Resumo/Crítica: Dona flor e seus dois maridos


A história se passa durante o Carnaval e tem a Bahia como cenário e pano de fundo da trama sobre a vida amorosa de Florípedes Paiva (Giulia Gam), conhecida como Dona Flor. Esposa de Valdomiro dos Santos Guimarães, o Vadinho (Edson Celulari), um típico malandro mulherengo e sem trabalho, que se envolve em jogos de azar para conseguir uns trocados e se dar bem.

Vadinho pertence à boemia e faz o que for preciso para conseguir dinheiro para gastar na rua, inclusive bater na mulher e roubar o que Flor consegue dando aulas de culinária. Em decorrência de um mal súbito, Vadinho morre em pleno desfile de carnaval. Flor acaba se entregando ao amor de Teodoro Madureira (Marco Nanini), o dono de uma farmácia, com quem se casa. Dona Flor, então, passa a receber a visita de seu ex-marido - em visões que somente ela percebe -, sempre nu e com o mesmo "fogo".

* “É a história de Florinda, uma moça prendada, excelente quituteira, é dona de uma escola de arte culinária. Quer fazer o gosto da mãe, mas conhece Vadinho um malandro, e passado tempo perde seu marido Vadinho, numa festa em pleno domingo de carnaval. Mas, como ainda é jovem e bonita, desperta a atenção do corretíssimo farmacêutico Teodoro, com quem se casa. As diferenças entre os dois é que com Vadinho puro era uma loucura “vadiação”, e com Teodoro o sexo é regular e bem comportado. Ate que o fantasma de Vadinho se intromete na cama de Dona Flor e de Teodoro.”

CAPITULO 1


O amor fala mais alto do que a razão. Mesmo sabendo que Vadinho mentiu para ela sobre sua profissão, Florípedes resolve se casar com o malandro. Apesar de já ter desconfiado do amado, Flor acredita nas desculpas de Vadinho. Menos crédula, sua mãe Rosilda descobre toda a verdade e desmascara o rapaz. Entretanto, Flor faz as pazes com ele e ainda aceita seu pedido de noivado.

CAPITULO 2

Apesar da felicidade da filha, a mãe de Flor é contra o casamento. Enquanto Mirandão organiza uma despedida de solteiro para Vadinho, Flor se ocupa com os preparativos do casório. Vadinho é preso e quase não chega a tempo da cerimônia, mas, com a ajuda de Mirandão, Flor e Vadinho finalmente se casam.

CAPITULO 3

Teodoro acredita que a mãe reagiu bem à notícia de seu casamento com, mas recebe uma carta anônima falando mal da noiva sem saber que foi exatamente sua mãe que forjou as calúnias.
Passados alguns meses, Vadinho  continua flertando com outras mulheres, mesmo estando casado com Flor , deixando Dona Rosilda incomodada. Vadinho e Noêmia se beijam

CAPITULO 4

Flor (Giulia Gam) consegue um aluno para o seu curso de culinária, enquanto Vadinho (Edson Celulari) continua encontrando-se com Noêmia (Claudia Liz). Após um ano, Flor reclama com Vadinho que eles precisam ter um herdeiro e descobre que não pode ter filhos. Desconfiada do marido, ela flagra Vadinho com Noêmia no cassino, sem saber que ele está devendo muito dinheiro.

CAPITULO 5

Flor (Giulia Gam) relembra todas as traições de Vadinho (Edson Celulari) e coloca o marido para fora de casa. Mas a separação não dura muito tempo: basta fazer uma serenata para convencer a esposa a voltar para ele. Dona Rosilda (Walderez de Barros) fica indignada e vai embora. Quando tudo parece bem, Vadinho morre repentinamente em pleno carnaval, deixando Flor inconsolável. No final, ela recebe a visita do dono do cassino e precisa lidar com as dívidas que o marido fez antes de partir.

CAPITULO 6

Depois de receber uma declaração de amor deOtoniel (Floriano Peixoto), Flor acaba namorando com ele, sem no entanto aceitar seu pedido de casamento. É quando ela percebe o interesse de Teodoro e corresponde aos seus olhares. Ela consulta os búzios e descobre que está previsto o aparecimento de um homem honesto e bem intencionado em sua vida. O flerte se concretiza quando Flor vai ao concerto de música de Teodoro e diz para ele que talvez se case novamente. Certo do interesse de sua amada, ele escreve uma carta e pede a mão de Flor em casamento.

CAPITULO 7

Flor (Giulia Gam) se casa com Teodoro (Marco Nanini), mas sem a aprovação de todos os seus amigos – a maioria acha o homem certinho demais, um chato. Antes do casório, ela começa a sentir uma presença estranha, sem saber que trata-se de Vadinho (Edson Celulari) tentando contato. Depois do matrimônio, Teodoro diz a Flor que ela não precisa trabalhar, mas ela recusa a oferta.

CAPITULO 8

Enquanto isso, a alma de Vadinho (Edson Celulari) inferniza o Cassino de Calabrês, que manda benzer o lugar depois de escutar a risada do defunto. O malandro ainda apronta todas no show de Marilda (Thalma de Freitas) e insiste em tentar seduzir Flor, que pede que ele vá embora. Vadinho se vai vestindo o pijama de Teodoro, o que deixa Dona Rosilda (Walderez de Barros) assustada ao ver o vestuário andando sozinho. Ele aproveita para brincar com a sogra, que fica ainda mais apavorada.

CAPITULO 9

Flor (Giulia Gam) é seduzida pelo espírito de Vadinho (Edson Celulari) em uma noite chuvosa e eles se amam. Teodoro (Marco Nanini) acorda e flagra a esposa nua em cima da mesa da cozinha. Dinorah (Chica Xavier) diz a Flor que já está sendo feito o trabalho para afastar Vadinho. Arrependida, ela vê Vadinho indo embora de seus braços devido à macumba. Teodoro percebe que Flor está amuada, mas não consegue que a mulher diga o que está acontecendo. Flor faz uma promessa para que Vadinho volte a aparecer para ela: é o final feliz do triângulo amoroso mais famoso do Brasil.

Dona Flor e seus Dois Maridos


Modernismo de segunda fase. A história é dividida em 5 partes (cada uma aberta por uma lição de culinária de Flor, que é professora desta arte, com exceção da quarta parte, aberta por um programa para o concerto de Teodoro) e um intervalo. A primeira começa com a morte de Vadinho em pleno Domingo de Carnaval. Vestido de baiana, Vadinho cai enquanto dançava e seu funeral é muito concorrido. Nele voltam as lembranças de todos sobre o falecido: os amigos de farra, as possíveis (prováveis) amantes, os conhecidos e principalmente da esposa, Flor. Flor lembra do marido infiel, cheio de lábia, espertalhão, jogador e malicioso que era Vadinho, mas ainda assim extremamente adorável. Na definição de um dos presentes no funeral, Vadinho "Era um porreta".O anteriormente referido intervalo se trata da discussão que ocorreu na cidade sobre a autoria da elegia a Vadinho, poesia anônima picante.

A segunda parte passasse-se durante o período de luto de Flor. Inconsolável com a morte de Vadinho, sua mãe volta para a cidade e a situação piora. Dona Rozilda é o mais perfeito modelo de sogra: odeia o genro, é chata, controladora, exibida e pretende sempre escalar na vida social. Passa a fazer intriga sobre o falecido ("era morte para festa") com várias beatas, enquanto algumas poucas defendem Vadinho (não seus atos) por ele ser uma pessoa excepcional (no sentido de incomum, não o de maravilhoso ou com deficiência mental). Assim em flashback é mais detalhado o passado do casal. A mãe de Flor queria que as filhas se casassem com homens ricos, e Vadinho apareceu.

Eles se conheceram numa festa chique (Vadinho entrou de penetra, com a ajuda do tio) e começaram o namoro com a benção de Dona Rozilda, até que ela descobriu quem era o genro. Mais tarde Flor sai de casa e se casa (de azul, porque não teve coragem de por o branco) e começa o casamento. Vadinho é um marido ausente, sempre gastando o dinheiro (dos outros) no jogo e nas mulheres. Certa vez Flor quase adotou um menino que ela achava ser filho de Vadinho (Flor é estéril; o filho era do "xará"). E assim são mostrados os vários acontecimentos, em flashback, da vida matrimonial com aquele adorável cafajeste, generoso gastador, infiel e amantíssimo marido que era Vadinho. O capítulo acaba com Flor pondo flores sobre o túmulo do falecido, superando melhor o passamento dele.

A terceira parte é passada nos meses seguintes. Flor está mais alegre, apesar de manter ainda a fachada de viúva. Todas as beatas competem para achar-lhe um bom pretendente e quem aparece é Eduardo, o Príncipe, calhorda que enganava viúvas para roubar-lhes as economias. Descoberto, Flor passa a se retrair. Seu sono torna-se mais agitado, seu desejo cresce na medida em que ela deixa os homens fora de sua vida pessoal.

Mas então o farmacêutico Teodoro Madureira, respeitado solteirão (ele ficara solteiro para cuidar da mãe paralítica, que morreu pouco antes), ele propõe casamento a Dona Flor e eles tem o mais casto dos noivados, nunca ficando juntos sozinhos. O capítulo acaba com o casamento de Flor, desta vez aprovado por sua mãe (que havia saído da cidade no começo do capítulo; nem as outras beatas agüentavam Dona Rozilda).

A quarta parte começa com a lua-de-mel de Dona Flor. Teodoro é diferente do falecido em tudo. Fiel (não compreende mesmo quando uma cliente da farmácia levanta o vestido BEM alto para tentá-lo), regular (sexo às quartas e sábados, bis aos sábados e facultativo às quartas) e inteligente, Teodoro trás a paz de volta à vida de Dona Flor. Teodoro toca fagote numa orquestra de amadores e o maestro compõem uma linda música para ela que Teodoro toca solo (o convite abre o capítulo) e no dia do aniversário de casamento, após os convidados partirem Flor vê Vadinho, nu como o viu na cama no dia de sua morte, a puxá-la e tentá-la.

Ela se recusa naquele momento, fiel ao marido. Teodoro vai dormir e Vadinho sai logo depois, qundo Flor ia procurá-lo. Começa aqui a parte do livro que o deixou famoso: Flor, Teodoro e Vadinho, vivendo em matrimônio ao mesmo tempo, Vadinho nu, invisível a todos menos Flor.

A quinta parte, que tornou famoso livro, filme, seriado e tantas quanto foram as adaptações desta obra, começa com o Vadinho vindo de volta dos mortos, tentando Flor. Flor sente-se dividida entre o esposo atual e Vadinho, mas este diz-lhe que não há por que o estar: são colegas, casados frente ao juiz e ao padre. Flor vai aos poucos perdendo a resistência e chega a encomendar um trabalho para mandar Vadinho de volta para onde estava. Enquanto isso se passa Vadinho vai manipulando as mesas de jogo, favorecendo velhos amigos, levando Pellanchi Moulas, rei do jogo em Salvador, ao desespero e a todos os "místicos" da Bahia para se livrar do azar.

Vadinho só para quando seus amigos cansam (Mirandão, companheiro seu quando era vivo, para de jogar definitivamente, assustado com o repetir de vezes que caía no 17, número de sorte de Vadinho). Por fim Dona Flor sucumbe a Vadinho e passam a viver harmoniosamente os três uma vida conjugal (mesmo que Teodoro não o saiba). Vadinho chega a fazer o milagre de expulsar a sogra quando ela chega de mala e cuia para ficar. Vadinho começa então a desaparecer e Flor se dá conta de que era por causa do feitiço por ela encomendado. Há uma batalha entre vários deuses contra Exu (identificado por alguns como sendo o diabo católico), que protege Vadinho. Quando Exu estava perdendo, o amor e a volúpia de Vadinho ganham a batalha. A obra acaba com Flor andando feliz com Teodoro e Vadinho (nu, como sempre) ao seu lado, pelas ruas de Salvador.

Esta parte acentua duas características gerais da obra: A religiosidade que mistura ao mesmo tempo o catolicismo e o candomblé, pondo todas as figuras míticas das duas religiões junto e eficientemente simultâneas (algo como é a religiosidade baiana, já que Salvador tem mais igrejas que qualquer outra cidade do Brasil e ainda assim é centro das religiões de origem africana).
- A outra característica vem a ser o fato de que Vadinho e Teodoro são metáforas para o id e o superego, respectivamente.

PERSONAGENS.

Vadinho - é rebelde, impulsivo, espontâneo e dado ao caos (no seu caso, o jogo);
Teodoro - é metódico e controlado ("Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar" é seu lema, pendurado na farmácia). Assim, a imagem de Flor pacificamente com os dois, totalmente feliz, invoca o ideal de equilíbrio entre os dois.

Num domingo de Carnaval, Vadinho parou de sambar e caiu duro. Uma vida de boemia chegava ao fim: cachaça, jogatina e noites de esbórnia arruinaram o jovem malandro. Dona Flor acorreu em prantos ao corpo do marido, fantasiado de baiana. Em sete anos de casamento, sofrera com as safadezas de Vadinho, mas o amava.

     Viúva, Florípedes Guimarães concentra-se nas aulas de cozinha na escola Sabor e Arte. Um ano depois da morte de Vadinho, porém, o desejo do corpo lhe incendeia o recato da alma.

     O farmacêutico Teodoro Madureira surge como pretendente. Do namoro e de um noivado pudico, eles passam ao casamento. Cerimonioso e equilibrado, o segundo marido é o oposto do primeiro. Dr. Teodoro vive para a farmácia e para os ensaios de fagote. Flor é feliz com ele, mas sente um vazio que não sabe definir.

     Certa noite, depois de um ano de casada, dona Flor toma um susto: Vadinho está nu, deitado na cama, rindo e acenando para ela. O fantasma do malandro passa a viver com o casal.

     No melhor estilo de crônica de costumes, Dona Flor e seus dois maridos descreve a vida noturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, a culinária baiana, os ritos do candomblé e o convívio entre políticos, doutores, poetas, prostitutas e malandros.
     Uma das mais conhecidas personagens femininas do autor, dona Flor encarna contradições bem brasileiras. Dividida entre o fiel e comedido Teodoro e o extravagante e voluptuoso Vadinho, ela decide viver o melhor de dois mundos.
     A narrativa faz um retrato inventivo e bem-humorado das ambigüidades que marcam o Brasil, país dividido entre o compromisso e o prazer, a alegria e a seriedade, o trabalho e a malandragem

Personagem |
Dona Flor | Vadinho | Teodoro | Madona | Alberto | Marinalva | Heitor | Melado | Dinoráh | Mirandão | Noêmia | Albertina | Máximo | Juliana | Robato Filho | Rejane Medrado (Juíza) | Aritana (Mãe de Santo) | Propalato | Celeste | Pablo | Otoniel | Anacreon | Dora | Moraes | Zulmira | Sampaio | Marilda | Lemos Couto | Rosália | Cachorrão | Participação Especial Personagem | Garcia | Violeta | Norma | Neca do Abaeté | D. Miloca | Clemente |

RESUMO


Esta é a história de Florinda, uma moça prendada, cuja mãe megera quer que ela arranje um marido rico e de boa posição social. A moça, excelente quituteira, é dona de uma escola de arte culinária. Quer fazer o gosto da mãe, mas conhece Vadinho, numa festa, bonito e sedutor, que a galanteia o tempo todo. 

Vadinho nunca gostou de trabalhar e se apresenta como pessoa de família ilustre. Além disso, funcionário de alto escalão do governo.  A mãe de Florinda se encanta logo com ele, mas descobre sua trapaça e tenta impedir o casamento. Não consegue.  Assim, Florinda casa-se com Vadinho. Casal perfeito. A sogra o odeia e o expulsa de casa, mas ele não sai. Ao contrário, namora as alunas da esposa e ainda rouba dinheiro dela para gastar no jogo.
Todavia, num desfile de carnaval, Vadinho morre. 

Dona Flor, viúda, arranja tempos depois outro marido e casa-se com ele. Este é um homem mais velho e de respeito.

Mas Dona Flor é atormentada pelo espírito do fogoso Vadinho, que a visita durante a noite. 
Para se livrar desse espírito, procura a ajuda de uma comadre. Só que, na hora de expulsá-lo, Dona Flor muda de idéia pois, descobre que gosta da visita do espírito. Daí, passa a conviver com os dois: o espírito do mais novo, fogoso, e o dinheiro do mais velho.

Enredo


Florípedes, a Dona Flor, professora de culinária da escola Sabor & Arte (que se transforma no trocadilho saborear-te), perde seu marido Vadinho, malandro incorrigível, em pleno domingo de carnaval. De luto fechado, chorosa, recorda os altos e baixos desse relacionamento. Mas, como ainda é jovem e bonita, desperta a atenção do corretíssimo farmacêutico Teodoro, com quem se casa.

As diferenças entre os maridos são gritantes: se com Vadinho tudo era uma louca "vadiação", com Teodoro o sexo é regular e bem comportado; se com Vadinho o que sentia era emoção e insegurança, com Teodoro a solidez traz uma ponta melancólica de tédio. Até que o fantasma de Vadinho se intromete na cama de Dona Flor e de Teodoro.

É a história de Florinda, uma moça prendada, excelente quituteira, é dona de uma escola de arte culinária. Quer fazer o gosto da mãe, mas conhece Vadinho um malandro, perde seu marido Vadinho, numa festa em pleno domingo de carnaval. Mas, como ainda é jovem e bonita, desperta a atenção do corretíssimo farmacêutico Teodoro, com quem se casa. As diferenças entre os dois é que com Vadinho turo era uma loucura “vadiação”, e com Teodoro o sexo é regular e bem comportado. Ate que o fantasma de Vadinho se intromete na cama de Dona Flor e de Teodoro.

Dona Flor e seus dois maridos conta a história de Florípedes Paiva, que conhece em seus dois casamentos a dupla face do amor: com o boêmio Vadinho, Flor vive a paixão avassaladora, o erotismo febril, o ciúme que corrói. Com o farmacêutico Teodoro, com quem se casa depois da morte do primeiro marido, encontra a paz doméstica, a segurança material, o amor metódico.
Um dia, porém, Vadinho retorna sob a forma de um fantasma capaz de proporcionar de novo à protagonista o êxtase dos embates eróticos. Por obra da fantasia literária de Jorge Amado e da intervenção das entidades do candomblé, Flor consegue conciliar no amor o fogo e a calmaria, a aventura e a segurança, a paixão e a gentileza.

Lançada em 1966, esta narrativa ousada e exuberante, plena de humor e ironia, é uma saborosa crônica de costumes da Bahia da primeira metade do século XX e um retrato inventivo das ambigüidades que marcam o Brasil.

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