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Crítica: Aquaman 2: O reino perdido

Imagem: Divulgação

SINOPSE

Não recomendado para menores de 10 anos

Aquaman 2 é a sequência do filme Aquaman de 2018, que acompanha Arthur Curry (Jason Momoa), o filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante Atlanna (Nicole Kidman). Ele cresce com a vivência de um humano e as capacidades metahumanas de um atlante. Nesta sequência, depois de não conseguir derrotar o rei dos mares pela primeira vez, Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) utiliza o poder do mítico Tridente Negro para liberar uma força antiga e maligna. Na tentativa de proteger Atlântida e o resto do mundo, Aquaman deve forjar uma aliança incômoda com um aliado improvável e deixar as diferenças de lado para evitar uma devastação irreversível.

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CRÍTICA

Encerrar grandes franquias não é uma tarefa fácil, especialmente quando se trata de uma conclusão dupla. James Wan é o responsável por concluir a existência do antigo Universo Cinematográfico Estendido da DC, conhecido popularmente como Snyderverso. Com Aquaman 2: O Reino Perdido chegando aos cinemas em todo o mundo, Jason Momoa se junta ao diretor para fechar uma era amada e controversa dos filmes de heróis.

Cinco anos após seu filme solo, Momoa retorna como Arthur Curry, o herói dos mares, que tenta conciliar sua vida como Rei de Atlântida com suas responsabilidades como pai e marido em terra firme. Enquanto isso, Arraia Negra segue em busca de vingança, buscando o poder do Tridente Negro e sua força maligna ancestral. Para derrotá-lo, Aquaman se alia a seu irmão Orm, o ex-Rei da Atlântida, que está preso. Juntos, eles precisam superar suas diferenças para proteger seu reino, salvar a família de Aquaman e evitar uma destruição irreversível.

Embora a estrutura da aventura seja semelhante à primeira, há erros e acertos repetidos. A comédia é um pouco mais fraca, o que pode parecer estranho em uma sala de cinema, mas a jornada do herói se encaixa perfeitamente nesse novo contexto. Aquaman passa por conflitos, conquista uma força inesperada e se torna uma versão melhor de si mesmo. O diálogo entre a superfície e Atlântida não é explorado profundamente, com cada grupo vendo o outro como uma ameaça. Wan dá foco às pequenas dinâmicas da narrativa e aos personagens.

Aquaman e Orm trabalham juntos para salvar o planeta, enquanto Arraia Negra lida com o poder do Tridente Negro. A população de Atlântida enfrenta as mudanças climáticas e a possibilidade de revelar sua existência para o mundo. O filme apresenta um reino submerso colorido e vibrante, mostrando rotinas dos civis e a diversidade da sociedade. James Wan traz seu toque de horror em momentos-chave, lembrando seu trabalho em franquias como Invocação do Mal e Jogos Mortais.

O filme também faz homenagens a outras franquias, como Star Wars e O Senhor dos Anéis. Wan utiliza uma estrutura semelhante à de Tolkien para explicar o Reino Perdido, adicionando uma crônica fabular ao filme. Essas referências são um lembrete do potencial de um spin-off sombrio de Aquaman com criaturas bizarras com raízes lovecraftianas.

Como seu último filme nesse universo, James Wan aproveita a liberdade para fazer referências e homenagens, mostrando sua familiaridade com os estúdios Warner Bros. e sua adaptação da obra de J. R. R. Tolkien. No geral, Aquaman 2: O Reino Perdido é uma experiência colorida, vibrante e cheia de ação que fecha essa era do universo cinematográfico da DC de forma satisfatória.

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