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[FOTO #2] Ragnar Axelsson, o poeta das fotografias

“UMA FOTOGRAFIA É COMO UM POEMA DAS GELEIRAS ISLANDÊS. VOCÊ VÊ TODOS OS TIPOS DE FIGURAS E ROSTO NO GELO QUE VEM DOS VULCÕES. É COMO IR A UM CONTO DE FADAS QUANDO VOCÊ O VÊ DE UMA AERONAVE.”

-RAGNAR AXELSSON

Ragnar Axelsson, ou “Rax”, é um fotógrafo islandês, um guerreiro poético, um explorador do Ártico e um cara muito legal. Suas fotografias poderosas e de tirar o fôlego são testemunho do fato de que Rax está disposto a fazer grandes esforços para documentar os estilos de vida e as paisagens do extremo norte que estão desaparecendo.

Por mais de 40 anos, Ragnar fotografou as pessoas e a vida selvagem da região ártica. Em suas imagens monocromáticas e geladas, ele documenta as relações extraordinárias entre as pessoas do Ártico e seu ambiente extremo, e como isso está mudando devido ao aquecimento global. Ragnar olha para a mãe natureza através do visor do coração; seu trabalho de tirar o fôlego tem um poder emotivo que provoca admiração, envolvimento, tristeza.

Ragnar trabalhou como fotojornalista e em trabalhos freelance em muitos países. Suas fotografias foram apresentadas na LIFE , Newsweek , Stern , GEO , National Geographic , Time e Polka e foram amplamente exibidas. Ragnar publicou mais de sete livros e ganhou vários prêmios por seu trabalho, entre eles o Icelandic Literary Prize e o Leica Oskar Barnack Awar.










[FOTO #01] Bruce Gilden, um talento às ruas

Untitled, New York City - Bruce Gilden (Black and White Photography)

Um fotógrafo de rua icônico com um estilo único, Bruce Gilden nasceu no Brooklyn, Nova York em 1946 e agora vive em Beacon. Ele foi primeiro para a Penn State University, mas achou os cursos de sociologia muito chatos e desistiu. Bruce brincou com a ideia de ser ator, mas em 1967 decidiu comprar uma câmera e se tornar fotógrafo. Embora tenha frequentado algumas aulas noturnas na Escola de Artes Visuais de Nova York, Bruce pode ser considerado um fotógrafo autodidata.

Desde a infância, Bruce sempre foi fascinado pela vida nas ruas e pelo movimento complicado e fascinante que ela envolve. Esta foi a centelha que inspirou seus primeiros projetos pessoais de longo prazo, fotografando em Coney Island e depois durante o Mardi Gras em Nova Orleans. Ao longo dos anos, Bruce produziu projetos fotográficos longos e detalhados em Nova York, Haiti, França, Irlanda, Índia, Rússia, Japão, Inglaterra e agora na América. Desde os anos 70, seu trabalho tem sido exposto em museus e galerias de arte em todo o mundo e faz parte de muitas coleções.
O estilo fotográfico de Bruce Gilden é definido pelo sotaque dinâmico de suas fotos, suas qualidades gráficas especiais e sua maneira original e direta de fotografar os rostos dos transeuntes com um flash. Suas imagens poderosas em preto e branco e agora em cores trouxeram fama mundial a este fotógrafo da Magnum.

Bruce Gilden recebeu muitos prêmios e bolsas por seu trabalho, incluindo bolsas do National Endowments for the Arts (1980, 1984 e 1992), bolsa francesa “Villa Medicis Hors les Murs” (1995), bolsas da New York State Foundation for the Arts (1979, 1992 e 2000), uma bolsa da Japan Foundation Artist Fellowship (1999) e em 2013 uma bolsa da Guggenheim Foundation. Publicou 23 monografias de sua obra, entre elas: Facing New York , 1992; Bleus , 1994; Haiti , 1996 (Prêmio dos Editores Europeus de Fotografia); Depois do fim , 1999; Vai , 2000; Coney Island , 2002; Uma Bela Catástrofe , 2004 ; Foreclosures , 2013;Um exame completo de Middlesex , 2014. Em 2015, Bruce publicou Face e Hey Mister Throw Me Some Beads ! A comissão que ele fez para a operadora de transporte francesa RATP, Un Nouveau Regard Sur la Mobilité Urbaine, foi lançada em abril de 2016. Seguiu-se Only God Can Judge Me em 2018, Lost And Found em 2019, Palermo Gilden em 2020 e Cherry Florescer em 2021.







[LANÇAMENTO] Vidas entrelaçadas, de Raul Marques

Você já parou para pensar que uma simples camiseta pode circular pela vida de diversas pessoas, por obra do acaso ou por meio de pequenos gestos, e unir suas histórias particulares, sonhos, dificuldades e frustrações? Pois bem, esse é o fio condutor do lírico e poético livro Vidas entrelaçadas, de Raul Marques.

Editada pela Penalux, a obra tem apresentação do escritor e crítico literário Sérgio Tavares (Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura de 2010), texto de quarta capa de Mailson Furtado (Vencedor de dois prêmios Jabuti em 2018) e ilustrações de Isabela Sancho (ilustradora, escritora e psicanalista).

“Intenso, fascinante e sensível, Vidas entrelaçadas irá envolver o leitor e conduzi-lo por personalidades e narrativas brasileiras”, afirmam seus editores, Wilson Gorj e Tonho França. “Um livro que fascina ao mesmo tempo que instiga um pensamento crítico, dotado de uma inventividade e rigor técnico reservados somente aos escritores que têm o controle pleno de sua arte”, escreveu Tavares.

“Raul Marques entrelaça vidas em crônicas mergulhadas em trivialidades a rasurarem o cotidiano”, escreve Mailson Furtado.  “Vidas tão pouco vistas, guardadas nas entrelinhas dos dias, tão distantes e tão próximas de todos(as) nós. Em inscrições em carne viva, Raul destila poesia numa voz prosaica em versos lotados de sutilezas, simultaneamente abraçando e sendo alheio às extra e infraordinariedades desse contemporâneo fluído e em embaço que nos traduz, através de rascunhos biográficos de/em não dizeres, moldando vias de uma cartografia de um hoje-sempre”.


APRESENTAÇÃO | Sérgio Tavares


“Mundo mundo vasto mundo/ se eu me chamasse Carlos/ não seria uma rima, seria uma inspiração”, parece nos provocar Raul Marques nestas vidas entrelaçadas que evocam a quadrilha de Drummond. Tal qual nos versos do poeta itabirense, em que João amava Tereza que amava Raimundo, o engenho poético se constitui de um concêntrico movimento através do qual a associação das partes conecta a multiplicidade na unidade. São como peças de um puzzle volúvel que trazem as histórias de Maria, Ana, Antônio e Francisco, entre outros personagens de um cotidiano de durezas, num encaixe de situações e componentes líricos, narrativos e dramáticos, variando de tom conforme as características do relato, numa aliança conduzida por um elemento-chave. Trata-se da articulação criativa da sintaxe e da forma, na qual as experiências variadas da natureza humana operam para descortinar existências divergentes ou contrastantes que conduzem a ressonância dos fatos na alma, capturando retratos aparentemente aleatórios, mas que oferecem uma lógica interna, uma coerência no conjunto. Cabe então, ao leitor prestes a adentrar essas páginas, encontrar os pontos de convergência no trilho sinuoso das vivências dessas pessoas comuns que repercutem seus mundos internos pelas tensões do ambiente social. Um livro que fascina ao mesmo tempo que instiga um pensamento crítico, dotado de uma inventividade e rigor técnico reservados somente aos escritores que têm o controle pleno de sua arte.


LANÇAMENTO

A obra vai ser lançada no dia 26 de novembro, na Casa das Flores, das 9h às 11h. O espaço fica na Rua Dr. Raul Silva, 122, Vila Redentora, São José do Rio Preto.


SERVIÇO

“Vidas entrelaçadas”, poesia – Raul Marques (Penalux, 2022); 92 p.; R$44.

Onde comprar: www.editorapenalux.com.br/loja/vidas-entrelacadas

Disponível também pela Amazon.

 

O AUTOR

 Raul Marques nasceu em São Paulo, na primavera de 1980, e vive com a família em São José do Rio Preto (SP). É jornalista e escritor. Autor de biografias, textos poéticos, obras empresariais e histórias infantojuvenis, área com maior número de publicações, como o livro O caminho da escola (Aletria, 2021). Visitou o Haiti para produzir uma reportagem e escreve sobre refúgio, deslocamento e mudança forçada. É pai da Isabela e do João Pedro.

     

Contatos:

@raulmarquesescritor | www.raulmarqueescritor.com.br

raul.marques@yahoo.com.br

17 99621-4648

E-book gratuito mostra como transformar o TDAH em aliado



Margarete Chinaglia é pesquisadora sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e pode falar sobre o tema com propriedade, pois conviveu com ele em casa. Mãe de uma jovem com o transtorno, ela precisou buscar conhecimento para auxiliar a filha a lidar com o déficit de atenção. No e-book gratuito “Transforme o TDAH em seu aliado”, que acaba de lançar, a escritora pretende compartilhar seu aprendizado e experiências para esclarecer dúvidas sobre o assunto e ajudar outros que enfrentam os mesmos desafios.
 

Na época em que a filha de Margarete foi diagnosticada com TDA, há 20 anos, pouco se falava sobre o assunto. Segundo Chinaglia, esse período foi de muito sofrimento até que as duas aprendessem a driblar as dificuldades do transtorno. “Isso só aconteceu mesmo na fase adulta”.

 

- Eu consegui um diagnóstico para minha filha. Porém, fico imaginando a quantidade de crianças que precisavam ser diagnosticadas, mas não foram, talvez por falta de conhecimento da família. Por exemplo, tenho conversado com muitos, que hoje são adultos, que não entendem algumas situações que acontecem com eles. Mas quando leem os meus livros ou acompanham minhas palestras, acabam “enxergando” melhor o TDAH neles e começam a compreender o porquê de certas coisas – comenta. 

 

No e-book, a pesquisadora dá dicas úteis para quem tem transtorno, além de familiares e profissionais de saúde e educação, destacando os diferentes desafios na infância, na adolescência e na fase adulta. Além disso, a obra conta ainda com depoimentos de pessoas com TDAH que compartilharam suas experiências, mostrando que é possível superar e conviver com o transtorno. O e-book está disponível pelo blog da autora: https://vamosfalarsobretdah.wordpress.com

 

Sobre a autora: 

Margarete Chinaglia é autora dos livros “Desatando os Nós do Transtorno do Déficit de Atenção - TDA” e "Transtorno do Déficit de Atenção- TDA, sob o ponto de vista de uma mãe". Margarete também é pesquisadora sobre o tema e mãe de uma jovem com TDA. Além disso, é formada como farmacêutica bioquímica e atua em gestão hospitalar.


                                                       



Ficha Técnica do e-book  

Título: Transforme o TDAH em seu aliado 

Gratuito

Gênero: saúde 

Autora: Margarete Chinaglia 

Revisão e Diagramação: Tiberius Drumond 

Páginas: 24 

Link: https://vamosfalarsobretdah.wordpress.com  

[CRÍTICA] O menino que matou meus pais

O ator Leonardo Bittencourtc como Daniel Cravinhos | reprodução | post literal

SINOPSE

O Menino que Matou Meus Pais parte da perspectiva de Suzane Von Richthofen (Carla Diaz), que, em 2002, foi acusada junto ao seu namorado, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), de cometer o brutal assassinato de seus pais, Manfred von Richthofen (Leonardo Medeiros) e Marísia von Richthofen (Vera Zimmermann), caso criminal que chocou o país.
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O menino que matou meus pais é um thriller policial brasileiro dirigido por Maurício Eça, com lLana Casoy e Raphael Montes (autor do best-seller "jantar secreto), o filme foi  lançado no dia 24 de setembro de 2021 na plataforma de streaming Amazon Prime Vídeo, ficando em 1º de audiência na plataforma em sua semana de estreia. O filme narra um dos casos mais sombrios e absurdos já noticiados no Brasil, o caso Richtofen, onde Suzane Von Richtofen matou os próprios pais com ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão Cristian Cravinhos, afim, de, segundo eles, frear o comportamento abusivo dos pais em relação ao relacionamento desenvolvido por Suzane e Daniel no ano de 1999.

O filme é uma sequência de fatos complementar do roteiro do filme "a menina que matou os pais", onde cada qual noticia perspectivas diferentes acerca do homicídio, sendo "a menina que matou os pais", pela perspectiva de Daniel Cravinhos, e "o menino que matou meus pais", sob a perspectiva de Suzane.

Falar sobre um filme baseado em fatos reais nos dá uma nuance de observação que merece cautela, afinal , ambos os roteiros baseiam-se em visões distintas de um mesmo ocorrido, o que leva o leitor à analisar os pontos de convergência entre as narrativas, bem como seu envolvimento emocional e toda carga psicológica envolvida na trama, mas como é de praxe, o roteiro tornou-se menos teórico e objetivo e mais fantasioso e documentativo. 

Neste enredo entenderemos à visão de Richtofen acerca do homicídio de seus pais e do desenvolvimento de um relacionamento problemático com seu namorado Daniel, na visão da ré, sua participação desafortunada e seu envolvimento com drogas foram todos fomentados pelo até então namorado, Daniel Cravinhos. Observaremos uma sequência de acontecimentos que, na prática, pra quem acompanhou o julgamento e todo ocorrido na tevê, bem como as inúmeras matérias desenvolvidas acerca da barbárie, torna-se cômico, sobretudo pela ausência de cuidado na transição entre cenas, ainda que um filme colabore de forma significativa na explicação de um ocorrido e outro, poderemos perceber uma desatenção acerca de detalhamentos que poderiam ter tornado a narrativa do ponto crítico mais relevante, tornando a obra mais interessante, como o desenvolvimento da perspectiva de ambos em relação ao início dos problemas, uma vez que tudo transcorre deliberadamente em um jogo de quatro cenas, tornando os motivos do ocorrido, banais e "de uma hora para outra".

Ambos receberam a mesma condenação no caso real, porém, se observarmos toda linha temporal de ambos, notaremos que Suzane vem de uma família com nome de peso, com grandes figuras reconhecidas mundialmente que carregam seu sobrenome Richtoffen, como: Ferdinand von Richthofen (geógrafo, 1833-1905); Oswald von Richthofen (diplomata, 1847-1906); Else von Richthofen (cientista política, 1874-1973); Frieda von Richthofen (filósofa, 1879-1956); Manfred von Richthofen (aviador, 1892-1918); Lothar von Richthofen (aviador, 1894-1922); Bolko von Richthofen (arqueóloga, 1899-1983); Hermann von Richthofen (diplomata, 1933), dentre outros. Suzane também, vivia em uma mansão com os pais em Brooklin, São Paulo, levando uma verdadeira vida repleta de regalias e luxos. Já com Daniel, vê-se o oposto, o garoto veio de uma família simples considerada "barulhenta", rendendo à eles o título de família do barulho. A família mantinha-se com trabalhos simples e com uma rotina agitada graças aos filhos. Daniel, apaixonado por aeromodelismo ganhou diversos troféus em competições e era considera um exemplo, o que claro, não representava seu irmão do meio, Cristian, que era considerado problemático, briguento e extremamente impaciente, eram frequentes suas brigas com vizinhos e uma série de intrigas. Na trama, desenvolvida por lLana Casoy e Raphael Montes, o pai de Daniel, Astrogildo, o narrando como um escrivão em tempo integra, não mencionado que o mesmo fora condenado por falsidade ideológica por falsificação de uma carteira da Ordem Brasileira dos Advogados (OAB), um ponto que seria facilmente considerado irrelevante, mas não o suficiente pra julgar o caráter de criação do filho, o que poderia considerar seu histórico familiar em um julgamento.  Ignoraram também o fato de que Daniel Cravinhos era um ex-viciado em drogas que já passou por tratamentos de reabilitação em uma clínica, tendo sido o primeiro à confessar-se culpado no tribunal e emocionando-se durante suas narrativas e reconstituição dos fatos.

O fato é que o enredo não é bem desenvolvido, falta trabalho investigativo - e se houve algum, faltou-o documentar e expor de maneira mais clara e objetiva no enredo da trama -.  O roteiro ignora vícios e problemas das famílias e foca em uma narrativa mais elucidativa para Suzane do que para Daniel, o que pode causar um desconforto em telespectadores mais ativos aos detalhes e causando um certo embaraço no senso crítico daqueles que detém m conhecimento do caso além-tela.

um filme interessante, mediano, sem grandes expectativas e com um roteiro ok.

ALGUNS TAKES DA OBRA:
















[CRÍTICA] A menina que matou os pais



A Menina que Matou os Pais se passa em 2002, quando um crime cometido em São Paulo chocou o Brasil. A jovem Suzane von Richthofen (Carla Diaz), junto ao seu namorado Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) e seu irmão Cristian (Allan Souza Lima), assassinaram seu pai Manfred von Richthofen (Leonardo Medeiros) e sua mãe Marísia (Vera Zimmerman). Dezoito anos depois, o caso é revisitado em A Menina que Matou os Pais sob o ponto de vista de Daniel, que revela seus motivos para participar do assassinato.
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A menina que matou os pais é um thriller policial brasileiro dirigido por Maurício Eça, com lLana Casoy e Raphael Montes (autor do best-seller "jantar secreto), o filme foi  lançado no dia 24 de setembro de 2021 na plataforma de streaming Amazon Prime Vídeo, ficando em 1º de audiência na plataforma em sua semana de estreia. O filme narra um dos casos mais sombrios e absurdos já noticiados no Brasil, o caso Richtofen, onde Suzane Von Richtofen matou os próprios pais com ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão Cristian Cravinhos, afim, de, segundo eles, frear o comportamento abusivo dos pais em relação ao relacionamento desenvolvido por Suzane e Daniel no ano de 1999.

O filme é uma sequência de fatos complementar do roteiro do filme "o menino que matou meus pais", onde cada qual noticia perspectivas diferentes acerca do homicídio, sendo "a menina que matou os pais", pela perspectiva de Daniel Cravinhos, e "o menino que matou meus pais", sob a perspectiva de Suzane.

A obra debutou e permanece até o momento desta escrita como sendo a número #1 no Brasil, o roteiro narra às perspectivas de ambos os envolvidos acerca do ocorrido e o roteiro de sua premeditação. As principais características narradas por ambos denotam um sentimento de culpa e ausência de cumplicidade com brechas visíveis acerca da narrativa dos fatos, onde observa-se à ausência de cuidado dos réus em narrar uma sequência de acontecimentos, ainda que um filme complemente o outro, falta-nos algo que não nos é demonstrado no decorrer da obra cinematográficas, como por exemplo, um esclarecimento mais elucidativo acerca da relação em torno do ocorrido, quando o que observa-se são apenas sequências banais e tentativas de culpabilização do indivíduo por meio do sentimento de um culpa, incorrendo, claro, em uma falha de esclarecimentos que tornem os depoimentos completos ao que se propõe, a ausência de honestidade de ambos, de cumplicidade e os recorrentes problemas de narrativa dos fatos causaram o sentenciamento de todos os envolvidos em 39 anos de prisão reclusiva e 6 meses de detenção para Suzane e Daniel, e 38 anos e 6 meses de reclusão para Cristian Cravinho.

captura de tela da obra cinematografica / post literal

O que podemos observar em toda narrativa é o que o foco jornalístico da obra perdeu-se durante o desenvolvimento da obra cinematográfica, tornando a sequência de acontecimentos equiparada à um livro de fantasias adolescentes, onde, cada qual, narra suas visões acerca do uso de drogas, suas fantasias de mundo perfeito sem interrupções em uma mansão, e claro, a idealização do amor perfeito, que, ainda que problemático e repleto de problemas e discussões acabou desenvolvendo uma cumplicidade pra algo em comum: o desejo pelo dinheiro, o que fica mais claro em relação ao sentimento de um protagonista pelo o outro, o desejo de permanecerem juntos, ainda que mencionado durante todo o processo de premeditação do crime, torna-se secundário ao analisarmos que estas falam todas estavam ocorrendo em momentos de luxo e abuso de drogas.

captura de tela da obra cinematográfica / post literal

A perspectiva de Daniel mostra-nos apenas uma tentativa de mostrar-nos o quão o ser humano é ágil nas questões de sua própria segurança e liberdade, focando claramente em como o mesmo levava uma vida pacata, tranquila e serena antes de seu envolvimento com Suzane. O único ponto em que ambos concordam é o fato de que os alvos-vítimas, eram extremamente preconceituosos em relação à vida levada por Daniel em relação à simplicidade e ausência de conforto.

Arquivo da família Von Richtofen / reprodução /wikipédia


O CASO
O interesse em se desenvolver um filme-documentário deu-se após a imensa repercussão do caso na mídia desde a data do ocorrido, o caso chocou tanto que tornou-se um dos mais concorridos acerca da participação popular, ocasionando na inscrição de mais de cinco pessoas pra ocupação das oitenta cadeiras disponíveis no tribunal, bem como interesse de jornais, redes de televisão e rádios em transmitir o julgamento ao vivo, porém, o pedido acabou sendo negado nas vésperas do acontecimento. 

O pano de fundo da narrativa também envolve o irmão mais novo de Suzane, Andreas Von Richtoffen. Assim como documentos oficiais, o enredo do filme e documentos, todos mencionam o irmão de Suzane como alguém calmo, pacato, livre de culpas e extremamente dedicado aos estudos e à família, tendo uma relação de apego com os pais. Durante a narrativa, o personagem participa vagamente do desenvolvimento das cenas entre os takes envolvendo os protagonistas Daniel e Suzane. Observa-se que o garoto possuía um vínculo afetivo forte com a irmã à acompanhando quase sempre em suas escapadas noturnas com o namorado, bem como sua ausência de interesse em assuntos aleatórios ou considerados triviais. 

O irmão foi usado como válvula de escape pela defesa de Suzane, o coagindo a escrever um bilhete de perdão para a irmã, o que claro, acabou sendo usado no julgamento. A respeito disso, Andréas declarou:
A partir dai, os dois não se falaram mais e o caso segue em andamento com a condenação dos réus.

ALGUNS TAKES DA OBRA:















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