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Como escreve: George Luiz, autor de evolução 2.0

Foto: o autor George Luiz
Hoje temos o prazer de conversar com George Luiz Araújo de Lemos, autor do incrível livro "Evolução 2.0 - o super-homem". Nesta obra, somos apresentados a uma sociedade futurista onde a desigualdade tecnológica é uma realidade e os acessos mais privilegiados têm modificações genéticas para aprimorar a espécie humana. Ao longo da trajetória de Frank, um homem comum em busca de mudanças, somos levados a refletir até que ponto a tecnologia pode realmente melhorar o ser humano.

George Luiz Araújo de Lemos, nascido e criado no Rio de Janeiro, mas atualmente residindo em Pernambuco, traz consigo uma diversidade de experiências e conhecimentos. Com formação em Administração, Bacharel em Sistemas de Informação e atualmente graduando em Filosofia, o autor possui uma rica bagagem que se reflete em suas obras. O livro "Evolução 2.0 - o super-homem" é seu segundo romance, lançado agora em 2021, sucedendo o sucesso de seu primeiro livro, "Os Espelhos''.

Hoje, o autor nos conta um pouco de seu processo criativo.

Foto: Acervo pessoal / reprodução


1. Quando decidiu que se tornaria um escritor?

Na adolescência. Gostava de escrever letras de música, cheguei a montar uma banda para tentar a carreira, mas não deu certo. Meu plano era ser escritor quando me aposentasse da música, porém tive que mudar os planos.

2. Qual foi o seu primeiro livro escrito? Você chegou a concluí-lo? Já abandonou algum projeto de escrita?

"Os espelhos" que conclui e lancei em 2016. Mas o primeiro livro que comecei a escrever, acabei não terminando.Era sobre a terceira guerra mundial, porém acabei desistindo do assunto.  

3. Como você escolhe os temas e o enredo dos seus livros?

Os temas são totalmente aleatórios, não planejo. Já o enredo eu simplesmente começo a imaginar a parte principal da história do protagonista pouco a pouco. Então quando começo a escrever, preencho com detalhes.

4. Você se inspira em algum autor ou obra específica para escrever?

O autor que mais me influencia sem dúvida é Kafka.

5. Existe algum ritual para se escrever um livro? Qual funciona para você?

Não, acho que cada escritor precisa encontrar a sua própria maneira de escrever. Gosto de escrever no máximo umas duas paginas por dia.

6. Quais são seus livros publicados atualmente? Qual foi o mais complexo?

"Os Espelhos" e "Evolução 2.0 - o super-homem". O segundo foi mais difícil, pois tive que pesquisar bastante para poder amarrar vários assuntos.

7. Você utiliza rascunhos, anotações ou esboços para não se perder na escrita?

Sim. Antes de começar a escrever a história, escrevo uma sinopse super sintética do livro e vou me guiando por ela.

8. O que não pode faltar durante seu processo criativo? Como você lida com a ausência de inspiração?

Não tenho nada específico para a criação. Ela é aleatória. As vezes escrevo todos os dias ou posso ficar uma semana sem fazer nada. Acho que a inspiração é a menor parte do trabalho. Ela é como um recheio de um doce saboroso, não está lá na maior parte do tempo, mas tudo gira ao redor dela.

9. O que podemos esperar para os seus próximos livros?
Temas diferentes. Não gosto de ficar escrevendo sobre a mesma coisa.

10. Como você enxerga a vida dos autores no cenário político atual?

Toda época possui temas proibidos e quem dá as cartas sobre isso são os grupos que possuem o poder em certos setores da sociedade. Cada autor de cada época precisa sempre se ater a isso.

11. Que conselho você daria para alguém que quer escrever o primeiro livro?

1-Se for aqui no Brasil, faça por amor. Não há grande retorno financeiro.
2- Escrever é só uma parte do processo. Divulgar a obra é tão importante quanto criá-la.

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