enquanto fazia um discurso, John foi violentamente atacado e Alicia decidiu interná-lo em um hospital psiquiátrico. Ele foi diagnosticado como esquizofrênico. A partir desse momento, ele descobre que Charles, seu colega de quarto, o neto de Charles, Marce, uma garotinha de cerca de 8 anos que também o conheceu em sua imaginação, o agente Willian e as máquinas sem. Na verdade, são alucinações causadas pela esquizofrenia. . John passa por vários tratamentos, incluindo choques elétricos e recebe vários medicamentos ao longo do ano.


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 A Alicia acompanha-o durante todo o tratamento, apoia-o, é a sua melhor amiga que está sempre presente para o ajudar.

Depois de muito sofrimento, John finalmente acredita que as pessoas que ele vê e fala são apenas uma ilusão, analisando logicamente ele percebe que os anos se passaram e essa garota ainda é imatura. Com muito esforço pessoal, decidiu lutar para curar e eliminar os delírios e através de constantes exercícios de pensamento, John desenvolveu estratégias para evitar os delírios e controlá-los.

Sempre com o apoio de Alicia e como forma de se curar da esquizofrenia, John regressou à Universidade de Princeton, aceite pelo velho amigo, que lhe permitiu frequentar e continuar os seus estudos. Essa oportunidade o ajudou muito e com o tempo John conseguiu se controlar e mostrar que estava se recuperando.


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Depois de alguns anos, John voltou a lecionar. E em 1994 ganhou o Prêmio Nobel de Economia, um reconhecimento altamente cobiçado, devido à sua mais importante contribuição à Teoria dos Jogos, aplicada em diversas áreas.


O filme é uma história maravilhosa que vai te cativar do começo ao fim. Não tem como não se sentir atraído pelo personagem principal da história e sentir seu drama! O filme é muito interessante, te faz pensar como funciona a teoria dos jogos, te ajuda a entender melhor sua estrutura e funcionamento. Aqui está uma citação para manter em mente: “Sempre acreditei em números, medições e lógica. Mas depois de uma vida inteira procurando, eu pergunto... o que realmente significa? Quem decide o que faz sentido? Minha busca me levou do mundo físico... ao mundo metafísico... ao delírio... e vice-versa. E fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida. Somente nas silhuetas místicas do Amor... pode-se encontrar qualquer razão ou motivo. Estou aqui esta noite apenas por sua causa. Tu és a minha razão. Você é toda a minha razão.

Hans Kelsen: Compreendendo os pensamentos e ideais do filósofo austríaco



HANS KELSEN

Hans Kelsen nasceu em Praga (Áustria) em 11 de outubro de 1881, é um advogado e filósofo austríaco, uma das pessoas mais importantes e poderosas do século XX até os últimos dias.

O pensamento de Kelsen não traz harmonia, por isso ele recebe tantas críticas, todas ideologicamente, dos comunistas. No entanto, os principais fundamentos de seu pensamento científico e jurídico ainda são válidos e são altamente respeitados e atacados hoje, defendendo uma variedade de instituições legais que representam algo certo.

Kelsen, numa linguagem precisa e lógica, quebrou a ideia de justiça na mente do Direito, pois esta justiça esteve sempre atrelada aos padrões aceitos por quem a pedia, e portanto, com a injustiça e flexibilização da lei . lei. ou seja, não está dentro do significado da Common Law aplicável.

Uma de suas ideias teóricas de grande impacto prático foi tratar o ordenamento jurídico como um conjunto de princípios jurídicos dispostos em uma pirâmide invisível, o ordenamento jurídico mais importante. , é o chamado fundamento comum (questionável) da norma, do qual outras extraem sua validade.

Uma teoria jurídica pura


A teoria pura do direito apareceu pela primeira vez em sua forma completa em 1934, buscando explicar a ciência do direito sem qualquer outra influência externa. A separação do método jurídico pode ser a chave para a independência do Direito como ciência, que, atendendo ao desejo de sua teoria, terá uma interpretação do Direito que corresponda apenas à sua. Como Direito Puro.

A teoria jurídica pura propõe uma análise de sua estrutura de objeto, de modo que exclui da justiça intrínseca, sociologia, origem histórica, ordem social e determinismo, etc. A tarefa de fazer toda essa pesquisa não é para eles, mas para fazer um plano para organizar o que é legítimo.

As categorias que existem e quais devem ser os pólos que Hans Kelsen aborda, separam a realidade e o Direito, o que leva a uma clara falta de incoerência, em seu pensamento. Ao romper a relação que deveria existir, Hans Kelsen pretende distinguir o que é legal (fenômeno puramente jurídico). Uma obrigação legal não se baseia em nenhum fato histórico, social, não se limita a nada que possa desvirtuar a natureza pura da obrigação, Kelsen retira a Lei de qualquer costume, para entender sua mecânica de forma independente.

Para Kelsen, as normas ditam o que deve ser feito, o que as pessoas devem fazer e, indiretamente, o que deve ser evitado (porque é proibido), e não o que realmente é. Se as coisas fossem como deveriam, não haveria necessidade de lei coercitiva (que estabelece regras), ética.

As normas jurídicas moldam a realidade que o jurista pretende estudar, assim como o físico estuda os fenômenos, o sociólogo estuda os acontecimentos sociais. As normas são bons imperativos, como Kelsen gosta de dizer, "deveriam ser".

Positivismo jurídico e normativismo

A boa lei não é estabelecida como um sistema bom e perfeito, criado pelo poder de Deus ou de alguma forma transcendente. Uma lei afirmativa não pode expressar suposições absolutas sobre a verdade. É um direito humano, criado por homens e mulheres. A lei rege a vida humana, na lei, na lei e na vida cotidiana.

A posição positivista é apolítica, aética e normativa, normativa e legal, normativa fundamental e fundamental de validade, normativa normativa e personalização normativa.

Segundo Kelsen, a atitude do advogado deve incluir o início de certa legalidade, para que se chegue ao próprio jurídico dado. Essa posição é claramente contrastada com aquela que busca questionar valores antes do esclarecimento jurídico. No positivismo kelseniano, o Estado de Direito é o alfa e o ômega do sistema geral, ou seja, o começo e o fim de todo o sistema.

O sistema jurídico de Kelsen é um sistema jurídico compacto, orgânico, autocontido, completo e autossuficiente, nada faltando no processo de desenvolvimento, padrões hierárquicos. A ordem jurídica alcança os conflitos complexos dessas relações comuns.

A resposta do positivismo kelseniano ao fulcro de todo o ordenamento jurídico residirá na instável estrutura de princípios, onde o último princípio é considerado o princípio básico e no topo dessa pirâmide está uma relação global em que há dominação e interdependência. Entre normas. , onde a norma superior prevalece sobre a norma inferior.

Ciências Jurídicas



Para Kelsen, a jurisprudência tem um bom elemento de direito, não deve ser destinada a atingir os anseios de outras ciências, delimitadas geometricamente, para ele a ciência deve ser separada da política, Política e direito devem ser separados para que a jurisprudência não seja poluída por elementos de natureza política, que ameaça perder sua independência, para ele é uma ciência e a ciência do que faz deve ser, ou seja, uma ciência que busca explicar o funcionamento das normas jurídicas.

Refere-se ao entendimento do Direito como objeto de investigação científica, ou seja, conhecimento sistemático. No entanto, o termo também pode ser usado em um sentido mais amplo, referindo-se ao estudo do direito em geral.

Os pressupostos de toda a ciência são a relatividade e a exatidão. Foi com estas palavras que o autor apresentou a primeira edição da sua obra mais famosa. Para atingir esses objetivos, Kelsen propõe o desenvolvimento do objeto de estudo da ciência jurídica, como medida, inclusive, de garantia da independência científica da profissão jurídica, que, segundo ele, tem sido submetida a pesquisas sociais, políticas, psicológicas, filosóficas.



Justiça e Direito


Para Kelsen, falar sobre justiça é uma tarefa moral, uma ciência que envolve o estudo não de padrões legais, mas de padrões morais, de encontrar o certo e o errado, o justo e o errado. Ele afirma que a justiça não pode ser feita exatamente, não é para todos, é incrivelmente flexível e inconstante.

Hans Kensen também fala sobre a resposta cristã à questão da justiça, que inclui ouvir qualquer direito, pois todos os direitos vêm de Deus, neste caso a base é do conceito de religião religião, possivelmente nesta crença religiosa. . A certeza científica pode permanecer, mas ele adverte que a fé não garante a certeza científica.

[Resenha #497] Retrotopia, de Zygmunt Bauman

APRESENTAÇÃO

Decorrente da crise dos Estados-nação e do abismo cada vez maior entre poder e política, a retrotopia é a utopia do passado. Vivemos a perda completa da esperança de alcançar a felicidade em algum lugar idealizado no futuro - como a famosa ilha Utopia imaginada por Thomas More -, o que leva a uma glorificação de práticas e projetos de tempos passados.

Esse é o último livro de Bauman, o grande pensador da modernidade líquida, falecido em janeiro de 2017.Retrotopiadisseca o fenômeno atual de busca por um mundo melhor não mais no futuro a ser construído, mas em ideias e ideais do passado, como nacionalismos exacerbados e fechamento de fronteiras.

Assim, a nostalgia se transformou em um mecanismo de defesa nos últimos tempos. Grandes planos do passado - abandonados, mas não mortos - estão sendo ressuscitados e reabilitados como possíveis caminhos para um mundo melhor.

RESENHA


Esta análise aborda a ‘Retrotopia’ de Zygmunt Bauman, publicada logo após o falecimento do renomado sociólogo, à luz de seu envolvimento com o pensamento do Papa Francisco durante os últimos anos de sua vida. Ela explora alguns dos principais temas deste compromisso e discute seu papel e importância no contexto do livro, bem como nos objetivos da sociologia de Bauman como um todo. Enquanto as inseguranças e ansiedades da modernidade líquida em nosso mundo cada vez mais violento levam muitos a abandonar o esforço de construir um futuro melhor e se voltar para a ‘retrotopia’ de um passado ideal, um sinal crucial de esperança é encontrado nas palavras do Papa Francisco. Em seu trabalho como sociólogo, Zygmunt Bauman busca redirecionar nosso olhar para o futuro e para o diálogo, entendido como a arte de viver juntos.

Poucas semanas antes de sua morte, em 9 de janeiro de 2017, o renomado sociólogo Zygmunt Bauman enviou um pequeno texto ao jornalista italiano Francesco Antonioli como contribuição para um livro editado sobre o Papa Francisco. No texto, publicado como ‘il dono’ (‘o presente’), o secular Bauman de origem judaica descreveu o Papa Francisco como ‘o presente mais precioso oferecido pela Igreja Católica Romana ao nosso mundo’ (2017a). No mundo de hoje, o sociólogo da modernidade líquida escreveu, de todas as pessoas no centro das atenções e com justa autoridade em todo o mundo, apenas Jorge Mario Bergoglio entendeu e definiu claramente quais prioridades enfrentar (Bauman, 2017a). Bauman definiu essas prioridades como: 1. a arte do diálogo (como forma de desenvolver um modus convivendi entre as pessoas de nosso tempo), 2. a desigualdade (atenção à pobreza e ao sofrimento causado por uma desigualdade social e econômica fortalecida pela indiferença generalizada), e 3. currículos escolares (a necessidade de ressuscitar os padrões morais perdidos e restaurar os valores espirituais nos jovens; os valores espirituais para resistir à erosão de valores causada pelo materialismo, consumismo e lucro). ‘O presente chamado Papa Francisco’, concluiu Bauman, ‘oferece ao mundo um propósito e à nossa vida o seu significado. Provaríamos ser capazes e dispostos a aceitar essa oferta e agir de acordo com ela? '(2017a: 27).

Essa referência ao Papa Francisco não é incomum na obra de Bauman; nos últimos anos de sua vida citou e se referiu com freqüência ao pontífice argentino. Em seu livro ‘Retrotopia’, publicado apenas algumas semanas após sua morte, no qual Bauman discutia a tendência crescente de se afastar de construir um futuro melhor para retornar a um passado ideal, ele se referiu ao discurso do Papa Francisco sobre o futuro da Europa na ocasião de receber o Prêmio Carlos Magno em abril de 2016. Bauman cita deste discurso o parágrafo sobre a capacidade de diálogo, como ‘a resposta mais convincente a esta questão seminal, viva ou morra para a humanidade’ (2017b: 164). Desta forma, Bauman tentou oferecer um ponto de referência reconhecível como parte de seu projeto para oferecer uma alternativa ao grande desafio de nosso tempo descrito em Retrotopia: a atual inclinação de muitas pessoas e países inteiros para reagir a um mundo de violência e insegurança fechando-se em tribos e erguendo barreiras e muros. Como um dos sociólogos contemporâneos mais famosos do mundo, as reflexões de Bauman sobre a insegurança, a modernidade líquida e o risco de aumentar a separação e a solidão entre as pessoas são bem conhecidas. Mas como ele passou a ver o papa argentino Jorge Maria Bergoglio como um ponto de referência fundamental em sua visão para o futuro da sociedade moderna líquida, que adquire cada vez mais as características de uma ‘retrotopia’?

Já em sua obra clássica ‘Modernidade líquida’, Zygmunt Bauman alertou sobre a característica da sociedade moderna fluida para favorecer a colonização do espaço público e, portanto, o sentido de compartilhar um bem comum e a capacidade de trabalhar juntos para isso, pelo privado esfera da vida pessoal-polí.

Bauman alertou que a sociedade moderna líquida tende a favorecer a colonização do espaço público, e consequentemente, o sentido de compartilhar um bem comum e a capacidade de trabalhar juntos para isso, pela esfera privada da vida pessoal-política. Isso resulta em uma crescente separação e solidão entre as pessoas, uma característica que Bauman frequentemente destacou em suas reflexões sobre a modernidade líquida.

Em seus últimos anos, Bauman viu no Papa Francisco um ponto de referência crucial para o futuro da sociedade moderna líquida. Ele admirava a capacidade do Papa de entender e definir claramente as prioridades que precisamos enfrentar em nosso mundo cada vez mais violento e inseguro. Essas prioridades incluem a arte do diálogo, a atenção à pobreza e ao sofrimento causado pela desigualdade social e econômica, e a necessidade de ressuscitar os padrões morais perdidos e restaurar os valores espirituais nos jovens.

Bauman acreditava que o Papa Francisco oferecia ao mundo um propósito e à nossa vida o seu significado. No entanto, ele questionou se seríamos capazes e dispostos a aceitar essa oferta e agir de acordo com ela.

Em ‘Retrotopia’, Bauman discutiu a tendência crescente de se afastar de construir um futuro melhor para retornar a um passado ideal. Ele citou o discurso do Papa Francisco sobre o futuro da Europa, no qual o Papa destacou a capacidade de diálogo como ‘a resposta mais convincente a esta questão seminal, viva ou morra para a humanidade’.

Bauman tentou oferecer um ponto de referência reconhecível como parte de seu projeto para oferecer uma alternativa ao grande desafio de nosso tempo: a atual inclinação de muitas pessoas e países inteiros para reagir a um mundo de violência e insegurança fechando-se em tribos e erguendo barreiras e muros.

A visão de Bauman para o futuro da sociedade moderna líquida é um chamado para redirecionar nosso olhar para o futuro e para o diálogo, entendido como a arte de viver juntos. Ele nos lembra que, apesar das inseguranças e ansiedades da modernidade líquida, ainda podemos escolher construir um futuro melhor. A história ainda não terminou, e o homem ainda pode fazer escolhas.


Sobre o autor

Sobre o autor

ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017) foi o grande pensador da modernidade. Perspicaz analista de temas contemporâneos, deixou vasta obra — com destaque para o best-seller Amor líquido. Professor emérito das universidades de Varsóvia e de Leeds, tem mais de quarenta livros publicados no Brasil, todos pela Zahar. Bauman nasceu na Polônia e morreu na Inglaterra, onde vivia desde a década de 1970.

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