A narrativa começa com a prostituta Benedita, que, depois de longa ausência, aparece com um bebê nos braços e, antes de desaparecer de novo, entrega-o ao negro Massu, que ela alega ser o pai da criança. Massu, que vive de fretes, precisa batizar o menino antes que complete um ano. Escolhida a igreja e a madrinha, resta o problema maior: eleger o padrinho da criança. Para não melindrar nenhum amigo, Massu consulta os orixás, e o próprio Ogum decide ser o padrinho. A situação põe em polvorosa a comunidade boêmia de Salvador. Mães e filhas de santo, prostitutas, jogadores, todos se mobilizam para o grande acontecimento, embora nem sempre os planos ocorram da maneira programada. Publicado originalmente como um dos relatos de Os pastores da noite, O compadre de Ogum foi transformado em minissérie em 1995. Como parte de Os pastores da noite, foi filmado em 1975 por Marcel Camus.
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