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20 livros que são verdadeiros calhamaços para se aventurar

Foto: Achados e lidos 

1. Em busca do tempo perdido - Marcel Proust: 4.521 páginas

Em busca do tempo perdido é uma das maiores criações da literatura mundial. Dividida em sete livros, a obra-prima de Marcel Proust foi publicada entre 1913 e 1927, e sua beleza e força vão se revelando cada vez mais impactantes com o correr dos anos.

3. Os Irmãos Karamazov – Fiodor Dostoievski : 911 páginas

Último romance de Dostoiévski, Os irmãos Karamázov representa uma síntese de toda sua produção e é tido por muitos como sua obra-prima. Um marco da literatura universal, influenciou pensadores como Nietzsche e Freud - que o considerava "o maior romance já escrito" - e sucessivas gerações de escritores em todo o mundo.

4. 2666 – Roberto Bolaño: 856 páginas

O livro é composto de cinco romances, interligados por dois dramas centrais: a busca por um autor recluso e uma série de assassinatos na fronteira México-Estados Unidos. A primeira história narra a saga de quatro críticos europeus em busca de Benno von Archimboldi, um escritor alemão recluso do qual não se conhecem fotos. Na segunda, há a agonia de um professor mexicano às voltas com seus problemas existenciais. O terceiro romance conta a história de um jornalista esportivo que acaba se envolvendo com crimes cometidos contra mulheres da cidade de Santa Teresa, no México (ficcionalização de Ciudad Juárez). Na quarta e mais extensa das partes do livro, os crimes de Santa Teresa são narrados com a frieza e o distanciamento próprios da linguagem jornalística das páginas policiais. E finalmente, na quinta história o leitor é conduzido de volta à Segunda Guerra, tornando-se testemunha do passado misterioso de Benno von Archimboldi. Apesar do tamanho monumental - a edição espanhola de 2666 tem mais de mil páginas -, a trama enigmática mantém o leitor em estado de suspensão até as últimas palavras, quando só então o autor oferece a solução que permite compreender o conjunto do livro.

5. As crônicas do gelo e do fogo - R.R Martin: 6.312 páginas

A guerra dos tronos é o primeiro livro da série best-seller internacional As Crônicas de Gelo e Fogo, que deu origem à adaptação de sucesso da HBO, Game of Thrones. O verão pode durar décadas. O inverno, toda uma vida. E a guerra dos tronos começou. Como Guardião do Norte, lorde Eddard Stark não fica feliz quando o rei Robert o proclama a nova Mão do Rei. Sua honra o obriga a aceitar o cargo e deixar seu posto em Winterfell para rumar para a corte, onde os homens fazem o que lhes convém, não o que devem... e onde um inimigo morto é algo a ser admirado. Longe de casa e com a família dividida, Eddard se vê cada vez mais enredado nas intrigas mortais de Porto Real, sem saber que perigos ainda maiores espreitam a distância. Nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. E, nas Cidades Livres, o jovem Rei Dragão exilado na Rebelião de Robert planeja sua vingança e deseja recuperar sua herança de família: o Trono de Ferro de Westeros.

6. Guerra e Paz – Liev Tolstói: 2.262 páginas

A narração deste clássico da literatura russa se passa durante a campanha de Napoleão na Áustria, a invasão da Rússia e a retirada das tropas francesas, abarcando de 1805 a 1813. Tostoi combina romance, epopeia militar e filosofia nesta obra.Guerra e Paz mostra como a invasão de Napoleão Bonaparte à Russia em 1812 foi vista pela corte russa.

7. Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa: 560 páginas

Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas , de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria. Esta nova edição conta com novo estabelecimento de texto, cronologia ilustrada, indicações de leituras e célebres textos publicados sobre o romance, incluindo um breve recorte da correspondência entre Clarice Lispector e Fernando Sabino e escritos de Roberto Schwarz, Walnice Nogueira Galvão, Benedito Nunes, Davi Arrigucci Jr. e Silviano Santiago. Dispostos cronologicamente, os ensaios procuram dar a ver, ao menos em parte, como se constituiu essa trama de leituras.

8. Os Buddenbrooks – Thomas Mann: 712 páginas

Primeiro romance de Thomas Mann, publicado em 1901, este livro monumental acompanha a saga dos Buddenbrook, uma família de comerciantes abastada do norte da Alemanha. Quatro gerações são retratadas na crônica familiar inspirada na linhagem do próprio escritor e situada numa cidade com todas as características de Lübeck, a terra natal dos Mann. Com personagens vívidos, diálogos brilhantes e elevada riqueza de detalhes, o autor lança um olhar preciso sobre a vida da burguesia alemã - entre nascimentos e funerais; casamentos e separações; desentendimentos e rivalidades; sucessos e fracassos. Esses acontecimentos sucedem-se ao longo dos anos, mas à medida que os Buddenbrook sucumbem à sedução da modernidade, o declínio moral e financeiro parece estabelecido. O leitor contemporâneo encontra intactos o frescor e o fascínio deste que é considerado um dos principais romances do século XX.

9. A Comédia Humana – Honoré de Balzac: 924 páginas

Em A prima Bete, a ressentida, pobre e solteirona Lisbeth Fischer, a personagem-título, vinga-se de maneira terrível de todas as humilhações que sofreu de seus parentes ricos. A única personagem brasileira do conjunto d’A Comédia está neste romance; trata-se do Barão Henrique Montes de Montejanos, de cara fechada, que se veste de acordo com a moda parisiense e usa um grande diamante na gravata. Montejanos, apaixonado pela Senhora Marneffe, é ludibriado por ela com falsas promessas e reiteradas traições, até o momento em que reclama sua vingança.

O primo Pons, personagem que dá título ao livro, é um velho e ingênuo músico que, por sua conhecida gula, é constantemente humilhado pelos parentes ricos, que ele visita todos os dias em busca de comida. Pons também é colecionador de objetos de arte (como dizia-se que o próprio Balzac também era). Estes objetos vão sendo amontoados em seu quarto, e apenas quando ele cai doente, e os demais descobrem que as obras valem algum dinheiro, mobilizam-se como aves de rapina em torno do parente pobre.

No meio da pobreza e da baixeza moral das personagens desses dois romances, Balzac encontra meios de registrar duas grandes novidades de seu tempo: a daguerreotipia e as ferrovias. Assim, além de registrar oas tipos humanos, torna-se o grande cronista de um momento de transição na França do século XIX, capital do mundo.10. O Tempo e o Vento – Érico Veríssimo: 1.528 páginas

11. Finnegans Wake, de James Joyce: 627 páginas

Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana. ooOoo Por flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações… O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova floração. Não há página sem evocações literárias – as bíblicas superam todas – como se Joyce quisesse abarcar tudo o que se escreveu, fazendo de todos os textos um livro só… Quem vem do Ulisses ao Finnegans Wake passa da narrativa em vigília à narrativa ao despertar, relato de um sonho que envolve o universo. O romance não registra a experiência onírica de uma das personagens. Finnegans Wake desdobra o mapa de uma mente ampla como o universo. O sonhador não sonha para alguém sobre algo num código conhecido. Acontecido fora da interlocução, o sonho quebra as cadeias da subordinação. Joyce proclama na formação de palavras, de frases, de cenas processos que se avizinham do método interpretativo de Freud… O sonho navega por águas que a vigilância comprometida com o socialmente aceito deliberadamente ignora. Desejos culposos emergem envolvidos em papel vistoso, fitas e cartão de felicitações. A beleza sonora, rítmica e verbal de Finnegans Wake esconde violência, sentimentos proibidos, indecências. Parte da obscuridade dirigida a leitores atilados tem esta origem. Para se fazer entendido, o texto oferece muitas versões do mesmo código cifrado. Os nomes e os caracteres emergem lentamente, às apalpadelas, aos pedaços… Tradução: Donaldo Schüler Edição, Prefácio, Projeto Gráfico e Capa: Henrique P. Xavier Imagem da Capa: Retrato de J. Joyce, de Constantin Brancusi Coleção rolarriuana Prêmios:Prêmio APCA de Tradução 2003 / “Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003 / Prêmio Jabuti de Tradução 2004

12. A Dança dos Dragões, de  George R.R. Martins:1056 páginas 

É outono em Westeros, e a Guerra dos Cinco Reis parece finalmente entrar na reta final. Stannis Baratheon se instala no Norte e jura conquistar o apoio dos senhores da região para continuar sua luta pelo trono, embora seja atrapalhado pela invasão de homens de ferro em grande parte da costa. Na Muralha, Jon Snow é eleito o 998º Senhor Comandante da Patrulha da Noite, mas inimigos o cercam de todos os lados, tanto na Patrulha quanto para além da Muralha. Enquanto isso, Tyrion Lannister atravessa o Mar Estreito rumo a Pentos, sem objetivos definidos, sem aliados e cada vez mais sem opções. Na Baía dos Escravos, Daenerys Targaryen conquista a cidade de Meereen e decide ficar e governá-la, praticando as habilidades de liderança que serão tão necessárias quando partir para Westeros. No entanto, sua presença já foi notada por muitos senhores nos Sete Reinos, e das Ilhas de Ferro e de Dorne, de Vilavelha e das Cidades Livres, emissários estão a caminho, querendo se unir à sua causa e, se possível, usá-la para os próprios fins. Em todos os cantos conflitos ganham vida e traições vêm daqueles mais próximos. Guerreiros, selvagens, nobres e escravos – todos têm pela frente um longo inverno, enquanto destino, ambição e política ditam o ritmo da dança mais perigosa de todas.

13. Os Cantos, de Ezra Pound: 712 páginas

"Pound escreveu e descreveu seus 'Cantos' vitalícios e foi tão maltratado quanto bispo do Rosário, só que não o encarceraram. Bispo se dizia Jesus, Pound se dizia pagão ou ateu, ou anarquista. Mas será que os dois eram o que eram? Acreditavam mesmo no que diziam? Acho tudo encenável." – Gerald Thomas

14. O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar: 592 páginas

“A verdade, a triste ou bela verdade, é que cada vez gosto menos de romances, da arte romanesca tal como é praticada nestes tempos. O que estou escrevendo agora será (se algum dia eu terminar) algo assim como um antirromance, uma tentativa de romper os moldes em que esse gênero está petrificado”, escreveu Julio Cortázar numa carta de 1959, quando iniciava a escrita do que viria a ser O jogo da amarelinha . Publicado em 1963, o relato de amor entre um intelectual argentino no exílio, Horacio Oliveira, e uma misteriosa uruguaia, a Maga, ao acaso das ruas e das pontes de Paris, é um marco da literatura do século vinte. A nova edição brasileira traz uma seleção de cartas do autor sobre a escrita e a recepção de O jogo da amarelinha , tradução de Eric Nepomuceno, projeto gráfico de Richard McGuire e textos de Haroldo de Campos, Mario Vargas Llosa, Julio Ortega e Davi Arrigucci Jr.

15. Ada ou Ardor, de Vladimir Nabokov: 608 páginas

Ada ou ardor reconta a duradoura relação de amor entre dois primos, Ada e Van, desde o primeiro encontro na Mansão de Ardis, em uma “América de sonho”, e ao longo de oitenta anos de arrebatamento, viagens através de continentes, separações e recomeços. Ao narrar essa história trágica e idílica, Nabokov reinventa a própria vida. Não estamos mais na Terra, mas na Antiterra, uma espécie de espelho distorcido de nossa realidade. No mundo nabokoviano, entre outras coisas, fala-se russo nos Estados Unidos, e os telefones são movidos a água, depois de o uso da eletricidade ter sido proibido. Nessa realidade recriada, Nabokov mescla uma série de referências e estilos para narrar uma história de amor interdita, emocional, que foge a todos os padrões convencionais.

16. It: A Coisa, Stephen King (1104 páginas)

Durante as férias de 1958, em uma pacata cidadezinha chamada Derry, um grupo de sete amigos começa a ver coisas estranhas. Um conta que viu um palhaço, outro que viu uma múmia. Finalmente, acabam descobrindo que estavam todos vendo a mesma coisa: um ser sobrenatural e maligno que pode assumir várias formas. É assim que Bill, Beverly, Eddie, Ben, Richie, Mike e Stan enfrentam a Coisa pela primeira vez. Quase trinta anos depois, o grupo volta a se encontrar. Mike, o único que permaneceu em Derry, dá o sinal ― uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. É preciso unir forças novamente. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Só eles podem vencer a Coisa.

17. Sob a redoma, Stephen King (960 páginas)

Em Sob a redoma, em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é essa barreira, de onde ela veio e quando – ou se – ela irá desaparecer. Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem e aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma, e a questão só se agrava quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade. Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque isolado na cidade, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra pode significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas. No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda um segredo a sete chaves. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.

18. O Regresso, Rosamunde Pilcher (1092 páginas)

O Regresso tem como personagem principal Judith Dunbar, uma jovem que sempre viveu longe de sua família. Ficou na Inglaterra, pois vai estudar num internato para moças. Lá, conhecerá alguém que se tornará sua grande amiga e confidente, Loveday Carey-Lewis. Através desta amizade conhece Nancherrow, a propriedade dos Carey-Lewis na Cornualha, apaixonando-se por todos os membros desta acolhedora família, que a deixam completamente à vontade, e pelo tratamento que recebe como parte do clã. A partir da convivência com os Carey-Lewis ela amadurece, tornando-se uma pessoa mais segura emocionalmente e muito afetuosa. Porém, às vésperas de embarcar para o tão esperado reencontro com sua verdadeira família, eclode a Segunda Guerra Mundial, e pessoas queridas se alistam, partindo para o desconhecido. Sua vida transforma-se totalmente e ela decide se engajar no esforço coletivo da guerra, trabalhando na Marinha.

19. O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas (1396 páginas)

Traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos, vinganças e muito suspense. A trama de O conde de Monte Cristo traz uma emoção diferente a cada página e talvez isso explique a razão de a obra do escritor francês Alexandre Dumas ter se transformado em um clássico da literatura mundial, mexendo com a imaginação dos leitores há mais de 150 anos. No romance, o marinheiro Edmond Dantés é preso injustamente, vítima de um complô. Anos depois, consegue escapar da prisão, enriquece e planeja uma vingança mirabolante. A galeria de personagens criada por Dumas faz um retrato fiel da França do século XIX, um mundo em transformação, em que passou a ser possível a mudança de posições sociais. As aventuras de Dantés ainda ganharam diversas versões cinematográficas que colaboraram para o sucesso da trama.

20. O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien (1212 páginas)

Apesar de ter sido publicado em três volumes – a sociedade do anel, as duas torres e o retorno do rei – desde os anos 1950, o senhor dos anéis não é exatamente uma trilogia, mas um único grande romance que só pode ser compreendido em seu conjunto, segundo a concepção de seu autor, j.r.r. Tolkien. Com design cuidadosamente pensado para refletir a unidade da obra e os desenhos originais feitos por tolkien para as capas de cada volume, este box reúne os três livros da saga do anel e oferece aos leitores uma nova oportunidade de mergulhar no notável mundo da terra-média.

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